Programa de modernização da FAP consumirá 1500 milhões de euros
Ministro da Defesa falou durante a apresentação do primeiro P-3C CUP+ totalmente modernizado
Portugal pagou quase 200 milhões de euros à Marinha de Guerra Holandesa pela aquisição e modernização de cinco aviões que têm mais de 20 anos.
Esta é uma pequena parte do investimento de mais de 1500 milhões de euros no programa de modernização de frotas da Força Aérea Portuguesa (FAP), que, segundo o ministro da Defesa, vai continuar, apesar das restrições orçamentais «muito fortes».
O programa de modernização do equipamento militar da FAP, que começou em 2005 e deverá durar até 2015, «é um esforço muito importante e necessário» que «prosseguirá», disse Augusto Santos Silva.
«É um esforço que tem sido desenvolvido e vai ser continuado, procurando, em cada momento, essa subtil arte da combinação entre as necessidades e as possibilidades, entre as nossas finalidades e os nossos recursos», frisou.
O governante falava na Base Aérea n.º 11 de Beja, na apresentação do P-3C CUP+, a primeira versão modernizada de cinco aviões P3-C que a FAP comprou em 2005 e está a modernizar até 2012.
Questionado pelos jornalistas sobre se o programa vai ser repensado devido à necessidade de equilíbrio das contas públicas, o ministro lembrou que o Governo já suspendeu os novos programas de equipamento militar até 2013.
«Isso não significa que os programas em curso não devam ser concluídos dentro da calendarização que é necessário cumprir, procedendo aos ajustamentos temporais que as restrições recomendem», disse.
Segundo o ministro, «não se gasta muito dinheiro» em equipamento militar, mas «faz-se o investimento estritamente necessário» e «em capacidades que são absolutamente essenciais» para a independência nacional e a segurança e o bem-estar das populações.
Do investimento «de mais de 1500 milhões de euros «do programa de modernização do equipamento da FAP, para «capacitá-la para as principais missões que executa», precisou, «pouco mais de um terço» está «praticamente executado».
Através do programa e num investimento de quase 200 milhões de euros, o Estado, para substituir a frota de seis P-3P com mais de 20 anos e 25 mil horas de voo, comprou em 2005 à marinha de guerra holandesa cinco aviões Lockheed P3-C ORION, já desactualizados, com 20 anos, e que estão a ser modernizados.
Trata-se de um investimento numa aeronave «muito importante» para cumprir um «alargado leque de missões», como a defesa militar de Portugal, os compromissos internacionais e as missões não militares de interesse público, como busca e salvamento de pessoas, frisou.
Segundo o ministro, os processos de aquisição e de modernização dos P-3C são «bons exemplos», porque o contrato de contrapartidas associado vai «garantir a participação da indústria nacional no processo», já que três dos cinco aviões serão modernizados em Portugal.
O primeiro P-3C CUP+, apresentado esta quarta-feira, foi modernizado na fábrica da Lockheed Martin nos Estados Unidos da América, onde o segundo está a ser modernizado.
Do programa de modernização do equipamento da FAP, além da compra e da modernização dos P3-C, Augusto Santos Silva destacou a modernização dos aviões F-16 e dos aviões de transporte C-130 e a compra de 12 aeronaves C-295, sete das quais já estão ao serviço, de 12 helicópteros EH-101.
FONTE/FOTOS: TVI24
Eu entendi bem a reportagem, Portugal tinha 6 P-3 e substituiu por outros 5 P-3 modernizados da Holanda?!?!
Não era mais fácil ter modernizado os 6 que ela já tinha????
Eu hein…
“para substituir a frota de seis P-3P com mais de 20 anos e 25 mil horas de voo, comprou em 2005 (…) cinco aviões (…) P3-C (…), já desactualizados, com 20 anos, e que estão a ser modernizados.”
1 modernizado nos EUA e 4 nas OGMA em Portugal (Alverca)
O 6 P-3P estavam mesmo no limite que a estrutura aguentava.
