EADS e Embraer podem produzir o sucessor do A320
A European Aeronautic Defence & Space Co. (EADS) está conversando com a Embraer sobre possíveis projetos para cooperação, informaram vários jornais franceses citando o executivo-chefe da companhia europeia, Louis Gallois, que participa do Berlin Air Show.
O jornal Les Echos disse que a EADS parece interessada em colaborar com a Embraer em um novo jato regional turbopropulsor de 90 assentos. O diário também afirma que a Embraer quer cooperar com a Airbus, divisão da EADS, no desenvolvimento do sucessor de seu jato A320.
FONTE/FOTO: estadao.com/Airbus
NOTA DO BLOG: a famíla A320, que inclui o A318, A319 e A321, é composta por aeronaves que podem transportar entre 100 e 200 passageiros em rotas de curta e média distâncias. São concorrentes diretos da família Boeing 737. O maior produto da Embraer está exatamente abaixo desta categoria e, caso a empresa brasileira queira produzir aviões maiores que a família E-190, terá que brigar com as duas gigantes do setor aeronáutico ou associar-se a uma delas.
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Com a chegado no mercados dos E-Jets de concorrentes Chineses, Russos e Japoneses além do já conhecido Canadense, é natural que a Embraer faça parcerias para complementar o portfólio de produtos de ambas. O perigo é se contaminar economicamente com a salada Européia e burocrática que se tornou a Airbus. O acordo deve ser costurado para que a Embraer não seja prejudicada com a estrutura monstro de funcionários e plantas da Airbus.
Mas esta união promete. É hora de assumir riscos para não ficar dependente de um produto neste mercado que chama a atenção de todo mundo.
[]s
Senhores,
A Embraer tem em comum os processos de fabricação estilo Airbus. E entrar na faixa de aviões que está já atua como líder de mercado é bastante arriscado. É uma faixa bem diferente dos aviões regionais pois as regulamentação são bem mais restritas que a aviação regional e executiva na qual a EMBRAER já manda muito bem. A EMBRAER só tem a crescer com esta “associação”. Principalmente se trazer a produção de novos aviões para o Brasil.
É a hora ! A fronteira que se descortina à EMBRAER é essa, e inarredável: ultrapassar a fabricação de aeronaves regionais e partir pra dentro com tudo em aeronaves de maior performance, e sim, enfrentar a AIRBUS e BOEING no terreno delas.
Oxalá tenham, no segmento de defesa, a mesma ação desbravadora e associem-se à alguma do setor para projetos de caças de alta performance.
A EMBRAER tem todas as condições de desenvolver um produto novo e que comcorra diretamente com a BOEING e EADS, e o KC-390 será a experiência necessária para a empresa fabricar aeronaves de maior porte.
Acredito que isso seja uma manobra da EADS para evitar que a EMBRAER lance um produto que irá, certamente, dar um grande prejuízo a esses fabricantes.
Estou com a impressão que que vou levar uma pedrada… 😀
Putz…
Comcorra não, concorra.
Desculpem o erro.