Rafale: falta de contrato internacional custará 800 milhões de euros à França
Na última segunda-feira, 13 de setembro, reportagem publicada no jornal de economia e finanças francês Les Echos informou que a ausência de um contrato de exportação do Rafale custará 800 milhões de euros ao orçamento da França
Segundo a reportagem, o Armée de l’air (Força Aérea Francesa) tem motivos para comemorar, pois vai receber caças Rafale mais cedo. A lei do orçamento militar previa a venda para clientes externos de 11 exemplares da aeronave até 2013. Como os contratos de exportação estão demorando para se materializar e o Estado Francês tem garantido à Dassault uma taxa mínima de produção, o Ministério da Defesa da França terá que somar esses onze aviões aos já teria que adquirir no ano.
O valor da fatura será de 800 milhões de euros (aproximadamente 1,04 bilhão de dólares ou 1,77 bilhão de reais), segundo fontes do jornal. Um adicional que não facilitará a preparação do próximo orçamento trienal para a Força Aérea Francesa.
Tudo isso aconteceu porque, em 2008, quando o Ministério preparava a lei de programação militar 2009-2014, o contexto era de sucesso de exportação do Rafale: previa-se a entrega de uma aeronave em 2011, quatro em 2012 e seis em 2013.
Após o fracasso da venda para o Marrocos, o presidente francês Nicolas Sarkozy colocou as vendas externas da aeronave como uma prioridade. Na época, abriram-se frentes promissoras, com o Brasil, os Emirados Árabes Unidos e a Líbia. Não é ilógico imaginar que, nessas circunstâncias, a Dassault pudesse atender aos primeiros clientes externos do Rafale no curto prazo.
Paralelamente, o Estado comprometeu-se com a Dassault a garantir uma taxa de 11 caças Rafale por ano. Abaixo disso, o fabricante estimava que não poderia manter os preços. Mas, com outras prioridades em vista, o Ministério escalonou os pagamentos, mesmo à custa de menos caças nos esquadrões do Armée de l’air.
O problema é que nenhum contrato de exportação foi assinado. As negociações com os Emirados não estão concluídas e, de acordo com o site Defense News (ver matéria traduzida no primeiro link da lista abaixo), Abu Dhabi se interessou pelo F-18 da Boeing, o que Paris classifica como rumores. Na Líbia, o assunto esquenta e esfria. E, no Brasil, o presidente Lula não vai decidir nada (se é que decidirá) antes das eleições presidenciais de 3 de outubro. Mesmo com o presidente brasileiro inclinado paraa compra do caça francês, são necessários alguns meses a mais para a execução de um contrato, e as primeiras entregas não terão lugar antes de 2014.
Mas nem tudo é negativo, afinal, esses 11 aviões deixarão de ser pagos posteriormente. E mantém-se a expectativa de, a partir de 2014, começar a exportar o Rafale.
FONTE: Les Echos (reportagem de Alain Ruello – tradução / adaptação: Poder Aéreo)
FOTO: Armée de l’air (Força Aérea Francesa)
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gostaria e saber o que os franceses pensam disso? se aceitam o prejuízo mas tem avião bom e próprio, ou se entendem que deveriam ter entrado no Typhoon, dividindo as depesas e conhecimentos.
“Mas nem tudo é negativo, afinal, esses 11 aviões deixarão de ser pagos posteriormente” Logica maravilhosa… 🙂
Se nao fosse este Blog p/ poder distrair um pouco e afastar a stress, nao sei o que faria…
Preciso contribuir novamente!
[]s!
Amigos,
Esse é um exemplo de como o País defende a tecnologia e a capacidade industrial existente, resultado do investimento de recursos públicos.
É a garantia de uma encomenda mínima para o prosseguimento.da atividade.
Esse compromisso de Governo deveríamos ter também por aqui, para fomentar o crescimento e a manutenção de uma indústria de defesa.
Abraços,
Justin
“Justin Case supports Rafale”
graças a internet, temos acessos a informações valiosas, ser se fosse 20 anos a traz, essa compra já não estaria assinada…. sobre o FX.
