A FAB sempre preferiu caças ‘made in USA’
Levantamento histórico mostra que a primeira opção foi por caças de procedência dos EUA
A Força Aérea Brasileira (FAB) busca atualmente renovar sua frota de aeronaves de combate de alta performance. Este processo, largamente conhecido com F-X2, nada mais é do que a versão mais atual de outras escolhas que Ministério da Aeronáutica (atual Comando da Aeronáutica) fez ao longo de sua história.
A FAB é hoje uma instituição madura que se aproxima dos seus 70 anos e já passou por outros dois “F-X”, se assim podemos chamar os processos de escolha de caças que ocorreram no passado. Tanto no primeiro como no segundo houve preferência por caças de origem norte-americana. Porém, os motivos que levaram a estas preferências possuem características um pouco distintas e cada processo de escolha deve ser avaliado dentro do seu contexto histórico.
Quando a FAB foi criada ela agregou uma série de equipamentos de origens distintas que pertenciam tanto ao Exército (Aviação Militar) como à Marinha (Aviação Naval). Muitos historiadores citam que estas aeronaves eram obsoletas e tinham pouca validade para o conflito que batia às portas do Brasil (a II Guerra Mundial).
Na verdade eram equipamentos típicos de Forças Armadas modestas daquela época como era o próprio Brasil. É injusto comparar também este “acervo” herdado com os modernos equipamentos fornecidos pelos EUA durante a guerra. Estes novos equipamentos foram fornecidos ao Brasil diante de uma situação especial e a FAB beneficiou-se disso.
Quando a guerra acabou o suprimento de equipamentos modernos com preços simbólicos (programa “Lend Lease”) também foi perdendo força. Por outro lado, a aviação de combate continuou evoluindo de forma espantosa no exterior.
Leia a continuação desta matéria do Poder Aéreo, exclusiva para assinantes.
Fantástica, precisa, justa e honesta a matéria. Parabéns ao Aéreo por mais esta aula de história.
Sds.
Na minha visão a preferência tem mais a ver com a qualidade do que com o país. Os EUA sempre tiveram os melhores equipamentos.
[]s
“No entanto, é interessante notar que os norte-americanos não contam com a preferência de antigamente da FAB. Pelo menos não oficialmente.” Mas pq o Título fala “sempre”??? prefere ou não prefere! mais ou menos não conta! Quando a FAB chegar e dizer nós queríamos o F-18 SH, aí eu vou entender. Eu acho que no caso dos Mirages III, (caças de uso diferente do F-5E – um caça tático simplificado, pois os MIII eram aviões mais capazes para defesa aérea estratégica e interceptação, possuiam suite eletrônica e radar mais avançados, razão de subida teto e velocidade maiores) a matéria foi… Read more »
Francisco AMX
O título do texto está no pretérito – “preferiu”. Por questões políticas na atual disputa ela não emite opiniões oficiais. No entanto, o goveno já emitiu a opinião dele.
Ótima materia! A história se repete e se os yankees não rebolarem muito vão certamente perder mais um negócio para os franceses. O F-18 é tudo de bom, mas o Rafale é melhor.
Pois é Poggio, sobre a preferência da FAB, pois segundo alguns aqui, ela também já preferiu o SH! rsrssrr foi neste sentido que pensei! mas captei sua colocação! e concordo com ela, pois está levando em conta a posição oficial que não saiu! retiro meu comentário! 🙂 Uma pena Poggio que o Lula e NJ tenham colocado a posição federal… mas eles são políticos não é… eu realmente não sei o que estas caras fazem… desconfio… porém o que importa mais para mim é a posição da FAB, de ecarar a bronca seja ela qual for! “biquinho” não cabe a… Read more »
Chicão: Salvo melhor juízo, entendi que na comparação F-5A/Mirage III, a FAB preferiu Mirage III, dada a relutância dos EUA em fornecer tanto este como o Phantom e porque o Mirage III era superior mesmo ao Tiger I. Mas na comparação com o Tiger II, a FAB preferiu este, tanto é que descontinuou a aquisição de Mirage III, e passou a adquirir F-5E/F. Não tem essa de “caças para funções diferentes” não, naquela época a FAB fez sua opção, e foi pelo Tiger II. Porque foi assim? Não sei, mas desconfio que pelos custos (isso a se dar crédito ao… Read more »
Chicão, só pra deixar claro, pq acho q ficou um pouco confuso:
Se na época em que a FAB adquiriu o Mirage III o F-5E/F estivesse operacional e disponível para aquisição, o Brasil jamais teria voado caças franceses. E não por opção política, mas sim por melhor relação custo benefício (senão por tradição – que também é importante). Isso a se dar crédito a quem acredita que o Mirage III era superior ao Tiger II, coisa que, repise-se, duvido.
