Muito exclarecedor, muito se fala do AMX made in Brasil, serve para visualizar do que se fala sobre as partes nacionais do projeto.
Veja que os gastos estouraram e muito, e quase quebrou a Embraer, entrar em um projeto sempre acaba envolvendo riscos muito grandes, além de nunca sair pelo preço combinado.
Parabens ao blog pela ilustração!!!!
Abraços,
Osasco
Visitante
14 anos atrás
Pense no efeito multiplicador, ou progressão geométrica que deriva dessa participação. Todos esses fornecedores são consumidores de uma outra quantidade de sub-fornecedores e ai a cadeia de fornecimento se forma e beneficia muitos que não são da indústria aeronáutica e nem da FAB.
Julio
Visitante
14 anos atrás
Olha, pelo que vejo, principalmente na atualidade, já sabemos fazer muitas partes, será que se nos juantarmos a outros paises, que possam transferir tecnologia necessaria, tipo, Israel, só um exemplo, não seria mais viavel fazer um caça nacional, pelo menos ter um ponto de partida, o Ozires Silva falou que o Brasil tem condições necessárias pra fazer ese caça.
Luiz Paulo
Visitante
14 anos atrás
Bacana o post, pode não ter sido aquilo que era pra ser em termo de produto final (muita coisa não deu $$$), mas que ganhamos know-how não tenho dúvida.
Nick
Visitante
14 anos atrás
Infelizmente algumas dessas empresas no quadro de TT nem existem mais…. Pelo que entendo o AMX gerou dividendos à Embraer, tanto tecnológicos como em termos de receita. Se houve gastos maiores que o previsto, foi por N fatores, não exclusivamente por culpa da Embraer, ou da FAB. Aliás seria interessante, uma matéria mais analítica do processo de implantação do programa AMX e seu desenvolvimento aqui no Brasil. Por exemplo a questão de a empresa na época ser uma Estatal afetou de maneira negativa o desenvolvimento do programa? Era a Embraer a época, apesar de sua capacidade técnica, também um cabide… Read more »
Edcreek
Visitante
14 anos atrás
Olá,
Concordo que devemos correr os riscos e depois arcar com as consequencias(nesse caso do AMX teve final feliz, temos o exemplo do piranha que não foi a mesma coisa) falando de tecnologia execlusivamente.
Basta minimizarmos os riscos com um projeto já consolidado e para suprir as necessidades urgentes da FAB, e no futuro com a tecnologia experiencia adquirida partir para um projeto nacional, baseado nele.
Não se esqueção não estamos falando apenas de adquirir tecnologia, mas temos tambêm que cobrir a necessidade de defesa do espaço aereo Brasileiro, nesse quesito não cabe correr riscos.
Abraços,
Abraços,
grifo
Visitante
14 anos atrás
Se não queremos Risco, vamos seguir o modelo Chileno, que à curto prazo não há risco algum. Mas a longo prazo também não traz muitos benefícios.
É como dizem os gringos, no risk no reward.
No caso do AMX felizmente a recompensa foi enorme. A Embraer sobreviveu e floresceu por causa deste programa. Tivéssemos seguido o modelo chileno, poderíamos ter hoje caças F-16, não teríamos no entanto o R-99, o F-5M, o A-29 nem a família E-Jet.
Elizabeth
Visitante
14 anos atrás
Vocês falam do modelo chileno sem conhece-lo. 1) Procurem se informar melhor sobre a indústria de defesa do Chile, ao contrario do que se imagina eles tem um modelo de indústria de defesa e este modelo tem aspectos muito interessantes. 2) Estabeleçam uma relação de proporcionalidade, considerando que a economia deles é 12% da nossa. Então não compare na base do 1 x 1 pura e simplesmente. Então finalmente entendam como cada dolar do contribuinte aplicado em defesa retorna para a sociedade eles. E como cada dolar em defesa aplicado no Brasil retorna para a nossa sociedade. E por ultimo… Read more »
grifo
Visitante
14 anos atrás
Vocês falam do modelo chileno sem conhece-lo.
Ilumine-nos então, Elizabeth. Como estão as exportações aeronáuticas do Chile?
Elizabeth
Visitante
14 anos atrás
Ilumine-nos então, Elizabeth. Como estão as exportações aeronáuticas do Chile?
As exportações aeronáuticas do Chile são baixinhas, beirando ao desprezível. Como também estão beirando ao desprezível as exportações aeronáuticas de Israel.
grifo
Visitante
14 anos atrás
As exportações aeronáuticas do Chile são baixinhas, beirando ao desprezível.
