Republic Thunderchief F-105, o cavalo de batalha da USAF no Vietnã
O Republic Thunderchief F-105 foi um caça bombardeiro supersônico utilizado pela Força Aérea dos Estados Unidos, de 1958 a 1984. O F-105 era capaz de voar a Mach 2 e suportou todo o peso das missões de ataque ao Vietnã do Norte, durante os primeiros anos da Guerra do Vietnã. Originalmente concebido e implementado como uma aeronave monoplace, mais tarde uma versão biplace “Wild Weasel” foi desenvolvida para ser usada nas missões especializadas de Supressão de Defesas Antiaéreas (SEAD), contra baterias de mísseis superfície-ar. O F-105 era conhecido como “Thud” por suas tripulações.
Como sucessor do F-100 Super Sabre, o F-105 também estava armado com mísseis e um canhão; contudo, ele foi concebido para missões de penetração em alta velocidade a baixa altitude, transportando uma única bomba nuclear internamente. Como o maior caça monomotor empregado pela USAF, a versão monoplace do F-105 foi mais tarde adaptada para levar uma carga de bombas de ferro maior que a transportada pelos bombardeiros de quatro motores da Segunda Guerra Mundial.
O F-105 seria lembrado mais tarde como o principal bombardeiro que atuou sobre o Vietnã do Norte, durante as fases iniciais da Guerra do Vietnã. Mais de 20.000 saídas foram realizadas pelos Thunderchief , com 382 aviões perdidos (cerca da metade dos 833 produzidos), incluindo 62 em acidentes operacionais. Apesar da falta de manobrabilidade, os F-105 da USAF conseguiram derrubar 27,5 aviões inimigos, a maioria com o canhão Vulcan de 20mm.
Durante a guerra, as variantes F-105F e F-105G “Wild Weasel” tornaram-se as primeiras aeronaves dedicadas à Supressão de Defesas Antiaéreas Inimigas (SEAD), lutando contra os mísseis superfície -ar de procedência soviética SA-2. Dois pilotos “Wild Weasel” ganharam a Medalha de Honra ao atacar baterias de mísseis, com um deles abatendo dois MiG-17 no mesmo dia. As missões perigosas muitas vezes requeriam que os F-105 fossem os “primeiros a entrar, últimos a sair”, suprimindo as defesas aéreas inimigas e mantendo-as suprimidas enquanto outras aeronaves de ataque realizavam suas missões e, em seguida, deixassem a área.
Embora a F-105 pesasse 50.000 libras (22.680 kg), a aeronave excedia a velocidade do som ao nível do mar e Mach 2, a altitudes elevadas. Ele podia transportar até 14.000 libras (6.700 kg) de bombas e mísseis. Mais tarde, o Thunderchief foi substituído como aeronave de ataque no Vietnã do Norte, pelo F-4 Phantom II e pelo F-111. No entanto, as variantes “Wild Weasel” permaneceram em serviço até 1984, quando foram substituídas pelo F-4G “Wild Weasel V”. O F-4G foi posteriormente substituído pelo F-16CJ, atualmente empregado no papel SEAD.
Bonitas as fotos e é realmente impressionante a quantidade de bombas que o F-105 podia levar. Atá mais que os bombardeiros pesados da II Guerra!!! Poxa, realmente é de impressionar. Mas uma dúvida que eu fiquei: “Apesar da falta de manobrabilidade, os F-105 da USAF conseguiram derrubar 27,5 aviões inimigos, a maioria com o canhão Vulcan de 20mm.” Derrubar os 27 aviões inimigos, perfeito. Mas e o 0,5 (meio) avião? Como se faz pra derrubar meio avião? Vc derruba só a parte direita e deixa a esquerda voando? Ou derruba só a traseira, mas deixa a parte dianteira ainda no… Read more »
Não sei se é o caso, mas essa contagem fracionada se explica quando um avião inimigo é derrubado por dois que agem simultaneamente, no caso um sendo um F-105 e outro sendo diferente.
“27,5” deve ser percentagem certo?
Interessante que só no Vietnam eles perderem 382 aviões destes, conforme o texto.
Provavelmente o 0,5 é devido a abate compartilhado com algum outro modelo de avião.