Sds.
Bom dia, Felipe.
Pelo que é de conhecimento, a opção de modernizar os F-5 em vez dos Mirage III foi determinada, principalmente, pelo tamanho da frota brasileira (aproximadamente, à epoca da decisão, 49 F-5 – dois lotes – para 16 Mirage III).
Soluções para modernização existiam para ambas aeronaves e as duas estavam com obsolescência logística e operacional semelhantes.
Abraço,
Justin
Bela materia!!!
Mas sabemos que a decisão será politica e vai cair sobre os Rafale infelizmente.
Padrão seria tudo dos E.U.A, aí sim estaríamos em um bom patamar.
Abs.
O Francisco só acredita em fontes oficiais e ela são o NJ e o Lula, dois grandes experts em tecnologia aeroespacial.
Infelizmente se alguém na FAB do alto escalão der a sua opinião vai ser punido severamente seja ela para qualquer lado que seja, pelo próprio comando da FAB, mas para a alegria de muitos os militares não são mudos e em off conversam com os amigos.
O mesmo não acontece com os falastrões do GF que exprimem as suas opiniões de amadores sem problemas maiores e até agora só complicaram o processo com declarações imbecis.
Pelo texto, deu pra entender que a “preferência” pelos USA foi mais por questões políticas do que técnicas, no primeiro momento.
Afinal, quem iria apoiar o Brasil em plena segunda guerra mundial? A França? Ingalterra? E depois da guerra, quem tinha influência sobre o Brasil? EUA…
Por isso acho que no primeiro momento, a opção por americanos era mais por questões politicas do que técnicas.
Afinal, quem iria apoiar o Brasil em plena segunda guerra mundial? A França? Ingalterra? E depois da guerra, quem tinha influência sobre o Brasil? EUA…
Boa pergunta flaviodepaula em 01 dez, 2009 às 10:24 !!!!
Em que a FRança tem força para apoiar o Brasil ????
È f…..
Abs.
Excelente matéria. E detalhe: A FAB continua sim preferindo equipamento americano, visto que os olhos do comandante atual brilharam com a oferta americana do F-35 🙂 ( De quem nao brilharia ??)
Porém neste aspecto eu fico com a premissa de transferência de tecnologia da END. Então, entre o F18SH e o Rafale, fico com o segundo, apesar de aparentemente mais caro em todos os quesitos, noto uma consistência de proposta no quesito transferência de tecnologia superior e uma extensão natural do acordo com a Marinha.
Justin Case em 01 dez, 2009 às 10:07: Justin, em momento algum falei de modernização, calma lá, estás a misturar alhos com bugalhos, rsrs. Eu estava a falar da aquisição mesmo dos dois vetores, década de 70, ok? Nessa época a FAB tomou sua decisão pelos americanos, descartando a continuidade de aquisição do produto francês. Fato incontroverso. E a motivação não foi política. Foi técnica-operacional ou, na pior das hipóteses (o que, repiso, duvido), financeira. No mais, claro que se vai-se prolongar a vida útil de um vetor ultrapassado tem-se que pegar o vetor que tem maior número, por N… Read more »
flaviodepaula em 01 dez, 2009 às 10:24: “Pelo texto, deu pra entender que a “preferência” pelos USA foi mais por questões políticas do que técnicas, no primeiro momento.” ISSO! FOI PREFERÊNCIA POLÍTICA MESMO! O GOVERNO AMERICANO NEGA-SE A VENDER OS CAÇAS QUE A FAB QUER POR TRÊS VEZES, E AÍ O QUE A FAB FAZ? QUANDO ELE FINALMENTE LIBERA O TIGER II, ELA VAI LÁ E COMPRA!!! Questão de preferência política mesmo… Vai ver que nem foi o governo militar que denunciou o acordo de cooperação Brasil/EUA… ou vai ver que o Tiger II, nosso famoso “Bicudão”, aquele que voa… Read more »
Paulo Renato em 01 dez, 2009 às 10:13
Paulo, porque você acha que só seria bom patamar se fosse EUA?
O Gripen, na sua opinião, não nos levaria a um bom patamar?
Paulo Renato em 01 dez, 2009 às 10:27
Na verdade, não quiz contemporizar a situação da época com a de hoje.
Acredito que naquela época o mundo era bem menos polarizado que hoje, e, na época, não tinhamos outra opção além dos EUA. E mesmo que tivessemos, os acordos com eles foram ótimos.