Realmente um excelente retorno do investimento do contribuinte.
Elizabeth
Visitante
14 anos atrás
Pois é, mas exportação de aviões é parâmetro desde quando para medir a eficiência de uma indústria de defesa?
grifo
Visitante
14 anos atrás
Escolha o parâmetro então… quer comparar a modernização do F-5 chileno com o brasileiro?
Top Gun
Visitante
14 anos atrás
A verdade é que até a Argentina, tem muito mais capacitação de indústria aeronáutica do que o Chile.
Uns compram de prateleira, outros desenvolvem.
Ricardo
Visitante
14 anos atrás
Caro Edcreek, o que quase quebrou a EMBRAER não foi o projeto AMX em si mas, a falta de planejamento e gerenciamento de verbas derivadas aos projetos militares (lembre-se da esculhambação que era a economia pública nos anos 80), o empreguismo explicito que fazia a companhia ter 4.000 funcionários na parte administrativa e o desenvolvimento do CBA-123 Vector (um avião que apesar de ser uma modernas de seu tempo em termos de em aviônica, aerodinâmica e propulsão, era muito caro para um turboélice). Um elemento importante do projeto AMX é que em termos táticos e estratégicos ele é quase um… Read more »
Carlos Augusto
Visitante
14 anos atrás
AMX, que decepção, sem radar, sem mísseis, vinte anos depois. Mas deu lucro para a Embraer em todos os sentidos, pena que o Brasil não foi tão beneficiado assim. Hoje precisamos de um caça para defender o espaço aéreo brasileiro, cadê seu irmão mais novo, AMX? Cadê a tecnologia tão cara que a FAB pagou, para ter um caça produzido no Brasil? Se foi para a aviação civil, que bom, e ao mesmo tempo que ruim, já que o objetivo era militar, para a FAB. Espero nunca mais ver esta novela, que por algum tempo encheu o meu coração de… Read more »
Top Gun
Visitante
14 anos atrás
As exportações aeronáuticas do Chile são baixinhas, beirando ao desprezível. Como também estão beirando ao desprezível as exportações aeronáuticas de Israel.
E as vendas do KFIR?? E sobre o IAI Lavi e Hermes? Vai dizer que os caras não manjam como se faz avião??
G-LOC
Visitante
14 anos atrás
“O Ghibli apesar das notáveis qualidades técnicas ficava algo entre um caça de primeira linha e um LIFT, sem ser uma coisa ou outra.”
Conseguiram mais um rótulo para o AMX. Mas o AMX cumpre as missões de CAS e BAI que um caça de primeira linha faria e também as de LIFT.
Danton
Visitante
14 anos atrás
É um artigo longo porém muito esclarecedor: http://cencio4.wordpress.com/works/ghibli-italys-amx/ Trechos selecionados: “The AMX fleet approached the war with a bad reputation (someone used to say: “it takes-off only because of earth’s curvature and uses fuel to produce smoke!”) but, surprisingly, it performed so well in a highly technological environment so as to be considered one of the most respectable aircraft flying in the Allied Force. Based on these good results, it will surely be upgraded soon.” “The AMX proved itself to be a good means to win the war as Capt. La Montagna told us: “it was so deeply appreciated by… Read more »
Elizabeth
Visitante
14 anos atrás
Escolha o parâmetro então… quer comparar a modernização do F-5 chileno com o brasileiro? Grifo, estas eternas discussões Brasil x Chile acontecem nos fóruns a muitos e muitos anos. Você pode dizer que; Os F-5 da Fach tem display monocromático e que os da FAB tem display colorido. Que a Aeroeletrônica é uma empresa nacional e que portando o software é nacional. Que o F-5 da FAB dispara o Derby e o F-5 da FACH não tem capacidade BVR E por ai vai… Eu poderia dizer que o F-5 da FACH foi o pioneiro no continente e que em 1998… Read more »
Elizabeth
Visitante
14 anos atrás
E as vendas do KFIR?? E sobre o IAI Lavi e Hermes? Vai dizer que os caras não manjam como se faz avião??
Top Gun
O que quero dizer é que comparar exportação de aviões para dai deduzir se uma indústria de defesa é eficiente como propôs o Grifo é algo que não é crível.
Fosse assim a indústria de defesa brasileira seria a terceira do mundo e Israel não estaria nem entre as 10.
