Embraer realiza corte da primeira peça do Legacy 500
Vôo inaugural está programado para o segundo semestre de 2011
A Embraer realizou ontem o corte da primeira peça para os programas Legacy 450 e Legacy 500. Esta peça fabricada pertence ao primeiro protótipo do avião Legacy 500. O evento aconteceu na sede da Empresa em São José dos Campos. O Legacy 500 tem o primeiro vôo programado para o segundo semestre de 2011.
“O corte da primeira peça do jato executivo Legacy 500 é um importante marco para o progresso do programa”, disse Luís Carlos Affonso, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Executiva. “Temos o forte compromisso de entregar jatos inovadores que ofereçam o melhor desempenho e conforto de suas categorias. O Legacy 450 e o Legacy 500 são os únicos aviões em seus segmentos que oferecem um sistema completo fly-by-wire e uma cabine de piso plano, com altura de 1,82 metro.”
O primeiro componente fabricado pela Embraer é parte integrante da fuselagem dianteira, ao qual estão acoplados o radome, o radar e a antena do glideslope. Ele foi cortado de uma placa de liga de alumínio por uma máquina de usinagem de alta velocidade com cinco eixos. O processo estava em total integração com a maquete digital, de onde os dados do projeto foram extraídos e convertidos em um programa de controle numérico e, então, carregados no equipamento. A superfície da peça também foi tratada e verificada com uma máquina de medição coordenada antes de prosseguir ao processo de montagem.
“Projetados com a versão mais recente do software de engenharia CATIA (V5), os programas Legacy 450 e Legacy 500 são favorecidos pelo uso intensivo de ferramentas de fabricação digital para a produção de peças metálicas e compostos, bem como das simulações de montagem”, disse Artur Coutinho, Vice-Presidente Executivo de Operações da Embraer.
A estrutura principal dos jatos será feita em ligas de alumínio, contendo uma parcela significativa de materiais compostos. Haverá um aumento considerável do uso de robôs no processo produtivo, além da utilização, pela primeira vez na Embraer, da tecnologia de soldagem por atrito e fricção (fricton stir welding), desenvolvida pela TWI, na produção da aeronave.
A Empresa adotará uma estratégia industrial com múltiplas instalações fabris para a produção de peças e estruturas principais dos novos jatos. As empresas Sonaca, Alestis, Ducommun e Fabricação da primeira peça do Legacy 500 SLCA são as principais fornecedoras de estruturas. A montagem final, assim como o acabamento e a pintura serão feitos na fábrica de São José dos Campos.
Os conceitos dos jatos Legacy 450 e Legacy 500, das categorias midlight e midsize, foram apresentados em setembro de 2007, durante coletiva de imprensa na 60ª Convenção e Encontro Anual da Associação Nacional de Aviação Executiva (National Business Aviation Association – NBAA) dos EUA. O Conselho de Administração da Embraer aprovou oficialmente os programas de desenvolvimento seis meses mais tarde, sendo lançados comercialmente na Conferência e Exposição de Aviação Executiva da Europa (EBACE), em maio de 2008, em Genebra, Suíça. Atualmente, mais de 650 empregados da Embraer estão totalmente envolvidos no desenvolvimento destes dois novos jatos.
FONTE: Embraer
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Parabéns a EMBRAER. É assim que se faz, qualidade, tecnologia e visão de mercado. É por estas coisas que a Dassualt fez tudo para que a EMBRAER não entrasse no mercado de jatos executivos. Medo de perder mercado. É por isto que a Dassualt e os sindicatos franceses já disseram que não vai haver transferência de tecnologia. Não querem mais competição.Viva a produção de aviões no BRASIL.
Vai concorrer com o Falcon 2000 da Dassault.
Agora a pergunta:
Por que uma empresa transferiria tecnologia para uma de suas principais concorrentes?
Essa é uma pergunta que eu gostaria que os defensores do Rafale respondessem.
Quer dizer que o Legacy 500 vai ser concorrente dos Falcon 2000DX dos nossos “parceiros estratégicos”?
Ué, eles são os nossos “parceiros estratégicos” ou “CONCORRENTES ESTRATÉGICOS”???
Senhores, atentem que não é só o Falcon 2000DX que concorre ou concorrerá com os produtos da Embraer. Vejam os outros aviões do portfólio da Dassault.
O Senhor Serge “Dassault” Bloch deve estar rezando todo dia para que o Rafale encontre um otári…quero dizer, comprador para o seu vetor.
[ ]s
Enquanto isso os Phenom juntam defeitos, é freio, é flap, é acumulo de gelo…
Olá Poggio,
Dá uma corrigdazinha no texto aí em : …..As empresas Sonaca, Alestis, Ducommun e Fabricação da primeira peça do Legacy 500 SLCA são as principais fornecedoras de estruturas. …..
A parte: “Fabricação da primeira peça do Legacy 500” está sobrando aí no meio do texto.
Não quis corrigir eu mesmo para não parecer “metido” ….. RSSSS.
Abração.
Realmente a Embraer quando fais um progeto cumpri ele tenho orguho dessa empresa brasileira.
Agora para quem quer saber mais sobre o Legacy 500:
http://www.embraerexecutivejets.com/portugues/content/aircraft/legacy500_home.asp
apresentação esta em ingles mais a um menos a um menu que fala tudo sobre ele em português ao lado da apresentação.
O assunto não é esse, mas levaram para o FX-2.
O contrato dos caças não é com a Embraer. É com o GF através do MD.
Nem as tecnologias são para a Embraer e sim para os centros de pesquisa. É para o Brasil. Taí as dificuldades de alguns entenderem.
A participação da Embraer sera definida pelo GF. Com qualquer um dos tres será o mesmo.
A Embraer quis dar uma de esperta com o gripen Ng, mas o GF já falou que não banca. Queria levar uma grana para bancar o gripen Ng.
Senhor Mauricio R.
O Sr. nos trás uma informação interessante: Que os jatos Phenon possuem defeitos no que tange aos freios, degelo e flaps. Seriam estes os motivos para as vendas aquém do esperado?
Em relação aos Phenom o “aquém do esperado” está é nas soluções dos problemas apontados pelo mercado.
Vender, até que estão vendendo bem.
RobsonMBr esse é um dos problemas com a solução Rafale, a EMBRAER ficar de fora. É irracional, ilógico e até estúpido se imaginar que a principal empresa nacional de avião não vai entrar de corpo e alma no projeto FX-2. Somente na cabeça de uns poucos inconseqüentes isto poderia acontecer. Se a França fosse vender o Rafale para os EUA a Dassualt teria que obrigatoriamente passar toda a tecnologia de construção e manutenção dos Rafales a uma empresa americana. Caso o Brasil fosse vender um caça de primeira linha a França a regra seria a mesma, seriamos obrigados a nos… Read more »
Parabéns à Embraer, que identificou um ótimo nicho de mercado, desenvolveu e está desenvolvendo excelentes produtos, que atendem aos mais elevados requisitos e espectativas desse exigente grupo de consumidores, cobrindo quase toda a gama de categorias de jatos executivos. ,
Quanto a concorrência com a Dassault, nada mais natural. A Embraer concorreu com a Saab. Os Saab 340 até venderam mais que os Brasília, mas a Saab optou por desenvolver um turbo-hélice maior, o Saab 2000, enquanto a Embraer e a Bombardier optaram pr desenvolver jatos. Resultado: A Saab foi engolida e chutada do mercado de aeronaves civis.