Há oito anos, programa F-X era suspenso

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Quando a nova administração assumiu o governo federal em janeiro de 2003, o programa F-X era somente mais uma das diversas preocupações então existentes. No entanto, durante a campanha eleitoral o candidato Luiz Inácio Lula da Silva havia se declarado favorável a uma solução brasileira para a compra dos caças. Em outras palavras, suas declarações favoreciam a Embraer e sua consorciada Dassault.

Superpreendentemente uma das primeiras decisões tomadas pelo novo governo dizia respeito ao programa F-X. Pouco menos de 48 horas depois do presidente tomar posse o porta-voz do Palácio do Planalto, André Singer, fez a seguinte declaração: “o presidente disse que ainda não há uma definição, mas a visão dele sobre esse assunto é que talvez o gasto de US$ 1 bilhão para a compra de jatos não seja adequado ao momento que o Brasil está vivendo e talvez esse gasto seja melhor utilizado no combate à fome”.

A decisão de suspender o processo foi confirmada pelo ministro da Defesa José Viegas Filho um dia depois de assumir o cargo. No entanto, o mesmo sinalizou que a retomada do programa ocorreria em até um ano. O novo comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Luiz Carlos da Silva Bueno, acabara de assumir o seu posto e, pego de surpresa, também nada pôde fazer. A verdade é que o processo não poderia esperar muito, pois as propostas tinham prazo de validade de dois anos contados a partir da entrega do BAFO em 20 de maio de 2002.
Ciente disso, a Aeronáutica solicitou aos concorrentes uma atualização da BAFO. Representantes dos consórcios foram convocados para uma reunião no Comando da Aeronáutica no início de outubro e atualizaram suas respectivas as propostas. O passo seguinte era novamente apresentar os relatórios atualizados da FAB ao CND, para que este assessorasse o presidente na decisão final. Previa-se o anúncio do vencedor para o final de 2003 ou começo de 2004. Ocorre que na véspera do Natal de 2003 foi publicado um decreto criando uma comissão especial para assessorar o Conselho de Defesa Nacional na aquisição dos novos caças. A decisão ficou para o ano seguinte. Definitivamente 2003 foi um ano para a FAB esquecer. Além da suspensão do F-X, ainda houve a explosão do terceiro protótipo do VLS-1 em agosto e o programa de modernização dos F-5 apresentava problemas de integração.
Texto extraído do ‘post’ Vida e morte do Programa F-X



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Antonio M

“UOL -02/01/2011 – 08h29
Itália pode retaliar Brasil com veto a acordo militar

O Brasil poderá sofrer a primeira consequência diplomática por ter decidido não extraditar o terrorista italiano Cesare Battisti daqui a menos de duas semanas.”

Será ?! E se acontecer, por que Battisti vale tanto para essa cambada que está no poder?

Vamos cancelar mais um acordo/concorrência ?!?!?!?

E ainda falta o sr. Achille Lollo, co-fundador do PSOL …

Cesar

Esta reportagem comprova que a cultura do planejamento não está ainda bem aplicada a nós, brasileiros, nas esferas pública e privada, (sem querer generalizar, há bons exemplos, principalmente na iniciativa privada). Tomamos decisões reativas (ex.: caos aéreo), identificamos o problema, sabemos que ele existe e pode piorar, fazemos grande estardalhaço, lançamos editais, mas depois, protelamos decisões, inúmeras vezes guiadas por interesses políticos que se sobressaem às análises técnicas. No caso do programa FX, que teve início no governo FHC, inúmeras notícias foram passadas, factóides foram criados, e a verdade é que a carruagem está passando e estamos parados, sem ação,… Read more »