25000 horas de voo é muita hora!
Estes P-3C estavam em muito melhores condições, apenas precisavam da modernização.
Leandro disse:
7 de outubro de 2010 às 14:17
modernizaçao á portuguesa!
eaiohaehoihaeiohaeoea
Por óbvio, eles compraram outros P3C para modernizar, sem retirar de serviço os que darão baixa.
Levam a sério as funções da força, não é como aqui, onde Brasilia fica assistida por Xavantes da década de 60 na falta de aviões supersônicos de interceptação.
só pra eu entender melhor… no título da matéria e no escopo está o valor correto??
1500 milhões de euros…. logo, lendo por extenso, sem números seria um mil e quinhentos milhões de euros… eles não sabem que mil x um milhão é um bilhão??
porque simplesmente não dizem 1,5 bilhão de euros??
ou será que não é isso??
Abraços
robert
explica lá, o que é PARA TI uma “modernizaçao á portuguesa!”???
Porque um bilhão não existe! Isso é o quê? Uma bilha grande?
Um bilião é um milhão de milhões!
O nome só muda quando o numero se atinge a si próprio.
É como uma centena de centenas passa a mil ou uma dezena de dezenas passa a uma centena (100)
Mil milhões é aplicável.
Esse termo bilhão vem do inglês “bilion” esse sim 1000.000.000
Se estiver enganado digam.
Mas siga o tópico
No portugues de portugal não existe o Bilhão, por isso 1500 milhões.
Boa tarde!
Lusitanium disse:
7 de outubro de 2010 às 16:42
“Porque um bilhão não existe! Isso é o quê? Uma bilha grande?
Um bilião é um milhão de milhões!”
É pq é um ivestimento de Portugal oras pois…kkkkk
Desculpem não poderia perder a deixa… com os amigos Lusitanos!!!
Brasil 1.000 x 1.000.000 = 1 bilhão
Portugal 1.000.000 x 1.000.000 = 1 bilhão
Eles tinham meia dúzia de aviões. Aumentaram para meia dezena! Ora raios, um trilhão de raios… Ops, em Portugal tem trilhão? Tipo, três milhos grandes?
Robson
permite-me a correcção:
Brasil 1.000 x 1.000.000 = 1 bilhão
Portugal 1.000.000 x 1.000.000 = 1 BILIÃO
(não existe o termo bilhão para números, só grandes bilhas como disse o Lusitanium)
Saiu no Vôo Tático que os Merlins portugueses estão com apenas 50% de disponibilidade. Resta saber se é falta de peças ou se o Merlin está com problemas. Enquanto isso, eles tem que continuar utilizando os velhos Puma para a missão.
em minha opinião, esta medida só se justifica se os antigos P-3C Orion estiverem no limite operacional, porque de outra forma achava que a FAP deveria esperar pelo desenvolvimento de versões de patrulhamento marítimo, ataque naval e anti-submarino do KC-390 que parece ser uma plataforma com potencial para estas tarefas.
ganhava-se em economia de escala e em racionalização de meios.
E nós mto espertos amarramos nosso burro, c/ a EADS-CASA…
Além do que compramos aquele transportador de fardos, o C-295.
Clésio Luz é esta pouca-vergonha que se está a passar: “Segundo a comunicação social, estão operacionais apenas cinco dos doze helicópteros comprados, porque o governo não negociou convenientemente um contrato de manutenção, que permita o fornecimento de peças e acessórios necessários à manutenção dos equipamentos em estado de operacionalidade. O recurso que tem sido utilizado, é o da canibalização, que consta da remoção de um dos equipamentos que está parado, do equipamento que ficou inoperacional noutro helicóptero. Assim, quando as peças de reposição chegarem, serão colocadas nos helicópteros que foram canibalizados, que assim voltam a estar operacionais. Este esquema que… Read more »
Nos paises de lingua espanhola tambem se usa: 1,500 milhões de $.
Essa noticia dos Merlin é de 2008! Até ao fim de 2010 os Puma encostam definitivamente. Sem duvida uma excelente máquina.
