Thales demonstra interoperabilidade de equipamentos IFF nos EUA
Na última quinta-feira, 26 de novembro, a Thales informou que seus equipamentos TSB 2512 IFF (Combined Interrogator Transponder – CIT) e TSC 2002 IFF foram objetos de testes nos EUA. Os testes, que segundo a empresa foram bem sucedidos, tiveram como objetivo mostrar que esses equipamentos se comunicam com sistemas norte-americanos equivalentes, de maneira a validar a interoperabilidade dos desenvolvimentos do novo modo seguro (criptografado) da OTAN, designado como Mode 5.
O TSB 2512 (que combina as funções de interrogador e transponder) equipa as aeronaves de combate Rafale, enquanto o TSC 2002 (transponder IFF), equipa plataformas diversas como os helicópteros EC 725 (modelo encomendado pelo Brasil com o nome Super Cougar), os transportes C130 e os SDCA – Système de Détection et de Commandement Aéroporté – E-3F (a versão “avião radar” ou, mais precisamente, AWACS, do Boeing 707-320B). Os dois equipamentos compartilham um núcleo (core) comum a toda a família IFF da Thales, segundo a empresa.
Os testes foram realizados nos laboratórios do US Naval Air Systems Command (US NAVAIR), localizados em Patuxent River, no estado de Maryland (EUA) e foram organizados pela DGA (Direction générale de l’armement) francesa e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. São decorrência do contrato IFF NG (Nova Geração) Mode 5 e Mode S recebido pela Thales para fornecer mais de 160 sets de equipamentos IFF (Identification Friend or Foe – Identificação Amigo ou Inimigo).
Segundo a DGA, o Mode 5 está sendo desenvolvido devido a insuficiências do Mode 4 da OTAN, devendo substituir todos os modos atuais (1, 2, 3 e 4). O Mode S é destinado à aviação civil, e tem por objetivo superar os pontos fracos dos modos atuais (A & C) em área de tráfego pesado e, eventualmente, substituir estes dois modos.
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Olha aí os equipos franceses que não “falavam” com mais nenhum outro!… profecias… que não se comprovam, cai uma sobre outra…
Esse problema de interoperabilidade de comunicações é mesmo crítico. Ocorre nas comunicações por voz (cripto e salto de frequencia), data link e IFF. Para operações conjuntas/combinadas é necessário que todos possam se comunicar. Isso, normalmente, obriga a “nivelar por baixo”, ou seja, usar o sistema disponível na aeronave menos capaz; Por exemplo, o link-16, que garante interoperabilidade, é data link de performance muito mais baixa do que os data-links “nacionais” ora existentes. Uma das soluções é colocar uma aeronave ou sistemas de solo com capacidade de realizar “gateway” e traduzir os dados de uma rede nacional para a rede comum… Read more »