Não é fácil acertar um míssil num caça equipado com ‘jammer’
Veja nos vídeos como funcionam os pods de guerra eletrônica russos MSP-410 ‘Omul’ e o MSP-418K, que fornecem aos caças proteção contra mísseis.
Veja nos vídeos como funcionam os pods de guerra eletrônica russos MSP-410 ‘Omul’ e o MSP-418K, que fornecem aos caças proteção contra mísseis.
Pô muito legal os videos, sistema interessane, e além de tudo muito bem explicado, ainda mais pra mim que não entendo muito dessas moernidades eletrônicas, e nem de Russo, pelomenos não muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito. E dá até pra dançar com as músiquinhas eaeuhauheaueahuehueuhea Brincadeiras a parte, os videos expressam bem o sentido desses Jammers, alguém, o blog, ou leitores mesmo, poderia me dizere se o Brasil usa algo parecido, ou vai usar, ainsa mais com a nossa tão sonhada, e por Deus, eu sei que vai ser realizada, compra dos caças para o Brasil? Então é isso pessoal. Fiquem todos com Deus… Read more »
Corrigindo alguns errinhos: Dizere>dizer
Ainsa>Ainda
Fiquem com Deus e Amém =D=D=D=D=D=D
Deixa eu ver se entendi.Enquanto o Datalink do Gripen faz 6 parecerer 1 esse pod faz 1 parecer 6.É isso?
Interessante esse sistema, no radar do inimigo aparecem vários caças, mas e se o inimigo mirar no alvo certo??
O combate BVR moderno ideal implica na surpresa, ao contrário do combate em alcance visual, que pressupõe que os antagonistas estão conscientes uns dos outros vencendo quem melhor reagir e contra-reagir. Em combates fora do alcance visual a surpresa permite a um caça lançar um míssil BVR no limite do alcance, além do NEZ, sem que o alvo perceba até que seja tarde para manobrar ou usar contramedidas. O uso de caças de “quinta geração” contra um de “quarta geração” ou um de “quarta” contra um de “terceira”, maximiza essa possibilidade, o que não é comum de ocorrer entre caças… Read more »
Excentes videos, pena que são em russo, (E de lingua russa eu não entendo nada).
Espero anciosamente que o Brasil tenha logo, a sua suite de defesa eletronica.
O maior problema de manter a surpresa é que combates BVR obriga o uso de radares, que sendo sensores ativos, irradiantes, denuncia a presença do caça colocando em alerta o “alvo”. Para minorar tal fato se desenvolveu o conceito de radar LPI, com menor possibilidade de sensibilizar um sistema de alerta radar. Outro modo usado para tentar manter a surpresa é através do conceito de guerra centrada em redes ( NWC), onde um caça usa o modo cooperativo com outros elementos (AWACS, outros caças, radares em terra e navios, UAVs, etc) para formar uma visão global ao seu redor sem… Read more »
Obrigado pela ajuda Bosco =D=D=D=D=D=D
É nois que voa F-x2 asuhashaushauhsuahsuahusuhs
Fiquem todos com Deus e Amém
Mais uma vez obrigado Bosco, e ao Blog, que é ótimo.
Fiquem todos bem, e com Deus =D=D=D=D=D=D
Bosco, quais mísseis ar-ar utilizam guiagem por RWR (ou seja, quais são os mísseis anti-radiação ar-ar)?
MA,
Tirando alguns russos e o Brazo americano da década de 70 que foi cancelado eu não conheço nenhum.
Espero que o pessoal tenha notado a dificuldade que é confiar na eficácia total de combate BVR.
Um alvo alerta e usando jamming vai ser difícil de acertar e o combate provavelmente se transformará em combate no alcance visual.
Agora, mísseis guiados por radar ativo ou por IR, vetorados pelo RWR, aí eu conheço bem uns 20.
2 Questões: O uso dos jammers de modo permanente, para não ser pego de surpresa, o denuncia aos sistemas de Elint de caças como o F-22 ?? Se sim, ele se tornaria uma ótima presa para o Raptor ou Lightning II. Usar misseis BVR com duplo sistema de guiagem, ECCM de última geração, poderiam diminuir a capacidade desses jammers? OS IR de 5ª geração são capazes de distinguir flares do caça pelo shape. Por exemplo, se os MICA tivesse um alcance na faixa dos 100km, lançando-se um par deles um IR e outro RF, ambos com boa capacidade ECCM daria… Read more »
Na guerra do Golfo,pilotos americanos perderam alguns misseis de guiagem por calor contra pilotos iraquianos com seus Mig usando despistadores de mísseis.Os pilotos iraquianos do Mig-29 eram experientes mas executaram uma manobra que foi mortal,colocaram os seus aviões de barriga para os F-15 deixando o alvo iluminado aí ficou fácil para os F-15 abatê-los.