A discussão estava em um contexto você esta colocando em outro.
Mauricio R.
Visitante
14 anos atrás
Tem empresa no Brasil, capacitada a criar algo similar ao Caiquém???
Mauricio R.
Visitante
14 anos atrás
Retificando:
Há alguma empresa no Brasil, capacitada a fazer algo similar ao RWR chileno Enaer Caiquen???
Elizabeth
Visitante
14 anos atrás
Acredito que sim Mauricio, a Mectron tem razoavel experiencia na produção de sistemas de microondas, como o seeker do MAR-1 ou o sistema de recepção do SCP-01 (o transmissor é italiano). A EMGEPROM já nacionalizou no passado um RWR naval de um fabricante inglês.
Mauricio R.
Visitante
14 anos atrás
Elizabeth,
No Chile o Caiquen primeiro equipou ao Hunter e depois o Mirage Pantera e isso lá pelos 1990.
Mas aqui no Brasil, hoje não há empresa c/ produto similar disponível p/ oferecer no mercado.
A experiência da Mectron não se traduz em um produto e o know how da Engeprom é de um sistema naval, intrinsecamente diferente de sistema desenvolvido p/ equipar avião.
Mauricio R.
Visitante
14 anos atrás
Assim o Chile pode não ter exportações de aeronaves p/ exibir, mas tem know how próprio em avionica.
Que nós c/ AE(lbit)L não temos.
Sirkis
Visitante
14 anos atrás
Saudações!
Muitas dessas empresas não receberam nada na época ou ainda estão esperando por algo. Essa nota da revista T&D inflou muito algo que seria natural. O Augusto lá em cima ficou decepcionado que no programa AMX não recebemos nenhuma tecnologia – diria eu tecnologias sensíveis. Não recebemos porque o programa AMX não foi um programa de transferência de tecnologia. Não tem radar porque o governo não deu bufunfa para o radar. Será que vamos ter que ouvir esse disco riscado forever?
Boa Noite!
grifo
Visitante
14 anos atrás
Você pode dizer que; Cara Elizabeth, eu posso dizer que a modernização no Chile custou o dobro (por avião) do que custou no Brasil. Eu posso dizer que ainda assim o nosso F-5 tem capacidade BVR e o deles não. Eu posso dizer que não é porque eles não quiseram, e sim porque não conseguiram. Eu posso dizer que o nosso está terminando depois porque começou depois, e envolve o triplo do número de aviões. Eu posso dizer que mesmo que a economia deles seja 12% da nossa, o faturamento da ENAER está em volta de somente 2% do da… Read more »
grifo
Visitante
14 anos atrás
Assim o Chile pode não ter exportações de aeronaves p/ exibir, mas tem know how próprio em avionica.
Caro Maurício, se estamos falando aqui de retorno do investimento, como é que este know how próprio em aviônica do Chile se traduziu em venda de produtos ou de serviços?
Edcreek
Visitante
14 anos atrás
Olá, Veja que voçês estão falando do caso que deu certo, e os bilhões investidos no missel piranha que se arrasta a anos? O AMX deu certo para o ramo civil, cade o jato Brasileiro baseado no projeto AMX que consumiu bilhões e levou sim a Embraer quase a falencia? A Embraer pode ter se beneficiado do projeto, mas a FAB nem tanto, que está atraz denovo de tecnologia externa. É preciso saber separar uma empresa Privada da necessidade da defesa aerea do país, e pessoas influenciadas pelos lobbys fundiram as duas coisas, no fim todos sabemos que isso não… Read more »
Um detalhe que ninguém mencionou. Como é que os fornecedores originais de componentes do AMX aceitaram repassar a tecnologia para fabricantes brasileiros? Essa é a discussão que o post pretendia levantar e foi parar no Chile.
Curvo
Visitante
14 anos atrás
Caro Edcreek Acho que está confundindo um pouco as bolas… Vejamos em 1º lugar quando do projeto AMX a Embraer era uma emprêsa estatal e estaria hoje relegada a uma posição inferior no contexto mundial se não fôsse a privatização, pois com esta ela pôde abrir novos horizontes e se capitalizar, o conhecimento adquirido com este projeto a embasou para poder alçar novos vôos, pois até ali no portfólio dela o avião mais sofisticado que tinha era o Brasília ( ao que me lembre, me corrijam se errado estiver); Em 2º lugar, sim a FAB e a EMBRAER estão atrás… Read more »
Mauricio R.