Hoje, acredito que a situação é bem diferente. Temos mais diversidade, o que nos dá a opção de escolhermos outras fontes. Se é bom mudar ou não, ai cabe a FAB decidir.
Sds
Paulo Renato,
A época que estou me referindo é durante e pouco tempo após a segunda guerra. Não a partir dos vetos americanos, em 1953…
Sds
Felipe, vou passar uns números aproximados do Mirage IIIE e do F-5E, acredito que o amigo está mais por fora que cotuvelo de caminhoneiro, neste aspecto: Mirage IIIE (original) Teto de serviço: uns 20.000mts Velocidade máxima: 2,2 MACH Radar: Cyarano II 40km range com alerta radar entre outras coisinhas não disponíveis no F-5 Razão subida: 25% maior que o F-5E Armas: Mísseis R530 (médio alcance), AIM-9B e R550 magic e canhão 2 30mm Capacidade de carga: 4 toneladas Alcance: 1.600km as poucas unidades compradas ficaram em serviço de 1972 a 2005 na FAB, e segundo muito que li, não causaram… Read more »
Não troquem as bolas.
O MIII era um interceptador puro,assim como todos os deltas dos anos 60 e 70,salve exeções.foi feito para ser assim e se saiu muito bem nesta função.
O F-5 era um cavalo de batalha a baixo custo,fazia de tudo,estava em seu sangue,ou melhor,fluido a designação “multi-Role”
Não se pode generalizar na hora de fazer uma comparação entre estes aviões.
Para quem afirma que a linha do SH está fechando, mais 44 Grizzly foram autorizados.
E finalmente acordou para o fato que existem outros paises no mundo além dos EUA.
Alías, acredito que isso deixa muita gente na terra do Tio Sam triste.
Mas porque? Porque ficarão tristes?
Porq
Porque o Brasil abriu seus olhos, da mesma maneira que os eleitores do brasil estão enxergando cada vez mais que as opções de “sempre” nem sempre foram as melhores.
Aliás, me parece que a real preferencia do Brasil na décade de 70 era o Saab 37 Viggen e não o F-5.
Poggio, já falei isso outras vezes, mas é que tem gente que insite em desprezar o MIII comparando-o com o F-5!
Porém parece que só o F-5 é versátil e não é bem assim! tu certamente já leu do emprego em DF do Mirage III a baixas altitudes nas guerras de Israel vs árabes, sabe que o treinamento e a doutrina podem fazer com que um caça delta sem FBW, mantendo sua energia, pode se virar muito bem! foi o que aconteceu! não só se virou em DF como superou todos os outros!
Felipe, O Mirage III E era, em desempenho, muito superior ao F-5 E Tiger II, até porque foram criados com prioridades diferentes. O Mirage III foi prioritariamente um Interceptador francês, destinado a enfrentar à ameaça dos Bombardeiros da URSS (míssel Matra R-530 no pilone central). Depois foi sendo adaptado para outras funções, inclusive Superioridade Aérea (dois mísseis Magic ou Sidewinder nos pilones externos das asas), no que se saíram muito bem. Já os F-5 E Tiger II foram criados para ser um caça leve DIURNO, para defesa aérea pontual, apoio aproximado e interdição (não muito longa). Cumpriu seu papel, foi… Read more »
Colt,
Não seria o Saab 35 Draken?
Um delta sueco contemporâneo (ou ligeiramente mais antigo) que os deltas franceses.
Ivan.
Chicão: Em nenhum momento eu disse que o F-5E/F foi superior ao Mirage III. Apenas disse que duvidava e que naquela época a FAB achou melhor ficar com o F5-E do que com o Mirage III, e que tal decisão não foi política como querem alguns revisionistas (aí sim motivados por “ideologia”), mas sim técnica ou financeira. Isso é um FATO! Disse isso porque uma aeronave não se resume a razão de subida, velocidade, manobrabilidade, alcance radar, etc. Esse tipo de dado é interessante para piloto de alta performance. Como nem eu nem você o somos, deveriam nos interessar outros… Read more »
Ivan:
O Draken foi o avião mais lindo de toda a história: veja lá o que vc vai falar dele hein? 🙂
Abs broe.
Ivan concordo com vc sobre os MIII e os Phantom.
Só complementado um outro ponto.
Os MIII da FAB não sofreram uma mordenização pois suas celulas estavam muito mais desgastadas que as do F-5,ja levando em conta a complexidade dos aviões franceses(não que isso seja bom,ou ruim)e a necessidade de um vetor melhor para defender nossos graciosos e amados governantes.Lie!