Nick, Os sistemas de guiagem de mísseis ar-ar mais resistentes às contra medidas é de longe os de imagem térmica como você bem frisou. É sabido que para fugir de um míssil WVR de 5ªG lançado dentro da NEZ só se “cegar” o míssil com um laser. Quanto aos sistemas de interferência eles sempre denunciam sua presença já que trabalham de forma ativa, por isso não são usados de forma contínua, preventiva. Salvo o hipotético “cancelamento ativo” que até hoje ninguém sabe se existe ou mesmo se é tecnicamente possível. O uso contínuo de “interferência” é feito em geral apenas… Read more »
Grande Bosco,
Mais uma aula , valeu pelos esclarecimentos! Ou seja, não é de todo impossível um Jammer conseguir enganar misseis guiados por radar, mas por exemplo, com misseis com 2 sistemas de guiagem como esse “home on jam” ou IIR de 5ª geração, tornam esses sistemas eu não diria inúteis mas próximo disso.
[]’s
Houve alguma matéria do Aereo trazendo uma relação entre a taxa de “acertos/disparos” dos mísseis em regime BVR ao longo das eras, comparando com a Kill Rate nominal e com a taxa de acertos por diparo em regime WVR? Eu acho que seria interessante, especialmente com essa nova intenção do blog de investigar a capacidade efetiva das aeronaves de 5ª geração no combate ar-ar.
Nick,
A capacidade “home on jam” é um dos motivos da tendência do uso de despistadores rebocados. Esses despistadores rebocados descartáveis são mais que simples “iscas”, funcionando como fonte de interferência com a vantagem de estar a dezenas de metros atrás do caça, longe da zona letal de um míssil que por ventura atinja o “despistador”.
Equipamentos de interferência sempre foram muito usados em missões ar-sup e menos em missões ar-ar. Nestas, sempre foi preferido o uso de RWR aliado somente aos chaffs e são muitos os caças que não possuem sistemas ECM integrados.
Bosco,
Excelente e esclarecedores como sempre os seus comentários, mas a questão do uso destes recursos de jamming, não seria justamente a tentativa de atrair o combate para o campo visual?
Ou seja, anular ou reduzir a grande vantagem de um caça de 5° sobre um de 4 ou 4,5°, obviamente supondo que este vetor de 5° estivesse operando sem apoio de uma aeronave AWACS, o que é muito difícil, principalmente dentro da doutrina norte americana.
Um abraço.
Muito massa, mais poderia ter pelo menos uma legenda em inglês, para podermos entender um pouco mais o que o narrador esta falando.
MA, apesar de você ter uma certa “birra” comigo, rsrss, não resisto a dialogar com você. rsrsr A taxa de acertos dos combates BVR do passado não irá refletir a realidade do combate BVR atual. No passado era impossível um combate BVR “furtivo” já que não existia radares AESA com capacidade LPI, caças stealths ou de baixo RCS, supercruzeiro, caças conectados à “rede”, mísseis de longo alcance guiados de forma autônoma. Como a surpresa é um dos fundamentos do sucesso no combate BVR, o que ocorria no passado com caças com RCS de 50 m2 lançando mísseis guiados de forma… Read more »
Leonardo, Sem dúvida. Mas pela doutrina de utilização do F-22 pelo menos, se o jammer for usado com sucesso é porque o conceito inteiro do uso do caça falhou. O F-22 sempre irá atacar de longe, bem de longe. Tão de longe que para o míssi atingir o alvo ele deverá o caça deverá estar em velocidade supersônica e grande altitude e o míssil deverá usar o modo “loft” em que sobe mais uns 10.000 metros para ganhar energia potencial e transformar em cinética quando mergulhar sobre o alvo. Dessa distância (???) se tudo correu como previsto, o F-22 não… Read more »
Uma coisa que não podemos nos esquecer é que combates WVR entre caças com capacidade BVR era consequência. Aconteciam por deficiência tecnológica, por não ser “evitável”, e não porque eram uma coisa absolutamente natural e desejável
Natural é “matar de longe” e voltar pra jantar em casa com a patroa e os catarrentos em volta. rsrsrs
E aeww gente tudo blz?
Vcs nao sabem se a FAB usa avioes na cor preta?
Porque a umas semanas atrás eu vi um passar aqí em cima d casa a baixissima altitude e tinha cor preta e nao carregava armas que dessem para ver.
Complemento: Era um caça.
