Enquanto isso, o LIFT da FAB é…
O F-5FM é um excelente avião de treinamento para o F-5EM, mas há dúvidas se um piloto que vem do Super Tucano A-29 pode sair pilotando o F-5FM sem muitos riscos, mesmo se levarmos em consideração o uso de simuladores. Isto porque o F-5 é considerado um avião “arisco”, não muito dócil de pilotar, principalmente em baixas velocidades e altitudes, além de ser duro na cabragem, embora gire bem no eixo longitudinal.
As principais dificuldades de um piloto quando sai de um avião à hélice para um avião à reação são a demora maior na aceleração dos motores depois da manete comandada e as velocidades maiores de pouso. A tolerância a erros é bem menor.
Por isso alguns pilotos defendem que jatos de menor performance sejam usados na função LIFT, fazendo uma transição mais suave para os jovens pilotos que vêm dos turboélices. Existe ainda muito debate sobre essa questão e o Poder Aéreo pretende mergulhar mais no assunto.
Galante e Nunão,
Excelente iniciativa, assunto muito interessante em que pese a última declaração do Brig. Saito.
Na verdade a FAB tem vários projetos em andamento. O mais prudente para quem a administra é consolidar os que estam no início, terminar os que estam em andamento para poder externar qual o próximo passo.
Abç,
Ivan.
A necessidade do LIFT vai aparecer quando o FX-2 voar.
Boa!
Apesar de gostar dos Mike,Só vão atrasar uma compra que precisaremos logo,a de um novo LIFT.
Tbm não acho de total necessidade um Top de produção.como o M-346,um Yak-130,Hawk.
abraços.
Também acho que não há necessidade de um Top, acho que os MB-339 da nova zelandia, que estão dando sopa, seriam otimos para a função, não sei qnts são, mas acho que tem mais de dez. Seria uma compra de oportunidade e diga-se, uma otima oportunidade, pois eles estão bem inteiros e modernos.
Abraços!
Tem gente que diz que os pilotos já apanhavam muito quando saíam do Tucano para o Xavante. E que sair do A-29 pro F-5FM vão apanhar mais ainda do avião, pois o A-29 não pode ser considerado um LIFT, na verdadeira acepção do termo.
A sensação que se tem quando saímos de uma aeronave de baixa performance para uma de alta é que “o avião voa mais rápido que o piloto”, dificultando a liderança e a condução do vôo. Isso demandará muitas horas de simulador a mais antes de começar os vôos.
Luan, Também gosto dos F-5 EM/FM Bombril, e tenho profundo respeito pelo trabalho sensacional da FAB com estes Caças leves. Mas a real necessidade do LIFT vai aparecer quando o FX-2 voar, com novos envelopes de vôo e possivelmente novos aviônicos. Se o FX-2 for bimotor, como parece que será, haverá uma necessidade de termos um caça leve, ‘tipo caça de integração nacional’, com custo operacional baixo, aviônicos modernos, datalink, supercruise e capacidade de pouso e decolagem em pistas curtas e sem muita preparação. No minha visão, um Yak-131 ou Yak-135, evidentemente partindo do M-346 Master. A FAB hoje nega… Read more »
Só para complementar: Na verdade, imagina-se que parte dos pilotos que saírem dos A-29 não seguirá para o F-5M (conversão operacional para os esquadrões operando o bicudo e também para os que operarem o F-X2). Parte sairá dos A-29 para os A-1M (não faz sentido algum passar pelo F-5M antes, certo?). E deverá ser assim por muitos anos, com o “low” da equação sendo formado pelo A1M e o F-5M. Acredito, como o Ivan parece acreditar também, que parte significativa da frota desses dois últimos deveria ser substituída, no futuro, por um Lift / caça leve, e não exatamente pelo… Read more »
Rodrigo Rauta,
Os “MB-339 da nova zelandia, que estão dando sopa” tem aviônicos compatíveis com o futuro FX-2???
Bem eu não sei nem qual vai ser o FX-2.
Mas olhando as fotos dos cockpits concorrentes dá para perceber que o LIFT tem que ser pensado para estas aeronaves.
Se o MB-339 puder receber um upgrade para este cenário, poderá ser uma alternativa. Caso contrário é melhor continuar de F-5 Bombril até podermos partir para um LIFT moderno.
Abç,
Ivan.
Quem sabe esse acordo em queo Brasil assinou com China não possa vim alguns LIFT, sem cair pecinhas…rs..rs..rs..
Seria uma boa heim, rs..rs..
Abs.
Ivan.
Sim concordo em boa parte com vc.
