deriva-f-5e-foto-embraer

vinheta-especialNo início da década de 1980 a Embraer assinou um contrato com a empresa norte-americana Northrop para a fabricação de peças e componentes do caça F-5E Tiger II.

A tarefa para a companhia nacional não foi fácil. Naquela época a única experiência dela com jatos resumia-se à montagem dos EMB-326 Xavante, pois o programa AMX estava nascendo.

A Embraer acabou aprendendo a trabalhar como novos processos industriais como usinagem com maquinário computadorizado e estruturas tipo “colmeia”.

No final, a Embraer produziu sucessivos lotes de derivas verticais (foto acima) e cabides para armamentos de caças da família F-5.

FOTO: Embraer

Subscribe
Notify of
guest

19 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Bruno Rocha

Com essa história de parceiria, os EUA nos fazem de “México 2” nos fazem de empregados para mão de obra barata para eles, e ainda nos tratam como inferiores.
Eles tem receio de nós contruirmos caças aqui pois sabem que temos capacidade enorme fazer um caça a altura dos deles, eles sabem disso.
Cuidado Boeing, o que é seu tá guradado, espere!

Roberto

Emb-KY 😀

Brincadeiras a parte, fabricar essas empenagens do F-5 rendeu frutos para a Embraer na época, aprendendo a produzir estruturas em Favo-de-mel que inclusive foi utilizado no finado Copersucar em 1976. À época foi um grande avanço para a industria aeronáutica nacional .

Chacal

kkkkkkkk,

POR ACASO TT É DE GRAÇA?

Robson

Grande coisa, até hoje não aprenderam a fazer caça.

ze

Amigos, só aprende quem faz. O Rafale só será montado no Brasil. De acordo com a mesma empresa, apenas a partir do 37º vetor, o nosso país, de forma paulatina, começará a fabricar peças/partes. A melhor opção é o SAAB GRIPEN BRASIL ! Essa reportagem vai ao encontro das propostas suecas. “On the job doing” nada mais é do que o bom e velho “mãos na massa”. Não queremos ser montadores de um Lego tamanho gigante, com um custo de R$ 10 bilhões.

eu

Quem é que disse que os EUA não faziam transferência de tecnologia?

marco

os americanos.

Chacal

Pois é,quem lê isso já vai acha que o SH é o caminho.

Isso foi só uma parceria que com certeza poderia ter sido bem melhor tendo em vista que nem tudo foi simples para a embraer depois !

eu

Chacal, se manca. O que você espera, que o país que venda o caça ensine o cliente a fabricá-lo e desenvolver? Acorda pro mundo cara…

Bruno Rocha

Logo logo vão ter que competir com o nosso Emb-xy mundo a fora.

Rodrigo

Quem é que disse que os EUA não faziam transferência de tecnologia? [2]

Cantarelli

Mais hoje em dia essa tecnologia citada no post nao serve mais para o brasil.

Asimov

Desenvolvimento Industrial Offset Breve Histórico do Offset no Comando da Aeronáutica http://www.ifi.cta.br/desenvolvimento-industrial_offset_nocoes-gerais_historico.php […] Em 1974, o Offset foi utilizado pelo então Ministério da Aeronáutica, na aquisição de aeronaves F-5E, por meio da transferência de tecnologia para a produção e montagem de estabilizadores verticais e de pilones das aeronaves F-5E pela Embraer. As tecnologias de materiais compostos (honeycomb bonding), de tratamentos térmicos e de usinagens especiais obtidas pela empresa foram transferidas para os novos projetos EMB-XIngu e EMB-120 Brasília, por efeito de spin off. […] […] Em 1992, houve apenas uma negociação de vulto, levada a cabo pelo então Deped, relativa… Read more »

Mauricio R.

O que foi de tecnologia, que os franceses nos transferiram após sucessivos lotes de helicópteros, montados em Itajubá??? Nada!!!

Alexandre

Respondendo o cara acima: Por meio de acordo de compensação, empresas brasileiras estarão envolvidas nas seguintes atividades: 1) Produção de displays aeronáuticos e de componentes dinâmicos; 2) Instalação de linha de produção da aeronave EC-725, manutenção de terceiro nível e desenvolvimento de versões operacionais; 3) Produção de estrutura intermediária em composite; 4) Produção de estrutura metálica do módulo traseiro, de painéis em material composto; 5) Produção e suporte de motores; 6) Montagem e suporte de manutenção de piloto automático; 7) Montagem e manutenção de equipamentos aviônicos; 8) Desenvolvimento de integração de míssil ar-solo; 9) Desenvolvimento e integração de sensor eletroótico;… Read more »

MatheusTS

Isso agora pode ser passado quase nada mais éra tecnoligia aprender usinagem, estruturas e de mais coisas na època sem isso hoje poderiamos ser bem pior no setor aeronautico e sem essas pequenas coisas e o AMX nunca fariamos os EMB….

Nautilus

Alexandre, o que o Maurício R. quis dizer é que, antes do contrato do EC725, em mais de 20 anos de Helibras instalada em Itajubá, só aprendemos a apertar parafusos e pintar as aeronaves. Só liberaram alguma tecnologia agora que viram que, se não liberassem, não levavam contrato. Tudo o que você listou já poderia ter sido repassado à época do contrato da Helibras. Veja quantos Esquilo foram comercializados no Brasil, entre militares e civis…

Helicon

Prezados,
Não entendo como a China ao comprar equipamentos militares da Rússia, período pós-glasnost, num interregno de 15 anos conseguiu dominar a fabricação de todas as peças sensíveis do Su-27, sistemas e, por derradeiro, uma turbina nacional – à época, se não me engano, era o top da aviação russa – e nós, Brasil, não conseguimos tal proeza. Seria falta de qualificação, infraestrutura, investimentos?

[…] O que poucos sabem sobre a Embraer – 1 […]