Visitante
14 anos atrás
“…como é que este know how próprio em aviônica do Chile…”
Ao menos eles lá tem um produto p/ vender, se alguem vai comprar e usar aí dependeria de penetração de mercado.
“…o melhor para a empresa X não é necessariamente o melhor para a END.”
Nossa parece até um argumento p/ a eventualidade de justificar alguma possível falta de interesse em participar de algum projeto.
grifo
Visitante
14 anos atrás
Ao menos eles lá tem um produto p/ vender, se alguem vai comprar e usar aí dependeria de penetração de mercado.
Quer dizer que eles tem um produto para vender, mas que ninguém comprar? Deve ser MUITO BOM este produto chileno! 😉 Como eu disse antes, um excelente retorno do investimento do contribuinte…
Enquanto isso, aqui no Brasil, o nosos modelo “fracassado” vendeu 1500 E-Jets…
grifo
Visitante
14 anos atrás
O AMX deu certo para o ramo civil, cade o jato Brasileiro baseado no projeto AMX que consumiu bilhões e levou sim a Embraer quase a falencia? Caro Edcreek, você para ser um sujeito inteligente e não merece ficar repetindo as bobagens do Pepê… No AMX todo o investimento no programa veio da FAB. A Embraer não investiu um centavo próprio neste programa. Ao contrário, no início da década de 90 a FAB inventava qualquer coisa no programa para mandar dinheiro para manter a Embraer em atividade. Na época por sinal a Embraer era estatal. Você já viu alguma estatal… Read more »
Top Gun
Visitante
14 anos atrás
No Chile o Caiquen primeiro equipou ao Hunter e depois o Mirage Pantera e isso lá pelos 1990.
E ficou nisso. Tentei achar novas informações sobre o RWR Caiquen e não há nada sobre um futuro desenvolvimento de um Caiquen IV.
Se o Caiquen é tão bom, pq não fez parte da modernização nos Tigers III???
grifo
Visitante
14 anos atrás
Se o Caiquen é tão bom, pq não fez parte da modernização nos Tigers III???
Ora Top Gun, porque existe uma fila enorme de gente implorando para comprar o RWR chileno, um sucesso de vendas, a prova da superioridade da indústria de defesa chilena, do excelente retorno do investimento do contribuinte, e nem deu para eles colocarem nos seus próprios Tiger III…
Baschera
Visitante
14 anos atrás
Queria parabenizar os editores, em especial o Poggio e o Galante, pelas matérias da série “AMX”. Que trabalheira…… ajudou a reviver muitas infos que eu tinha esquecido.
Sds.
Mauricio R.
Visitante
14 anos atrás
“Se o Caiquen é tão bom, pq não fez parte da modernização nos Tigers III???”
Pq ficava mais barato simplesmente importar uma solução israelense pronta, aliás como tb foi feito aqui c/ o F-5BR.
Mauricio R.
Visitante
14 anos atrás
“Enquanto isso, aqui no Brasil, o nosos modelo “fracassado” vendeu 1500 E-Jets…”
Para os quais importamos prontinho p/ montar, as turbinas, o glass cockpit, o radar, entre outras partes e peças.
Um tremendo fracasso ao não proporcionar nada, ao restante da indústria aeroespacial nacional.
grifo
Visitante
14 anos atrás
Para os quais importamos prontinho p/ montar, as turbinas, o glass cockpit, o radar, entre outras partes e peças.
Exato. Importamos componentes e vendemos aviões. Estamos no topo da cadeia. Lá na França não importam nada, e não por acaso também não vendem nada.
Um tremendo fracasso ao não proporcionar nada, ao restante da indústria aeroespacial nacional.
Os E-Jets não usam componentes de outras indústrias nacionais? Melhor se informar um pouco mais…
grifo
Visitante
14 anos atrás
Pq ficava mais barato simplesmente importar uma solução israelense pronta, aliás como tb foi feito aqui c/ o F-5BR.
Caro Maurício, obrigado, você resumiu em uma única frase todo o “sucesso” da indústria aeroespacial chilena.
Andre de POA
Visitante
14 anos atrás
Da parte que coube a aeroeletrônica faltou a EPCU, uma pequena unidade cuja função era verificar se a alimentação externa estava de acordo com os requisitos da aeronave. Energy power control unit era um aviônico relativamente simples baseado em toroides e comparadores. Apos conectar a alimentação externa ela avaliava se a tensão e frequência estava correta. Uma curiosidade como a unidade internamente era preenchida por uma epoxy para ter resistência ela acabou ficando muito pesada para os requisitos então a solução foi preencher em parte com cacos de madeira balsa e parte em epoxy.
