Agora é oficial: SELEX Galileo assina memorando com a ATMOS Sistemas
A SELEX Galileo, parte da Finmeccanica, anuncia a assinatura de um memorando de entendimento (MoU) com a ATMOS Sistemas Ltda., do Brasil. O MoU marca o começo de um relacionamento entre a SELEX Galileo, peça-chave no mercado de eletrônicos de defesa, e a ATMOS Sistemas e abre caminho para a colaboração no suporte e desenvolvimento de radares aéreos AESA. O foco inicial estará no radar de controle de fogo Raven ES-05 AESA para o Saab Gripen NG, que está competindo fortemente no novo programa de caças da Força Aérea Brasileira e em configurações futuras de aeronaves.
Grupos já estão trabalhando para definir a melhor rota de colaboração, de acordo com as exigências do governo brasileiro e com o orçamento e as aspirações operacionais do Ministério da Defesa brasileiro. O MoU incluirá transferência de tecnologias, compartilhamento de trabalho e desenvolvimento cooperativo.
Investindo na parceria da SELEX Galileo e da Saab no Raven ES-05 para o Gripen NG, o MoU agora abre uma oportunidade real para o desenvolvimento conjunto, da SELEX Galileo e da ATMOS, de capacidades futuras do radar, como os novos modos ar para ar/solo e receptores em miniatura.
Em paralelo com as atividades do Raven, a SELEX Galileo e a ATMOS concordaram em trabalhar conjuntamente em outros tipos de radar AESA. A parceria com a ATMOS incluirá a sequência completa de radares SELEX Galileo AESA, de modo a oferecer uma parceria com a capacidade de atender as exigências do governo brasileiro para as aeronaves UAV e de asa fixa/rotativa.
A SELEX Galileo e a ATMOS também buscarão parcerias com organizações de pesquisa do governo brasileiro e universidades que pesquisem e desenvolvam a tecnologia AESA.
A SELEX Galileo é a única que oferece uma gama completa de radares AESA, desde radares leves AESA SAR/GMTI, para sistemas aéreos sem tripulação (UAS), reconhecidos radares SeaSpray de vigilância marítima e terrestre até uma gama de radares de controle de fogo de alta qualidade. A tecnologia básica AESA e seus componentes são comuns a todas essas áreas. O radar AESA da SELEX Galileo foi escolhido pelos Estados Unidos, pela Itália e por diferentes países da América Latina.
FONTE: Saab
SAIBA MAIS:
Não sei se estou “viajando na maionese” mas, essas notícias de cooperação entre o Consórcio Gripen (e seus fornecedores) e empresas Brasileiras, me fizeram pensar em algo…
Que vai dar Rafale no Fx-2 não tenho dúvidas, mas nosso caça pós-Rafale (de 5ª ou 6ª geração) possivelmente será desenvolvido em parceria com a Suécia.
Aprendemos agora com os franceses (Rafale) e “juntamos tudo” futuramente com os suecos… seria bem interessante, pois a Suécia não pode de maneira alguma parar no tempo, principalmente por causa da sua vizinha Russia e, certamente, desenvolverá outras gerações de caças.
Quem sabe…
Abraço,
Pancho, Vc está “viajando na maionese”, mas não se preocupe. Todos nós, entusiastas de plantão, estamos ‘viajando’ com vc. Bem vindo ao Clube, amigão. Sou Gripeiro, mas outro dia em uma conversa com o Hornet, um Rafalemaníaco teimoso, começamos a ‘viajar na maionese’ sobre uma possível joint venture, ou coisa que o valha, acerca de um futuro caça stealth, de 5ªGeração (full), construido em parceria por Suécia, França e Brasil. Estes três países tem aspirações de independência das suas forças armadas até certo ponto semelhantes, além do que, está cada vez mais caro desenvolver e produzir um caça de alta… Read more »
Posso entrar nesta viagem… Eu acredito na fusão de três empresas em um futuro próximo Dassault + SAAB Aero + Embraer. Não existirá mais espaço neste mundo pós crise para tantas companhias que fabricam aeronaves de combate. O que vimos nos últimos anos nos Estados Unidos e na Europa? FUZÕES! Boeing + McDonald Douglas, Northrop + Grumman, Lockheed Martin + Fairchild. Vimos o surgimento de um consórcio controverso como a EADS Eurofighter. Não existe espaço para os românticos como Dassault, SAAB, Aermacchi, CASA, etc. O Mundo será inundado por F35 Lightning em breve e seu concorrente do leste europeu PAK-FA.… Read more »
Wolfpack, nenhuma restrição à sua interessante análise, mas não se incomode por favor se eu fizer apenas um comentário cricri, à la Galante (sem pedantismo, digo desde já, pois todos podemos errar):
Não fica bem para veteranos comentaristas aqui do aéreo escreverem McDonald Douglas, como se falássemos de sanduíches voadores. Fiquemos com McDonnell Douglas, ok?
