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O jato de treinamento sul-coreano seria o preferido na disputa da Força Aérea Polonesa

O Blog do Poder Aéreo prossegue na política de mostrar novidades relacionadas a um assunto que poderá ser muito importante, daqui a algum tempo, para a FAB: a busca por um novo treinador a jato. A mais recente notícia sobre o tema vem da Coréia do Sul. Segundo o jornal The Korea Times, o embaixador polonês em Seoul afirmou que o treinador supersônico sul-coreano, o KAI T-50 Golden Eagle, estaria à frente na disputa para equipar a Força Aérea Polonesa com uma nova aeronave Lift (Lead In Fighter Trainer). O outro concorrente seria o BAE Hawk, oferecido pela companhia Patria, da Finlândia, a partir de excedentes da Força Aérea Finlandesa. A Patria já realiza a modernização dos Hawks finlandeses (vide notícia do Blog do Poder Aéreo no mesmo link acima), e modernizaria também os aviões destinados à Polônia, no caso de vencer a disputa.

As declarações do embaixador polonês Marek Calka vieram no contexto da visita de uma comitiva militar polonesa à Coréia do Sul, realizada entre 28 de janeiro e 1º de Fevereiro deste ano e chefiada pelo próprio Comandante da Força Aérea Polonesa. As discussões sobre o jato estariam, segundo as declarações, entre os pontos mais importantes da agenda.  Dois pilotos integrantes da comitiva voaram o T-50 no dia 29 de janeiro.

A matéria do Korea Times também acrescenta que o  T-50 disputa com o italiano Aermacchi M-346 duas competições internacionais: nos Emirados Árabes Unidos e em Singapura. Além disso, Israel, Grécia e os Estados Unidos teriam mostrado interesse no avião, que tem preço sugerido de 25 milhões de dólares, ainda segundo o jornal.

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Fonte: The Korea Times Fotos: KAI – Korea Aerospace Industries

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Zero Uno

COMENTÁRIOS SOBRE ESTE CAÇA/TREINADOR. A KAI , com apoio da Lockheed Martim dos Estados Unidos, projetou o T-50, certamente, baseado no modelo do F-16 Fighting Falcon, de forma que o T-50, se parece com um F-16 menor, e com duas entradas de ar ao invés de uma como no caça americano. Na cabine do piloto existe um controle HOTAS (vários controles do avião podem ser acionados no manche, fazendo com que o piloto não tenha que tirar a mão dele para ativar outras funções), há também três displays de cristal liquido, multifunção e um HUD. É um painel de 4º… Read more »

Nunão

Zero Uno, o tal “oficial da Força aérea brasileira” citado na matéria que vc colocou se não me engano foi o próprio comandante… No caso, o Brigadeiro Bueno, que trouxe o avião pra casa (uma maquete, é claro…)

Sobre novidades relacionadas à versão de ataque / caça leve, veja o primeiro link do post.

Patriota

SE a polônia adquir o KAI T-50 SERA A MELHOR ESCOLHA

João-Curitiba

Este avião está mais barato do que custava o AMX? Como isso é possível?

Zero Uno

Valeu Nunão!!!

Mineiro

Pelos dados postados, tudo indica que esse avião (A50), “barato”, é muito melhor que os nosso F5M, espinha dorsal de nossa defesa. Assim já que os coreanos estão querendo fazer negócios com o Brasil, vide Marinha, poderiamos produzir esse avião aqui na Embraer, sob licença, aumentando a escala de produção pelo baixo preço – mais vetores distribuidos pelo país – e junto ao caça do FX2 melhorariamos, e muito, a nossa defesa Aérea.
Ps.: Seria possível a utilização desse meio em porta aviões?
Saudações.

GustavoB

Para isso teremos um avião fabricado pela Embraer.

bagatini

Que tal uma comparação entre o M 346 e O t- 50

Zero Uno

Acho que vale mais a pena substituir os nossos F5M pelo FX2 a ser escolhido. Teríamos um só vetor. Isso teria os seguintes impactos:

– Facilidade de manutenção de um só vetor.
– Uma só aeronave, não acarretando linhas diferentes de suprimetos.
– Redução de custos operacionais.
=> Treinamento para pilotos, mecânicos e outros gastos como pessas e componentes diferentes para se manter 02 aeronaves sofisticadas para se manter operacional na linha de vôo.

