Mais uma unidade de Eurofighter na defesa aérea italiana
A Força Aérea italiana noticiou que o 36º Stormo, equipado com caças Eurofighter Typhoon, voltou no dia 5 de janeiro de 2008 a fazer oficialmente parte do sistema de defesa aéreo italiano, depois de um intervalo de 5 anos. E para os fãs da aeronave, a Aeronautica Militare acompanhou a notícia com essas belas fotos.
Tendo recebido o primeiro Eurofighter em outubro de 2007, a unidade passou por um período intenso de adestramento no modelo, superando 1000 horas de vôo, conforme também noticiou o Blog do Poder Aéreo (clique aqui para ler a matéria). Além do sistema de defesa aérea italiano (servizio de alarme nazionale), composto agora pelos stormi 36, 37, 4 e 5, as aeronaves também integram o sistema da OTAN.
Fonte e fotos: Aeronautica Militare
que inveja!
Os Canards próximos ao bico fazem-no parecer um gato.
Não nego que não gosto muito das asas em formato delta. Prefiro o estilo do F-15 e Su-30.
Eu ja esperava os italianos .
E nóis chupando o dedo….
Caraca..
Que inveja tb..rsrs..
Más o bixo é lindo hein…
Essa foto nas montanhas ficou demais, o curioso é que a versão italiana não tem o sensor FLIR do lada esquerdo do COKPIT.
Parabens a AMI.
Um excelente avião. É uma pena ele não esta no FX2. 🙁
Jacubão, se não me falha a memória (apesar de ser recente…) já vi foto de Eurofighter italiano do Tranche 2, que tem o sensor, e foi no próprio site da Força Aérea Italiana que está no link ao final da matéria – vale a pena dar uma procurada.
Assim, ter ou não o sensor não é questão da versão de um ou outro país, mas do “Tranche” ao qual pertence a aeronave fotografada. Os Eurofighters Tranche 2 começaram a ser entregues nos últimos meses do ano passado, conforme matéria aqui do Blog:
http://www.aereo.jor.br/?p=2399
Valeu meu caro.
MARSP,
Realmente uma pena. Segundo o que se fala, são muito caros: mais de 100 mi de Euros por unidade.
Mas que são de uma beleza mortal são, isso nem se duvida.
abraços.
Exatamente, onde está o IRST neste EF2000 Italaiano? Acredito que os caças que permancecem no FX2 não devem nada aos Typhoons.
Belo caça!
Ele substitui esquadrões de Jaguar, F104 Starfighter e F16, não?
Ainda bem, que em breve estaremos encomendando o FX 2, pois me lembro muito bem, que há aproximadamente 6 anos, estivemos com o pires na mão, junto ao governo americano, para evitar nossa banca rota.
Os presidenciáveis estiveram com o presidente americano conversando.
Falando em Aeronautica Militare, me surpreendi ao ver no Museu Aerosespacial, no Rio, um exemplar de um Starfighter desta forca aerea.
No mais, belas fotos.
Prefiro o Typhoon ao Su-30.
Fábio Max, a AMI não operou Jaguar, até onde eu sei. Na AMI, o Eurofighter substitui primordialmente os F-104. Como o programa atrasou, os italianos tiveram que recorrer a F-16 ADF excedentes dos EUA pra cobrir o buraco. Com o tempo, os Typhoon deverão aposentar esses caças também e, conforme o Tranche 3 multifuncional entre em operação, seria de se esperar que substituíssem mais pra frente os Tornados, mas nunca se sabe o que reserva o futuro, redução de frotas etc (embora a lógica dite que menos Typhoons substituam um número maior de outros tipos). E a AMI tem os… Read more »
Sera q ele eh mesmo tao caro assim? Vejam bem, tem celula, motores e avionicos do mesmo nivel q o Rafale porem tem mais de 700 encomendas feitas por varios paises, enquanto o Rafale nao tem nem 300 feitas por um unico pais. Fora a miriade de empresas q fazem parte do consorcio, o q ira baratear o custo das peças de reposiçao comparado a um unico fornecedor.
Acho q se botarmos o custo de operaçao, nas condiçoes de mercado atuais destes 2 avioes, acho q o Typhoon nao fica assim tao mais caro. Acho q sai ate mais barato!
Pior que os franceses talvez não cumpram o prazo de entrega dos
rafaele devido a algumas dificuldades da dassault em produzir este avião em escala industrial. Não sei se vai ser bom negocio comprar caças franceses alem de estarmos comprando poucas unidades poderão
ocorrer serios atrazos.