Prezado Justin, Esta interpretacao esta aberta p/ debate. Colocar dinheiro do contribuinte no bolso de uma empresa que oferece um produto nao competitivo, nao necessariamente eh uma politica publica otima. Me parece que foi justamente este tipo de abordagem que fomentou o problema que agora tentam solucionar. Estao socializando o prejuizo da Dassault (e outras grandes empresas) sob a desculpa independencia francesa. Investimento em P&D nao deve ser acompanhado com reserva de mercado. Lembra a famosa reserva de mercado dos computadores no Brasil, que custou bilhoes, nao avancou nada, e no fim muita gente encheu o bolso e sumiu sem… Read more »
Rafale é um avião muito caro? Acho que sim…
Rafale tem uma manutenção cara?… Acho que sim…
Apenas de uma coisa eu tenho certeza. O RISCO É ALTÍSSIMO.
Justin Case disse:
15 de setembro de 2010 às 12:16
Concordo plenamente…
Só me expliquem o porque que eu tenho que salvar um projeto falido e que somente interessa a eles…
Olhem que bacana..
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/14/economia,i=212949/FRANCA+DIZ+QUE+EUROPA+NAO+E+LIXAO+DE+PRODUTOS+DO+MERCOSUL.shtml
Se eles não topam um concorrente a altura em agricultura porque vão criar um na área aeroespacial, mais delicada e restrita ?
Até agora escapamos de pagar esse fracasso. Antes do bolso do contribuinte francês do que do nosso.
Esse dinheiro certamente sairá de algum lugar. Vamos ver o que a AdlA vai ter que cortar quando o orçamento trienal for anunciado.
Mas nem tudo é negativo, afinal, esses 11 aviões deixarão de ser pagos posteriormente.
Comentário humorístico do jornalista francês. Que bom, se você pagar agora não precisa pagar depois…
Justin Case disse:
15 de setembro de 2010 às 12:16
e se muda o governo? eles continuarão bancando o Fracassofale?
governos vem e vão…. numa dessas eles param de torrar dinheiro no rafale e a Dassault é enterrada…
A França não deixará a Dassault quebrar, mas… que está custando caro.. não há dúvidas.
[]’s
Eu quero que a Dassualt e a Jaca fiquem em Paris, lá é o lugar deles.
ih…vou ter que escutar a mesma ladainha toda de novo. Caso o governo brasileiro tivesse a mesma preocupação do governo francês com a geração de tecnologia própria e real independência tecnológica, teríamos hoje 16 corvetas da classe Inhaúma/Barroso, e/ou teríamos um caça supersônico leve, sucessor do AMX, em vez de ter que ficar ouvindo essa chatice toda do FX-2, ou o FX-2 seria para um caça pesado…mas tem gente que acha certo parar tudo, desistir do desenvolvimento, ainda bem para os franceses que eles não fazem como aqui. Que outro país além de EUA e Russia, que projeta e constrói… Read more »
Rodrigo disse:
15 de setembro de 2010 às 12:31
“O ministro francês da Agricultura, Bruno La Maire, afirmou nesta terça-feira (14/9) que a “Europa não é lixão dos produtos agrícolas da América do Sul”,
Que baixaria, este mesmo sujeiro teve um xilique durante a primeira rodada. Do mesmo nivel, eh verdade, do nosso falastrao NJ (“cerveja com refrigerante”, “bananas” ….)
Engracado que tem muitos rafalistas (ou rafaletes) que defendem o mesmo p/ superar nosso espirito de “vira-lata”…
[]s!
o governo sueco parece estar levando em consideração esse tipo de conselho, já que a Volvo foi vendida para os chineses…ou seja se dá preju, vamos vender ou fechar…legal.
Marcelo disse:
15 de setembro de 2010 às 12:52
Eu sou um 100% apreciador da maneira francesa de gerir a sua indústria de defesa e tecnologia.