Abraços…

Nunão

João, esse valor de 25 milhões por unidade não inclui o custo de desenvolvimento da aeronave que, quando o projeto foi lançado, era de 2 bilhões de dólares (mas cresceu depois), com 13% bancados pela General Dynamics (depois Lockheed Martin, com a parcela no programa crescendo para 20%) como offset do contrato dos F-16 sul-coreanos, 17% vindos da KAI (depois procuraram investidores internacionais e nacionais, como Sansung e Daewoo) e os outros 70% investidos pelo governo da Coreia do Sul. Depois esse valor, como é “de praxe” no desenvolvimento de aeronaves militares, cresceu, mas não tenho os números fáceis aqui… Read more »

Excel

Antes deste episódio a Polônia tentou fazer um escambo entre o T-50 e uns helicópteros fabricados por eles. O “rolo” não aconteceu pois o valor dos helicópteros era muito aquém dos aviões.
Boa sorte KAI !!!!

Nunão

Bagatini, gosto bastante desse assunto e, a grosso modo, pode-se dizer que o KAI T-50 é um treinador “miniatura de F-16”, muito adequado para as necessidades da Força Aérea Sul Coreana que opera o Viper. Ele foi planejado desde o início para ter o lado caça leve e ataque bem pronunciado, apesar de ser um treinador. A Coréia do Sul tinha que substituir não só treinadores, mas caças e aviões de ataque. Mas se é um bom Lift para quem vai operar um caça que até hoje é “benchmark”, não dá pra desprezar suas capacidades. Já o M-346 eu acho… Read more »

Zero Uno

Se o M346 (que é o desenvolmimento conjunto com a Yakokleve – Yak130), for adotado pelo brasil como caça AT (Ataque e Treinamento) e com transferência de tecnologia – como geralmente acontece entre Brasil e Itália), ele será bem vindo.

Tiago Jeronimo

O avião é uma escolha natural para a polônia que não me engano opera os F-16s.

Zero Uno

Pessoal… Olhem só. O 14X HIPERSÔNICO BRASILEIRO A nave brasileira hipersônica com a tecnologia de propulsão com ar aspirado já existe hoje além do papel. Será inicialmente um UAV com objetivo de colocar satélites em órbita. Mas nada impedirá que também venha a ter uma versão UCAV. Tendo sido batizado de 14X, tal nave deveria voar até 2010, mas atrasos fizerama FAB mudar o ano para 2012. Trata-se de óbvia referência ao 14 Bis de Santos Dumont, o primeiro avião da história. O projeto do 14X é de autoria do mestrando 1º Tenente Tiago Rolim, que se formou no ITA… Read more »

welington

Zero Uno tenho o mesmo pensamento sobre o 14X, é um programa que bati palmas desde o seu inicio.
Um abraço a todos.

Almeida

Eu gosto muito do T-50 assim como gosto do M-346. Gostaria de ver qualquer um dos 2 aqui na FAB, preparando nossos pilotos para o caça selecionado no FX-2 e como aviao de ataque de baixo custo numa eventual relaçao high-low com os FX-2, bem mais caros de adquirir e operar que um aviao desses. Ambos sao modernos, supersonicos e baratos. Agora, acredito que a escolha do FX-2 influencie DIRETAMENTE a escolha do futuro treinador avançado da FAB. Vejam bem, o motor do T-50 é bem similar ao do F/A-18 E/F e do Gripen NG. Ja o M-346 é bimotor… Read more »

Roberto CR

Será que, para construir um jato de treinamento, a Embraer já não estaria apta?
Não acho que seja um projeto simples, mas poderia ser usado como ensaio para “vôos maiores”.

Abraços

Almeida

Acredito que sim Roberto CR, mas entrar como parceira num projeto em desenvolvimento curta custos e tempo. Por que nao participarmos do M-346 como fizemos com o AMX? Os ganhos tecnologicos todos nos conhecemos!

