Curiosidades sobre o míssil AIM-4D Falcon

Barra de Cinco Pixels

AIM-4D_Falcon-foto-PA

  • o míssil norte-americano AIM-4D Falcon carecia de espoleta de proximidade e passavam zunindo no ouvido do inimigo sem explodir?
  • nenhum pitolo da USAF queria utilizar o Falcon durante a Guerra do Vietnã porque ele simplesmente não acertava nada (só no caso de um golpe de muita sorte)?
  • o AIM-4D custava o dobro de um Sidewinder?
  • poucas pessoas se lembram do Falcon quando ele é mencionado? (já o Sidewinder …)

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Tito

Hahaha, tinham que torcer para ele entrar na tubeira do inimigo, senão baubau.

Míssil do tipo “dispare e reze”

Abs.

Cor Tau

É……Realmente este ai era fire and forget 🙂 …………….

Skill

Cadê os americanizados de plantão para defender este “foguete não guiado”?…

Heheheheeh..

Pedro

NOTA DE EDITOR: COMENTÁRIO EXCLUÍDO POR CONTER PROPAGANDA POLÍTICA, DESINFORMAÇÃO E NÃO ESTAR RELACIONADO COM O TEMA PROPOSTO

claudio (rj)

Complexo Militar-industrial rulez.

Wolfpack

Foi fabricado pela Hughes Aircraft, a mesmo dos AIM-54 Phoenix, por sinal, alguém sabe do índice de sucesso dos Phoenix em combate, Iran x Iraque, ou nos ataques dos Americanos a Líbia????

robert

é por isso que existe muito pouca informação sobre esse

diz q as primeiras versões do Sparrow tb nao prestavam.

Poderia dar uma boa matéria falando dos misseis ar-ar americanos e suas historias ( desenvolvimento, uso,etc…). E depois dos misseis americanos podiam fazer dos russos.

Branda

Falcon e Atoll… que dupla, hein?

Fabio Mayer

É a tal coisa americanos e russos se copiavam mutuamente… até nos erros!

Alex Nogueira

Americanos do norte também erram hehehe. Até que esse míssil é bem parecido com o AIM-54 Phoenix. Gostaria de dar a sugestão para, caso alguém tenha uma tabela contendo o alcance dos principais mísseis, para posta-la, seria muito útil, principalmente para acompanharmos a evolção dos mesmos.

Vader

Podre.

jose adelino

Isso só prova que nem sempre eles acertam de 1a. . Nós deviamos aprender com isso e desenvolver nossa propria tecnologia, mesmo que inferior no 1o. momento. Faz parte do desenvolvimento de tecnologia.

Ivan

Realmente o AIM-4D Falcon (e todas as versões) eram simplesmente desastrosas. Um estudo da USAF mostrou que o míssil era o mais complexo de disparar dentro do seu arsenal. Não acertavam nada e quando passavam perto não explodiam, por não ter algo básico, uma simples espoleta de proximidade.e por isso tinha que conseguir um acerto direto. Nestes testes muitos passaram a menos de 7 metros do alvo sem explodir. Um piloto para disparar o Falcon tinha que decidir cerca de 90 segundos antes, uma loucura, mesmo para os poucos recursos da época. Só dava para engajar bombardeiros pesados em vôo… Read more »

Renato

O que é bom o gringo fatura o que é ruim ele esconde.

Tecnocop

É Falcon… até nisso vc não prestava pra nada!!!.

Rogério

É, a Suiça gastou grana a toa para colocar o radar Hughes e os Falcons nos seus Mirage III.

[]s

Mauricio R.

“…diz q as primeiras versões do Sparrow tb nao prestavam.”

Para saber como o Sparrow se comportava, pelo menos no Vietnan, leia:

“Linebaker The untold story of the air raids over North Vietnan” por Karl J. Eschmann
O autor é veterano do conflito, havendo servido em na USAF.

Giordani RS

A prova cabal de que o conhecimento é “empírico”…

Lembro de uma entrevista de um Brigadeiro, lá pelos Anos 80 do Século passado, e se não me engano foi no jornal hoje, aonde ele justificava o cancelamento do AAM Piranha: “…Com o valor de um piranha, dá pra comprar dúzias de AIM-9B Sidewinder…”
Ele ainda foi bem claro: AIM-9B!!!
Para os EUA chegarem nos níveis dos AAM Atuais, foi preciso passar por esta verdadeira porcaria que foi o Falcon…

tyrion

As industrias Hughes ganharam muito dinheiro com os dois irmaos so que o phenix se saiu bem melhor…mas devemos lembrar que esta dupla nasceu para armar o f111 e no final acabou armando os bons e velhos tomcats e durante muito tempo na guerra fria era a principal defesa da frota.

