C-130 poloneses “no chão”
A Força Aérea da Polônia decidiu manter no chão seus dois aviões de transporte C-130E Hercules após um sério incidente no Afeganistão ocorrido no último dia 5 de fevereiro.
Conforme informado, a aeronave matrícula 1506 sofreu danos estruturais após uma manobra de 4g para evitar a colisão com uma montanha, mas acabou atingindo algumas árvores. Parte da fuselagem, a raiz da asa esquerda e o tanque sob asa foram danificados. Além disso quase todo o profundor foi arrancado.
Durante o pouso de emergência na base aérea de Mazar-e-Sharif, a estrutura da fuselagem sofreu novos danos próximo ao trem de pouso principal. As primeiras informações sobre o evento dão conta de que a tripulação segui falsas informações fornecidas pelos instrumentos de voo da aeronave.
A aeronave 1506 é um C-130 proveniente dos estoques da USAF e seria devolvida em outubro próximo, com a possibilidade de ser adquiria de forma permanente pela Polônia. O 1506 foi emprestado para a Polônia devido aos atrasos no programa de modernização dos cinco C-130E adquiridos por aquele país europeu. O primeiro C-130E modernizado foi entregue em março de 2009.
Com informações do site FlightGlobal
NOTA DO BLOG: as necessidades polonesas poderiam ser totalmente atendidas com o KC-390.
LEIA TAMBÉM:
“NOTA DO BLOG: as necessidades polonesas poderiam ser totalmente atendidas com o KC-390.”
Bem lembrado!!
NOTA DO BLOG: as necessidades polonesas poderiam ser totalmente atendidas com o KC-390.
Eu ia comentar a merma coisa quando acabei de ler a matéria, mas vocês atiraram primeiro, rsrsrsrs.
Novo sucesso de vendas da EMBRAER á vista?
Senhores,
É o peso da idade. Nada melhor que sangue novo, nada melhor que o KC-390 da EMBRAER.
Abraço
Concordo com os dois, o KC-390 vai abocanhar boa faixa de mercado.
O fabricante do HÉRCULES tem que colocar as barbas de molho com a EMBRAER, hehehe…
Se der mole, vai levar uma bela rasteira. 😀
Em face da proximidade com a Rússia e da experiência ‘desagradável’ que passou de 1939 a 1989, a Polônia precisa ter um alinhamento com um aliado forte, por esta razão está na OTAN/NATO. Contudo, já percebeu a pouca vontade política de enfrentamento dos países europeus, em particular a Alemanha, que chega a ter alto nível de dependência energética (gás) dos russos. Assim sendo, existe uma relação muito forte da Polônia com os EUA, país que poderia se contrapor aos poderosos vizinhos da Europa Oriental. Naturalmente a Força Aérea Polonesa vai utilizar basicamente equipamento americano, no mesmo modelo de Coreia do… Read more »
Poxa… 🙁
Ivan em 24 fev, 2010 às 10:30
Bastante lúcido teu coment, mas precisava acabar com nossos sonhos assim?hehe
Um abraço
Caipira,
Discurpa aí, cumpadi.
Ivan.
Improvável não é impossivel.
Quem sabe não suge uma parceria Embraer/Boeing no KC-390, algo que seria de grande valor para as duas empresas.
Garantiria uma maior penetração da Embraer na OTAN e facilitaria o desenvolvimento uma vez que a BOEING tem experiencia em cargueiros militares.
Alem do que a BOEING teria um produto (mesmo que em conjunto) pra concorrer com o C-130J da LM.
Isto é só o começo para a Otan. O desgaste material dos equipamentos no Afeganistão e no Iraque diminuiram em muito o tempo de vida dos aviões dos países ali envolvidos. Todos vão ter que fazer a troca antecipada dos equipamentos. Países pequenos como a Polônia sofrerão mais para repor seus equipamentos. Este blog no ano passado já se referiu a este fato, como a aposentação dos Harrier, C-130 americanos e aliados, antecipadamente, pelo excesso de uso.
Não fosse só o desgates material, as condições para operação nas montanhas, cordilheiras, vales, escarpas do Afeganistão não deve ser um bom palco para grandes aviões como este c-130, nem para aviões a jato. Por isso face a inexistência de combate aéreo, eles estão querendo enviar aviões como o Super Tucano para operar por lá face suas intrínsecas qualidades, comprovadas na Colômbia e seu baixo custo operacional.
André, parceria Boeing/Embraer tanto para o KC-390 quanto para o ST passa primeiro no Super Hornet.
Possivelmente a conversa de Gates com Jobim foi algo do gênero.
E esta tripulação pode agradecer a Deus por estar viva, pancada na raiz da asa e no profundor, geralmente “vai pro saco”