A Sagem (Grupo Safran) e a agência francesa DGA realizaram com êxito o primeiro lançamento noturno do armamento modular ar-solo AASM de 250 kg com orientação terminal por infravermelho, como parte dos testes de avaliação para exportação.

O ensaio foi realizado pelas forças armadas francesas, utilizando um caça multimissão Rafale operando a partir do centro de ensaio de mísseis da DGA em Biscarosse, no sudoeste da França.

A arma foi lançada a uma distância de mais de 50 km do alvo, com trajetória final vertical.

Em operação noturna, o imageador infravermelho do AASM identificou seu alvo vários segundos antes do impacto, e seus algoritmos de processamento de imagem lhe permitiram atingir o alvo com erro inferior a um metro.

Este teste bem sucedido reflete a capacidade do AASM de realizar ataques com precisão de um metro de raio, de dia ou de noite, e também confirma a capacidade da família AASM para atender às necessidades operacionais das forças aéreas no mercado de exportação.

A família do armamento AASM, desenvolvida e produzida pela Sagem, utiliza um kit de orientação e um kit de aumento de alcance montados nas bombas existentes. Oferecendo um alcance superior a 50 km e capaz de ser disparado fora do eixo em relação ao alvo, de dia ou de noite, sob quaisquer condições atmosféricas, mesmo em baixa altitude, o AASM tem características de alta precisão e trajetórias terminais perfeitamente adaptadas a todos os tipos de alvos.

O armamento guiado AASM está sendo usado atualmente no Afeganistão pelos caças multiemprego Rafale operados pelas forças armadas francesas.

FONTE: Arabian Aerospace / COLABOROU: Justin Case

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joseboscojr

Geralmente o alcance cinético de um míssil é maior que o alcance nominal do mesmo devido aos fatores relativos ao alcance de aquisição dos sensores da unidade de lançamento ou da cabeça de busca do míssil. Uma maneira de resolver esse “dilema” é usando o método “travamento após o disparo” (LOAL). Tal capacidade implica num link do míssil com a “base” de modo a que haja controle humano, ou num complexo sistema de processamento que faz com que o míssil consiga discernir o alvo por conta própria, travando nele sem interferência externa. Neste última caso, o método é conhecido como… Read more »

Renato Oliveira

Bosco, como sempre, genial! Pelo que eu li no Sistemas de Armas

http://sistemasdearmas.com.br/pgm/aasm.html

o datalink está previsto em versões futuras da arma. Porém, a AASM não oferece nada além do que a SPICE israelense, muito usada em combate e bem mais barata, não pode oferecer. Além disso, a SPICE já usa datalink e está integrada em diversas aeronaves; a Grécia já comprou a SPICE.