Embraer pede ajuda ao BNDES para clientes
A Embraer decidiu pedir ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ajuda aos compradores dos seus aviões para que não suspendam ou adiem as encomendas já feitas. Até agora, a empresa não recebeu nenhum pedido de cancelamento, mas diversos clientes já pediram para adiar entregas.
Em casos de financiamento de curto prazo, a própria Embraer decidiu cororrer com recursos próprios. Foi assim com a venda de um jato para a Azul, companhia que acaba de estrear no mercado.
Esse tipo de ajuda ” é uma operação localizada de curto prazo, uma espécie de ponte ” , procura explicar o vice-presidente executivo de aviação comercial da Embraer, Mauro Kern. ” Não é nossa intenção financiar as vendas; por isso estamos procurando o BNDES ” , completa o executivo.
Segundo ele, além do BNDES a fabricante de aviões está também procurando outros bancos para tentar intermediar o financiamento para que os clientes não precisem pedir o adiamento de pedidos. A Embraer não divulga quais clientes pediram para postergar as entregas.
O ano começou bem em termos de entregas para a Embraer. A empresa entregou esta semana um jato para até 122 passageiros para o grupo alemão Lufthansa. Serão mais 14 aeronaves para essa companhia ao longo do ano. Mas as perspectivas de fechamento de novos negócios não parecem tão promissoras.
” Este será um ano difícil com a contração da atividade ” afirma Kern. ” Apesar de termos uma carteira sólida o cenário traz dificuldades ” , completa. Para ele, ” 2009 será um ano desafiador ” .
A dificuldade em vender agora deverá se refletir no ritmo da atividade da Embraer no futuro. Talvez por conta disso, a empresa já se antecipou e decidiu não preencher as vagas que estão sendo abertas no processo de ” turnover ” que a direção da empresa considera natural. Segundo porta-voz da empresa, a direção garante que fará de tudo para evitar cortes. O total de empregados da empresa começou a diminuir já na virada do ano. Passou de 23,7 mil em setembro para 23,5 mil no fim de 2008.
Afetada pela crise mundial, a carteira de pedidos da companhia diminuiu 3,2% no último trimestre saindo de US$ 21,6 no final de setembro para para US$ 20,9 bilhões no fechamento do ano. Em 2008, a Embraer registrou recorde de entregas, de 204 aeronaves, 20% acima do total de 2007. Para 2009, está mantida a projeção divulgada no início de novembro de entregar 270 aeronaves. A aviação comercial representa 63,7% da receita da Embraer, que fechou ficou em US$ 7,6 bilhões nos nove primeiros meses de 2008. O total do ano ainda não foi divulgado. É na América do Norte onde está a maior parte dos clientes da companhia (45,11%)
Ao mesmo tempo que enfrenta um cenário mais difícil por conta da crise, a Embraer sabe que precisa manter o ritmo de desenvolvimento das futuras aeronaves para acompanhar tanto os concorrentes tradicionais, como a canadense Bombardier, como também os novos em outros países, como a Rússia. ” Respeitamos todos os concorrentes e, por isso, estamos trabalhando firme nas nossas novas tecnologias ” , diz Kern.
FONTE: Valor Econômico
O mercado de aviação é altamente competitivo, quem dorme no ponto, morre, vide Dornier, Fokker…
Para sobreviver, a empresa tem que inovar. Inovou com as famílias 145 e 170. No início do desenvolvimento do C-390, foi pega pela crise. Nesta fase quando se procura os parceiros de risco, ninguém quer arriscar nada. Espero que seja vencido esse desafio.
Acho que a Embraer vai vencer mais este desafio. Já passou por crises piores que essa.
Ah se eu pusesse pedir ujuda para o BNDES, com as barbadas que estes grandes recebem…. sonho meu!
Putz Francisco!!!
Até eu!!!!!!
Eu vejo isso como uma maneira de o governo, ao mesmo tempo, incentivar a indústria nacional e tentar preservar empregos…
O problema é que vi nos telejornais de hoje que a Embraer, mesmo assim, vai demitir não sei quantos mil funcionários…isso sim é que é preocupante.
abraços a todos
O Governo Brasileiro deve investir mais na “Embraer”, na “Avibrás”, na “Helibrás” e também investir mais na “CTA” pois são entidades que poderão futuramente ser interessantes para o Brasil.
E sobre esta ajuda do BNDES, temos que ver com cautela, para não acontecer transtornos iguais ao acontecido no “Equador”.
Já eu, Hornet, não vou demitir ninguém, vou aguentar no osso, até pq sai muito caro demitir no Brasil, alíás sai caro manter um funcionário em carteira, mesmo pelo simples, muita coisa embutida, vou espernear mais um pouco, tenho 12 funcionários diretos e 5 representantes, além de frees para acabamento. Empresas como a minha é que realmente sustentam o alicerce deste país, gero emprego para 12 e meu faturamento médio é de 120mil mês, gerando impostos na casa de 15/17mil mês (meu sócio majoritário é o governo), o Governo gaúcho (Brito) emprestou para GM montar sua fábrica, em meados dos… Read more »
[…] falta de crédito no mercado externo está realmente afetando a Embraer. Recentemente a Click, uma subsidiária da companhia aérea […]
[…] falta de crédito no mercado externo está realmente afetando a Embraer. Recentemente a Click, uma subsidiária da companhia aérea […]
O mercado de aviação é altamente competitivo, quem dorme no ponto, morre, vide Dornier, Fokker…
Para sobreviver, a empresa tem que inovar. Inovou com as famílias 145 e 170. No início do desenvolvimento do C-390, foi pega pela crise. Nesta fase quando se procura os parceiros de risco, ninguém quer arriscar nada. Espero que seja vencido esse desafio.
Acho que a Embraer vai vencer mais este desafio. Já passou por crises piores que essa.
Ah se eu pusesse pedir ujuda para o BNDES, com as barbadas que estes grandes recebem…. sonho meu!
Putz Francisco!!!
Até eu!!!!!!
Eu vejo isso como uma maneira de o governo, ao mesmo tempo, incentivar a indústria nacional e tentar preservar empregos…
O problema é que vi nos telejornais de hoje que a Embraer, mesmo assim, vai demitir não sei quantos mil funcionários…isso sim é que é preocupante.
abraços a todos
O Governo Brasileiro deve investir mais na “Embraer”, na “Avibrás”, na “Helibrás” e também investir mais na “CTA” pois são entidades que poderão futuramente ser interessantes para o Brasil.
E sobre esta ajuda do BNDES, temos que ver com cautela, para não acontecer transtornos iguais ao acontecido no “Equador”.
Já eu, Hornet, não vou demitir ninguém, vou aguentar no osso, até pq sai muito caro demitir no Brasil, alíás sai caro manter um funcionário em carteira, mesmo pelo simples, muita coisa embutida, vou espernear mais um pouco, tenho 12 funcionários diretos e 5 representantes, além de frees para acabamento. Empresas como a minha é que realmente sustentam o alicerce deste país, gero emprego para 12 e meu faturamento médio é de 120mil mês, gerando impostos na casa de 15/17mil mês (meu sócio majoritário é o governo), o Governo gaúcho (Brito) emprestou para GM montar sua fábrica, em meados dos… Read more »