Mas a FAB não sentira necessidade do LIFT quando o FX chegar.pois ela ja sente.
abraços.
Gosto do MB-339 mas ele ja esta saindo de operação no seu pais de origem.HJ existem muitos paises operadores,mas poucas maquinas.
Não sei como vai ser a disponibilidade dele daqui uns anos.
abraços.
Luan,
A FAB deve realmente ‘sentir’ a necessidade, mas desconfio que é mais prudente para o seu comando deixar esta necessidade para depois que se implementar o FX-2.
Abç,Ivan.
Paulo Renato,
Vai oferecer avião Xing Ling p’ro Felipe CPS para ver a reação… Ka ka ka ka ka ka ka ka ka …
Falando sério, hoje a China faz qualquer negócio, amanhã vai impor os negócios.
É melhor o resto do mundo se preparar.
Abç, Ivan.
Não vejo tanto problema em sair do ST para o F5F, pois serão pilotos já em conversão para a aviação de caça, não serão iniciantes.
RodrigoMF em 23 nov, 2009 às 18:14
Mas para quem até ai só tem algumas horas de voo no T-25,outras tantas no T-29 e um goliguinho no A-29,acho que faz muita diferença sim Rodrigo.
abraço.
O biposto fica mais bonito ainda, mais bicudão. Se tiverem mais dez ou quinze anos, está na boa hora para a FAB começar a pensar com calma o substituto como disse o Nunão.
Mas, para a caça. Para lift parece que o problema é mais urgente.
Rodrigo, Na real já serão pilotos de caça há muito tempo, só que em Turboélices. A conversão será para a primeira linha, com jatos. Ponto positivo é a comunalidade de aviônica – mas ela é mais completa no F-5, ou seja, demanda mais estudo. Junte-se isso com a diferença na reação (que tem que ser mais rápida) no voo, o aumento da arena de combate, o tempo que já terão no Turboélice, onde tudo isso é mais lento, vícios de pilotagem etc, e tem-se algumas complicações a resolver. Por um lado, pilotos experientes em aviões com aviônica moderna mas, por… Read more »
Casag,
Eu e o Ivan (e mais algumas pessoas por aí) achamos que o substituto dos bicudos para a caça e para o lift pode ser uma aeronave só, que cumpra as duas funções, treinamento e caça – algo como o que o A-29 faz, na sua arena menor.
Lembrando que o substituto de boa parte dos F-5 deverá ser o vencedor do F-X2, é claro.
(a diferença é que ele não gosta do jato coreano. Eu gosto)
Galera, vou ter que ser polêmico, pra variar (rsrs): Acho que a FAB não deveria ter LIFT p. nenhuma. A FAB precisava é ter o FX2 em quantidades, pelo menos os sonhados dez esquadrões, mas com disponibilidade tecnológica/estratégica para adquirir mais aeronaves, se necessário, para recompletamento da frota em caso de perdas. Caraca negada, vamos pensar um pouquinho: o americano treina pra caça em que avião? No Talon, que é nada mais do que um F-5 pioradinho correto? Ora, porque precisamos treinar em aviõezinhos ridículos que nem o Hawk, o Aermacchi, o russo, ou aquele lixo chinês? Neguinho aqui vive… Read more »
Na USAF, você sai do T-6 e vai para o T-38. Porque um fabiano não pode sair e um AT-29 e ir para um F-5FM?
E outra: nem F-22 nem F-35 tem versões de treinamento. A negada sai direto do T-38 para o F-22.
Felipe,vc falo tudo e mais um pouco!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Na Suécia, só um treinador antes do Gripen.
Justin,
E na US Navy saem do T-45 para o Super Hornet.
MAS…
Talon não é um Tiger e o T-45 é derivado do Hawk.
Sendo,são treinadores Top’s mas não são aviões de combate de 1° linha.fazem a transição perfeita na USAF e US Navy.
Minha opnião.
abraços.
Clésio,
Acho que para o F-22 o cara sai direto do…F-15.
Êles são ricos mas, se arriscarem dinheiro no jogo, acaba.
Grande Felipe, “Felipe Cps em 23 nov, 2009 às 19:02 Galera, vou ter que ser polêmico, pra variar (rsrs)” É sempre uma alegria ler sua polêmica, as vezes concordo, as vezes não, mas sempre encontro suas defesas com muito fervor. Bem, desta vez vou descordar do amigo. Duas vezes. Primeiro, para sua infelicidade vc não está sendo tão polêmico assim, pois desconfio que o Comando da FAB pensa como o amigo. Eles querem FX-2, querem caças de 1ª linha para mudar o patamar de força da Força, que se dane a transição, dá-se um jeito com os F-5 Bombril e… Read more »
Casag
Isso é o que acontece atualmente. Tem um programa na USAF onde eles estão pegando formandos em T-38 e mandando pro Raptor. O F-15 e F-16 não irão operar até o fim da vida operacional do Raptor, então uma ora a fonte de pilotos dessas aeronaves vai secar. Então eles virão do sucessor do T-38 para o F-22 e F-35.
