Operação Prata VI começa dia 15 de junho
É a sexta edição do exercício que a Força Aérea Brasileira (FAB) e Força Aérea Argentina (FAA) realizam em conjunto, com o objetivo de aprimorar o policiamento do espaço aéreo
Entre s dias 15 e 20 de junho será realizada a Operação Prata VI, exercício conjunto entre a FAA e a FAB, com os meios aéreos operando a partir do Aeródromo de Posadas, em Misiones, na Argentina, e a Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Brasil. O objetivo é exercitar o controle de tráfego de aeronaves que realizem atividades ilícitas internacionais, através da realização de voos simulando trânsitos ilegais cruzando e transitando pelas zonas fronteiriças dos dois países. A fim de interceptar esses voos, serão acionados os meios de defesa aérea.
Para os procedimentos de interceptação serão aplicadas as normas internacionais, com escolta das aeronaves “infratoras” até o momento da aterrissagem. Os meios aéreos participantes (compreendendo tanto aeronaves simulando os voos ilícitos quanto as interceptadoras e de apoio / busca e salvamento) serão, pela FAA, aeronaves PA-34S Séneca, PA 28D Dakota, IA 58 Pucará e helicópteros B-212. A FAB empregará os C-98 Caravan, A-29 Supertucano, C-97 Brasília, SC-95 Bandeirante e helicópteros UH-1H.
Conforme nota divulgada pela Força Aérea Argentina, pretende-se com o exercício comprovar a eficácia do sistema permanente de coordenação e cooperação de controle de atividade aérea presumivelmente ilícita e estreitar laços entre ambas as forças, intercambiar experiências e otimizar procedimentos comuns referentes à vigilância do espaço aéreo. A operação é realizada desde 2001, sendo que, em dezembro de 2002, os governos do Brasil e da Argentina firmaram o “Acordo de Cooperação para o Controle de Trânsito de Aeronaves”.
Resultados da Operação Prata V, realizada entre 11 a 15 junho de 2007, segundo a FAB:
Foram setenta missões na fronteira entre Brasil e Argentina. Dos cinco dias programados de atividades para a Operação Prata V, em três foram realizados vôos, conforme previsto. Para o Major-Brigadeiro-do-Ar Ricardo Machado Vieira, “os objetivos foram plenamente alcançados”. Entre essas metas, as mais importantes eram: treinar os pilotos nas missões de interceptação nas fronteiras; treinar a coordenação entre os Centros de Defesa Aérea da Argentina e Brasil; e, finalmente, aumentar a participação entre a Força Aérea do Brasil e da Argentina. O bom resultado da simulação beneficiará o controle efetivo do espaço aéreo brasileiro.
E os resultados foram positivos não só para o Brasil. Também a Argentina considerou-os proveitosos e benéficos para a futura comunicação entre a Força Aérea Brasileira e Argentina, ressaltou o Brigadeiro Carlos Perona, Comandante das Operações Aéreas da Argentina.
A Operação Prata teve início em 2001. A partir de 2004, começou a ocorrer anualmente. A Operação Prata V contou com a participação das seguintes Unidades da Força Aérea: 2°/3° GAv, 3°/3°GAv, 2°/10° GAv, 5°/ 8° GAv, 4°/1° GCC, 5° ETA , CINDACTA 2 , Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER), da Base Aérea de Florianópolis (BAFL) e da Base Aérea de Santa Maria (BASM). Do lado argentino, várias Unidades da Força Aérea Argentina sediadas no Aeroporto Internacional de Posadas. Participou também a Universidade Federal de Santa Maria. A Operação, apesar de receber o nome de “Prata”, teve resultados que podem valer ouro para a proteção do espaço aéreo nacional.
[…] três cidades (Buenos Aires, Reconquista e Paraná) e de uma província da Argentina participam da Operação Prata VI. São 110 mil militares, entre controladores, pilotos, comunicadores e comando. Oito aeronaves (5 […]
[…] três cidades (Buenos Aires, Reconquista e Paraná) e de uma província da Argentina participam da Operação Prata VI. São 110 mil militares, entre controladores, pilotos, comunicadores e comando. Oito aeronaves (5 […]