Andre de POA
Visitante
14 anos atrás
Galante “Um detalhe que ninguém mencionou. Como é que os fornecedores originais de componentes do AMX aceitaram repassar a tecnologia para fabricantes brasileiros? Essa é a discussão que o post pretendia levantar e foi parar no Chile.” Caro Galante não sei os detalhes políticos da coisa , mas no tempo que trabalhei na aeroeletrônica e o pessoal técnico estava viajando para a Italia e para os EUA para pegar conhecimento, o que se comentava na época era que os aviônicos em questão não eram os top’s e portanto não tinham muitas restrições. Mas claro que a gente nas bancadas não… Read more »
Olá,
Muito exclarecedor, muito se fala do AMX made in Brasil, serve para visualizar do que se fala sobre as partes nacionais do projeto.
Veja que os gastos estouraram e muito, e quase quebrou a Embraer, entrar em um projeto sempre acaba envolvendo riscos muito grandes, além de nunca sair pelo preço combinado.
Parabens ao blog pela ilustração!!!!
Abraços,
Pense no efeito multiplicador, ou progressão geométrica que deriva dessa participação. Todos esses fornecedores são consumidores de uma outra quantidade de sub-fornecedores e ai a cadeia de fornecimento se forma e beneficia muitos que não são da indústria aeronáutica e nem da FAB.
Olha, pelo que vejo, principalmente na atualidade, já sabemos fazer muitas partes, será que se nos juantarmos a outros paises, que possam transferir tecnologia necessaria, tipo, Israel, só um exemplo, não seria mais viavel fazer um caça nacional, pelo menos ter um ponto de partida, o Ozires Silva falou que o Brasil tem condições necessárias pra fazer ese caça.
Bacana o post, pode não ter sido aquilo que era pra ser em termo de produto final (muita coisa não deu $$$), mas que ganhamos know-how não tenho dúvida.
Infelizmente algumas dessas empresas no quadro de TT nem existem mais…. Pelo que entendo o AMX gerou dividendos à Embraer, tanto tecnológicos como em termos de receita. Se houve gastos maiores que o previsto, foi por N fatores, não exclusivamente por culpa da Embraer, ou da FAB. Aliás seria interessante, uma matéria mais analítica do processo de implantação do programa AMX e seu desenvolvimento aqui no Brasil. Por exemplo a questão de a empresa na época ser uma Estatal afetou de maneira negativa o desenvolvimento do programa? Era a Embraer a época, apesar de sua capacidade técnica, também um cabide… Read more »
Olá,
Concordo que devemos correr os riscos e depois arcar com as consequencias(nesse caso do AMX teve final feliz, temos o exemplo do piranha que não foi a mesma coisa) falando de tecnologia execlusivamente.
Basta minimizarmos os riscos com um projeto já consolidado e para suprir as necessidades urgentes da FAB, e no futuro com a tecnologia experiencia adquirida partir para um projeto nacional, baseado nele.
Não se esqueção não estamos falando apenas de adquirir tecnologia, mas temos tambêm que cobrir a necessidade de defesa do espaço aereo Brasileiro, nesse quesito não cabe correr riscos.
Abraços,
Abraços,
Se não queremos Risco, vamos seguir o modelo Chileno, que à curto prazo não há risco algum. Mas a longo prazo também não traz muitos benefícios.
É como dizem os gringos, no risk no reward.
No caso do AMX felizmente a recompensa foi enorme. A Embraer sobreviveu e floresceu por causa deste programa. Tivéssemos seguido o modelo chileno, poderíamos ter hoje caças F-16, não teríamos no entanto o R-99, o F-5M, o A-29 nem a família E-Jet.
Vocês falam do modelo chileno sem conhece-lo. 1) Procurem se informar melhor sobre a indústria de defesa do Chile, ao contrario do que se imagina eles tem um modelo de indústria de defesa e este modelo tem aspectos muito interessantes. 2) Estabeleçam uma relação de proporcionalidade, considerando que a economia deles é 12% da nossa. Então não compare na base do 1 x 1 pura e simplesmente. Então finalmente entendam como cada dolar do contribuinte aplicado em defesa retorna para a sociedade eles. E como cada dolar em defesa aplicado no Brasil retorna para a nossa sociedade. E por ultimo… Read more »
Vocês falam do modelo chileno sem conhece-lo.