E quando chegar a hora de substituir os F-5FM, eu sou a favor de que se compre um LIFT desarmado, sem função de ataque ao solo. Isso seria para cortar custos, tanto na compra quanto na manutenção. Assim daria pra comprar unidades suficientes para a formação de pilotos sem desfalcar o orçamento das unidade operacionais.
Caro Ivan o Felipe Polemico não tem jeito!!!!!
Pau sempre quebra.
Gosto dos seus comentários, agregam bastante ao Blog ao contrário de alguns que escrevem, mas isso não importa agora.
Uma coisa te digo meu caro Ivan, se der Rafale nossa FAb vai estagnar por uns 30 anos. Não vamos ter os 120 caças pretendidos, vamos ter um Musal cheia de teias isso sim.
O FX2 vai a tender a isso mesmo os Rafalecos e muita gente insastifeita com certeza mas que não poderam se pronunciar somente concorda infelizmente.
Abs.
É nessa eu concordo e já tinha falado a meses atrás o F-5 deve se nosso avião de treinamento só pra depois o piloto novato mas totalmente capacitado pilotar um F-X2, assim como também defendo a modernização do Mirage-2000 são bons caças não merecem serem esquecidos com a chegada do F-X2.
Ivan, eu não sei extamente qual a avionica desses MB-339, mas sei que estão bem atuis, nada defasados. A linha de montagem deles continua, então peças não vão faltar, mas a lembrança deles foi pq considero um belo avião de transição, com uma avinica moderna por uma pechincha. Na verdade, conmcordo com o Felipe Caps. Essa transição pode ser direta, dos St pros F-5F e depois pro futuro FX2. Os americanos fazem isso, a diferença é que eles possuem esquadroes especificos para essa transição.
Abraços!
O nível do caça pretendito pela FAB no momento é do F-18SH ou Rafale. Os novos caças vão iniciar suas operações em 2014 e vários F-5M terão suas operações até depois de 2025, pois a 1ª leva só termina sua modernização em 2010 e os da Jordânia ainda estão em negociação com a Embraer. Existe um boato que a FAB ainda procura mais alguns Fox para a frota. Portanto, o custo de operação dos dois birreatores do FX2 são muito maiores dos atuais caças da FAB. A força vai ter que se adaptar aos novos custos. Quanto aos que dizem… Read more »
Ivan: Desafortunadamente, desta vez vou concordar com você. 🙂 É isso que VAI acontecer. Mas não estava falando do que irá acontecer, mas do que DEVERIA acontecer. Resumindo, o que vc quis dizer foi: se a FAB comprar SH ou Rafale, terá em algum momento de gastar mais dinheiro e adquirir novos treinadores avançados. Ou fazer gambiarra nos Mike “E” para passá-los a biposto (na remota hipótese de vir o SH). Ou seja: o preço já de per si caríssimo do vetor francês, por exemplo, fica ainda mais caro ao se somar a desativação dos F-5 e dos A-1, a… Read more »
Felipe,
Desafortunadamente concordamos!
Que infelicidade. He he he!
Mas, continuarei procurando uma namoradinha, tipo um caça leve para compor no FUTURO as linhas da FAB…
De qualquer forma é sempre um prazer concordar com o amigo… mas discordar é mais divertido. He he he.
Abç,
Ivan.
Caros Amigos Nunão, Galante e Amigos do Blog.:
Tomara que estes nossos “F-5M” aguente o tranco, pois acho que eles vão ficar operacionais até por volta de 2020!!!
E o resultado final do “FX2”, alguém ficou sabendo???
Não iria ser esta semana o resultado final???
Abraços.
Podem falar mal a vontade do F-5, nosso velho guerreiro, mas ele é como um “maverickão” bem cuidado e com motor “mexido”, sempre impondo respeito, o “maverickão” nos rachas do velopark e o “bicudo” nos céus do Brasil.
André,
Falando bem do F-5 Bombril, ele está mais para o onipresente Gol…
tem versão popular 1.0, versão sofisticada 2.0, tunados com turbos, boilers e nitro… leva a namorada do estudante para o cinema e a família do trabalhador para passear.
Vai deixar saudade, mas um dia vai para o museu.
Abç, Ivan.