Evolução: tal pai, tal filho? Parte 2
Quando publicamos a primeira parte desta matéria, convidamos os leitores a pensar em outros exemplos de aeronaves de combate / treinamento que, criadas como versões mais modernas de um tipo, acabaram incorporando mudanças suficientes para merecer uma nova denominação – embora o fato de ganharem um novo nome ou não varie por razões políticas / orçamentárias.
A evolução da dupla “pai e filho” representada pelos F-18 Hornet e Super Hornet foi abordada na primeira parte (clique aqui para acessar), quando avisamos que os dois exemplos seguintes a explorar eram aeronaves de tipos bem conhecidos por aqui, ou seja, na América Latina. Com base nessa dica, quem arriscou que abordaríamos agora as duplas Tucano / Super Tucano acertou. Como “prêmio” pela adivinhação, seguem algumas linhas de texto e imagens. A dupla seguinte e final de “pais e filhos” objeto desta série acabou ficando para o próximo capítulo, para não esticar demais esta matéria (mas adianto que, nos comentários da primeira parte, já acertaram os nomes dos aviões…)
O EMB-312 Tucano (T-27 e AT-27 na FAB) surgiu como uma necessidade da Força Aérea Brasileira para substituir os Cessna T-37 na função de treinador básico / avançado da Academia da Força Aérea (AFA). Os jatos norte-americanos sofriam, no final dos anos 70, com um embargo de peças devido a divergências do governo democrata de Jimmy Carter com relação a questões de direitos humanos no governo militar do Brasil (deve-se também lembrar que, em meados da mesma década, o governo Geisel também denunciou o acordo de cooperação militar Brasil-EUA). O projeto do novo treinador turboélice, iniciado em 1978 pela Embraer, requereu apenas dois anos até o voo do protótipo, em 16 de agosto de 1980 e pouco mais do que isso até entrar em operação na FAB, em 1983.
Os jatos T-37 já haviam dado baixa, e o “gap” nas fases básica e avançada do treinamento dos cadetes foi coberto pelos recentemente introduzidos Neiva T-25 que, com a chegada dos T-27, passaram para a função de treinadores primários (missão que cumprem até hoje, com bom desempenho). Destacavam-se no Tucano (e ainda se destacam) o baixo custo operacional, quando comparado a jatos exercendo a mesma função, além da capacidade de se aproximar, com o emprego de comandos e instrumentos similares aos dos jatos de treinamento, às características de voo destes (com as maiores diferenças sendo o torque na decolagem e a velocidade máxima, mais baixa). Sem falar na beleza das linhas, manobrabilidade e, principalmente, versatilidade e potencial de desenvolvimento, com bom desempenho em funções de ataque.
Falando em potencial de crescimento, este foi demonstrado antes mesmo do projeto do Super Tucano, com a produção de uma versão com motor mais potente, o Shorts Tucano, para a RAF. No total, 15 forças aéreas receberam o avião, produzido em São José dos Campos e montado sob licença no Egito e na Inglaterra, superando 650 aeronaves entregues até 1994. Alguns anos antes disso, em 1992, voava a primeira versão do que viria a ser um novo “filho” do Tucano, o Super Tucano. Era o EMB-312H, voltado à concorrência norte-americana JPATS (Joint Primary Aircraft Training System), mas também a novas exigências da FAB para uma aeronave turboélice de ataque com desempenho superior aos AT-27 então em uso. A JPATS acabou sendo ganha pelo Raytheon T-6A Texan II, versão do Pilatus PC-9 suíço que, ironicamente, era uma evolução do PC-7 que havia sido modificado para contrapor-se ao design então superior do Tucano.
O mesmo T-6A Texan II venceria o EMB-312H em 1996, no programa NFTC – NATO Flying Training in Canada, num caso clássico de “ganhou mas não levou”, em que a aeronave já batizada de Super Tucano foi superada por questões político-industriais (a guerra comercial entre a Embraer e a canadense Bombardier, que esquentava). As grandes diferenças entre o EMB-312H e seu antecessor estavam na motorização (saltando da faixa dos 700hp para a de 1500hp), o que levou a modificações estruturais, ao prolongamento da fuselagem, sem falar da atualização da aviônica (que com o tempo configurou-se num padrão totalmente digital), da interface homem-máquina, canopi e mesmo a asa, que apesar de manter as dimensões do antecessor, incorporava significativas mudanças na estrutura. Estava mais do que justificada a adição não só do “Super” antes do nome Tucano, mas a mudança da designação nessa época: de versão “H” do EMB-312, a nova aeronave tornou-se o EMB-314.