Ilumine-nos então, Elizabeth. Como estão as exportações aeronáuticas do Chile?
Ilumine-nos então, Elizabeth. Como estão as exportações aeronáuticas do Chile?
As exportações aeronáuticas do Chile são baixinhas, beirando ao desprezível. Como também estão beirando ao desprezível as exportações aeronáuticas de Israel.
As exportações aeronáuticas do Chile são baixinhas, beirando ao desprezível.
Realmente um excelente retorno do investimento do contribuinte.
Pois é, mas exportação de aviões é parâmetro desde quando para medir a eficiência de uma indústria de defesa?
Escolha o parâmetro então… quer comparar a modernização do F-5 chileno com o brasileiro?
A verdade é que até a Argentina, tem muito mais capacitação de indústria aeronáutica do que o Chile.
Uns compram de prateleira, outros desenvolvem.
Caro Edcreek, o que quase quebrou a EMBRAER não foi o projeto AMX em si mas, a falta de planejamento e gerenciamento de verbas derivadas aos projetos militares (lembre-se da esculhambação que era a economia pública nos anos 80), o empreguismo explicito que fazia a companhia ter 4.000 funcionários na parte administrativa e o desenvolvimento do CBA-123 Vector (um avião que apesar de ser uma modernas de seu tempo em termos de em aviônica, aerodinâmica e propulsão, era muito caro para um turboélice). Um elemento importante do projeto AMX é que em termos táticos e estratégicos ele é quase um… Read more »
AMX, que decepção, sem radar, sem mísseis, vinte anos depois. Mas deu lucro para a Embraer em todos os sentidos, pena que o Brasil não foi tão beneficiado assim. Hoje precisamos de um caça para defender o espaço aéreo brasileiro, cadê seu irmão mais novo, AMX? Cadê a tecnologia tão cara que a FAB pagou, para ter um caça produzido no Brasil? Se foi para a aviação civil, que bom, e ao mesmo tempo que ruim, já que o objetivo era militar, para a FAB. Espero nunca mais ver esta novela, que por algum tempo encheu o meu coração de… Read more »
As exportações aeronáuticas do Chile são baixinhas, beirando ao desprezível. Como também estão beirando ao desprezível as exportações aeronáuticas de Israel.
E as vendas do KFIR?? E sobre o IAI Lavi e Hermes? Vai dizer que os caras não manjam como se faz avião??
“O Ghibli apesar das notáveis qualidades técnicas ficava algo entre um caça de primeira linha e um LIFT, sem ser uma coisa ou outra.”
Conseguiram mais um rótulo para o AMX. Mas o AMX cumpre as missões de CAS e BAI que um caça de primeira linha faria e também as de LIFT.
É um artigo longo porém muito esclarecedor: http://cencio4.wordpress.com/works/ghibli-italys-amx/ Trechos selecionados: “The AMX fleet approached the war with a bad reputation (someone used to say: “it takes-off only because of earth’s curvature and uses fuel to produce smoke!”) but, surprisingly, it performed so well in a highly technological environment so as to be considered one of the most respectable aircraft flying in the Allied Force. Based on these good results, it will surely be upgraded soon.” “The AMX proved itself to be a good means to win the war as Capt. La Montagna told us: “it was so deeply appreciated by… Read more »
Escolha o parâmetro então… quer comparar a modernização do F-5 chileno com o brasileiro? Grifo, estas eternas discussões Brasil x Chile acontecem nos fóruns a muitos e muitos anos. Você pode dizer que; Os F-5 da Fach tem display monocromático e que os da FAB tem display colorido. Que a Aeroeletrônica é uma empresa nacional e que portando o software é nacional. Que o F-5 da FAB dispara o Derby e o F-5 da FACH não tem capacidade BVR E por ai vai… Eu poderia dizer que o F-5 da FACH foi o pioneiro no continente e que em 1998… Read more »
E as vendas do KFIR?? E sobre o IAI Lavi e Hermes? Vai dizer que os caras não manjam como se faz avião??
Top Gun
O que quero dizer é que comparar exportação de aviões para dai deduzir se uma indústria de defesa é eficiente como propôs o Grifo é algo que não é crível.
Fosse assim a indústria de defesa brasileira seria a terceira do mundo e Israel não estaria nem entre as 10.
A discussão estava em um contexto você esta colocando em outro.