Na 1ª vez que vi esse bicho ( creio que no livro “Todos os aviões do Mundo” de Enzo Angelucci, que não tinha fotos, apenas ilustrações ) eu fiquei sem saber onde era a entrada de ar p/ as turbinas. Já repararam como são diferentes – nas raizes das asas e com enflexamento negativo ?
Nunão, pode ser. Mas comparei a versão em inglês com a versão em português do wikipedia, e temos alguns dados diferentes. Na versão em inglês, temos os 27,5, já na versão em português, fala-se em 27.
Na versão em inglês, temos que durante a guerra do Vietnã foram perdidos 382 aparelhos, já na versão em português, o número é de 386.
Enfim, são pequenas variações, nada que vá abalar a bolsa de valores de NY…mas dá um bom quebra-cabeça…Quais são os números certos?
abraços
É um bonito avião. Esguio, com belas tomadas de ar e silhueta influenciada pela “regra da área”. Como seus antecessores como caças-bombardeiros, o F-84 “Hog”(fuçador), o F-84 F de asas enflexadas “Super Hog”, precisava de um monte de pista pra decolar, daí seu apelido “Ultra Hog”. O F-84 de asas retas foi cogitado para substituir os P-47 no início dos anos 50, custava 2/3 de um F-86, se não me engano, mas os Meteor eram ainda mais baratos e uma série de motivos levou à compra dos caças ingleses. Mas teria sido interessante, apesar de ser uma bruta duma viagem… Read more »
Essa foi a ultima guerra onde existia um equilibrio entre o ocidente e o oriente…
Depois dela o ocidente investiu pesado em tecnologia enquanto o oriente investia em quantidade!!
Fico imaginando esse “monstro” voando!!!
Devia ser lindo demais!!!
Aproveito para lembrar que esses números de perdas de aeronaves em combate é sempre uma incógnita…
Por exemplo o F-16 “jamais foi abatido em combate por outro caça”, “só por ele mesmo” 😉
Abração
Gente , esse “0,5” deve ser uma abate provavel , mas não confirmado!
Qnt ao avião , realment era muito bonito. Ele estava para a USAF , como o A-3 e o A-4 estavam para a marinha!!!
Essa história do 0,5 me deixou intrigado…fiz uma busca na internet e parece que o Nunão estava certo.
Tem uma “vitória” compartilhada com um F-4, daí o 0,5.
link: http://www.dogfighting.eu/f-105_thunderchief_en.html
Agora, se vcs procurarem em 3 sites diferentes, acharão 3 números diferentes, se procurarem em 4 acharão 4 diferentes e assim vai …tanto para os números de abates do F-105, quanto para o número de perdas do F-105…nisso o Cinquini está certo, esses números variam de acordo com a vontade do freguês…
abraços
Foi correta a retirada dele do conflito, era uma avião difícil de manobrar e aliado a incapacidade técnica dos pilotos da USAF frente aos habilidosos migs e respectivas tripulações + o inverno da defesa anti-aérea dos comunistas.
Com relação a suas entradas de ar da turbina serem diferentes para a época. Sim, era pra ajudar acusticamente.
Segue alguns vídeos desse avião em ação:
http://br.youtube.com/watch?v=6jxdkhcNuwQ
Aqui os F-105 bombardeando alvos “estratégicos” (leia-se lavouras) kkkk ou simplesmente arrasando com alguma aldeia de camponeses.
http://br.youtube.com/watch?v=fA0fPJ5yTYk
Propaganda para “assustar” os Russos com a capacidade do F-105 de atacar muito longe.
http://br.youtube.com/watch?v=TkFHjDKpr1w
Sobre o F-16 nunca ter sido abatido por outro avião, é conversa. Já foram, sim, abatidos por Mirage 2000 Gregos, no caso F-16 Turcos. Outra coisa, o F-16 é bom, mas, sempre que combateu tinha uma vantagem imensa. Por exemplo, na Primeira Guerra do Golfo, o Iraque não tinha mais de 200 caças. Só os EUA, mais de 2000. Ai, fica fácil não ser abatido!
