ARaytheon informou nesta segunda-feira, 13 de setembro, que o radar de nova geração APG-63(V)3 AESA (de varredura eletrônica ativa) está instalado e já passou por testes em um F-15C, dentro de um contrato de modernização de 24 aeronaves. Pelo contrato atual, o radar vai modernizar 10 da USAF (Força Aérea dos EUA) e 14 F-15C/D da ANG (Guarda Aérea Nacional).

A Boeing e a USAF completaram recentemente a instalação e os testes de aceitação na Base Aérea de Langley, na Virgínia. A aeronave deverá ser trasladada para as bases aéreas de Kadena, no Japão e Nellis, no estado de Nevada, no terceiro quadrimestre de 2010.

Todd Burns, gerente do programa AESA da Boeing, afirma que “as capacidades ar-ar do APG-63(V)3 colocam o F-15C/D em uma classe só dele, e garante que as frotas de F-15 C/D da USAF e da ANG possam ser mantidas, e continuem capazes e acessíveis. A adição do APG-63(V)3 garante que essas aeronaves prossigam em suas missões multitarefas (multirole) tanto nos EUA quanto no exterior”.

O radar AESA APG-63(V)3 da Raytheon une o software já comprovado do APG-63(V)2 com o hardware de transmissão e recepção do APG-79, empregado no F/A-18E/F Super Hornet. Assim, a modernização traz para a versão ar-ar do F-15C uma alta performance, robusta e acessível, segundo a Raytheon.

FONTE / IMAGENS: Raytheon

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Fabio ASC

Perguntas:

1 – Qual o custo desta modernização?
2 – O Silent Eagle terá este radar como opção?
3 – Alinha de montagem do F 15 ainda está aberta?
4 – Os aviões da Arábia Saudita levarão este radar?
5 – Qual a capacidade deste radar?

GBeck

Resta saber o porque da USAF adotar o APG-63 com AESA e ao mesmo tempo desenvolver o APG-82. Me pareceu que o 63 AESA é obtido mais via upgrade dos APG-63 de varredura mecânica, enquanto o 82 seria um aperfeicoamento do APG-79 do Super Hornet. Eles devem estar precisando mesmo de um AESA, a ponto de equipar parte da frota com o APG-63 modernizado, sem esperar o desenvolvimento completo do APG-82. O APG-63 AESA dever ser mais rápido de certificar e mais barato, para os F-15 mais antigos. Penso que os F-15 mais novos devem vir com o APG-82.

Rodrigo

Enquanto os gringos tem modelos diversos, tem país que rala para fazer o primeiro.

E ainda tem gente que acredita que tem tecnologia no mesmo nível.

GBeck

Isso, Nunão. Foi o que eu consegui entender lendo os outros artigos dos links. Eles tem uma bela linha de produtos. APG-63 AESA, APG-79 e 82. Um pra cada nave, que beleza. Obrigado por esclarecer o meu post. Grande abraço.

Bosco

Eu sei que a maioria dos colegas entusiastas da aviação de caça são fãs dos dogfigths, mas fato é que os radares AESA vieram revolucionar o modo como se combate fora do alcance visual.
Aliado a mísseis de grande alcance (LRAAM), o que ocorria no passado, com “alvos” sendo detectados a 40 km e engajados por mísseis com capacidade BVR de 30 km de alcance e guiados por radar semi-ativo, não conta mais. Faz parte da história.
Hoje o BVR é mais BVR ainda. rsrsrsrs

GBeck

Com certeza Bosco. O que limita (atrapalha?) os avanços tecnológicos são as famosas “regras de engajamento”. hehehehe. Mas se os bandidos estiverem, por exemplo, em uma zona de exclusão, ai cada plot é um alvo.. hehehehe

Bosco

GBeck,
Com certeza. Eu sempre esqueço dessa encrenca da tal das regras de engajamento e do IFF.
Tirando isso e podendo atirar a esmo, rsrsrrs, inclusive em amigo, rsrsrr, pode-se atirar de bem longe e não ficar mais vulnerável a ser pego na contra-mão por um míssil de curto alcance.

Alex

ao moderador, postei errado, por favor deletar…rsrrsrsrs

DELETADO…

Edu Nicácio

Será que o Jobim também considera o F-15 Strike Eagle MUITO para nós?

Não iria doer nada uns 60 desses na FAB, para superioridade aérea, até a entrada em serviço do nosso futuro 5G-BR…

Ah, sonho meu…

Galileu

Nossa F15 pro Brasil seria com certeza a melhor escolha, não tem 1 que descorda…
Uma pena ser sonho!

As capacidades desse radar são fantásticas dá novo gás ao F15

luiz otavio

já li que o F15 é caro de manter, talvez seja demais para nós sim, infelizmente.

Vader

Galileu disse:
14 de setembro de 2010 às 17:26

Eu discordo. Se é pra comprar velharia, melhor ter uma que não seja tão beberrona (F-16).

Sds.

Almeida

Eu também discordo, é muito caro para comprar e manter, melhor ir de 4.5 geração puro.

jakson almeida

A velharia f-16 falcon gerou um filhote o f-16 viper.
A velharia f-15 strike eagle gerou um filhote o f-15 silent eagle.

aquino

essa modernizaçaõ vai manter os f-15 mais tempo em atividade os russos também estaõ estudando uma segunda modernização nos su-27 com radares aesas ja´que a primeira a pouca informações se os radares estalados saõ realmente aesas ou naõ ainda a uma pequena chance de duelo entre f-15 su-27….

Galileu

Sim to ligado do custo e etc…mas meu comentário foi em base apenas na máquina não levando em conta FAB, política e etc….

Pra mim o F15 é a melhor compra de prateleira do ocidente. mas como disse levando em conta só o caça.

João Augusto

Vi essa imagem na internet e tive que postar aqui.
Acho que a imagem é _______o suficiente para ter um pequeno artigo sobre.
http://i834.photobucket.com/albums/zz268/fotoslamenza/galeria/guerras/this_is_war_09.jpg
Abraços!
Sorry pelo desvio do assunto.

Jacubão

Êita aviãozinhummm robusto esse, heim? 😀

Leandro

Nunão, pergunta:
O AESA APG-79 (dos Super Hornets) é tão eficiente quantro o APG-82 dos Eagle?
A versão do F-18 SH oferecida ao Brasil contempla os APG-79?

Vader

jakson almeida disse:
14 de setembro de 2010 às 20:11

Jakson, o Silent Eagle é apenas uma tentativa da Boeing de dar uma sobrevida a um de seus produtos já defasado, para os que já operam tal aeronave. Ninguém que não opere F-15 o comprará. E é apenas uma promessa; de concreto temos o Strike Eagle apenas.

Leandro disse:
15 de setembro de 2010 às 0:38

1. Sim
2. Sim.

Sds.

Rodrigo

O SH tem uma versão só e com o APG79.

GBeck

Sim, os novos são equipados com o APG-79, mas os do Block I ainda usam o APG-73 de varredura mecânica e não serão modernizados para o Block II, se não me engano por problemas de geração de energia. Só não sei se são muitos os do Block I. Mas os novos de produção (Block II) usam o APG-79 AESA.

Pedro

Caramba, esse aviãozinho faz tudo, hein? e Agora mais ainda, isso que é superioridade aérea.

Abraços.

Rodrigo

GBeck disse:
15 de setembro de 2010 às 10:34

O SH Block II, pouco tem a ver com o Block I.

É mais fácil aposentar o Block I e substituir pelo Block II ou aguardar 2012 e já substituir pelo Block III.

GBeck

É verdade, Rodrigo. Abraço.