Além da nova designação EMB-314, a aeronave recebia o nome de um programa da FAB já bem estruturado, o ALX (aeronave leve de ataque) e, após um desenvolvimento calcado nas missões que cumpriria na FAB, como um turboélice de ataque leve com capacidade para emprego como treinador avançado, e não o contrário, como era seu antecessor, entrou em operação na Força em 2003, com a designação A-29 e nas versões mono (A) e biposto (B). Com características bastante avançadas e compatíveis com os jatos de quarta geração (aviônica digital, HUD, telas multifunção, HOTAS, provisão para emprego de FLIR, NVG, armas guiadas e mísseis ar-ar, podendo emular o uso de radar através de data link, entre outras vantagens), além de contar com armamento interno de duas metralhadoras .50 nas asas, hoje o Super Tucano é não só o treinador avançado / operacional da FAB, utilizado na formação de pilotos de caça no 2º/5º GAV em Natal, mas também o responsável pela instrução de liderança de caça e por missões de interceptação de aeronaves ilícitas, ataque e demais funções dessa aviação nos três esquadrões do 3ºGAV, em Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande.
E o futuro: será que o filho vai superar o pai?
O caminho ainda é longo. Afinal, o EMB-312 Tucano foi um sucesso de vendas, com mais de 650 unidades produzidas, e duas grandes concorrências que o Super Tucano (ainda como EMB-312H) poderia ter ganho nos anos 90, com previsão para várias centenas de aeronaves, foram perdidas para o Texan II. Os tempos também são outros, com forças aéreas ao redor do mundo procurando reduzir cada vez mais os custos e a dotação de aeronaves – mas aí mesmo é que residem as oportunidades para a EMB-314, ao que se soma seu desempenho destacado em missões de contra-insurgência (COIN). As vendas externas do Super Tucano crescem pouco a pouco, aproximando-se do número de aeronaves encomendado pela FAB e, somadas a estas últimas, já atingem praticamente um quarto do total de seu antecessor, em relativamente poucos anos de comercialização (se levarmos em conta a versão atual, EMB-314): somando-se as 99 unidades encomendadas (e boa parte já entregue) pela FAB, com as 25 em operação pela Força Aérea Colombiana, as 12 encomendadas pelo Chile, as 8 destinadas à República Dominicana e o recentemente confirmado contrato do Equador, de 24 aeronaves, o Super Tucano está chegando ao número de 170 (sem contar exemplares como os da Blackwater e possíveis vendas do tipo para a USN). Não se deve esquecer também de que se trata de uma aeronave bem mais cara e de maior valor agregado que seu antecessor, com capacidade para ultrapassá-lo no valor das vendas, mesmo com quantidades menores.
E você, o que acha? O “Tucanão”, filho do “Tucaninho”, vai superar o sucesso do pai?
O Tucanão tem tudo pra superar o Tucaninho.
Levando-se em conta as ponderações feitas no texto do post, acho que o Super Tucano já pode ser considerado um projeto de sucesso.
Quem sabe a França e a Inglaterra, que já utilizam o Tucano, não venham a se interessar pelo Super Tucano também? Ou até mesmo a US Navy? Isso, certamente, elevaria a um outro patamar a inserção no mercado internacional deste belo avião. Eu sou fã do design do Super Tucano!
abraços a todos
Parelhas pais/filhos que merecem referência obrigatória em qualquer discussão sobre o tópico: F-84 Thunderjet/F-84F Thunderstreak, F-02/F-106 e F-16/F-16XL. Sei que o XL não passou de prototipo, mas o que fazer, amo o bicho de paixão.
Como é óbvio, a parelha a que me estava a referir é F-102/F-106. O que me fez lembrar outro par pai/filho: LockMart F-16/Mitsubishi F-2.
Pois eu achava que os substitutos dos T-37 teriam sido os Xavantes.
Recentemente o fórum comemorou aniversário e recebeu muitas congratulações dos leitores. Eu fico impressionado com a quantidade “e freqüência” de notícias importantes que vocês publicam e que auxiliam muito algumas pessoas leigas no assunto, como no meu caso. Quero agradecer aos administradores deste fórum, vocês estão de parabéns.
Sobre a notícia em si, pedi ao Google pra ver a ficha técnica do ST e ele me indicou um link que peço licensa para colocar aqui: http://www.ordemdebatalha.com/fab/super_tucano.htm. Tem uma foto muito legal do painel (acho que atual) do A-29.