Os Thunderchief F105 sofreram garndes baixas no Vietnã, o que acelerou a entrada em cena dos F4F Phantom II em operação. Grandes baixas causadas pelas baterias de SAM SA-2 sobre o cavalo de batalha F105. Seu papel posterior nas operações Wild Weasel foram fundamentais para a atuação dos F4F e dos B52, mas muito dos pilotos não voltaram. Incrível como em um espaço tão pequeno de tempo os Estados Unidos passaram de um F100 Super Sabre para uma aeronave de combate como os F4F e F111 e logo após os F14. Desenvolveram as armas guiadas a laser e as aplicaram… Read more »
http://www.vaq136.com/f105vietnam/index.html
sequencia de fotos com um F105 atingido por um SA-2. O míssil explode próximo a aeronave dando chances aos tripulantes de ejetarem. O negócio era um inferno e acredito que demorou um pouco para cair a ficha em Washington que os SA-2 eram uma ameaça moderna a atividade aérea no Sudeste Asiático. Os pods de contra-medidade eletrônica resolveriam isso em parte.
Abaixo segue sequência de fotos onde um F105 é atingido por um SA-2 sobre o Vietnam. Demorou um pouco para cair a ficha em Washington que as Baterias de SA-2 representavam uma ameaça terrível as operações sobre os céus do Vietnam. O moral do pilotos era baixa, e a doutrina de combate teve que ser revista, contra medidas eletrônicas criadas. Se alguém reparar pode notar nos que o formato dos nozzles do motor do F105 lembram os do X-31 com seu empuxo vetorado. Nada se cria … Lavoisier ao pé da letra.
Agora o site
http://www.nasa.gov/centers/dryden/images/content/87270main_figure3.gif
Como a entrada de ar era esquisita. Pelo número de baixas contabilizado, o Mig-17 era dono da “superioridade aérea”.
O F-105 foi o primeiro avião a ter o HUD integrado a um sistema
de armas,posteriormente o F-4 teria uma integração maior,
atraves dos misseis.
Como falamos aqui no interior: estes foram pro fecha.
Seguraram uma carga grande na batalha. Quem entra numa briga e para bater ou apanhar, as vezes os dois, e com este não foi diferente.
Já li que o tamanho do leme da uma indicação da estabilidade longitudinal do avião, quanto maior a tendência do avião em sair da “linha” usa-se o leme maior para aprumar o bicho.
Sempre fiquei impressionado com o tamanho do leme dos F-105, haja visto seu tamanho.
O “Thud” era um senhor avião de combate, em nada comparável aos nossos cacinhas de meia tigela, como o F-5.
Um tremenda carga de combate e ainda fazia Mach 1 em vôo rasante, carregado. Assisti uma entrevista de um piloto que dizia que a sensação de voar a Mach 1 sobre as copas das árvores no Vietnã era indescritível. Sentia-se como inatingível, sensação que acabava logo que os SAM apareciam…
Foi sem dúvida um grande avião, o problema foi a época em que foi posto em combate, pois a evolução na área foi extremamente gigantesca, tanto em mísseis como em aviões. Não demorou muito para os EUA perceberem que os Thud já não davam conta do recado (basta ver o saldo, quase a metade da produção do caça se perdeu…) aí colocaram os F-4 e os F-111 em cena, mas também mantendo baixas bastante pesadas esses modelos… Sobre a questão levantada sobre o que de fato ocorreu, o Ciquini está mais do que certo, depende do cliente (freguês) em saber… Read more »
“segundo a Força Aérea Síria eles juram de pé junto que derrubaram F-15 e F-16 israelenses nos embates entre os dois países”
Pura mentira, especialmente porque leles nunca conseguiram comprovar tais abates, ao passo que o que mais existem são vídeos e fotos de caças sírios sendo derrubandos no vale do Bekaa
Bonitas as fotos e é realmente impressionante a quantidade de bombas que o F-105 podia levar. Atá mais que os bombardeiros pesados da II Guerra!!! Poxa, realmente é de impressionar. Mas uma dúvida que eu fiquei: “Apesar da falta de manobrabilidade, os F-105 da USAF conseguiram derrubar 27,5 aviões inimigos, a maioria com o canhão Vulcan de 20mm.” Derrubar os 27 aviões inimigos, perfeito. Mas e o 0,5 (meio) avião? Como se faz pra derrubar meio avião? Vc derruba só a parte direita e deixa a esquerda voando? Ou derruba só a traseira, mas deixa a parte dianteira ainda no… Read more »
“27,5” deve ser percentagem certo?