Só me explica o porque eu tenho que salvar um projeto falido deles, enquanto eles agam e andam para as nossas necessidades ?
Rodrigo disse:
15 de setembro de 2010 às 12:31
França diz que “Europa não é lixão” de produtos do Mercosul
é de chorar……..
Hehehe.. Que tal?? Estamos bem de parceiro, hein? Lixão é dose. Respeito é bom e faz bem pro bolso.
Olá,
Eu dinha tido isso já a Franca não é o Brasil e o projeto vai avançar.
Teremos os mais de 280 Rafales operacionais na Franca, com ou sem compra externa.
Isso de que o projeto será abandonado é a maior piada que já apareceu, nunca se abandonará um projeto que já consumiu tanto e já está operacional, mas ainda incompleto.
Equanto isso outros paises esperam um comprador externo para depois definir se compraram e em qual quantidade, isso sim pode ser chamdo de Jaca a jaca do finaciamento externo para desenvolver um projeto.
Abraços,
Justin Case disse: 15 de setembro de 2010 às 12:16 Concordo contigo! A França podería ter feito parte do consórcio do Tufão, mas resolveu proteger a sua industria. Se o projeto é caro e não resultou no esperado? Bom, problema de mercado…se eles venderem para outros, tipo “nóis” ou EAU, bom vendedores serão eles… Tem que ter muito cuidado. Essa coisa de que se dá prejuízo é melhor sair vendendo não é bem assim…isso fica bonito no papel, no teórico que estudou em harward e nunca pisou num chão de fábrica…se xing-ling comprou a Volvo, pode esperar, que dentro em… Read more »
Ed, a pergunta persiste…
Por que precisamos salvar um projeto falido, enquanto eles não estão nem aí com as nossas reinvidicações ?
Se a França for se afundar para seguir com o Rafale é um problema deles.
De algum lugar vão precisar cortar recursos…
Se todos os programas franceses são 100% franceses para prestigiar a sua indústria, quem na sua sábia opinião será cortado ?
Pessoal, não é assim. A França desenvolveu o RAFALE para a França. Se ela conseguir exportar é lucro. Se não conseguir, a França vai continuar comprando o RAFALE. O custo que o governo francês vai pagar agora é irreversível porque mais cedo ou mais tarde ele teria que gastar. Vale lembrar que o RAFALE está substituindo vários Mirage 2000 e isso leva um tempo, o que é normal em qualquer força aérea. Muitos Mirage 2000 ainda estão com horas disponíveis antes de serem retirados de serviço. Independentemente de compradores, o RAFALE vai continuar sendo entregue a França, mesmo que essa… Read more »
França diz que “Europa não é lixão” de produtos do Mercosul France Presse Publicação: 14/09/2010 19:31 Paris – O ministro francês da Agricultura, Bruno La Maire, afirmou nesta terça-feira (14/9) que a “Europa não é lixão dos produtos agrícolas da América do Sul”, no mesmo dia da viagem que o comissário europeu do Comércio iniciará ao Brasil para retomar as negociações com o Mercosul. “A Europa não é o lixão dos produtos agrícolas da América do Sul”, afirmou Le Maire depois da abertura do 24º Salão Internacional de Pecuária de Rennes (oeste da França), depois de reiterar a oposição “firme”… Read more »
Olá, Rodrigo Sua reinvidicação é plausivel, porém a europa(veja que eles vem em nome da zona do euro e não em nome da França, pode incluir ai Italia, Espanha, Alemanha etc) não está fazendo nada que os EUA por exemplo não tenham feito. Lembra-se do caso do algodão nosso grande irmão preferiu ser punido na OMC pelo subsidio do algodão do que parar de faze-lo. Não quero salvar o projeto Frances quero o melhor para a segurança do pais e nas opções que restaram nos leva ao Rafale. Mas a enfase é clara a Franca vai avancar com o Rafale… Read more »
A questão é saber o que émelhor, como já postaram, incentivar a indústria local às custas dos contribuintes ou participar de um projeto multinacional.