Minha preces foram atendidas.
Excelente matéria.
Super Tucano é a maquina.
Mingau quente se come pelas bordas. O ST tem todo um caminho de sucesso pela frente. E começa a ser reconhecido também pelos vizinhos da América Latina. Só não está também na Venezuela por questões políticas. Assim como quase não foi para a Colômbia por pressões dos EUA. Mas devagar a gente chega lá. Com crise ou sem crise, se for colocado na balança a relaão custo/benefício, sem interferências políticas da “concorrência”, vai dar sempre o ST.
Matéria realmente interessante. Fica uma sugestão sobre a possibilidade de realizar uma sobre o caso específico da concorrência entre T-27 e PC-7 (9) durante as décadas de 1980 e 1990. Acho essa história realmente interessante e a acompanhei desde o princípio, com todas as acusações (pesadas) dos dois fabricantes. Na verdade, acho que a decisão de compra do PC-9 pelo JPATS e NFTC só teve uma justificativa: salvar a Bombardier e o avião dela que não estava “decolando” entre os países desenvolvidos, mais ou menos o que se fala hoje sobre o Rafale mas de forma mais contundente. Foi interessante… Read more »
Coincidência ou não, as vendas decolaram após as ações exitosas da FAC. Nada melhor que o emprego real para validar uma plataforma.
Diga-se de passagem que as interceptações dos terceiros, menos badaladas, e a destruição de pistas ilegais também contribuiram para a folha de serviço do ST.
Só queria aproveitar para colocar o suporte logístico da Embraer como um dos pontos fortes do ST. O sistema é extremamente inteligente, diminui custos e aumenta a disponibilidade.
Excelente post sobre o Tucano/Tucanão, já li várias coisas sobre a evolução do tucano e poucos sintetizaram tão bem e sem deixar lacunas importantes no processo.Congratulações
Alguém poderia me dizer se o brasil vai doar ou vender T-27 pra Moçambique???
Gostaria muito de saber, pq se for pra dar,deem uns pra MB também.
Abrivio,
Não querendo contrapor sua opnião, mas em que você se baseia pra falar do suporte logístico da Embraer?
Muito boa a matéria, e acho que o conflito que houve em 2008 onde o ST foi usado com sucesso foi a grande propaganda do avião, assim como foi o Mirage III usado por Isrrael na guerra.
Pode ser mesmo que no futuo, França e Inglaterra adotem o bicho sim, mas é bom lembrar que o ST é um projeto vencedor, mas eles passou para uma outra categoria, acima do Tucano, e quem quer apenas treinamento o ST, pode ser meio demais.
Entretanto como aviãio de ataque ele será um sucesso!!!
Nesta série pode entrar também o F-8/A-7.
eSDRAS
Taí um projeto que deu certo!
Excelente matéria! parabéns Nunão! Você poderia ser o meu ala em qualquer voo.
“#
Manfred von Richthofen em 30 mar, 2009 às 9:40
Excelente matéria! parabéns Nunão! Você poderia ser o meu ala em qualquer voo.”
É namoro ou amizade??
Moro em Campo Grande-MS e o nosso Esquadrão Flecha 3/3 GAv já está quase completo com os Super Tucanos. Quando tem portões abertos na Base sempre que compareço fico em frente dele para aprecia-lo. É realmente uma bela aeronave e realmente diferente de seu antecessor. Seus pilotos o elogiam muito mesmo.
Acho que o ST irá decolar para maiores encomendas sim. O fato de os EUA pensarem em encomendar (ou arrendar, não tenho certeza), irá certamente fazer com que este avião seja analizado por outras Forças Aéreas. Espero que isso realmente aconteça. A EMBRAER merece.
Abraços.
“Na verdade, acho que a decisão de compra do PC-9 pelo JPATS e NFTC só teve uma justificativa: salvar a Bombardier e o avião dela que não estava “decolando” entre os países desenvolvidos[…]” Roberto CR, olha que não, olha que não… O PC-9 é produto da empresa suiça Pilatus e o T-6 Texan II é um modelo derivado produzido pela Beechcraft para o JPATS. Bem sei que alguns brazucas não morrem de amores pela Bombardier, mas não vale a pôr ao barulho quando não é nem tida nem achada para o caso. Mas já que o assunto ainda é aviões… Read more »
O tucano já é um sucesso. Pode não ter vendido ainda a mesma quantidade que seu antecessor, mas o mundo é hoje muito diferente do que foi anteriormente. E por demais, uma aeronave do porte do Super Tucano faz muito bem o trabalho de 05 Tucanos, obrigado.