Fábio Max

O fato é que saindo do papel o FX2 a FAB terá obrigatoriamente que dar uma soluçao para o treinamento avançado. Sair de um AT29 turbo-hélice com aviônica moderna, regredir para um AT26 Xavante a jato e depois voltar para uma aeronave moderna e supersônica é pedir problemas na operação de equipamentos tão modernos.

Um lote de 25 M346, T50, AMX, Hawk Modernizados ou mesmo a aquisição de mais 25 F5 modernizados ao padrão M daria solução e aposentaria de vez os Xavante.

[…] matérias publicadas pelo Blog do Poder Aéreo (clique nos nomes a seguir) sobre o M-346 Master, o T-50 Golden Eagle, o BAE Hawk, o Mako, o Tejas, o AT-63 Pampa, o L-15 e o Yak-130. Não deixe também de clicar nos […]

[…] quarta-feira 25 de fevereiro, durante a IDEX 2009 defense show. O jato italiano concorreu com o KAI T-50 Golden Eagle pela encomenda de 48 aeronaves, numa seleção que se estendeu por vários anos. Ainda não foram […]

[…] Polônia poderá adquirir KAI T-50 […]

Zero Uno

COMENTÁRIOS SOBRE ESTE CAÇA/TREINADOR. A KAI , com apoio da Lockheed Martim dos Estados Unidos, projetou o T-50, certamente, baseado no modelo do F-16 Fighting Falcon, de forma que o T-50, se parece com um F-16 menor, e com duas entradas de ar ao invés de uma como no caça americano. Na cabine do piloto existe um controle HOTAS (vários controles do avião podem ser acionados no manche, fazendo com que o piloto não tenha que tirar a mão dele para ativar outras funções), há também três displays de cristal liquido, multifunção e um HUD. É um painel de 4º… Read more »

Nunão

Zero Uno, o tal “oficial da Força aérea brasileira” citado na matéria que vc colocou se não me engano foi o próprio comandante… No caso, o Brigadeiro Bueno, que trouxe o avião pra casa (uma maquete, é claro…)

Sobre novidades relacionadas à versão de ataque / caça leve, veja o primeiro link do post.

Patriota

SE a polônia adquir o KAI T-50 SERA A MELHOR ESCOLHA

João-Curitiba

Este avião está mais barato do que custava o AMX? Como isso é possível?

Zero Uno

Valeu Nunão!!!

Mineiro

Pelos dados postados, tudo indica que esse avião (A50), “barato”, é muito melhor que os nosso F5M, espinha dorsal de nossa defesa. Assim já que os coreanos estão querendo fazer negócios com o Brasil, vide Marinha, poderiamos produzir esse avião aqui na Embraer, sob licença, aumentando a escala de produção pelo baixo preço – mais vetores distribuidos pelo país – e junto ao caça do FX2 melhorariamos, e muito, a nossa defesa Aérea.
Ps.: Seria possível a utilização desse meio em porta aviões?
Saudações.

GustavoB

Para isso teremos um avião fabricado pela Embraer.

bagatini

Que tal uma comparação entre o M 346 e O t- 50

Zero Uno

Acho que vale mais a pena substituir os nossos F5M pelo FX2 a ser escolhido. Teríamos um só vetor. Isso teria os seguintes impactos:

– Facilidade de manutenção de um só vetor.
– Uma só aeronave, não acarretando linhas diferentes de suprimetos.
– Redução de custos operacionais.
=> Treinamento para pilotos, mecânicos e outros gastos como pessas e componentes diferentes para se manter 02 aeronaves sofisticadas para se manter operacional na linha de vôo.

