Mitsubishi Aircraft, rival da Embraer, obtém grande encomenda
Companhia norte-americana TSH faz pedido de 100 aviões regionais e se torna a segunda maior cliente
A Mitsubishi Aircraft, unidade da Mitsubishi Heavy Industries, anunciou na sexta-feira que recebeu uma encomenda de até 100 aviões regionais de uma companhia aérea norte-americana, dando fôlego à nascente indústria de fabricação de aviões do Japão.
A Trans States Holdings (TSH), segunda maior empresa aérea independente regional dos EUA, tornou-se a segunda cliente da Mitsubishi Aircraft depois da All Nippon Airways (ANA). É também a primeira cliente da fabricante japonesa no exterior.
O negócio representa uma vitória para a Mitsubishi, que desafia a brasileira Embraer e a canadense Bombardier com seu projeto de 2 bilhões de dólares para o desenvolvimento do primeiro avião comercial no Japão.
A TSH disse que a eficiência de combustível e outras vantagens econômicas sobre as ofertas rivais motivaram a empresa a optar pelos jatos da Mitsubishi.
A Mitsubishi informou que a primeira entrega à TSH ocorrerá em 2014. Os outros 99 aviões serão entregues num prazo de cinco a seis anos após a primeira unidade.
A fabricante tem como meta vender 1.000 aviões entre 20 e 30 anos, mas até a encomenda da TSH tinha apenas um pedido de até 25 aeronaves de 70 a 90 passageiros. Analistas calculam que cada avião custe entre 3 bilhões e 4 bilhões de ienes (de 33 milhões a 45 milhões de dólares).
A TSH compreende a Trans States Airlines, que opera com a marca US Airways Express para a US Airways, e a GoJet Airlines, que opera como United Express para a United Airlines.
A Trans State Airlines tem 48 aviões de 50 lugares da Embraer. A GoJet possui frota de 15 jatos de 66 assentos da Bombardier. Juntas, as companhias realizam 350 voos por dia entre 50 cidades.
FONTE: estadao.com.br/Reuters
Uma pena para a EMB.
É o que sempre digo dos americanos…. quando eles querem, eles podem….. imagina se fosse a compra de uma aeronave militar…. cem unidades para começar. O mercado deles é fenomenal.
Sds.
Eu acho que isto é pressão política dos EUA, para o Brasil escolher o SH.
Nada a ver é disputa comercial, pelo mercado americano de aviação regional.
E se preparem que vai piorar, mais concorrência está a caminho!!!
Achei estranho o volume da encomenda, para um avião que ainda não está pronto e para uma empresa que está nascendo.
Com certeza tem política no meio.
…e assim caminha a humanidade….
O melhor é ter espaço para todos.
O mercado americano é o melhor do mundo, não é a toa que a Embraer é o que é hoje, pois ganha a maior parte do $$$ vendendo para os EUA.
Bem, como diz o Comandante Osires Silva, a Embraer decidiu entrar neste mercado competitivo por opção e enfrentará sim com novas tecnologias e aparelhos as investidas Russas, Chinesas, e Japonesas que virão. Por sinal o Brasil foi um dos últimos países a operar a família EMB190, uma vergonha que graças as duas companhias novas, jovens e fenomenais como a Azul e Trip. Vamos que neste negócio não existe pausa, e quem espera, não têm sucesso. Eu se fosse a Embraer pensaria cadxa vez mais alto e avançaria sobre Boeing e Airbus. Eles têm um problema sério, o mesmo que levou… Read more »
Para ter-se uma ideia de quanto nascente é a industria aeronautica japonesa, veja o q fizemos c/ este saudoso avião japonês – YS-11, ex- Cruzeiro do Sul (PP-CTI) – servia de restaurante no aterro do Flamengo.
http://www.airliners.net/photo/Pizzaria-Aviao/NAMC-YS-11A-202/1528434/&sid=b5f4be8c850795b149a3eda411da4d81
“dando fôlego à nascente indústria de fabricação de aviões do Japão.”
Tá faltando “bons jornalistas” no Estadão?
Se fosse “re-nascente”, ou “fabricação de aviões a jato”, ou “modernos”, “de porte”, ou sei lá.
Americano nunca perde, somos só montadores de seus produtos, atualmente!