É como eu disse em outro post:
Feito no Brasil, desenvolvido no Brasil COM PARCEIROS DO BRASIL.
“Que outro país além de EUA e Russia, que projeta e constrói com tecnologia própria motores aeronáuticos, caças, foguetes lançadores de satélites, ICBMs, a carga destes, submarinos nucleares, trens de alta velocidade, automóveis, reatores nucleares civis, a lista é longa…será que é tudo JACA?”.
…. bem dito….nem por terras de sua Majestade se encotra tal aglomeraçao de “know how”! ….ter este leque de tecnologias tem um preço e os Franceses (excepto partido comunista) estao dispostos a paga-lo!! ….. vive la France 🙂 …. only european country that did not bend over for the US!
….sobre o Le Maire ou outros ministros nao se preocupem …. os da agricultura tem a cadeira muito muito quente aqui na europa, e dizem tudo o que for necessario para arrefecer o rabo!!
Edcreek disse: 15 de setembro de 2010 às 13:48 Ed, você precisa se tratar… Tira os gringos e os suecos da sua cabeça. 😀 😀 😀 Leia a notícia inteira, antes de selecionar o que lhe interessa. Honestidade intelectual é tudo. 😉 O MRTT e a rede de satélites não precisa ser um gênio para entender que eles não irão alterar, são programas mais que vitais. Até 2020 mantidas as atuais CNTP teremos apenas 130, segundo o link que você postou. Ou seja… Faltam 47… 47/10 – 4,7 Se são necessários 11 por ano para manter a linha aberta, em… Read more »
Isso aew rodrigo..
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia182/2010/09/14/economia,i=212949/FRANCA+DIZ+QUE+EUROPA+NAO+E+LIXAO+DE+PRODUTOS+DO+MERCOSUL.shtml
Eles que vão _________com essa jaca, e que venha os SH…lol ahahaha
Não se esqueçam que GOD é brasileiro ahah
COMENTÁRIO EDITADO
O jornal Le Figaro, baseado nessa notícia foi um pouco além. Ele disse que cada Rafale custa 73 milhões de Euros. Também falou que a França, confiante na exportação de seu caça, havia vislumbrado comprar menos caças do que o mínimo necessário para manter o preço acordado. Falou que a Lei de Programação Militar não contemplava esses gastos extras. Ato contínuo, disse que a produção de alguns Rafale foi sacrificada, para com o dinheiro poupado, eles pudessem investir em algumas atualizações do vetor. É mesmo uma ideia idiota alocar menos dinheiro para se comprar caças apostando que uma parte da… Read more »
Marcelo disse:
15 de setembro de 2010 às 12:59
“o governo sueco parece estar levando em consideração esse tipo de conselho, já que a Volvo foi vendida para os chineses…ou seja se dá preju, vamos vender ou fechar…legal”.
Meu caro, só uma correção:
A DIVISÃO automobilística da Volvo é que foi vendida. E ela foi vendida para a Ford Motor Company !!!!!
Posteriormente, a Ford Motor Company a vendeu para os chineses da Geely Automobile.
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O Rafale é um excelente avião… mas a gestação foi longa demais. O Eurofigther não foi diferente, mas tinham 4 paises envolvidos, e já nasceu com uma carteira de encomendas superior a 500 unidades. O orgulho francês foi a derrocada do Rafale. Queriam ser majoritários no projeto, e os outros parceiros não aceitaram isso.
Concordo com o comentario do amigo acima “antes no bolso dos franceses do que no dos brasileiros”!
Não vou defender aqui minha opinião quanto qual é a melhor opção para nossa FAB. Só espero que não tenhamos que pagar mais do que já vamos!
A guilhotina está para o Rafale assim como o Rafale para a Guilhotina…
E o Le Maire que vá a La Merd..
Gabriel T.,
Parabéns pelo comentário, muito bom ver um pouco de lucidez por aqui.
sds.