Interessante que só no Vietnam eles perderem 382 aviões destes, conforme o texto.
Provavelmente o 0,5 é devido a abate compartilhado com algum outro modelo de avião.
Na 1ª vez que vi esse bicho ( creio que no livro “Todos os aviões do Mundo” de Enzo Angelucci, que não tinha fotos, apenas ilustrações ) eu fiquei sem saber onde era a entrada de ar p/ as turbinas. Já repararam como são diferentes – nas raizes das asas e com enflexamento negativo ?
Nunão, pode ser. Mas comparei a versão em inglês com a versão em português do wikipedia, e temos alguns dados diferentes. Na versão em inglês, temos os 27,5, já na versão em português, fala-se em 27.
Na versão em inglês, temos que durante a guerra do Vietnã foram perdidos 382 aparelhos, já na versão em português, o número é de 386.
Enfim, são pequenas variações, nada que vá abalar a bolsa de valores de NY…mas dá um bom quebra-cabeça…Quais são os números certos?
abraços
É um bonito avião. Esguio, com belas tomadas de ar e silhueta influenciada pela “regra da área”. Como seus antecessores como caças-bombardeiros, o F-84 “Hog”(fuçador), o F-84 F de asas enflexadas “Super Hog”, precisava de um monte de pista pra decolar, daí seu apelido “Ultra Hog”. O F-84 de asas retas foi cogitado para substituir os P-47 no início dos anos 50, custava 2/3 de um F-86, se não me engano, mas os Meteor eram ainda mais baratos e uma série de motivos levou à compra dos caças ingleses. Mas teria sido interessante, apesar de ser uma bruta duma viagem… Read more »
Essa foi a ultima guerra onde existia um equilibrio entre o ocidente e o oriente…
Depois dela o ocidente investiu pesado em tecnologia enquanto o oriente investia em quantidade!!
Fico imaginando esse “monstro” voando!!!
Devia ser lindo demais!!!
Aproveito para lembrar que esses números de perdas de aeronaves em combate é sempre uma incógnita…
Por exemplo o F-16 “jamais foi abatido em combate por outro caça”, “só por ele mesmo” 😉
Abração
Gente , esse “0,5” deve ser uma abate provavel , mas não confirmado!
Qnt ao avião , realment era muito bonito. Ele estava para a USAF , como o A-3 e o A-4 estavam para a marinha!!!
Essa história do 0,5 me deixou intrigado…fiz uma busca na internet e parece que o Nunão estava certo.
Tem uma “vitória” compartilhada com um F-4, daí o 0,5.
link: http://www.dogfighting.eu/f-105_thunderchief_en.html
Agora, se vcs procurarem em 3 sites diferentes, acharão 3 números diferentes, se procurarem em 4 acharão 4 diferentes e assim vai …tanto para os números de abates do F-105, quanto para o número de perdas do F-105…nisso o Cinquini está certo, esses números variam de acordo com a vontade do freguês…
abraços
Foi correta a retirada dele do conflito, era uma avião difícil de manobrar e aliado a incapacidade técnica dos pilotos da USAF frente aos habilidosos migs e respectivas tripulações + o inverno da defesa anti-aérea dos comunistas.
Com relação a suas entradas de ar da turbina serem diferentes para a época. Sim, era pra ajudar acusticamente.
Segue alguns vídeos desse avião em ação:
http://br.youtube.com/watch?v=6jxdkhcNuwQ
Aqui os F-105 bombardeando alvos “estratégicos” (leia-se lavouras) kkkk ou simplesmente arrasando com alguma aldeia de camponeses.
http://br.youtube.com/watch?v=fA0fPJ5yTYk
Propaganda para “assustar” os Russos com a capacidade do F-105 de atacar muito longe.
http://br.youtube.com/watch?v=TkFHjDKpr1w
Sobre o F-16 nunca ter sido abatido por outro avião, é conversa. Já foram, sim, abatidos por Mirage 2000 Gregos, no caso F-16 Turcos. Outra coisa, o F-16 é bom, mas, sempre que combateu tinha uma vantagem imensa. Por exemplo, na Primeira Guerra do Golfo, o Iraque não tinha mais de 200 caças. Só os EUA, mais de 2000. Ai, fica fácil não ser abatido!