Saudações e não leve a mal!
O Gripen NG, de fato, seria a melhor opção para nós. Foi publicado inúmeras vezes que o Rafale custa 64 milhões de Euros. Esse valor é referendado pela Projeto de Lei Orçamentária para 2009. Tal preço, é o melhor preço praticado pela Dassault para a Força Aérea Francesa. Lembrem-se que, como a Dassault é uma companhia privada, ela visa o lucro. Esse lucro, sabemos, não deve ser muito grande, devido aos diversos protocolos assinados ao longo dos anos visando diminuir e conter o preço, tanto de aquisição, quanto de manutenção do vetor gaulês. Ato contínuo, o custo do caça deverá… Read more »
Valeu Nunão,
Pode ter sido a fome ou a lembrança dos comentários do Bosco sobre os Big Mac…
Sei não.
Obrigado
Por sinal, esclarece ai, existiu uma tentativa de fusão entre a Boeing e a Northrop nos anos 80-90?
Sei que aqui não é lugar certo para esta perguntinha, mas o vínculo entre estas gigantes Northrop Grumman e Lockheed Martin e estaleiros (Porta-Aviões e Submarinos) é antigo? ou é coisa destas fusões dos anos 80 pra cá?
ABS
Wolfpack, sinceramente não estou me lembrando de ler ou não algo sobre essa tentativa de fusão entre Boeing e Northrop no oba-oba de fusões e notícias daquela época. Há duas matérias do blog muito interessantes sobre o movimento de fusões que mudou a cara da indústria aeroespacial dos EUA, você já chegou a ver? (o link abaixo, que é de uma matéria, tem também link para outra) http://www.aereo.jor.br/2008/12/17/o-que-aconteceu-com-elas-2/ Caso já tenha visto, a sugestão fica para quem ainda não tenha e esteja acompanhando esta conversa. Sobre víncúlo dos gigantes aeroespaciais que você sitou e a indústria naval, em muitos casos… Read more »
desculpe desviá-los da linha atual dos comentários, mas…
Que chance real há de ver uma parceria dessa ir adiante se o NG não for de alguma maneira contemplado pelo Brasil? Vemos sempre muitos MOUs e mesmo parecendo que esse acordo está já adiante dessa fase, não sabemos nem se o NG sobrevive caso não encontre compradores rápido, restando pensar se a Selex tem necessidade de incorporar o conhecimento que nós teríamos aqui para agregar. Ou estou falando besteira? 🙂
Nunão, Obrigado e bem lembrado aquele artigo mostrando as fusões das indústrias aeroespaciais Americanas.
Valeu a explicação sobre a origem destes Monstros da Indústria Naval Americana.
ABS
A Dassault tem algum acordo conhecido c/ empresas brasileiras, como o da Akaer c/ a Saab ou esse agora da Atmos c/ a Selex???
Pois são acordos deste tipo, que deleineiam como se dará a ToT.
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Nunão disse:
12 de janeiro de 2010 às 14:03
“Wolfpack, nenhuma restrição à sua interessante análise, mas não se incomode por favor se eu fizer apenas um comentário cricri, à la Galante (sem pedantismo, digo desde já, pois todos podemos errar):
Não fica bem para veteranos comentaristas aqui do aéreo escreverem McDonald Douglas, como se falássemos de sanduíches voadores. Fiquemos com McDonnell Douglas, ok?
Saudações e não leve a mal!”
Há há há há ha 🙂 🙂 🙂
Amo muito tudo isso!