Voo AFR 447: Pallet encontrado não era do Airbus

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O material recolhido no oceano por um helicóptero da Marinha nesta quinta-feira –quarto dia de buscas por um Airbus A330 da Air France– não pertence à aeronave que fazia a rota Rio de Janeiro-Paris e desapareceu sobre o mar com 228 pessoas a bordo no domingo.

“Até o momento nenhum pedaço de aeronave foi recolhido”, disse a jornalistas o brigadeiro Ramon Borges Cardoso, diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da FAB.

No início da tarde a Força Aérea Brasileira havia informado em nota que um helicóptero embarcado numa fragata da Marinha retirou do oceano um suporte utilizado para acomodação de cargas em aviões –conhecido como pallet– e duas boias.

“Confirmamos que o pallet que foi encontrado não fazia parte dos destroços da aeronave”, disse o militar, explicando que os pallets que estavam no Airbus que desapareceu eram de metal, enquanto os encontrados nesta quinta eram de madeira.

Nessa mesma região, a 550 quilômetros de Fernando de Noronha, também foi encontrada uma mancha de óleo que, segundo o brigadeiro, provavelmente não é do Airbus da Air France.

“A quantidade é muito pequena e não dá para fazer uma análise desse óleo dizendo se é dos destroços ou parte da aeronave. A maior probabilidade é que é óleo de navio, não é óleo de avião”, disse o militar.

Aviões da FAB já avistaram outros materiais –como poltrona e um pedaço que seria do bagageiro da aeronave desaparecida– mas eles ainda não foram recolhidos porque a prioridade das equipes de resgate era a busca por sobreviventes. A partir de sexta-feira, segundo a FAB, o recolhimento de materiais será intensificado.

Mais cedo, o brigadeiro havia explicado como foi montada a operação de busca pelos destroços do Airbus e por eventuais sobreviventes, embora ele tenha admitido que as chances de encontrar alguém com vida sejam pequenas.

“Não tivemos nenhuma informação de nenhuma das aeronaves de ter avistado qualquer corpo ou qualquer sobrevivente, então fica mais difícil a cada momento que possa haver algum sobrevivente do acidente”, disse o brigadeiro.

“Se houver corpos, para-se tudo e traz para cá. A logística para fazer isso já está montada em Fernando de Noronha para receber os corpos e trazer para Recife”, afirmou ele, acrescentando que não há uma data prevista para terminar a operação de busca, que seguirá durante a madrugada.

FONTE: Reuters / FOTO: FAB

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Robson Br

Por isso que as FFAA gostam de trabalhar em silêncio. Divulgar precipitadamente corre estes riscos. Realmente encontrar vestígios de oleo e pedaços de materiais pode levar a crer que era do A-330, mas só com confimação que pode ser divulgado. Vale a pena também verificar a origem desse óleo, pois uma mancha de 20 km não é brincadeira.

Esdras

Na verdade as informações estão sendo meio desencontradas, porque já foi divulgado que encontraram partes de avião e já foi resgatado.
Acho que muita coisa está ficando mais restrita.

Jonas Rafael

Então eram destroços de um navio é isso? Se sim, devem estar à deriva há muito tempo…

Esdras

Nesta seman, disseram que nesta região do atlantico existe muito lixo jogado pelos navios.

Alecsander

Esta região é muito traiçoeira, é preciso um grande esforço internacional para manter uma vigilância sobre aviões e navios que passarem por essa área, seguindo as novas tendências e criando novas soluções tecnológicas para que tal tragédia não ocorra mais.

J. Curitiba

E agora Jobim?

Robson Br

Por isso que as FFAA gostam de trabalhar em silêncio. Divulgar precipitadamente corre estes riscos. Realmente encontrar vestígios de oleo e pedaços de materiais pode levar a crer que era do A-330, mas só com confimação que pode ser divulgado. Vale a pena também verificar a origem desse óleo, pois uma mancha de 20 km não é brincadeira.

Esdras

Na verdade as informações estão sendo meio desencontradas, porque já foi divulgado que encontraram partes de avião e já foi resgatado.
Acho que muita coisa está ficando mais restrita.

Jonas Rafael

Então eram destroços de um navio é isso? Se sim, devem estar à deriva há muito tempo…

Esdras

Nesta seman, disseram que nesta região do atlantico existe muito lixo jogado pelos navios.

Alecsander

Esta região é muito traiçoeira, é preciso um grande esforço internacional para manter uma vigilância sobre aviões e navios que passarem por essa área, seguindo as novas tendências e criando novas soluções tecnológicas para que tal tragédia não ocorra mais.

J. Curitiba

E agora Jobim?