Foguete é lançado com sucesso em Alcântara

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Foi realizado, com sucesso, o lançamento do Foguete de Treinamento Básico – FTB do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão. A operação, denominada Operação Falcão, ocorreu às 15h do dia 27 de abril, terça-feira. Segundo o Diretor Interino do CLA, Tenente Coronel Aviador Ricardo Rodrigues Rangel, o foguete atingiu seu apogeu a 31.680 metros do solo, com 167 segundos de voo. Fabricado pela empresa brasileira Avibras e tecnologia 90% nacional, o foguete percorreu sua trajetória e caiu em alto-mar a 17,3 quilômetros da costa.

O objetivo da operação Falcão é lançar e rastrear o foguete para fins de certificação do mesmo, além de treinar os recursos humanos, operacionais e equipamentos do CLA. Estiveram presentes durante a contagem regressiva um grupo de estudos do ITA (São José dos Campos), composto de professores e 12 alunos do curso de engenharia aeroespacial.

Está previsto o lançamento de um foguete FTI em julho deste ano, quando se estima obter sua certificação para fins comerciais com outros países que necessitam de foguetes de treinamento e para que as próximas etapas de pesquisas sejam colocadas em prática para aprimoramento e desenvolvimento de veículos de pequeno porte.

O ano de 2010 é o início de um novo ciclo na capacitação operacional do Centro de Lançamento de Alcântara em virtude da modernização do Centro de Controle e da Casamata, além da construção da nova Torre Móvel de Integração, que estarão em pleno funcionamento a partir de novembro de 2010. Essas melhorias no sistema de lançamento são consideradas o aporte para que o Brasil tenha um dos mais modernos centros de lançamento do mundo, capacitado, ainda, para lançar a nova versão do VLS que se encontra em fase de desenvolvimento no IAE (São José dos Campos).

FONTE: CLA

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WAGNER JORGE BH

só uma pergunta esse foguete tem capacidade de ser no futuro um missil de longo alcance?

valeuuuuuuuuuuuuuuu

Marcelo Tadeu

Wagner,

Teoricamente, qualquer engenho que um país possa lançar para alcançar o espaço, pode ser um míssil, desde que tenha os equipamentos específicos. Tem muita tecnologia sensível embarcada. O Brasil, por força de acordos como o TNP, Tratado de não-proliferação de mísseis, não desenvolve tal arma. Imagine, se nós tivemos que re-inventar o foguete para podermos lançar satelites, imagine como seria o embargo para misseis?
Sinceramente, acho que necessitamso muito mais de armas anti-aéreas de médio alcance, do que armas estratégicas de longo alcance.

Junior

Brasil vlw depois daqueles 3 desastres o primeiro foi o VLS. e é bem possível que no ano que vem o brasil mande satélites

Ultroloth

Marcelo Tadeu, nunca ouvi fala deste tratado de não-proliferação de mísseis, só do nuclear. Qual é a sua fonte?

Eduardo

Até que enfim, pq até o Irã lançou satelites, tomara que no proximo ano o Brasil ja lance seu próprio satélite, coisa fundamental para apoio militar em um conflito, imagina o salto em tecnologia que isso proporciona com envio de experimentos para o espaço e o emprego de novas tecnologias de satelites…

HENRIQUE

eapero que isso sirva de plataforma para misseis sei que iso ia dar pro blema queria que o brasil produzisse armas nucleares

Paulo

Ultroloth Trata-se do Regime de Controle de Mísseis (MTCR silga em inglês), um tratado informal e voluntário iniciado pelo G7 que depois expandiu-se para 34 países, inclusive o Brasil. Visa coibir a proliferação de artefatos que possam levar armas de destruição em massa e abrange mísseis balísticos, vls, foguetes de sondagem, vant’s, mísseis de cruzeiro e drones. Pelo acordo, estes artefatos têm seu alcance limitado a 300 km e sua capacidade de carga a 500 kg. Só podem ser exportados até esta limitação e só entre os países do acordo. Não tive paciência de ler todo o tratado, portanto não… Read more »

Ultroloth

Valeu Paulo,isso só podia ser coisa de FHC, cada dia me convenço que o boato dele ser um agente da CIA é verdadeiro. E ainda tem gente aqui com saudades do governo dele…

Paulo

Ultroloth

Acho que você está fazendo confusão. O Brasil foi obrigado a entrar no, caso contrário ninguém nos ajudaria no nosso programa espacial. Inclusive Israel, mesmo sem aderir ao tratado, anunciou que vai respeitá-lo.
Se você quer culpar alguém, culpe as potências que possuem mísseis balísticos intercontinentais. Elas é que pressionaram por este “tratado”, como forma de se manterem na vanguarda.

WAGNER JORGE BH

marcelo tadeu muito obrigado por mim responder!
Olha o BRASIL é grande e deve pensar grande!
O SS-300 MT é um otimo missil só que tem quer ser mais rapido!
Tipo uns 2mil km!
AVIBRAS sabe fazer isso !
OK!
Valeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu