Frota de Sea Harrier “groundeada” na Índia
A Marinha da Índia suspendeu mais uma vez os voos com seus Sea Harrier da sua frota após um terrível acidente onde o piloto da aeronave acabou falecendo. O acidente ocorreu nas proximidades de Goa na semana passada.
O restante da frota, dez aeronaves, permanecerá “groundeada” até que o motivo da causa seja totalmente esclarecido. Com a decisão a Índia fica sem sua capacidade de operar aeronaves de asas fixas embarcadas, deixando o Viraat somente com helicópteros.
O Viraat acabou de deixar o estaleiro depois de passar por uma reforma que durou 18 meses. A reforma foi necessária para estender a vida operacional do NAe em mais cinco anos, uma vez que a modernização do Gorshikov, futuro Vikramaditya, ainda está em discussão. Em mais dois meses o Viraat estará plenamente operacional.
SAIBA MAIS
Valeu Bosco. Eu já fico feliz em saber sobre esse sistema de engrenagem. Achei muito estranho pensar que o F-35 teria uma “turbina na dianteira” com certeza o peso da aeronave seria maior, e o peso de carga de armamento seria menor, sem falar na baixa autonomia.
Obrigado pela explicação.
Sabendo que percepcao e realidade, sera que e impressao minha ou a India tem niveis de acidentes com essa aeronave altissimos comparados com o resto dos usuarios?
Sds!
Para mim o F35 Lightning corre o mesmo risco dos Harriers, agravada pelas características de projeto da aeronave que deve atender com um mesmo desenho de célula a três configurações e empregos diferentes. É a historinha do pato que não faz nada direito, mas as vezes o Departamento de Defesa Norte Americano coloca estes desafios tecnológicos para a indústria militar. É o coelho para a raposa. Assim as coisas acontecem nem que seja para pagar 1.2bi por unidade como no caso dos B2 Spirit, só exemplo. A máquina têm que trabalhar.
Off-Topic :
A América do Sul volta a discutir questões militares
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1114836-7823-A+AMERICA+DO+SUL+VOLTA+A+DISCUTIR+QUESTOES+MILITARES,00.html
abc
Kaleu
Wolfpack,
Eu diria que nao, nos aqui perdemos muito Harriers no inicio da operacao deles devido a “learning curve” de operar uma aeronave revolucionaria na epoca e equivocos de treinamento, mas hoje esse processo e dominado faz anos ja, tanto que nao se ve acidentes fora do normal com eles no USMC.
Os pilotos de STOVL F-35 nao terao problema alguma, a doutrina e treinamento para eles ja existe.
Sds!
o Sea Harrier, devido as caracteristicas V/STOL é um avião que técnicamente sofre com fadiga em partes da estrutura onde aviões convencionais não sofrem. Esse problema aliado com o clima extremo indiano, destroi qualquer estrutura.
Wolfpack e Marine:
É dito que o F-35B conta com sistemas computadorizados que facilitam EM MUITO o trabalho do piloto em decolagens/pousos quando em regime STOVL, algo como “computador, coloque-me em altitude/velocidade de vôo seguras”.
É óbvio que isso não elimina a possibilidade de falha crítica do equipamento, mas não dá nem pra comparar uma aeronave com sistemas de vôo da década de 70 com o LM-F35.
Abs.
VF-1 brazucas em processo de modernização, Harrier “groundeados” na Índia…Aviação naval de asa fixa pra países em desenvolvimente não é fácil…
Não é só nós que sofremos com nossos A-4. E convenhamos, uma aeronave STOL tende a sofrer muito mais por problemas de manutenção do que um avião convencional. Se um avião comum tem pane nos motores ainda dá pra planar e tentar alguma manobra de emergência. Mas se um motor de um avião deses parar (ou qualquer componente do sistema de vetoração) é solo (ou água)!
Amigos, os AV-8II Harriers do US Marines e os Sea Herriers FA2 e Harriers os GR7/9 da RAF são máquinas mais modernas e novas do que os FRS51 Indianos, estes praticamente iguais aos FRS1 da guerra das Malvinas… sem os controles de vôo avançados das novas versões… além disso o fator “uso” de um caça naval, ainda mais desta sofisticação de um VSTol, conta muito para a deterioração como um todo do caça… até me surpreende, para o bem, e corrobora com o que penso dos Indianos, a sua extrema capacidade de gerir tantos meios distintos de aeronaves, e manter… Read more »
desculpem os erros de concordância e pontuação… pressa!
Que nada Francisco. Digite seu comentário no Word e concerta as pontuações, concordância e acentos. As concordâncias, acho que já obrigação do cara saber néh!
Não é pelo fato de errar a porcaria do acento (ou a falta dele). O negocio é que aqui, temos que fazer tudo para não queimar o filme do Blog, temos que honrar o portugéz que hablamos. Se não, tem cara que pega no pé.
Viva a gramática!
Abraços Francisco
\o/
Prezado Francisco AMX,
Gostei das suas predileções. Muito concisas. E é fato que as FFAA Indianas encontram-se em uma patamar diferente da nossa. Que possamos aprender com eles sim. Acho que longe desse Eurocentrimos e American Way, existem outros players que podem nos ensinar uma forma diferente de fazer as coisas.