Como ja disse um “Fabiano”
Para revisar aviões franceses,tem que saber filosofia!
ou algo parecido rss
abraços.
Felipe Cps em 01 dez, 2009 às 14:08
http://www.edu.linkoping.se/hjulsbro/CMS/far_och_flyg/j35_draken.jpg
Que bixo feio! 🙂
[]s
Francisco, Só para posicionar melhor o uso simultâneo dos Mirage e Phantoms por Israel, o exemplo mais marcante foi em outubro de 1973, Guerra do Yom Kippur. Como havia lhe dito, em face da maior capacidade de armas e alcance dos Phantoms, estes eram preferêncialmente usados nas missões de interdição, já que, além do armamento ar-solo poderiam levar mísseis ar-ar (4 Sparrow e 4 Sidewinder) combinados conforme sua conveniência. Na verdade dificilmente partiam com a carga total de mísseis. Os Mirage III C, rearmados com 2 mísseis Shafir israelenses e 2 mortais canhões DEFA de 30mm. ficaram com a missão… Read more »
Tenho que trocar meu avatar,ja estou sendo confundido 🙂
[]’s
Felipe,
Saab 35 Draken e Saab 37 Viggen são desenhos suecos extremamente criativos em conceito, Delta e Canards respectivamente, além de belíssimos.
Para defender a linhagem de caças nórdica cerrarei fileira com o amigo em qualquer forum.
Abç,
Ivan.
Ivan em 01 dez, 2009 às 14:22
Saab 35 Draken:
http://www.edu.linkoping.se/hjulsbro/CMS/far_och_flyg/j35_draken.jpg
Saab 37 Viggen:
http://media.moddb.com/images/groups/1/3/2044/saab-viggen_000.jpg
O Saab 37 Viggen é mais bonitinho, mas o Saab 35 Draken é feio de doer.
[]s
Orra Giordani, o Draken é maravilhoso, com suas asas em delta “quebrado”. Além do mais foi um caça revolucionário que botou paúra até na Ursa Gorda. O Viggen sim é meio feinho por causa do delta canard meio q desproporcional, rsrs. Mas, gosto não se discute… 🙂
Abs.
Ao ler o texto da matéria, fiquei com a nítida impressão que entre o desejo e a concretização dele existiu sempre um abismo. Portanto, acho que o título mais adequado a matéria seria este: “A FAB sempre preferiu caças “Made in USA”, mas sempre foi boicotada pelos EUA” Esse seria o título mais adequado até um determinado momento. Até a criação da EMBRAER. Depois da criação da Embraer, no final dos anos 60, o título correto seria: “A FAB está preferindo ter autonomia, e está buscando isso”. Agora, no pós Xavante, pós AMX, pós R-99 etc, o título correto deve… Read more »
Luan e Poggio, entendo da capacidade do F-4 até comentei, o problema é que grande parte dos combates eram travados a curta distância e até em baixa altura o que deveria ser, em tese, um problema para os MIII (seria este mais uma lenda negativa do MIII?), e é sabido que o Mirage III conservando a energia, que os Israelenses sabiam fazer como poucos, era mais ágil que o F-4, dado a isso eles acabaram tendo mais kills que os F-4, alguns dizem que o F-4 era melhor pois tinha mais motor e era uma plataforma de mísseis maior, além… Read more »
Chicão. Concordo em partes,mas é como eu disse acima,não da para comparar! Os F-4 fizeram a linha de frente para derrotar as defesas anti-aereas russas dos arabes nas guerras arabes-israelenes dos anos 60 e 70,os MIII fizeram a defesa aerea pois não serviam para atacar.Os A-4 fizeram algumas missões de ataque nos primeiros conflitos,depois só serviram para enganar as defesas arabes. Nas guerras seguintes,os MIII foram usados como aviões de reconhecimento,assim como os UAV’s israelenses,e PAC. Os F-4 continuaram fazendo ataques aos modernos sistemas anti-aereos que deram muito trabalho a IAF,quem na verdade “abriu caminho” para os aviçoes isralenses em… Read more »
A FAB sempre preferiu caças ‘made in USA’ (NÃO SEM MOTIVO) Postado por Penguin (ALIDE) ….leiam com atenção: http://www.defenseindustrydaily.com/Fra … #more-5991 […] The batch ordered in 2009 will also have improved protection suites and Thales’ RBE2-AA AESA radar, replacing the mechanically-scanned RBE2 array on previous aircraft. Ful integration with Thales’ Damocles surveillance and targeting pod is expected to be complete by 2010, and efforts to include MBDA’s Meteor long-range air-air missiles are ongoing. Some sources refer to Rafales fielded with all of these modifications as Rafale F4s, but the type has not been formally defined yet. […] […] For previous… Read more »
Link completo :
http://www.defenseindustrydaily.com/Frances-Rafale-Fighters-Au-Courant-in-Time-05991/#more-5991
“”A MATÉRIA E A REALIDADE NÃO COMBINA COMO TÍTULO”” RESUMINDO A SEGUNDA MATÉRIA: 1952- Interesse da FAB: F-86 e em segunda opção F84 e F-80 Resposta dos EEUU: NÃO NÃO E NÃO Solução: 61 meteor da Inglaterra 1966- Com o fim prematuro dos meteor, diga-se de passagem, por uso indevido da FAB: Interesse: F-4 e em segunda opção F5 Resposta dos EEUU: NÃO NÃO E NÃO Solução I: velhos T-33 americanos Solução II: Os modernos Mirage III, fornecidos sem restrição pela França. Solução III: depois que os americanos viram que a maioria dos países da America Latina já possuiam caças… Read more »
Robson Br, perfeito! lindo! parabéns pela síntese!