Vida longa ao Super Tucano. Parabéns a Embraer, por mais um sucesso de vendas.
Parabéns a todos do site pela ótima reportagem e pela idéia que é maravilhosa. Eu gostaria de dar a minha sugestão e até perguntar se é possivel tal comparação. Porquê vocês na próxima parte não falam do Dassault Mirage III que a FAB até a pouco operou e o Dassault Balzac V que era um protótipo de aeronave VSTOL que a Dassault projetou no começo da década de 1960 para competir com o Britanico Harrier. Novamente parabéns e um abraço a todos que frequentam o blog.
[…] fechar seu primeiro contrato de exportação de peças de reposição do trem de pouso da aeronave EMB-312 Tucano, para a Inglaterra. A qualificação da Geometra como fornecedora do trem de pouso do Tucano, […]
_ Conheço bem essa novela dos trens de pouso do T-27, assim como a novela das rodas do Mirage; só não entendo porque demorou tanto tempo pra resolver o problema. Quando foi cogitado usar o trem do Navajo em substituição aos do Tucano a ganância da Embraer foi tão grande que causou a maior confusão na Fab, deixando muitos de seus membros da organização em situação de constrangimento. _ Quanto ao problema das rodas do Mirage; resolveu-se de forma prática, deixando de lado a burocracia e achando a solução em casa (com a mesma qualidade)e bem mais em conta que… Read more »
O Tucanão tem tudo pra superar o Tucaninho.
Levando-se em conta as ponderações feitas no texto do post, acho que o Super Tucano já pode ser considerado um projeto de sucesso.
Quem sabe a França e a Inglaterra, que já utilizam o Tucano, não venham a se interessar pelo Super Tucano também? Ou até mesmo a US Navy? Isso, certamente, elevaria a um outro patamar a inserção no mercado internacional deste belo avião. Eu sou fã do design do Super Tucano!
abraços a todos
Parelhas pais/filhos que merecem referência obrigatória em qualquer discussão sobre o tópico: F-84 Thunderjet/F-84F Thunderstreak, F-02/F-106 e F-16/F-16XL. Sei que o XL não passou de prototipo, mas o que fazer, amo o bicho de paixão.
Como é óbvio, a parelha a que me estava a referir é F-102/F-106. O que me fez lembrar outro par pai/filho: LockMart F-16/Mitsubishi F-2.
Pois eu achava que os substitutos dos T-37 teriam sido os Xavantes.
Recentemente o fórum comemorou aniversário e recebeu muitas congratulações dos leitores. Eu fico impressionado com a quantidade “e freqüência” de notícias importantes que vocês publicam e que auxiliam muito algumas pessoas leigas no assunto, como no meu caso. Quero agradecer aos administradores deste fórum, vocês estão de parabéns.
Sobre a notícia em si, pedi ao Google pra ver a ficha técnica do ST e ele me indicou um link que peço licensa para colocar aqui: http://www.ordemdebatalha.com/fab/super_tucano.htm. Tem uma foto muito legal do painel (acho que atual) do A-29.
Minha preces foram atendidas.
Excelente matéria.
Super Tucano é a maquina.
Mingau quente se come pelas bordas. O ST tem todo um caminho de sucesso pela frente. E começa a ser reconhecido também pelos vizinhos da América Latina. Só não está também na Venezuela por questões políticas. Assim como quase não foi para a Colômbia por pressões dos EUA. Mas devagar a gente chega lá. Com crise ou sem crise, se for colocado na balança a relaão custo/benefício, sem interferências políticas da “concorrência”, vai dar sempre o ST.
Matéria realmente interessante. Fica uma sugestão sobre a possibilidade de realizar uma sobre o caso específico da concorrência entre T-27 e PC-7 (9) durante as décadas de 1980 e 1990. Acho essa história realmente interessante e a acompanhei desde o princípio, com todas as acusações (pesadas) dos dois fabricantes. Na verdade, acho que a decisão de compra do PC-9 pelo JPATS e NFTC só teve uma justificativa: salvar a Bombardier e o avião dela que não estava “decolando” entre os países desenvolvidos, mais ou menos o que se fala hoje sobre o Rafale mas de forma mais contundente. Foi interessante… Read more »
Coincidência ou não, as vendas decolaram após as ações exitosas da FAC. Nada melhor que o emprego real para validar uma plataforma.
Diga-se de passagem que as interceptações dos terceiros, menos badaladas, e a destruição de pistas ilegais também contribuiram para a folha de serviço do ST.