Só mais uma coisa: TODOS devem lembrar que a França é a nossas PARCEIRA ESTRATÉGICA !!!! Apesar do nosso TERMO de PARCERIA ESTRATÉGICA entre a REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL e a REPÚBLICA FRANCESA, criando direitos e deveres para ambos os países, o Ministro da Agricultura da França parece estar se lixando para o Brasil, pois disse, dentre outras coisas: “a Europa não é lixão dos produtos agrícolas da América do Sul” “Não iremos adiante nas negociações com o Mercosul”, disse Le Maire paralelamente ao salão, depois de anunciar a entrega de 300 milhões de euros em ajudas aos pecuaristas franceses… Read more »
vou com o Rodrigo, O que a França faz para manter a linha do Rafale aberta é problema dos franceses, que vão morrer numa grana para ter a tal “independência tecnológica”. O ponto é porque temos de pagar caro para manter essa linha aberta para ter um avião que atende especificamente às demandas da AdlA? Com isso quero dizer que iremos pagar caro, os aviões serão fabricados na França (nessa altura da história, já ficou claro para todo mundo que linha de montagem do Rafale no Brasil é conversa de vendedor. Eles não estão consguindo nem manter a linha aberta… Read more »
Pessoal,
Só um esclarecimento sobre a VOLVO. O que foi vendido foi o direito de exploração da marca para carros. A FORD já possuia esses direitos a muito tempo.
A divisão caminhões e máquinas pesadas continua com a suécia.
eu não sei, mas sera que o __________ quando anunciou, e ainda queria fazer media naquele exato momento que estava ao lado do presidente da França.
sei não, o Ministério da saúde adverte______________
COMENTÁRIO EDITADO
Pelo exposto a França protege sua industria e seus projetos.
Não é so a França que passa por isso:
– Os EEUU no projeto F-22 e F-35;
– A Inglaterra no F-35 e Eurofighter
– etc
se o governo da Suécia tivesse também esse compromisso, o Gripen NG teria saido do papel, mas nem virou protótipo.
tanta implicancia de poucos para pouco.
O NG não vende
os SU não vende
O f-18 também esta sem venda extera
etc…
pelo menos eles tem o que é deles para mostrar e comprar
o resto…..é o resto
Será que não tem nenhum jornal brasileiro, com coragem de responder sobre o que eles chamam de lixo sul americano! por favor!
Se ninguém disser nada, vão achar que somos todos um bando selvículas que vivem nas árvores e ainda dependem do pau-brasil e da cana de açucar e que precisamos no máximo de um arco e flechas para nos defendermos.
Edcreek disse: 15 de setembro de 2010 às 13:20 “Teremos os mais de 280 Rafales operacionais na Franca, com ou sem compra externa”. Meu caro, não é bem assim. Segundo a Lei de Programação Militar da França, em 2015, ano em que um (1) só Rafale será entregue, a França irá contar com 120 Rafale produzidos. Na verdade, bem menos, pois alguns deixaram de ser fabricados para economizar dinheiro visando a atualização de alguns sistemas. Além disso, em 2008 ou 2009, menos Rafale foram produzidos devido à contenção de despesa. Assim sendo, esse número de 120 vetores é um número… Read more »
É cada coisa que colocam em certos blogs tentando desesperadamente denegrir a imagem do Rafale que chega ser cômico. Srs, desistam da idéia do super fantástico Gripen, ele já ta fora, o Rafale já ganhou no FX-2, vocês gostando ou não, afinal, não é este ou aquele blog, não é esta ou aquela pessoa que decide, são quem nós colocamos no poder. Pessoalmente, prefiro o Su-35, porém como ele foi desclassificado por causas um tanto quanto “obscuras” optei em apoiar o avião dentre os 3 com melhores capacidades, ou seja, o Rafale. Não me venham com histórinhas de que o… Read more »
Pessoal,
A independência tecnológica e politica de uma nação tem seu preço, o que está acontecendo com os franceses é absolutamente normal para projetos de países realmente independentes. Um exemplo claro, podemos constatar no desenvolvimento do F-22 pelos EUA, que custou nada menos que entre 70 e 80 bilhões de dólares para que fossem produzidos apenas 180 aeronaves. Países como França e EUA tratam esses custos como INVESTIMENTOS que inevitávelmente trarão benefícios por décadas não só na área militar como também para outras áreas. Se pensássemos dessa forma certamento estariamos em outro nível de desenvolvimento.