Abraço
Robson Br em 01 dez, 2009 às 19:55 “”A MATÉRIA E A REALIDADE NÃO COMBINA COMO TÍTULO”” RESUMINDO A SEGUNDA MATÉRIA: 1952- Interesse da FAB: F-86 e em segunda opção F84 e F-80 Resposta dos EEUU: NÃO NÃO E NÃO Solução: 61 meteor da Inglaterra Caro Robson, levou um Não na cara dos USA… óbvio !! Em 1952 o país não tinha dinheiro para pagar os caças…. a Inglaterra concordou em fazer um escambo: cedia os Meteor (uma porcaria de avião)em troca de algodão brasileiro (nem lembro mais quantas mil ton…)e em prestações !!! Na época, os USA eram de… Read more »
Baschera em 01 dez, 2009 às 20:17 Não concordo contigo!!!!! A resposta está na propria matéria do BLOG “”Houve uma primeira solicitação junto às autoridades norte-americanas para o fornecimento de um lote de caças F-86. No entanto, o Departamento de Guerra Americano não pretendia fornecer esta moderna aeronave para nenhum país latino-americano. Nova investida foi feita diretamente ao Departamento de Estado dos EUA para a liberação do Sabre. A resposta negativa foi acompanhada do oferecimento de caças F-80 usados, o que foi recusado pela FAB. A Brasil continuou insistindo e os EUA forneciam as mais variadas desculpas, como o preço… Read more »
Robson, Na época, o Gov Brasileiro não tinha os recursos necessários para encomendar o número mínimo de aviões para equipar três esquadrões. O valor, a época, era de Us$ 15 milhões para equipar no máximo dois esquadrões. Segundo o Prof. Rudnei Cunha em “História da F.A. Brasileira” : “O valor para se equipar a FAB com os F-84 Thunderjet (Us$ 300 mil/und.) ou o F-86F Sabre (Us$ 450 mil/und.)…mesmo que custassem menos, não poderiam ser entregues a curto prazo, visto a prioridade de se enviar tais aeronaves às unidades da USAF na Coréia.” Da mesma fonte, entre tantas outras….: Mas,… Read more »
Parece que em 1994 ou 95, houve uma consulta do Ministério do Exterior ao Departamento de Estado dos EUA, sobre os caças F-16.
A resposta é que poderiam ser fornecidos mas, sem os mísseis.
Estes ficariam sob guarda dos EUA.
A consulta foi encerrada por nosso Ministério.
Espero que a FAB não tenha ficado decepcionada por não poder operar Gloster Meteor’s infinitamente mais avançados.
Pois é isto que um F-16 só com canhão é: um Gloster Meteor avançadíssimo.
Tomara que a FAB não cogite em pedir licença a alguém para nos defender.
Mas, sim, “o governo norte americano(e não o congresso…)não se mostrava inclinado à vender caças avançados às nações latino-americanas” (portanto não somente ao Brasil….) “alegando que isto alteraria o equilíbrio de forças no continente.”
Baschera…
vc com certeza lembra que nesta mesma epoca, os EUA venderam ao Brasil, a Argentina e ao Chile, 2 cruzadores classe Brooklin, para cada um, pensando exatamente no equilibrio de forças.
sds
Dalton,
Bem lembrado…… mas veja: dois cruzadores para cada um !!!
Ou seja : Mantiveram o equilíbrio entre as 3 maiores potências bélicas, na AL, à sua época. Coerente com o presuposto equilíbrio militar para as condições da guerra fria da época.
Sds.