fullcrum

Mas o brigadeiro esqueceu que dúzias de aim-9b seriam tecnologia obsoleta e que desenvolver tecnologia sempre é mais caro, além do mais naquela época não poderíamos comprar algo muito melhor. O piranha atual não dever ser muito melhor que o pynthon 3-opinião de leigo, mas o know-how e capacidade de produzir tal artefato, aí sim tem seu valor, e o projeto segue seu curso…

Bosco

Senhores, vocês estão esquecendo que esses mísseis eram do início da década de 50? Chega a ser cômico ler alguns comentários que insistem em ver de forma equivocada o conteúdo do post e subvertem completamente a informação que a mensagem quer passar criando um “contexto” completamente disforme. Eles foram os primeiros do mundo a tentarem fazê-lo. Antes só haviam canhões e metralhadoras. Não se pode do “nada” fazer um AIM-9X ou um MICA. Há de se passar por fases iniciais. A isso se chama “curva de aprendizado”, que é intrínseco da limitação humana, que não costuma evoluir por saltos e… Read more »

Elizabeth

Um pedaço de um artigo meu antigo, pro site Defesanet, que fala porque os primeiros projetos de mísseis eram tão ruins. No inicio dos anos 80, a força aérea da África do Sul colocava seu primeiro míssil doméstico em serviço, o V3-Kukri, um pequeno AAM (Air Air Missile) guiado por infravermelho bastante limitado em sensibilidade e com apenas 4000m de alcance. Aquele míssil cujo desenvolvimento fora iniciado em meados dos anos 70, pelo então Institute of defense Reserarch, poderia seguramente ganhar o titulo de pior AAM do mundo em produção na época. Como todo primeiro projeto nacional de míssil, o… Read more »

Ricardo_Recife

O R-530 da Matra que equipava os Mirage III era outra porcaria. Os mísseis apresentavam uma taxa de falha de quase 70%. A Marine francesa retirou os seus de serviço após vários explodirem depois de terem sido lançados. O índice de vitórias do R-530 é decepcionante, somente Israel (2) e Paquistão (1) conseguiram derrubar outros aviões utilizando este míssil francês.

Ivan

Ricardo,

Por favor, verifique se há como entrar no chat do AEREO mais tarde?

Abç,
Ivan, do Recife.

Ivan

Bosco,

Vc tem razão mais uma vez.
Mas como quem está sempre investindo em tecnologia, como os EUA, sempre ‘dá p´ra aproveitar’ alguma coisa, ou algum conhecimento.
Do corpo do Falcon surgiu o Maverick, este sim, um sucesso.

Abç,
Ivan.

Ilya Ehrenburg

Olá Elisabeth.

Pela sua intervenção, se dúvidas tinha, as perdi. És a brilhante engenheira Elisabeth Koslova!
Saiba, que sou fã das suas participações nos fóruns militares brasileiros, dos quais andas ausente. O seu tom ponderado, elucidativo e informativo, como uma professora em ação, me encanta, e aposto, a outros também.

Por favor, volte a ser assídua nos Fóruns DB (Defesa Brasil) e BM (Base Militar), além dos blogs da Trilogia (Poder Aéreo, Naval e Forças Terrestres). Nós, os vossos órfãos, te suplicamos.

Elizabeth

Grata pelos elogios Ilya Ehrenburg

Mas não tenho planos de voltar a frequentar nenhum forum, ficando apenas comentando algumas noticias nos blogs da trilogia.

kwhvelasco

Pena que nem sempre se compreende que a evolução tecnológica tem como preço fixo as falhas e os desastres. A URSS e os EEUU mantinham uma certa paridade tecnológica militar, tanto nos acertos quanto nos erros. Logo, coisas como o AIM-4D e os Atoll são perfeitamente factíveis e seguem uma lógica impecável – falha, aprendizagem e acerto. Claro que os EEUU foram e são mais eficazes em ocultar os erros sem despezar as ações erradas do que a URSS – Mandar engenheiros que falharam em projetos para os urais não é um meio eficaz de estímulo…

Defourt

Eu te compreendo perfeitamente querida Elizabeth. E Sinto o mesmo. Mas seja qual for o motivo central, agregue-se a isso a queda do nível e do tato social dos novos tempos. Sendo os valores morais, educacionais etc. invertidos e ainda assassinados pela mediocridade dos novos “dias”. O termo “Honra” agora é apenas um nome qualquer (superficial) usado em letreiros comerciais (com ou sem neon) e totalmente fora de sua real vocação e sentido. Fui um dos primeiros, e tenho orgulho disto, de verificar a sua forma ELEGANTE e EDUCADA forma de DEBATER. Foi por isso que naquele dia me permiti… Read more »

Defourt

Descontraindo:

Não se faz mais comentaristas de blog como antigamente…

Mas antigamente não existia comentaristas de blog…

Ops! É verdade!

defourt

Poxa vida!

Ela vem aqui, fala com o Ilya e não me dá um “oi”…