Os A-1 italianos não serão mais aposentados, somente num futuro mais distante, pois a AMI iniciou um programa de modernização dos mesmos.
Calma gente, o Rafale é produzido por um único país, o Typhoon, é produto de um consórcio, só isso já ocasiona maior numero de encomendas.
Embora um excelente avião, o desenho é anterior ainda aos vetores de 4a geração. Notem a posição antiquada do trem de pouso posterior recolhendo sob as asas, a fuligem da turbina auxiliar de força na fuselagem gerando um sinal IR fantástico além dos enormes canards com considerável RCS. Este tipo de solução embora excencial para manobrabilidade de um caça delta, é um dos pontos com maior assinatura RCS. Os protótipos do SU35 eliminaram tal asa com nova eletrônica de controle de voo e peso menor do radar domo frontal (balanceamento melhorado da aeronave permitiu sua eliminação). Eu acredito que o… Read more »
A AMI doou um F104 para o Musal, existe, que eu saiba, um acordo de troca de aeronaves para museus aeronáuticos e as vezes coisas assim acontecem.
Só um reparo, Wolfpack: num design de asa baixa, o trem de pouso recolher para dentro da asa é a solução lógica e que simplifica bastante o design do trem (com redução considerável de peso), creio que não há nada de antiquado nisso – o espaço sob a asa que fica inviabilizado para instalação de algum pilone mais próximo da raiz (devido ao trem de pouso interferir na posição de um pilone nesse local) acaba sendo compensado por um melhor aproveitamento do espaço sob a fuselagem, com pilones extras, como acontece no Mirage 2000 e no Eurofighter. Um “híbrido”, nesse… Read more »
Aliás, só complementando: é interessante como essa questão da localização do trem de pouso principal também tem a ver com o post logo acima, do F-35. No protótipo, o trem recolhia para dentro da fuselagem. Na versão final, passou a recolher para protuberâncias sob a asa, bem coladas na fuselagem, como no Gripen NG – o que, segundo o relatório australiano com link no post acima deste, contribuiu para diminuir suas características stealth…
Qte-Noel
“Os A-1 italianos não serão mais aposentados, somente num futuro mais distante, pois a AMI iniciou um programa de modernização dos mesmos”
Será que para os Italianos este caça, tanto que estão modernizando, e para nós não?
Paulo
Nunão, Obrigado pela aula. Bem lembrado o desenho baixo da asa do EF2000. Pode me dizer se alguma aeronave de 4a geração adota este estilo de asa baixa dos Mirages III/2000, Eurofighter ou até mesmo dos antigos F4E, Mig21?
Abraço
Mes desculpem à todos a minha ignorância nos meandros dos F-X/X2 (que se arrastam há mais de 12 anos pelo que eu me lembre),mas sinceramente não entendo porque afastaram essa bela aeronave da disputa e ainda mantiveram os tão caríssimos(manutenção,horas de voo,treinamento etc) quanto F-18 SH e Rafale para licitação.
Caro Erich Hartmann, não existe uma resposta clara para sua pergunta como não existiu para não apresentação do F15K, F35 e desclassificação do SU35 no programa FX2 da FAB. O que foi divulgado é sempre o não atendimento do edital de licitação, os pré-requistos do FX2, que além do custo, espera a tão sonhada transferência de tecnologia e montagem das aeronaves pela Embraer. A EADS está no jogo com os novos eurocopters EC 725 que serão montados pela Helibrás uma subsidiária da EADS. Diferente do programa de asas rotativas, o EF2000 é um projeto multinacional como os aviões da Airbus… Read more »
Wolfpack, interessante sua pergunta, de quarta geração com asa baixa só lembro do J-10 chinês, que, interessantemente, recolhe o trem de pouso na fuselagem, aproveitando o espaço gerado pelo design com as entradas de ar na barriga de maneira similar ao IAI Lavi. http://www.aereo.jor.br/?p=342 E chutando o pau da barraca, tecnicamente a família Flanker tem asa baixa… Afinal, a asa faz um blend com a fuselagem, mas permanece em posição baixa em relação à mesma. Mas como as entradas de ar e turbinas ficam embaixo da fuselagem / asa, dá a impressão de que a asa é média. Interessante que… Read more »
PJMS, sera para uso da propria AMI como vetor de segunda linha, acredite quem quiser, mais o desempenho do A-1 no Kosovo e na Bosnia foi muito superior ao esperado, portanto…e o A-1 italiano tem diferenças para o brasileiro, sendo assim os programas de modernização também serão diferentes, porém num futuro mais distante tudo é possivel, vai depender da situação na época.
