F-X na Índia: no outro BRIC, a disputa é muito mais acirrada e… justa

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No F-X da Índia, que lançou a concorrência ao mercado mundial em 2007, para o fornecimento de 126 caças multi-função, numa compra que pode chegar a US$ 10 bilhões, seis jatos estão na briga: o Boeing F/A-18 Super Hornet, o Lockheed Martin F-16, o Dassault Rafale, o Saab Grippen sueco, o russo MiG-35 e o Eurofighter Typhoon.

As propostas técnicas estão atualmente sendo avaliadas e depois todas as seis aeronaves serão submetidas a um rigoroso processo de testes em Bangalore, Jaisalmer e Leh. (que pena que a FAB não usou processo semelhante).

O primeiro teste será utilizado para medir a capacidade das aeronaves em operar nas condições úmidas do sul da Índia, o segundo nos desertos do Rajastão, e o terceiro para estudar a sua adequação nas geladas altitudes de Ladakh no Himalaia, Caxemira.

Até que o processo de avaliação seja concluído, o tamanho da encomenda pode subir a 200 caças, pois a IAF,  que está com apenas 32 esquadrões de jatos (ela tinha 39 1/2), terá uma redução ainda maior, por causa do envelhecimento dos MiG-21. A IAF quer ter uma força de 45 esquadrões.

A Dassault ofereceu na semana passada um upgrade nos 51 Mirage 2000 da IAF por US$1,5 bilhões, para elevá-los ao padrão “dash 5”, com novo radar, aviônica e mísseis MICA.

Há quem diga que o favorito no F-X da Índia é o MiG-35, por causa do preço e da compra do MiG-29K pela Marinha Indiana. Será?

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