Os P-3P estavam mesmo no limite, não dava para esperar.
Quanto ao C-390 (o KC é reabastecedor certo) quando uma aeronave faz de tudo ela não é boa em nada.
O P-3 é ainda o melhor da sua classe.
E ainda estou à espera de saber o que é “uma modernização à portuguesa”…
Tanto lá, como cá existem “po(rco)líticos.
E os nossos como vão? Li em 1 informe s/ equipamentos da Fab: 1(+8)*, no * está 1 entregue e 8 em retrofit. ??
Onde está esse 1???
Até a ultima nota estava por lá (Espanha) para servir de modelo??? Continua? Someone know?? ===> Nessa lingua tem “bilion”.
off topic == O que aconteceu c/ a reforma ortográfica?
Mas “Orion” também não é d’outra?
Os seis P-3P que a FAP acabou de aposentar comeceram a vida como P-3B ao serviço da RAAF (Australia). Só agora com os cinco ex-Holandeses é que a FAP passou a operar com o modelo C do Orion.
A palavra BILLION em Inglês refere-se a dois valores diferentes. Nos EUA 1 Billion = 1.000.000.000 (nove zeros) enquanto que no Reino Unido 1 Billion = 1.000.000.000.000 (doze zeros).
Lusitanium
realmente a data era de 2008, mas infelizmente o problema mantém-se.
essas cavalgaduras “esqueceram-se” de negociar os contratos de manutenção.
SCintra
gostei dessa dos po(rco)líticos!!! 🙂
sim, existem em todo o lado, a diferença é que os países melhores tem menos e os piores tem mais.
quanto ao (des)Acordo Ortográfico este nunca o irei aplicar.
Não adianta tentar convencer o brasileiro a abandonar o “bilhão” ou o contrário para os portugueses; a língua seguiu caminhos diferentes nos dois países, e não vai ser um acordo feito por burocratas que vai resolver séculos de diferenças.
Mikhail Aleksandrovitch Bakunin
apesar do tema não ser este gostaria de dizer duas coisas:
– não senti que ninguém quisesse convencer ninguém mas no resto concordo totalmente.
– não sou contra fazer este tipo de acordos, mas a este (des)Acordo Ortográfico oponho-me frontalmente! nunca tive dificuldades de perceber os brasileiros, portanto por mim pode ficar tudo dantes.
Otus scops, então não há “desarcordo” entre nós, f__da-se o arcodo ortográfico 😉
fonix …. voces e as bilhas enormes …. essas esta boa …. quanto aos acordos horta.graficos …. ja se fizeram …. nem o portugues (de portugal) nem o portugues (do brasil) de hoje é o mesmo de a 100 anos. Muito menos os da escolas actuais … o miudos por vezes falam termos que nao sei o que querem dizer. Isto calha mal … numa altura de crise os politicos de esquerda nao compreendem porque que portugal gasta “agora” tanto dinheiro….. porque depois da entrega do sub novo que foi um escandalo na assembleia da republica esta de 1.5 “billhas”… Read more »
Com todas essas peculiaridades do idioma usado em Portugal, ainda tem quem defenda esses acordos ortográficos cretinos para supostamente padronizar a lingua… na verdade, a intenção é apenas vender dicionários. O Paulo Francys é que tinha razão quando esculhambava o Uais!
Clésio Luiz disse: 7 de outubro de 2010 às 17:30 O problema dos Merlin portugueses é de di$ponibilidade. Não vemos isto ocorrendo com os Merlin ingleses e italianos. O Merlin é um heli superlativo, mas de custo igualmente superlativo. Os patrícios deram um passo maior que a perna e agora tem que ficar voando com o que dá $$$$$. Taí um bom exemplo para nós e em língua portuguesa, não precisamos nem de tradutores para perceber que só devemos adquirir o que podemos operar a contento. Entendo que as distâncias sobre o mar que os portugueses percorrem são gigantescas, mas… Read more »