Abraço.
Lanterna Verde disse:
15 de setembro de 2010 às 15:29
“É cada coisa que colocam em certos blogs tentando desesperadamente denegrir a imagem do Rafale que chega ser cômico”.
Meu caro, o blog NÃO escreveu essa reportagem. Ele apenas a traduziu !
Ela foi originalmente publicada em um JORNAL FRANCÊS, o Les Echos.
Posteriormente, essa notícia foi comentada em outro JORNAL FRANCÊS, o Le Figaro, este de propriedade do Senhor Serge Dassault, dono da DASSAULT !!!!!!
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O futuro:
Rafales F3 novinhos pra França…
Gripens C velhinhos serão recauchutados em E pra Suécia…
Olá, Ze
Então toda defesa aerea da Franca será feita por misseros 180 Rafales
ahahah, faz me rir. Sendo que hoje já temos isso de pedidos.
Esse numero extra oficial é tão real quanto o pedidos de NG do governo Sueco.
Abraços,
Os franceses veram a Dassault e o Rafale morrerem abraçados, se não houver compras no exterior. O projeto do Rafale nasceu em uma epoca de vacas gordas, e bipolarismo, regado com muito nacionalismo. Agora a França vera alguns de seus vizinhos e outros paises com vetores de 5ª geração, enquanto isso seu Rafale vera sa licitações se tornarem cada vez mais dificeis, pois tera de enfrentar os aviões de 5ª geração americanos, russos, e até chineses, enquanto esses mesmos paises eram se disfazer de seus vetore de 4,5ª a um preço mais baixo do que o Rafale. Acredito eu, que… Read more »
ué…o que interessa é que hoje a Volvo está na mão dos chineses, e não é só o direito de exploração da marca não. As fábricas foram vendidas também. Mas realmente o erro foi feito quando foi vendido para a Ford, depois se a Ford resolveu vender para os chineses, sueco não tem do que reclamar…dançou…eu realmente espero que isso não aconteça com a SAAB divisão aeronáutica, pois já foram fabricantes de aviões comerciais e abandonaram o mercado, só falta acontecer isso com o Gripen, de repente vendem o troço todo para a Boeing ou para a EADS e depois… Read more »
Caro Edcreek, não é para rir, e sim para chorar.
Eu sei que você gosta do Rafale, e que portanto, você pode estar sendo levado pela emoção em detrimento da razão.
Eu estou sendo levado, no meu comentário, pela Lei de Programação Militar da França !!!!!!!!
Os números que dei são esses, E SÃO REAIS !!!!!!!
O número total, é uma conjectura, mas pelo andar da carruagem É BEM FACTÍVEL !!!!!!!!!!!!!!
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Eu lembro que a dois anos aproximadamente eu era fã do F 18 super hornet e antes de descobrir este magnífico blog, eu ficava muito em comunidades do orkut, inclusive tem uma chamada de aviões de caça- aviação com 17.496 membros da qual eu fui expulso por falar contra o Rafale na época ele era o bambam dos caças, hoje estou lá com outro nick, mais fico meses sem visitá-los, mais neste blog eu não fico mais que duas horas sem ver se tem matérias novas, depois quando as coisas melhorarem quero contribuir, diante da matéria eu vejo o desespero… Read more »
“Edcreek disse:
15 de setembro de 2010 às 15:49
Olá, Ze
Então toda defesa aerea da Franca será feita por misseros 180 Rafales
ahahah, faz me rir. Sendo que hoje já temos isso de pedidos.”
Isso dá e sobra.
Você esqueceu que eles tem arsenal nuclear?
O armamento de destruição em massa deles e mais que suficiente para intimidar qualquer inimigo.
Isso sim é dissuasivo e não 36 caças.