Abraços…

Nunão

João, esse valor de 25 milhões por unidade não inclui o custo de desenvolvimento da aeronave que, quando o projeto foi lançado, era de 2 bilhões de dólares (mas cresceu depois), com 13% bancados pela General Dynamics (depois Lockheed Martin, com a parcela no programa crescendo para 20%) como offset do contrato dos F-16 sul-coreanos, 17% vindos da KAI (depois procuraram investidores internacionais e nacionais, como Sansung e Daewoo) e os outros 70% investidos pelo governo da Coreia do Sul. Depois esse valor, como é “de praxe” no desenvolvimento de aeronaves militares, cresceu, mas não tenho os números fáceis aqui… Read more »

Excel

Antes deste episódio a Polônia tentou fazer um escambo entre o T-50 e uns helicópteros fabricados por eles. O “rolo” não aconteceu pois o valor dos helicópteros era muito aquém dos aviões.
Boa sorte KAI !!!!

Nunão

Bagatini, gosto bastante desse assunto e, a grosso modo, pode-se dizer que o KAI T-50 é um treinador “miniatura de F-16”, muito adequado para as necessidades da Força Aérea Sul Coreana que opera o Viper. Ele foi planejado desde o início para ter o lado caça leve e ataque bem pronunciado, apesar de ser um treinador. A Coréia do Sul tinha que substituir não só treinadores, mas caças e aviões de ataque. Mas se é um bom Lift para quem vai operar um caça que até hoje é “benchmark”, não dá pra desprezar suas capacidades. Já o M-346 eu acho… Read more »

Zero Uno

Se o M346 (que é o desenvolmimento conjunto com a Yakokleve – Yak130), for adotado pelo brasil como caça AT (Ataque e Treinamento) e com transferência de tecnologia – como geralmente acontece entre Brasil e Itália), ele será bem vindo.

Tiago Jeronimo

O avião é uma escolha natural para a polônia que não me engano opera os F-16s.

Zero Uno

Pessoal… Olhem só. O 14X HIPERSÔNICO BRASILEIRO A nave brasileira hipersônica com a tecnologia de propulsão com ar aspirado já existe hoje além do papel. Será inicialmente um UAV com objetivo de colocar satélites em órbita. Mas nada impedirá que também venha a ter uma versão UCAV. Tendo sido batizado de 14X, tal nave deveria voar até 2010, mas atrasos fizerama FAB mudar o ano para 2012. Trata-se de óbvia referência ao 14 Bis de Santos Dumont, o primeiro avião da história. O projeto do 14X é de autoria do mestrando 1º Tenente Tiago Rolim, que se formou no ITA… Read more »

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Zero Uno tenho o mesmo pensamento sobre o 14X, é um programa que bati palmas desde o seu inicio.
Um abraço a todos.

Almeida

Eu gosto muito do T-50 assim como gosto do M-346. Gostaria de ver qualquer um dos 2 aqui na FAB, preparando nossos pilotos para o caça selecionado no FX-2 e como aviao de ataque de baixo custo numa eventual relaçao high-low com os FX-2, bem mais caros de adquirir e operar que um aviao desses. Ambos sao modernos, supersonicos e baratos. Agora, acredito que a escolha do FX-2 influencie DIRETAMENTE a escolha do futuro treinador avançado da FAB. Vejam bem, o motor do T-50 é bem similar ao do F/A-18 E/F e do Gripen NG. Ja o M-346 é bimotor… Read more »

Roberto CR

Será que, para construir um jato de treinamento, a Embraer já não estaria apta?
Não acho que seja um projeto simples, mas poderia ser usado como ensaio para “vôos maiores”.

Abraços

Almeida

Acredito que sim Roberto CR, mas entrar como parceira num projeto em desenvolvimento curta custos e tempo. Por que nao participarmos do M-346 como fizemos com o AMX? Os ganhos tecnologicos todos nos conhecemos!

Fábio Max

O fato é que saindo do papel o FX2 a FAB terá obrigatoriamente que dar uma soluçao para o treinamento avançado. Sair de um AT29 turbo-hélice com aviônica moderna, regredir para um AT26 Xavante a jato e depois voltar para uma aeronave moderna e supersônica é pedir problemas na operação de equipamentos tão modernos.

Um lote de 25 M346, T50, AMX, Hawk Modernizados ou mesmo a aquisição de mais 25 F5 modernizados ao padrão M daria solução e aposentaria de vez os Xavante.

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