Bosco, “birra” nenhuma meu caro, longe disso. Simplesmente tenho um ponto de vista um pouco diferente do seu, hehehehe. Quanto aos dados relativos ao combate BVR e WVR, eu creio que seria relevante sim, as conclusões que você pode tirar é que os mísseis BVR dificilmente conservam a energia e mantêm-se aptos a atingir aeronaves com alguma capacidade de manobra próximo do alcance limite de trava. Basta o avião-alvo dar meia-volta que o alcance efetivo do armamento adversário torna-se minúsculo. O jammeamento não necessariamente deve ser feito por aeronaves nas formações de vanguarda, existem aeronaves especializadas em guerra eletrônica (dentre… Read more »
Ah, se não for muito massante, poderia listar os mísseis que utilizam RWR como metódo possível de guiagem? Apreciaria muito.
Um vídeo muito interessante desse sistema, será que ele teria funcionalidade em um caça Stealth como o PAK FA T-50! Pra mim, quanto mais melhor.
Um grande abraço.
MA, Eu sei que é difícil abandonarmos nossas crenças mais arraigadas, principalmente depois de algumas escorregadas como a relativa aos canhões do F-4 na década de 60/70. Ninguém quer errar de novo. Mas fato é que outros fatores se somam para fazer o combate BVR mais consistente. Um deles que você parece não querer ver é o papel da furtividade no combate BVR, dentre outros. Também parece que insiste em colocar palavras na minha boca, ou melhor, por pura birra mesmo, rsrs no meu texto, já que pelo seu nível intelectual e de informação sobre o tema, devo dizer, acima… Read more »
Bosco, “Agora, mísseis guiados por radar ativo ou por IR, vetorados pelo RWR, aí eu conheço bem uns 20.” Disso que eu estava falando, e sim, dá a impressão que você quis dizer que eles seguem o vetor da emissão-radar até utilizarem seu método ativo de guiagem (estágio final). Como eu disse, camarada, não é birra nenhuma… rsrsrsrs Só não vejo como você, que a furtividade pode trazer o combate para uma faixa de engajamento maior. Veja, para qualquer aeronave furtiva lançar seus mísseis (guiados por radar) tem de ligar o seu próprio, como você disse, IRST possuem alcance muito… Read more »
Bosco, meu velho, pena que as estatísticas dos últimos combates não corroboram a fé nos combates BVR, tanto pelas limitações da tecnologia, quando pelas ROE e pelo IFF.
É, se as regras de engajamento não permitirem e nem os sistema IFF não forem confiáveis aí não tem jeito.
Aí corre-se o risco de voltarmos a usar as velhas metralhadoras montados nos biplanos, porque contra regra não há argumentos. rsrsrs
Bosco, mas infelizmente é assim mesmo, ainda temos IFF não confiáveis e ROEs para atrapalhar.
Num céu apinhado de caças inimigos e amigos, você não pode sair disparando BVR por risco de fratricídio. Isso ocorreu com os indianos na Red Flag.
“O Brasil não possui nenhum caça com capacidade de jamming interno mas possui alguns casulos de interferência israelense SkyShield que podem ser usados pelos F-5M.”
O AMX tinha esta capacidade e era até uma caracteristica do projeto levar os ECM internamente para liberar os cabides para armas. Imagina um Super Etandart ou A-4 com cinco cabides sendo um com um missil ar-ar outro com casulo e dois com tanques externos. Só sobre um casulo para bombas. No AMX sempre tem pelo menos três para levar bombas.
Adicionando ao post anterior. Me lembro de conversar com operadores do FILA do EB onde disseram qeu o F-5 era mais rápido mas o AMX tinha ECM que dificultava trancar na aeronave.
MA, Depende do que seja “futuro” pra você. Eu também acredito que o futuro do combate seja no alcance visual, só que o meu futuro é um pouco mais futuro que o seu. Quando os dois lados de um conflito tiverem somente caças stealth com certeza os combates ocorrerão em no máximo 20 km, só que até lá muita água vai passar por debaixo da ponte. Vai levar pelo menos mais 30 anos de coexistência de caças com capacidade dissimilar, convivendo os de terceira, quarta, quarta e meia, quinta e provavelmente de sexta geração. Até que só existam os de… Read more »
Bosco, rsrsrs, com todo respeito… O tamanho do radar, a potência e o tamanho dos mísseis de um S-400 é mais que 2x maior que de um F-22… (embora eu não creia que ele tenha alcance efetivo de 400km)
Esse provavelmente será o último comentário da matéria, mas outras discussões virão. Não vou prolongar porque já está na segunda página esta matéria.
Bosco, oque você tem a dizer sobre o sistema jammer do Gipen Ng Brasil e seu radar Raven ES-05 AESA. São eficientes ? São bons ou excelentes? Outros caças possuem melhores ?