CAN inaugura nova linha
Saiu de Manaus no último dia 25 de maio a equipe de saúde do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN) que atenderá, durante erta semana, pela primeira vez as populações das cidades amazonenses de Nova Olinda do Norte, Tapauá, Canutama e Apuí.
A primeira parada da nova linha do Correio Aéreo Nacional (CAN) foi Nova Olinda do Norte, município de 30 mil habitantes situado às margens do rio Madeira. Somente no primeiro dia de missão, os quatro médicos e um dentista atenderam cerca de 300 pessoas.
Foi a primeira vez que a gestante Cristina Mendes Valente, 27 anos, consultou com uma ginecologista. “Vou ter o bebê na próxima semana, e fiz todo o pré-natal com a enfermeira aqui do posto”, diz. Conforme explica a tenente-médica Fabíola Cristine Marques, dois terços dos casos atendidos por ela na cidade nunca tinham consultado com uma ginecologista. Muitas não tiveram acesso a exames de ultra-sonografia durante a gravidez.
A tenente encontrou casos de câncer de mama, gravidez na adolescência e, o mais grave, de hidropsia fetal, que acontece quando a mãe tem tipo sanguíneo negativo e o filho positivo. “Os anticorpos da mãe destroem as células hemácias do filho, que só tem cinquenta por cento de chances de sobreviver”, explica a médica, que encaminhou a paciente para fazer uma cesariana de urgência em Manaus, para que o bebê pudesse fazer uma transfusão de sangue.
Para o prefeito da cidade, Adenilson Lima Reis, a ação do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR) complementa o trabalho dos médicos locais, que, além dos moradores de Nova Olinda, assistem uma população flutuante.. “Chegamos a atender de 10 a 15 mil pessoas provenientes de cidades vizinhas. Há cerca de cinco mil indígenas de Borba que vivem a dez horas da sede do município e a meia hora daqui, onde acabam sendo tratados”, conta o prefeito, esclarecendo que não recebe recurso algum para este fim.
A dona de casa Maria Anita Lima Gomes vive no Lago do Curupi, junto ao rio Paraná do Irariá e viajou uma noite inteira para consultar o filho em Nova Olinda. “Foi uma surpresa chegar aqui e encontrar essa equipe da Aeronáutica. Aproveitei para consultar também! Fui muito bem atendida e ainda saí com o remédio na mão”, elogia a senhora que espera encontrar a equipe da FAB mais vezes na cidade.
Fonte: VII COMAR
excelente!
A funcao constitucional das FFAA tambem abrage este tipo de atividade e, como estamos vendo, esta sendo cumprido com eficiencia.
abs.
Como podemos pensar em dispêndio com equipamento militar de ataque, ou sei lá – defesa, se um absurdo desses ainda ocorre nos dias de hoje, mais “Caravan”‘s, mais “Búfalos”, mais “Albatroz” e até mais “Catalinas”. Esse universo é bem diferente do nosso e aí é que revolto com o “status quo” reinante – ainda temos muito a caminhar!
Este tipo de trabalho poderia ser uma ação permanente do Ministério da Saúde, utilizando barcos, aviões, trens, motorhomes, trailers e o que mais pudesse ser usado. Poderia até mesmo servir como residência e/ou especialização para os recém-formados em medicina e cursos afins.
João Curitiba, concordo com vc, mas infelizmente as deversas instituições públicas(federais, estaduais e municipais) sempre se utilizaram das FFAA, prá resolverem, ou melhor, repassarem muitas das suas responsabilidades, que vão da construção de estradas a pintura de Escolas, ou do atendimento médico, para estas populações carentes, a vacinação de cachorro.
É lógico que num país com tantas diferenças regionais, todo o apoio tem que ser prestado, o problema é que muitos desses Governadores, Prefeitos e/ou demais autoridades se aproveitam das FFAA como muletas, e fogem das suas responsabilidades.
Sds
excelente!
A funcao constitucional das FFAA tambem abrage este tipo de atividade e, como estamos vendo, esta sendo cumprido com eficiencia.
abs.
Como podemos pensar em dispêndio com equipamento militar de ataque, ou sei lá – defesa, se um absurdo desses ainda ocorre nos dias de hoje, mais “Caravan”‘s, mais “Búfalos”, mais “Albatroz” e até mais “Catalinas”. Esse universo é bem diferente do nosso e aí é que revolto com o “status quo” reinante – ainda temos muito a caminhar!
Este tipo de trabalho poderia ser uma ação permanente do Ministério da Saúde, utilizando barcos, aviões, trens, motorhomes, trailers e o que mais pudesse ser usado. Poderia até mesmo servir como residência e/ou especialização para os recém-formados em medicina e cursos afins.
João Curitiba, concordo com vc, mas infelizmente as deversas instituições públicas(federais, estaduais e municipais) sempre se utilizaram das FFAA, prá resolverem, ou melhor, repassarem muitas das suas responsabilidades, que vão da construção de estradas a pintura de Escolas, ou do atendimento médico, para estas populações carentes, a vacinação de cachorro.
É lógico que num país com tantas diferenças regionais, todo o apoio tem que ser prestado, o problema é que muitos desses Governadores, Prefeitos e/ou demais autoridades se aproveitam das FFAA como muletas, e fogem das suas responsabilidades.
Sds