Nunão, valeu mais uma vez.
Gostaria de um favor, uma matéria especial sobre o BAC Lightning F6, para mim a aeronave mais estranha a permancer por longa data em operação na RAF e tbm. na Força Real Saudita e talvez na Jordânia, não tenho certeza. Nele tudo era estranho a disposição dos reatores e na versão biplace, um caça com o instrutor e aluno lado a lado na cabine.
Acho que vem dai o nome do F35.
Abraço
Lightning é o P-38.
O BAC (ex-English Eletric) Lightning foi operado pelo Kuwait e não pela Jordânia.
É justamente conta dos dois Lightning, o P-38 Lightining e o BAC Lightining F, é que o F-35 é o Lightning 2.
Wolfpack, o BAC Lightining F, seja os primeiros Mks 1, 2, ou o mais famoso 6 é um caça que eu consideraria suficientemente bizarro pra incluir na série aqui do Blog, não fosse a série dedicada a “caças bizarros que quase vingaram”. Como ele vingou (e por pouco não vingou na FAB também!), não dá pra pôr na série… Mas vou colocar o bicho na lista de futuros posts “normais”.
Valeu Nunão e pessoal, vi na TV um colecionador de BAC F6 Lightning na Inglaterra (nem precisa dizer que o cara é milionário) e faz vôos supersônicos de aluguel, é mole.
Tinha me esquecido do P38, bem lembrado.
Um abraço e bom final de semana.
Wolfpack o EF2000, se não tem IRST, neste “bloco” certamente terá no próximo, é coisa relativamente “nova” ainda. O SH, por ex, não tem e se não me engano os F-22 operacionais tb não, e a Boeing tá tentando uma solução, digamos, meia-boca, colocando o IRST no tanque ventral do SH. Sobre o EF2000 estar num mesmo nível dos “atuais” conconcorrentes do FX2, acho que o amigo está equivocado, além da defesa do Nunão sobre seus comentários sobre as características aeronáuticas do EF2000, ao meu ver sem o aprofundamento necessário (seu), o EF2000 tem em sua origem (e talvez aí… Read more »
Um amigo viu essa beleza de perto na Itália em 2007 e ficou apaixonado! Disse que de fato esse “é o avião”.
Abração e parabéns aos nossos irmãos italianos!
[…] imediata e interceptação da Força Aérea Italiana, no âmbito da OTAN, é realizado pelo 36° Stormo de Gioia del Colle (Bari), também equipado com caças Eurofighter (que recentemente completou 1000 horas de voo e que opera o […]
que inveja!
Os Canards próximos ao bico fazem-no parecer um gato.
Não nego que não gosto muito das asas em formato delta. Prefiro o estilo do F-15 e Su-30.
Eu ja esperava os italianos .
E nóis chupando o dedo….
Caraca..
Que inveja tb..rsrs..
Más o bixo é lindo hein…
Essa foto nas montanhas ficou demais, o curioso é que a versão italiana não tem o sensor FLIR do lada esquerdo do COKPIT.
Parabens a AMI.
Um excelente avião. É uma pena ele não esta no FX2. 🙁
Jacubão, se não me falha a memória (apesar de ser recente…) já vi foto de Eurofighter italiano do Tranche 2, que tem o sensor, e foi no próprio site da Força Aérea Italiana que está no link ao final da matéria – vale a pena dar uma procurada.
Assim, ter ou não o sensor não é questão da versão de um ou outro país, mas do “Tranche” ao qual pertence a aeronave fotografada. Os Eurofighters Tranche 2 começaram a ser entregues nos últimos meses do ano passado, conforme matéria aqui do Blog:
http://www.aereo.jor.br/?p=2399
Valeu meu caro.
MARSP,
Realmente uma pena. Segundo o que se fala, são muito caros: mais de 100 mi de Euros por unidade.
Mas que são de uma beleza mortal são, isso nem se duvida.
abraços.
Exatamente, onde está o IRST neste EF2000 Italaiano? Acredito que os caças que permancecem no FX2 não devem nada aos Typhoons.
Belo caça!
Ele substitui esquadrões de Jaguar, F104 Starfighter e F16, não?