Lançador de foguete da Barreira do Inferno é revitalizado
O Diretor-Geral do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, Tenente-Brigadeiro-do-Ar Cleonilson Nicácio Silva, descerrou neste mês (8/9) a placa de revitalização do Lançador MRL (Medium Class Rocket Launcher), na área das Plataformas do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno, em Natal (RN).
O MRL sofreu revitalização de extrema importância para o Centro que restituiu ao equipamento sua capacidade de elevação de carga original, garantindo a melhoria da qualidade das atividades de lançamento.
O Projeto de Revitalização do Lançador foi iniciado em meados de 2008 e representou um desafio aos técnicos, engenheiros e militares do Centro, cujo estudo para a elaboração do Projeto Básico compreendeu uma análise detalhada do sistema elétrico, de sensoriamento, mecânico e estrutural, visando diversas melhorias em toda a estrutura do sistema, inclusive na indicação de ângulos mais precisos, feitos por encoders e visores digitais.
Dados Técnicos do Lançador MRL (Medium Class Rocket Launcher):
O Lançador de Foguetes de Porte Médio – MRL com capacidade de elevação de carga para foguetes de múltiplos estágios até 7.5 toneladas, é usado para posicionar o foguete em elevação e azimute e prover trilhos guias para sua decolagem. A elevação e a orientação do lançador são eletricamente controladas, tanto a partir das proximidades do lançador como a partir de local remoto.
Trata-se de um equipamento com a lança pesando cerca de 4 toneladas e conjunto corpo fixo e móvel com aproximadamente 3 toneladas, exigindo uma logística pesada para sua montagem e desmontagem. O Lançador está instalado em uma base de concreto na área de plataformas. O painel de comando remoto encontra-se na casamata, distante 90 metros da plataforma MRL.
Fonte: CLBI
O importante agora é ter uma rotina de lançamentos, algo inexistente na última década. Efetuar convênios com entidades civis, como Universidades, e talvez teste de artefatos para as demais Forças, se for o caso. Pois tudo é valido para dar operacionalidade ao Centro; precisa muito fazer novos e constantes lançamentos, justificando os custo de recuperação do lançador, ou seja: não ter sido dinheiro e trabalho jogados fora, e mantendo o efetivo do Centro motivado. O que não pode é o CLBI voltar ao marasmo dos últimos anos, onde limitava-se, praticamente, aos rastreamentos dos foguetes franceses de Kourou, o que é… Read more »
Exatamente, Noel, tudo que não é utilizado com a frequência necessária toma o caminho operacionalmente mais rápido, e temporalmente mais lento, na direção do ferro-velho.