Desgaste da frota da FAB deve apressar decisão sobre caças
Com o vencimento do prazo de vida útil de parte dos caças de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) a partir de 2016, o ideal é que o Brasil decida sobre a renovação da frota ainda este ano, a fim de que haja tempo hábil para a substituição das aeronaves. A informação foi dada nesta sexta-feira pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, logo após participar do programa Bom Dia, Ministro.
“Não sou eu quem vai determinar a pauta da presidenta (Dilma Rousseff). Na hora em que achar conveniente, ela vai me chamar, mas ela sabe que esse é um assunto que terá que ser resolvido neste semestre. Por causa dessa situação, temos que decidir a questão este ano”, disse o ministro.
Segundo Jobim, como o simples anúncio da melhor proposta não vai pôr fim à concorrência, a decisão tem que sair, no limite, até o fim deste ano, sob o risco de comprometimento de parte da frota aérea militar nacional. De acordo ele, o ciclo de vida útil dos atuais caças Mirage 2000 começa a vencer em 2016, e o dos modelos F-5, em 2020.
Ao garantir que os valores apresentados inicialmente pelas três empresas que disputam a preferência do governo (a sueca Saab, a americana Boeing e a francesa Dassault) tem variado e, “seguramente, vão cair”, Jobim revelou que hoje o negócio gira entre “5 e 6 bilhões de euros”.
Uma vez escolhido o melhor modelo, acrescentou o ministro, a conclusão do processo de compra dos caças ainda deverá demorar, no mínimo, um ano. Nesse período, serão discutidos os termos dos contratos comercial e financeiro. Do primeiro, conduzido pela Aeronáutica, constarão as especificações técnicas do modelo vencedor da concorrência. Do segundo, as formas de pagamento.
Jobim também comentou as críticas feitas ao Exército por ter cedido as instalações do Forte dos Andradas, no Guarujá, no litoral paulista, para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva passar as férias com a família. Ao deixar o prédio da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), ele afirmou: “Convidei o então presidente no ano passado. É uma coisa absolutamente normal”.
FONTE: Terra / COLABOROU: Observador
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Bom no começo do fx-2 meu preferido era o su-35 e tavez uma participação no pak fa ;já com a desclaficassaõ do su-35 começei a torcer pelo vespão por ser um caça já testado em combate e ser made in usa ;mas por motivos economicos resolvi torcer pelo nordico gripen ng br ,mas com o andar da carruagem se vinher a dar rafale tudo bem ,desde que saia logo esse anuncio .
A fab merece caças novos .!!!!!
Vamos torcer para fechar esse ano mesmo. Só não pode virar pregão eletrônico.
Eu já estou de saco cheio desse tal de Nelson Jobim ! Ele poderia ficar, pelo menos, uns 6 meses calado. Já é a milésima vez que ele IMPÕE uma data. Os Mirage vão se aposentar em 2016. E daí ? Não há nada que impeça que os Mike tomem seus lugares. Eu não estou falando que os caças não devam ser escolhidos o quanto antes. Eu estou falando que essas pressões IMBECILÓIDES a la França já TORRARAM O SACO. Há dois dias foi a França. Agora é o Jobim (pela enésima vez !). BAGUS FULLUS EGO SUNT ! [… Read more »
Ateh o valor da proposta mencionada pelo Lobim eh acima da publicada pela SAAB, que seria de 4.5 bilhoes de dolares, nao euros… Ele quer enquadrar apenas a Dassault.
E agora o futuro assessor do Lobim seria o Genoino, aquele que defendeu a “parceria estrategica” com a Franca. Estariam preparando o Genoino p/ ser o futuro MinDef? Eu me atiro pela janela (do terreo, eh claro) se ele for nomeado…
José Genoino
Deputado (PT-SP)
“Essa visão da Aeronáutica é equivocada e parcial.A discussão é de parceria estratégica com a França”
http://www.aereo.jor.br/2010/01/06/segundo-estadao-lula-deve-ignorar-parecer-pro-caca-sueco/
[]s!
Mas que agrado ao partido!!!
Genoino, 2º suplente, enrolado c/ o mensalão, possível ministro da Defesa…
Depois de acomodar o derrotado e sem mandato Mercadante, na Ciência e Tecnologia.
Nada falta aos cumpanheiros.
Por isso que não deposito maiores esperanças em Dilma; SE ela continuar assim confirmará o que declarou o sr. “eminência parda” José Dirceu, que com ELA o partido teria mais força no governo.
Assim sendo, aguardem ver toada a cambada que ficou sem alguma boquinha no legislativo municipal, estadual ir mamar em alguma teta federal…….
é claro e notório. A França só repassará a tecnologia dos Subs com a venda casada dos caças. Esperem pra ver. Sem caças, não haverá Subs Nuclear.
alexandre.bagatini disse:
Sem caças, não haverá Subs Nuclear.
Não é o que diz o acordo feito entre os dois países. Se isso vier a acontecer será muito ruim para a imagem da França e as pretensões do Brasil. Mas não me surpreenderia. De qualquer forma a França arrumou um
otáriofinanciador para a classe Suffren, mas isto é assunto para outro blog.O Acordo de Parceria Estratégica (que na verdade é um acordo de RESERVA DE MERCADO para os caríssimos produtos bélicos franceses), não fala nada sobre os caças (ele fala sobre os submarinos, helicópteros e sobre o soldado do futuro – os dois primeiros já comprados. O último o Acordo de Parceria Estratégica de Araque coloca como uma opção). A França já encheu os burros de dinheiro com esses 2 acordos. Ambos custaram os OLHOS DA CARA ao Brasil. Só para se ter uma ideia do tamanho da bomba: cada helicóptero irá nos custar “módicos” 42 milhões de euros. Roubo é… Read more »
ZE escreveu:
Já que agora foi tudo devidamente explicado, eu lhe pergunto:
Quem é mesmo que deve estar com medo ?
O Brasil…..ou a França ?
É aquela velha história.
Se você deve 10 mil reais para o banco o problema é seu
Se você deve 60 bilhões de reais o problema é do banco
Não é o que diz o acordo feito entre os dois países. Se isso vier a acontecer será muito ruim para a imagem da França e as pretensões do Brasil.
Quem aqui realmente acha que a França vai romper um contrato onde ela está levando 6 bilhões de euros? É igual pensar que a Itália vai deixar de vender navios para o Brasil (e embolsar grana semelhante) por causa do Cesare Battisti.
E se os franceses realmente rompessem o contrato, o Brasil faz com os alemães como originalmente estava definido.
Grifo disse:
E se os franceses realmente rompessem o contrato, o Brasil faz com os alemães como originalmente estava definido.
E diga-se de passagem, bem menos megalomaníaco que o contrato atual.