Entrega das aeronaves aguardava aprovação do financiamento

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 199,2 milhões para a Trip Linhas Aéreas adquirir quatro jatos da Embraer, modelo ERJ-145, com capacidade para 86 passageiros (*). O BNDES informou que o financiamento corresponde a 85% do investimento total para a aquisição das aeronaves.

Os três primeiros aviões serão entregues em junho e o quarto, em novembro. O primeiro jato já está pronto e estacionado no hangar da Embraer desde o final de fevereiro aguardando a liberação do pagamento. O plano inicial da Trip, divulgado na época do anúncio da encomenda dos jatos regionais, em junho do ano passado, era iniciar o recebimento em fevereiro. Entretanto, com a crise mundial, a empresa não se movimentou para agilizar a liberação do empréstimo junto ao BNDES.

“Realmente, o fato de o BNDES aprovar só agora não representou nenhum inconveniente para nós”, afirmou o presidente da companhia, José Mário Caprioli. “Vamos iniciar a operação com os aviões no segundo semestre, que é sempre melhor para a aviação em termos de demanda.”

Os aviões serão usados para as rotas da companhia a partir do aeroporto Santos Dumont e vão ajudar a companhia aérea regional a expandir sua operação para 81 cidades. A companhia estima que cada novo jato em operação gere 40 empregos diretos.

A encomenda original da Trip prevê a compra de cinco aviões, com opção de compra de mais 10. Segundo Caprioli, a quinta aeronave está prevista para ser entregue em abril de 2010. Mas ele planeja incorporar um quinto jato da Embraer à sua frota em julho, por meio de um contrato de leasing operacional.

Maior companhia aérea regional do País, a Trip detém 1,25% do mercado doméstico.

O financiamento para a Trip é o segundo concedido pelo BNDES, em reais, para empresas aéreas brasileiras. O primeiro empréstimo foi aprovado no inicio de abril, no valor de R$ 254 milhões, para a Azul Linhas Aéreas comprar quatro aeronaves da Embraer modelos 190 e 195. Assim como para a Trip, os recursos para a Azul corresponderam a 85% do valor total do investimento. A Azul fez sua estreia no mercado brasileiro em dezembro do ano passado.

“Vamos continuar apoiando as vendas da Embraer”, afirmou ontem o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, durante audiência pública conjunta, no Senado, das comissões de agricultura e reforma agrária (CRA), de serviços de infraestrutura (CI), de assuntos econômicos (CAE), de assuntos sociais (CAS) e de acompanhamento da crise financeira e empregabilidade.

FONTE: Último segundo

NOTA DO BLOG: Nenhuma versão do EMB-145 é capaz de transportar 86 passageiros. A reportagem refere-se à aquisição de jatos da família E-170/175, estes sim com capacidade para 86 passageiros.

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Caipira

“Ai que eu me refiro”

Que nem a gente fala por aqui!hehehe

Pelo menos o BNDES não serve só pra financiar nossos vizinhos caloteiros….

Valtinho

Bem observado a nota do blog.
Desde o começo dessa negociação nunca tinha ouvido falar em ERJ-145.

Jonas Rafael

Será que algum desses vai fazer a linha Natal/Fernando de Noronha? A Nordeste parece que já está opernado com 737s nso vôos pra ilha.

Sérgio

Jonas Rafael em 29 mai, 2009 às 11:07

Pelos noticiários de 2007, não existe mais a Nordeste que infelizmente foi no imbrólio da VARIG, que virou VRG e que virou Flex com um unico 737 para fretamentos.
Mas parece que as barreiras de impostos “absurdos” que retinham as companhias brasileiras de adquirir aviões brasileiros foram revistos e graças a um empreendedor com cidadania “norte-americana” começamos uma nova era e como seria importante uma “ponte-aérea” com Ejet-195, seria uma excelente vitrine, mas os “burros” tiveram que mais uma vez, engolir sapo de fora para “vizualizar” o óbvio e ululante.

Rodrigues

O ERJ 145 cabe 86 passageiros , acho que teve um engano ai.

Paulo Eduardo

Acho que quanto mais as companhias utilizarem-se de aviões nacionas, diga-se de passagem, aviões que dispõem de altíssima tecnologia, tanto que são um estrondoso sucesso fora do país, mais economicamente viável elas se torna, uma vez que a burocracia e as taxas de impostos para este tipo de produto vem reduzindo.
Companhias como as extintas Rio Sul e Nordeste talvez estivessem ainda em funcionamento, não tendo que se “agarrar” a Varig, que as levou para o buraco eom ela.

Jonas Rafael

Será que algum desses vai fazer a linha Natal/Fernando de Noronha? A Nordeste parece que já está opernado com 737s nso vôos pra ilha.

Caipira

“Ai que eu me refiro”

Que nem a gente fala por aqui!hehehe

Pelo menos o BNDES não serve só pra financiar nossos vizinhos caloteiros….

Valtinho

Bem observado a nota do blog.
Desde o começo dessa negociação nunca tinha ouvido falar em ERJ-145.

Sérgio

Jonas Rafael em 29 mai, 2009 às 11:07

Pelos noticiários de 2007, não existe mais a Nordeste que infelizmente foi no imbrólio da VARIG, que virou VRG e que virou Flex com um unico 737 para fretamentos.
Mas parece que as barreiras de impostos “absurdos” que retinham as companhias brasileiras de adquirir aviões brasileiros foram revistos e graças a um empreendedor com cidadania “norte-americana” começamos uma nova era e como seria importante uma “ponte-aérea” com Ejet-195, seria uma excelente vitrine, mas os “burros” tiveram que mais uma vez, engolir sapo de fora para “vizualizar” o óbvio e ululante.

Rodrigues

O ERJ 145 cabe 86 passageiros , acho que teve um engano ai.

Paulo Eduardo

Acho que quanto mais as companhias utilizarem-se de aviões nacionas, diga-se de passagem, aviões que dispõem de altíssima tecnologia, tanto que são um estrondoso sucesso fora do país, mais economicamente viável elas se torna, uma vez que a burocracia e as taxas de impostos para este tipo de produto vem reduzindo.
Companhias como as extintas Rio Sul e Nordeste talvez estivessem ainda em funcionamento, não tendo que se “agarrar” a Varig, que as levou para o buraco eom ela.