O fim dos trimotores
Em 1984 dois gigantes do ar deixaram de ser produzidos: o Lockheed L-1011 TriStar e o McDonnell Douglas DC-10. O primeiro teve uma linha de produção de apenas 250 unidades, deixando um prejuízo de cerca de U$ 2,5 bilhões para o seu fabricante. Depois dessa investida, a Lockheed retirou-se do mercado de aviação comercial.
Já o DC-10 teve uma carreira mais promissora e vendeu 366 unidades para mais de 40 companhias aéreas em todo o mundo. Embora a produção do trijato da McDonnell Douglas tenha terminado em 1984, a linha de montagem continuava aberta para a produção do KC-10 para a USAF.
Falando em reabastecedores, tanto o KC-10 como o K-1/KC-1 (versão de reabastecimento aéreo do TriStar utilizado pela RAF) continuam em serviço.
Mas o MD 11 ? Não foi uma derivação extremamente bem sucedida do DC 10 e serviu por anos à várias companhias aéreas após 84 ? Na verdade seu projeto é de 86 e prolongou-se, salvo engano, em versões até 1990. Mesmo a VARIG utilizava-o nas linhas aéreas mais rentáveis.
Sim Ozawa, mas como foi dito antes, este ‘post’ é só para os dois que tiveram um fim em 1984. Sobre o MD-11 a própria Embraer participou de sua fabricação no final dos anos 80. Veja no post abaixo.
http://www.aereo.jor.br/2009/10/15/o-que-poucos-sabem-sobre-a-embraer-3/
Sem contar que o DC-10 evoluiu para o MD-11.
Faltou citar o 727! Esse foi melhor de vendas.
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Sim, é verdade. Existem outros trimotores como o 727 (um dos mais famososo deles), mas o ‘post’ era só sobre os dois “gigantes” que tiveram a fabricação encerrada em 1984. A saída da Lockheed e da McDonnell do mercado de aviões civis abriu muito espaço para a Airbus para jatos de grande porte.
Infelizmente o DC 10 foi um fracasso comercial. A espectativa era muito maior do que o avião conseguiu atingir. Para piorar um acidente no início das operações piorou tudo. Mas o problema maior foi a concorrência do 767. Mesmo o MD 11 não atingiu as espectativas esperadas. Mas escreveram seus nomes na história da aviação comercial mundial sem dúvida.