Os Thunderchief F105 sofreram garndes baixas no Vietnã, o que acelerou a entrada em cena dos F4F Phantom II em operação. Grandes baixas causadas pelas baterias de SAM SA-2 sobre o cavalo de batalha F105. Seu papel posterior nas operações Wild Weasel foram fundamentais para a atuação dos F4F e dos B52, mas muito dos pilotos não voltaram. Incrível como em um espaço tão pequeno de tempo os Estados Unidos passaram de um F100 Super Sabre para uma aeronave de combate como os F4F e F111 e logo após os F14. Desenvolveram as armas guiadas a laser e as aplicaram… Read more »
http://www.vaq136.com/f105vietnam/index.html
sequencia de fotos com um F105 atingido por um SA-2. O míssil explode próximo a aeronave dando chances aos tripulantes de ejetarem. O negócio era um inferno e acredito que demorou um pouco para cair a ficha em Washington que os SA-2 eram uma ameaça moderna a atividade aérea no Sudeste Asiático. Os pods de contra-medidade eletrônica resolveriam isso em parte.
Abaixo segue sequência de fotos onde um F105 é atingido por um SA-2 sobre o Vietnam. Demorou um pouco para cair a ficha em Washington que as Baterias de SA-2 representavam uma ameaça terrível as operações sobre os céus do Vietnam. O moral do pilotos era baixa, e a doutrina de combate teve que ser revista, contra medidas eletrônicas criadas. Se alguém reparar pode notar nos que o formato dos nozzles do motor do F105 lembram os do X-31 com seu empuxo vetorado. Nada se cria … Lavoisier ao pé da letra.
Agora o site
http://www.nasa.gov/centers/dryden/images/content/87270main_figure3.gif
Como a entrada de ar era esquisita. Pelo número de baixas contabilizado, o Mig-17 era dono da “superioridade aérea”.
O F-105 foi o primeiro avião a ter o HUD integrado a um sistema
de armas,posteriormente o F-4 teria uma integração maior,
atraves dos misseis.
Como falamos aqui no interior: estes foram pro fecha.
Seguraram uma carga grande na batalha. Quem entra numa briga e para bater ou apanhar, as vezes os dois, e com este não foi diferente.
Já li que o tamanho do leme da uma indicação da estabilidade longitudinal do avião, quanto maior a tendência do avião em sair da “linha” usa-se o leme maior para aprumar o bicho.
Sempre fiquei impressionado com o tamanho do leme dos F-105, haja visto seu tamanho.
O “Thud” era um senhor avião de combate, em nada comparável aos nossos cacinhas de meia tigela, como o F-5.
Um tremenda carga de combate e ainda fazia Mach 1 em vôo rasante, carregado. Assisti uma entrevista de um piloto que dizia que a sensação de voar a Mach 1 sobre as copas das árvores no Vietnã era indescritível. Sentia-se como inatingível, sensação que acabava logo que os SAM apareciam…
Foi sem dúvida um grande avião, o problema foi a época em que foi posto em combate, pois a evolução na área foi extremamente gigantesca, tanto em mísseis como em aviões. Não demorou muito para os EUA perceberem que os Thud já não davam conta do recado (basta ver o saldo, quase a metade da produção do caça se perdeu…) aí colocaram os F-4 e os F-111 em cena, mas também mantendo baixas bastante pesadas esses modelos… Sobre a questão levantada sobre o que de fato ocorreu, o Ciquini está mais do que certo, depende do cliente (freguês) em saber… Read more »
“segundo a Força Aérea Síria eles juram de pé junto que derrubaram F-15 e F-16 israelenses nos embates entre os dois países”
Pura mentira, especialmente porque leles nunca conseguiram comprovar tais abates, ao passo que o que mais existem são vídeos e fotos de caças sírios sendo derrubandos no vale do Bekaa