ITA promove nova etapa de projeto de satélites de pequeno porte para o Brasil
Nesta semana (23 e 24/02), representantes do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) estarão reunidos no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para participar do processo de Revisão de Definição de Missão (MDR – Mission Definition Review) do Projeto ITASAT.
A crescente importância dos satélites de pequeno porte, utilizados na observação da Terra e para as mais variadas finalidades, levou a AEB a propor a criação de um programa de desenvolvimento tecnológico. O projeto, destinado a promover a capacitação brasileira para atender a demanda pelas futuras gerações de micro e nanossatélites deu origem ao programa “Missão ITASAT-1”. Este projeto está inserido no Plano Plurianual “Desenvolvimento e Lançamento de Satélites Tecnológicos de Pequeno Porte” (PPA/Ação 4934), que prevê a realização de uma série de missões destinadas a realizar experimentos, desenvolver e testar inovações tecnológicas de satélites e cargas úteis, além de capacitar a indústria espacial brasileira neste segmento.
O ITASAT tem por objetivo a realização da missão espacial de desenvolvimento, lançamento e operação de um satélite universitário — ITASAT-1 — de pequeno porte (~ 80kg, ~60x60x70 cm) em baixa órbita terrestre (~ 600 km) para prover serviços de coleta de dados em compatibilidade com o Sistema Brasileiro de Coleta de Dados Ambientais, além de possibilitar a realização de testes em cargas úteis experimentais. Ainda, visa formar recursos humanos em nível de graduação e pós-graduação em todos os segmentos do projeto. Além de atividades técnicas, organizacionais e gerenciais, o ITASAT é dividido em subsistemas que envolvem: estrutura, controle térmico, suprimento de energia, computador de bordo, controle de atitude, telemetria e telecomando, carga útil, transponder de coleta de dados e experimentos.
A coordenação geral do Projeto cabe à AEB, tendo o ITA como responsável pela execução do projeto e o Inpe como provedor de consultoria técnica, de infraestrutura laboratorial e gestor financeiro. Os gerentes técnicos são o Engenheiro Katuchi Techima (AEB), Engenheiro Wilson Yamaguti (Inpe) e o Professor David Fernandes (ITA).
Sob a coordenação do ITA participam, além de professores e alunos de graduação e pós-graduação do Instituto, professores e alunos de graduação e de pós-graduação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC/USP), da Universidade Estadual de Londrina (UEL), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Universidade de Brasília (UnB), do Inpe e da Technical University of Berlin (TU Berlin), esta última através de estudantes bolsistas do Programa UNIBRAL da CAPES/DAAD. Durante 2009, trabalharam no projeto 32 alunos de graduação, 23 mestrandos e cinco doutorandos.
Está previsto para o final de março de 2010 a Revisão de Requisitos Preliminares (PRR – Preliminary Requiremesnt Review), com a participação de revisores do Inpe, da AEB e da TU Berlin.
FONTE: ITA
Show de bola hein!
O texto não cita uso militar para esses mini-satélites, existe alguma possibilidade?Bosco “fale” algo! rsrsrs
Tudo que o Brasil desenvolve é de pequeno porte: satélite, submarino, escoltas, caças, MBT…só a sem-vergonhice é uLULAnte…deve ser p’ra não assustar os cumpanheru chavez, cristina & cia.