Tem empresa no Brasil, capacitada a criar algo similar ao Caiquém???
Retificando:
Há alguma empresa no Brasil, capacitada a fazer algo similar ao RWR chileno Enaer Caiquen???
Acredito que sim Mauricio, a Mectron tem razoavel experiencia na produção de sistemas de microondas, como o seeker do MAR-1 ou o sistema de recepção do SCP-01 (o transmissor é italiano). A EMGEPROM já nacionalizou no passado um RWR naval de um fabricante inglês.
Elizabeth,
No Chile o Caiquen primeiro equipou ao Hunter e depois o Mirage Pantera e isso lá pelos 1990.
Mas aqui no Brasil, hoje não há empresa c/ produto similar disponível p/ oferecer no mercado.
A experiência da Mectron não se traduz em um produto e o know how da Engeprom é de um sistema naval, intrinsecamente diferente de sistema desenvolvido p/ equipar avião.
Assim o Chile pode não ter exportações de aeronaves p/ exibir, mas tem know how próprio em avionica.
Que nós c/ AE(lbit)L não temos.
Saudações!
Muitas dessas empresas não receberam nada na época ou ainda estão esperando por algo. Essa nota da revista T&D inflou muito algo que seria natural. O Augusto lá em cima ficou decepcionado que no programa AMX não recebemos nenhuma tecnologia – diria eu tecnologias sensíveis. Não recebemos porque o programa AMX não foi um programa de transferência de tecnologia. Não tem radar porque o governo não deu bufunfa para o radar. Será que vamos ter que ouvir esse disco riscado forever?
Boa Noite!
Você pode dizer que; Cara Elizabeth, eu posso dizer que a modernização no Chile custou o dobro (por avião) do que custou no Brasil. Eu posso dizer que ainda assim o nosso F-5 tem capacidade BVR e o deles não. Eu posso dizer que não é porque eles não quiseram, e sim porque não conseguiram. Eu posso dizer que o nosso está terminando depois porque começou depois, e envolve o triplo do número de aviões. Eu posso dizer que mesmo que a economia deles seja 12% da nossa, o faturamento da ENAER está em volta de somente 2% do da… Read more »
Assim o Chile pode não ter exportações de aeronaves p/ exibir, mas tem know how próprio em avionica.
Caro Maurício, se estamos falando aqui de retorno do investimento, como é que este know how próprio em aviônica do Chile se traduziu em venda de produtos ou de serviços?
Olá, Veja que voçês estão falando do caso que deu certo, e os bilhões investidos no missel piranha que se arrasta a anos? O AMX deu certo para o ramo civil, cade o jato Brasileiro baseado no projeto AMX que consumiu bilhões e levou sim a Embraer quase a falencia? A Embraer pode ter se beneficiado do projeto, mas a FAB nem tanto, que está atraz denovo de tecnologia externa. É preciso saber separar uma empresa Privada da necessidade da defesa aerea do país, e pessoas influenciadas pelos lobbys fundiram as duas coisas, no fim todos sabemos que isso não… Read more »
Edcreek, bilhões investidos no Piranha? Ce tá por fora, meu!
O AMX deu certo sim, tá operacional da FAB e na AMI, já participou da Guerra de Kosovo com louvor etc.
É um avião incompleto no Brasil, por causa da falta de compromisso do Estado para com os projetos de Defesa do País.
Um detalhe que ninguém mencionou. Como é que os fornecedores originais de componentes do AMX aceitaram repassar a tecnologia para fabricantes brasileiros? Essa é a discussão que o post pretendia levantar e foi parar no Chile.
Caro Edcreek Acho que está confundindo um pouco as bolas… Vejamos em 1º lugar quando do projeto AMX a Embraer era uma emprêsa estatal e estaria hoje relegada a uma posição inferior no contexto mundial se não fôsse a privatização, pois com esta ela pôde abrir novos horizontes e se capitalizar, o conhecimento adquirido com este projeto a embasou para poder alçar novos vôos, pois até ali no portfólio dela o avião mais sofisticado que tinha era o Brasília ( ao que me lembre, me corrijam se errado estiver); Em 2º lugar, sim a FAB e a EMBRAER estão atrás… Read more »
“…como é que este know how próprio em aviônica do Chile…”
Ao menos eles lá tem um produto p/ vender, se alguem vai comprar e usar aí dependeria de penetração de mercado.
“…o melhor para a empresa X não é necessariamente o melhor para a END.”
