F-35: decisão sobre bases sai em 2011
Força Aérea dos EUA revelou critérios para escolher as bases de operação do F-35. A decisão preliminar deverá sair no primeiro semestre de 2010, e a final, no início de 2011.
Na quinta-feira passada, 17 de setembro, a Força Aérea dos EUA (USAF) revelou, após extensas revisões, os critérios básicos que serão utilizados para determinar as futuras bases em que operarão as aeronaves F-35 JSF (Joint Strike Fighter – caça de ataque conjunto). São estes: espaço aéreo, áreas para treino de voo, condições meteorológicas, estrutura de apoio, pistas de pouso e de táxi, questões ambientais e de custo.
Segundo a Força, há um comprometimento com um processo transparente e aberto para definição das bases, de forma a garantir que as comunidades afetadas saibam o que esperar e compreendam que os cronogramas para desenvolvimento são críticos para finalizar o processo de basear todas as aeronaves JSF.
Primeiramente, serão avaliados mais de 200 locais segundo o critério aprovado. Uma vez cumprida essa fase, serão considerados outros fatores como requerimentos do comando, cronogramas de baixa e entrega de aeronaves, apoios logístico e de manutenção, além da integração com a Reserva e a Guarda Aérea Nacional (dos EUA). Assim, serão elaboradas duas listas com bases candidatas a abrigar entre 250 e 300 aeronaves JSF: uma lista para bases operacionais e outra para bases de treinamento.
Após a divulgação das bases candidatas, será iniciado o processo formal de impacto ambiental, envolvendo as comunidades locais, para divulgação (prevista) das preferências de localização no final do primeiro semestre de 2010. O anúncio com as decisões finais deverá ser feito no início de 2011.
FONTE e FOTO: USAF
SAIBA MAIS:
I – Eles só teem 200 locais para avaliar!
II – A estrutura e condições são outras mas cabe observar:
A- Um caça monoturbina, menor consumo de combustiveis e possível menor autonomia – mas atenuados com os “varios ptos. p/ bases”, portanto uma melhor e maior distribuição.
B- Preocupações c/ impacto ambiental, isso é realmente incrível, vindo da parte deles. Mas depois da queda do muro, tudo é esperado.
C- Estratégias expostas com a visão globalizada – estão afastando os inimigos potenciais – fazendo alianças/ acordos. Mas os problemas internos aumentando, como em qualquer outro país.
Porque o F-35 é uma bomba: 1- Ele tem o tamanho de um caça pequeno, mas pesa e custa tanto quanto um de grande porte; 2- Ele tem o peso e a carga paga de um F-4 phantom , mas tem a relação peso potência do F-4 e bem pior que um F-15; 3- Ele não tem supercruise. Apesar de ser considerado de 5ª geração, esta importante característica foi deixada de fora. Isso será de grande importância quando ele for combater um Pak-FA com supercruise; 4- Ele é o caça “invisível” menos “invisível” que os EUA construíram até agora. E… Read more »
Enquanto eles estão estudando a entrega de 200 a 300 aeronaves de 5 ª gerração, o Brasil fica neste alvoroço todo por 36 aeronaves, o que nos deixa triste isso nos deixa.
Importante consideração Clésio Luiz,valeu pela ótima informação.
Sergio Cim, clicando no primeiro link ao final da matéria, há considerações importantes a respeito de impactos do F-35 junto a comunidades que vivem próximas a bases – tudo isso também entra na conta do “impacto ambiental”. Uma unidade importante próxima a uma cidade tem prós e contras conforme o gosto e a necessidade: se vai embora, o comércio etc perde fregueses. Si fica, faz barulho…
Acho impressionante como tem pessoas que só de olhar conseguem dizer em qual seção a aeronave é mais ou menos furtiva, assim como comparar furtividade e caracteristicas de voo somente no olho…
Acho que essas pessoas deveriam ser contratadas pela embraer para contruir caças no Brasil, pq o pessoal da Boeing, LM e etc levam anos na frente de super-computadores para poderem fazer os cálculos necessários…
abraços a todos
Já tenho as bases que eles poderão operar:
1) Colômbia
2) Paraguai
3) Argentina
4) Chile
“Acho impressionante como tem pessoas que só de olhar conseguem dizer em qual seção a aeronave é mais ou menos furtiva, assim como comparar furtividade e caracteristicas de voo somente no olho…”
Não sou eu quem diz isso, é gente do setor que tem acesso a muito mais informação do que você ou eu.
Bases para o F-35? Fácil!!! Canoas, Sta Cruz e Anapolis…:) Mas obviamente para F-35’s brasileiros, não quero bases dos EUA aqui, até porque não precisamos. Sobre o post do colega Clésio, me permita fazer umas considerações: O cenário para o qual o F-35 foi/está sendo projetado inclui VANT’s, mísseis de cruzeiro e bombardeiros stealth, além é claro de suporte dos F-22. Com certeza um cenário diferente de quando do projeto dos F-16 e F-18. Então acho pouco provável que os F-35 usados pelos EUA enfrentarão esquadrilhas de vetores superiores a ele em um hipotético conflito com os americanos. Acho que… Read more »
Fazer o quê, né? É bom demais p’ro JOBIM…ainda resta um fio de esperança…2018, 2020…quem sabe?
Clésio, eu tenho outra visão sobre o F-35 mas que não vem ao caso. Meu único comentário é no sentido de deixar claro que o F-35 é um caça que tem como diferencial a capacidade plena de operar dentro do conceito de ‘guerra centrada em redes’. Ou seja, ele é apenas e tão somente uma ‘célula’ da rede e com a função de vetor tripulado de armas ar-sup com grande capacidade de auto-defesa. Daí, como você mesmo lembrou, ele estar substituindo nos EUA os caças bombardeiros supersônicos F-16 e F-18 Hornet, os aviões de ataque A-10 e (caça-bombardeiro subsônico) AV-8B.… Read more »
Nunão, vez ou outra cruzam um B727 Cargo, ou mesmo os B707 (KC) da FAB, ou Tupolev (q ainda não descobri de quem) sobre minha casa, e estando na rota de decolagem da pista antiga do Galeão, qdo posso, procuro observar quem é o barulhento, e realmente as turbinas antigas são excessivamente ruidosas. Vez ou outra me desloco para S.Pedro d’Aldeia e tambem próximo da Macega, o ruido das turbinas dos A-4 não ficam atras. Já estive acompanhando operações em S.Cruz (A-1 e F-5) e também não é facil. Transportando p/ um local de adensamento populacional e tráfico de treinamento… Read more »
Mas aí é que está Bosco, o F-35 não terá um apoio sólido do F-22 simplesmente porque não haverá números suficientes deles. Por isso a USAF insistia em mais unidades do Raptor. Não acontecerá como na Guerra do Golfo, quando havia “nuvens” F-15 para apoiar os atacantes. Veja como países como o Japão e a Austrália clamam pelo F-22 (especialmente o Japão), pois eles enfrentarão grandes números de versões avançadas do Flanker. Contra esse adversário, as capacidades do F-35 estarão sendo postas em cheque. Ele sozinho não tem muitas credenciais para clamar a superioridade aérea no teatro de operações. Veja… Read more »