Só queria aproveitar para colocar o suporte logístico da Embraer como um dos pontos fortes do ST. O sistema é extremamente inteligente, diminui custos e aumenta a disponibilidade.
Excelente post sobre o Tucano/Tucanão, já li várias coisas sobre a evolução do tucano e poucos sintetizaram tão bem e sem deixar lacunas importantes no processo.Congratulações
Alguém poderia me dizer se o brasil vai doar ou vender T-27 pra Moçambique???
Gostaria muito de saber, pq se for pra dar,deem uns pra MB também.
Abrivio,
Não querendo contrapor sua opnião, mas em que você se baseia pra falar do suporte logístico da Embraer?
Muito boa a matéria, e acho que o conflito que houve em 2008 onde o ST foi usado com sucesso foi a grande propaganda do avião, assim como foi o Mirage III usado por Isrrael na guerra.
Pode ser mesmo que no futuo, França e Inglaterra adotem o bicho sim, mas é bom lembrar que o ST é um projeto vencedor, mas eles passou para uma outra categoria, acima do Tucano, e quem quer apenas treinamento o ST, pode ser meio demais.
Entretanto como aviãio de ataque ele será um sucesso!!!
Nesta série pode entrar também o F-8/A-7.
eSDRAS
Taí um projeto que deu certo!
Excelente matéria! parabéns Nunão! Você poderia ser o meu ala em qualquer voo.
“#
Manfred von Richthofen em 30 mar, 2009 às 9:40
Excelente matéria! parabéns Nunão! Você poderia ser o meu ala em qualquer voo.”
É namoro ou amizade??
Moro em Campo Grande-MS e o nosso Esquadrão Flecha 3/3 GAv já está quase completo com os Super Tucanos. Quando tem portões abertos na Base sempre que compareço fico em frente dele para aprecia-lo. É realmente uma bela aeronave e realmente diferente de seu antecessor. Seus pilotos o elogiam muito mesmo.
Acho que o ST irá decolar para maiores encomendas sim. O fato de os EUA pensarem em encomendar (ou arrendar, não tenho certeza), irá certamente fazer com que este avião seja analizado por outras Forças Aéreas. Espero que isso realmente aconteça. A EMBRAER merece.
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“Na verdade, acho que a decisão de compra do PC-9 pelo JPATS e NFTC só teve uma justificativa: salvar a Bombardier e o avião dela que não estava “decolando” entre os países desenvolvidos[…]” Roberto CR, olha que não, olha que não… O PC-9 é produto da empresa suiça Pilatus e o T-6 Texan II é um modelo derivado produzido pela Beechcraft para o JPATS. Bem sei que alguns brazucas não morrem de amores pela Bombardier, mas não vale a pôr ao barulho quando não é nem tida nem achada para o caso. Mas já que o assunto ainda é aviões… Read more »
O tucano já é um sucesso. Pode não ter vendido ainda a mesma quantidade que seu antecessor, mas o mundo é hoje muito diferente do que foi anteriormente. E por demais, uma aeronave do porte do Super Tucano faz muito bem o trabalho de 05 Tucanos, obrigado.
Vida longa ao Super Tucano. Parabéns a Embraer, por mais um sucesso de vendas.
Parabéns a todos do site pela ótima reportagem e pela idéia que é maravilhosa. Eu gostaria de dar a minha sugestão e até perguntar se é possivel tal comparação. Porquê vocês na próxima parte não falam do Dassault Mirage III que a FAB até a pouco operou e o Dassault Balzac V que era um protótipo de aeronave VSTOL que a Dassault projetou no começo da década de 1960 para competir com o Britanico Harrier. Novamente parabéns e um abraço a todos que frequentam o blog.
[…] fechar seu primeiro contrato de exportação de peças de reposição do trem de pouso da aeronave EMB-312 Tucano, para a Inglaterra. A qualificação da Geometra como fornecedora do trem de pouso do Tucano, […]
_ Conheço bem essa novela dos trens de pouso do T-27, assim como a novela das rodas do Mirage; só não entendo porque demorou tanto tempo pra resolver o problema. Quando foi cogitado usar o trem do Navajo em substituição aos do Tucano a ganância da Embraer foi tão grande que causou a maior confusão na Fab, deixando muitos de seus membros da organização em situação de constrangimento. _ Quanto ao problema das rodas do Mirage; resolveu-se de forma prática, deixando de lado a burocracia e achando a solução em casa (com a mesma qualidade)e bem mais em conta que… Read more »