Nossa parece até um argumento p/ a eventualidade de justificar alguma possível falta de interesse em participar de algum projeto.
Ao menos eles lá tem um produto p/ vender, se alguem vai comprar e usar aí dependeria de penetração de mercado.
Quer dizer que eles tem um produto para vender, mas que ninguém comprar? Deve ser MUITO BOM este produto chileno! 😉 Como eu disse antes, um excelente retorno do investimento do contribuinte…
Enquanto isso, aqui no Brasil, o nosos modelo “fracassado” vendeu 1500 E-Jets…
O AMX deu certo para o ramo civil, cade o jato Brasileiro baseado no projeto AMX que consumiu bilhões e levou sim a Embraer quase a falencia? Caro Edcreek, você para ser um sujeito inteligente e não merece ficar repetindo as bobagens do Pepê… No AMX todo o investimento no programa veio da FAB. A Embraer não investiu um centavo próprio neste programa. Ao contrário, no início da década de 90 a FAB inventava qualquer coisa no programa para mandar dinheiro para manter a Embraer em atividade. Na época por sinal a Embraer era estatal. Você já viu alguma estatal… Read more »
No Chile o Caiquen primeiro equipou ao Hunter e depois o Mirage Pantera e isso lá pelos 1990.
E ficou nisso. Tentei achar novas informações sobre o RWR Caiquen e não há nada sobre um futuro desenvolvimento de um Caiquen IV.
Se o Caiquen é tão bom, pq não fez parte da modernização nos Tigers III???
Se o Caiquen é tão bom, pq não fez parte da modernização nos Tigers III???
Ora Top Gun, porque existe uma fila enorme de gente implorando para comprar o RWR chileno, um sucesso de vendas, a prova da superioridade da indústria de defesa chilena, do excelente retorno do investimento do contribuinte, e nem deu para eles colocarem nos seus próprios Tiger III…
Queria parabenizar os editores, em especial o Poggio e o Galante, pelas matérias da série “AMX”. Que trabalheira…… ajudou a reviver muitas infos que eu tinha esquecido.
Sds.
“Se o Caiquen é tão bom, pq não fez parte da modernização nos Tigers III???”
Pq ficava mais barato simplesmente importar uma solução israelense pronta, aliás como tb foi feito aqui c/ o F-5BR.
“Enquanto isso, aqui no Brasil, o nosos modelo “fracassado” vendeu 1500 E-Jets…”
Para os quais importamos prontinho p/ montar, as turbinas, o glass cockpit, o radar, entre outras partes e peças.
Um tremendo fracasso ao não proporcionar nada, ao restante da indústria aeroespacial nacional.
Para os quais importamos prontinho p/ montar, as turbinas, o glass cockpit, o radar, entre outras partes e peças.
Exato. Importamos componentes e vendemos aviões. Estamos no topo da cadeia. Lá na França não importam nada, e não por acaso também não vendem nada.
Um tremendo fracasso ao não proporcionar nada, ao restante da indústria aeroespacial nacional.
Os E-Jets não usam componentes de outras indústrias nacionais? Melhor se informar um pouco mais…
Pq ficava mais barato simplesmente importar uma solução israelense pronta, aliás como tb foi feito aqui c/ o F-5BR.
Caro Maurício, obrigado, você resumiu em uma única frase todo o “sucesso” da indústria aeroespacial chilena.
Da parte que coube a aeroeletrônica faltou a EPCU, uma pequena unidade cuja função era verificar se a alimentação externa estava de acordo com os requisitos da aeronave. Energy power control unit era um aviônico relativamente simples baseado em toroides e comparadores. Apos conectar a alimentação externa ela avaliava se a tensão e frequência estava correta. Uma curiosidade como a unidade internamente era preenchida por uma epoxy para ter resistência ela acabou ficando muito pesada para os requisitos então a solução foi preencher em parte com cacos de madeira balsa e parte em epoxy.
Galante “Um detalhe que ninguém mencionou. Como é que os fornecedores originais de componentes do AMX aceitaram repassar a tecnologia para fabricantes brasileiros? Essa é a discussão que o post pretendia levantar e foi parar no Chile.” Caro Galante não sei os detalhes políticos da coisa , mas no tempo que trabalhei na aeroeletrônica e o pessoal técnico estava viajando para a Italia e para os EUA para pegar conhecimento, o que se comentava na época era que os aviônicos em questão não eram os top’s e portanto não tinham muitas restrições. Mas claro que a gente nas bancadas não… Read more »