Er…hanm…Aprender algo com os indianos? Vejamos as últimas notícias sobre os indianos aqui nos 3 blogs: Sub lançado ao mar sem reator(virou motivo de piada); Compra do NAe russo mais enrolada que fumo de corda(também virou piada); A força aérea dos caras é uma salada, operam uns trocentos tipos de caças; A construção dos Scorpènes dos bigodudos sofre constantes atrasos(Deuzulivre disso acontecer com os nossos); Enfim, a impressão que passa é que os militares indianos gastam muito mal sua verba (que por sinal é bem maior que a daqui) e quem deveria aprender algo com nossas Fas são eles. Só… Read more »
O maior problema do Harrier é na fase de ‘transição’ do vôo horizontal para o vertical onde as superfícies de controle e de sustentação deixam de ser atuantes e suas funções ficam por conta da exaustão de gases vindos do motor.
Para uma época em que não havia os sistemas de controle ‘fly by wire’ eu acho até que a aeronave se mostrou muito segura.
Um abraço a todos.
É, sempre existe um preço a ser pago pelo pionerismo.
Para a Royal Navy e a RAF, o Harrier já se pagou na Guerra da Malvinas, mas naquele conflito, a vantagem dada pelos Sidewinder americanos foi fundamental.
Abs
BOSCO
O Harrier que você se refere é o Jump Jet ??????
Bruno,
Jump Jet é só um apelido né Bruno. É o Harrier da RAF (GR7/9), o Sea Harrier da RN e o AV-8B dos Marines, além dos operados pela Índia, Espanha, Itália e Tailândia (?). Eu acho.
Ah, eu sei, é que o jump jet ja se relaciona ao AV-8B. Esse sim eu gosto, mais bonito que o F-35 heheee
O Harrier (todos os membros da família) possue 4 ‘válvulas’ de escape de gases drenados dos motores para o controle da ‘atitude’ do avião em baixa velocidade, quando as superfícies aerodinâmicas não funcionam. Essas ‘válvulas’ substituem as superfícies de controle tradicionais (leme, profundores e ailerons), controlando o caça em torno dos 3 eixos (vertical, longitudinal e horizontal). Esses dispositivos estão nas pontas das asas, no final da cauda e próximo do ‘nariz’ do caça e são controlados pelos mesmos comandos que controlam as respectivas superfícies de controle (pedais e manche). No caso do Harrier existe uma pequena ‘alavanca’ ao lado… Read more »
Bruno,
concordo!
O AV-8B é uma obra de arte. Na década de 80 havia um projeto para torná-lo ‘supersônico’ com a montagem de pós-combustores nos bocais dianteiros e um refinamento da aerodinâmica melhorando o coeficiente de arrasto.
Teria sido fantástico ver esse caça.
Um projeto mais ousado previa que o mesmo tivesse apenas 3 bocais direcionáveis e não os 4. Muito parecido com o sistema proposto para o X-32 que perdeu a concorrência para o F-35.
Um abraço.
Obrigado por mais essa explicação Bosco. Mas quero dizer a minha opinião. Acho muito mais seguro um caça desses na mão de um piloto experiente, que de um F-35 ( também com um piloto experiente) cheio de sistemas disso e daquilo que deixa o piloto quase a toa sentado enquanto o computador faz tudo.
Não confio em computadores. No Maximo deveriam ser utilizados para ações secundárias, algo que não tivesse relação no controle direto da aeronave.
Abraço
Não desmerecendo o F-35. Mas o Jump é mais legal.
Só mais uma coisa. Vi em um filme o F-35 manobrando como se fosse um helicóptero de combate. Terá o F-35 uma capacidade dessas como foi mostrada nas cenas.
Pena eu não lembrar o nome do filme, mostraria o link.
Vou dever essa pra você.
Até amanhã
Não desmerecendo o F-35. Mas o Jump é mais legal.
Só mais uma coisa. Vi em um filme o F-35 manobrando como se fosse um helicóptero de combate. Terá o F-35 uma capacidade dessas como foi mostrada nas cenas.
Pena eu não lembrar o nome do filme, mostraria o link.
Vou dever essa pra você.
Até amanhã
Bruno, hoje esses sistemas digitais são muito confiáveis Bruno. Há até redundância quádrupla de muitos deles. O filme é o “Duro de Matar 4” que deveria mesmo era chamar ‘duro de assistir 2’ já que o 3 também não valeu o preço da entrada.rsrsrs…. Ele com certeza não pode fazer esse tipo de manobra mostrada no filme. Sua capacidade de ‘pairar’ é muito limitada devido ao grande consumo de combustível e a não ser possível efetuar manobras radicais. O F-35 jamais poderia usar qualquer tipo de armas no modo ‘pairado’. Bruno, só um lembrete, você disse em outro post que… Read more »
he he Caipira, vai acreditando nisso… e achando que a FAB é uma “super corporação” que podes ter uma surpresa. A FAB faz um excelente trabalho, agora imaginar que uma força que foi privada durante 30 anos de “sentir o gostinho” de tecnologia mediana, quanto mais avançada, poder ter bola de cristal, saber de tudo, ser a melhor sem ter experiência recente de guerra, é uma presunção que muitos aqui continuam a fomentar, não sei se é o seu caso, mas está errado! temos que confrontar as ações de países como o nosso, que estão mais adiantados, e não desdenhar… Read more »