E-Jets da Embraer ultrapassam 2 milhões de horas de vôo

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A família Embraer 170/190 de E-Jets em operação no mundo ultrapassou recentemente a expressiva marca de 2 milhões de horas voadas. A frota de aeronaves e a base de clientes continuam crescendo rapidamente e hoje totalizam mais de 450 jatos em operação, em 50 empresas, em mais de 30 países.
Com uma base de clientes diversificada, que conta com companhias aéreas com modelos de negócios que vão desde empresas regionais, passam por empresas tradicionais e chegam até a empresas de baixo custo, os E-Jets operam com elevados níveis de pontualidade – excedendo 99,1% -, excelente conforto, baixo consumo de combustível e reduzido custo operacional.
Os quatro jatos da família – Embraer 170, Embraer 175, Embraer 190 e Embraer 195, operam hoje em todos os continentes. Atingiram uma taxa de cancelamento de vôos por problemas técnicos excepcionalmente baixa (inferior a 0,2%, ou seja, menos do que dois vôos cancelados a cada mil efetuados), resultado de um projeto robusto, do sólido suporte pós-venda da Embraer e da dedicação de mecânicos e engenheiros das empresas aéreas operadoras.
“A rápida expansão da frota de E-Jets no mundo, tanto em termos de amplitude geográfica como de diversidade de empresas aéreas que já operam esta moderna família de jatos, fundamenta-se na enorme flexibilidade que estas aeronaves oferecem. Desde que entraram em operação, os E-Jets são uma importante ferramenta de aumento da eficiência para as companhias aéreas e de transporte com conforto superior para os usuários”, disse Mauro Kern, Vice-Presidente Executivo da Embraer para o Mercado de Aviação Comercial.
Desde o último mês de julho, 30 vendas de E-Jets foram anunciadas para clientes na Áustria (NIKI), Arábia Saudita (NAS Aviation), China (Kun Peng), México (Aeroméxico), Moçambique (LAM) e República de Montenegro (Montenegro Airlines). A carteira de pedidos da família Embraer 170/190 de E-Jets fechou o terceiro trimestre de 2008 com 865 ordens firmes e 813 opções. Nesse período, três novas companhias entraram na lista de operadores: Kun Peng, da China; TACA, de El Salvador; e Virgin Nigeria.
A família Embraer 170/190 é composta por quatro jatos comerciais com 70 a 122 assentos. Os E-Jets têm velocidade operacional máxima de Mach 0,82, voam a uma altitude de até 12.500 metros (41.000 pés) e possuem alcance de 4.400 km (2.400 milhas náuticas). Outro ponto forte é a tecnologia fly-by-wire utilizada no sistema de comandos de vôo, semelhante à empregada em jatos comerciais maiores e aeronaves militares avançadas.
A família de jatos Embraer 170/190 possuí o projeto da fuselagem em dupla-bolha, que inclui duas entradas principais para passageiros e duas portas de serviço, que minimizam o tempo de permanência em solo.

NOTA DO BLOG: Como tudo tem a lei da compensação, agora podemos afirmar com orgulho: entre os BRICs, o Brasil é o único a ter uma indústria aeronáutica com tamanho sucesso na aviação comercial mundial.

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XR

E não é à toa que a China quer adquirir tais soluções de engenharia…

Wilson Johann

Isso serve para aliviar um pouco minha indignação com a notícia do “foguete da India”. A Embraer nasceu como om projeto de governo que, posteriormente também, quase a levou a falência. Méritos do governo quanto a criação da empresa, mas nas mãos deste ela não existiria atualmente. Devemos seu sucesso atual a inicitiva privada, que soube conduzi-lá ao que é hoje, a maior empresa aeronática do hemisfério sul e a quarta (alguns afirmam ser a terceira) maior empresa de avição do mundo. Deveríamos privatizar o negócio de foguetes no Brasil. Logo, logo estaríamos batendo alguns grande do mundo.

Abraços!!

Hornet

Eu escrevi um comentário no post sobre a Índia que acho que continua valendo para este caso também, portanto vou repetí-lo aqui (fazendo apenas algumas adaptações): Comparações entre os Brics são complicadas de serem feitas. O termo BRIC foi, antes de tudo, um achado de “marketing” do banco Goldman Sachs, para denominar as economias que, segundo o banco, estarão entre (notem: estarão entre mas não serão) as economias mais fortes do mundo em 2050. A comparação deveria parar por aí, já que a estrutura das economias desses países, a história de cada um desses países e os desafios de desenvolvimento… Read more »

kaleu

Hornet, belissimo comentário e analise consistente dos chamados BRICs, compartilho com muitas das suas idéias.

Acredito (sem ufanismo) que o Brasil é o país com maior potencial, não somente dos BRICs, mesmo numa análise mundial.

Também permita-me elogiar seu “nome” Hornet, torço por este vetor no FX-2, por estar pronto, compravadamente eficiente, é interesse EEUU, portanto deve vir com off-sets. em forma de transf de tecno.

Gostaria de saber sua opinião s/o assunto !

abraço
Kaleu

William Canaris Jr

O exemplo dos E-Jets da Embraer é o resultado da profícua aliança entre instituições de ensino e pesquisa (como o complexo CTA) e indústria de base tecnológica (como a Embraer). A Força Aérea Brasileira foi muito competente em realizar esse tipo de desenvolvimento tecnológico, ao passo que a Marinha do Brasil optou pelo desenvolvimento tecnológico autárquico (como o Centro de Aramar/reator nuclear e o Arsenal de Marinha/submarinos). Já o Exército Brasileiro… deixa pra lá… desenvolve caveirinhas clonando carro de transporte de valores e que tais, apesar de contar com IME, CTEx, Imbel etc que estariam alinhadas como as insituições da… Read more »

Hornet

amigo Mauro, quase morri de rir…eu pensei que eu ia virar o “Super” Hornet me entupindo de espagueti e tomando coca-cola o dia todo, e não puxando ferro numa academia…rs.rs.rs. Caro Kaleu, nessa história do FX-2 eu esou torcendo pela melhor proposta e não pelo melhor avião. Se fosse pelo avião apenas, certamente eu gostaria que fosse o Super Hornet, pois sou mais fã do F-18 que dos outros (como vc já deve ter notado pelo meu nick). Mas em se tratando de melhor proposta, vamos ver o que o Tio Sam vai oferecer e também o que os outros… Read more »

kaleu

Mauro tambem dei boas risadas… Caro “Super hornet” De fato, sem dúvida, confio que a FAB vai selecionar a melhor opção no que se refere a transf de tecno, porem não compartilho de sua opnião de que vai dar rafale, acho inclusive que é a última opção do governo, qdo. o ministro Jobim pendeu para a oferta francesa, inclusive, menosprezando a oferta americana, me pareceu nitidamente uma encenação tipo “quem desdenha quer comprar”, digo isso confortávelmente, pois, negociar é o meu trabalho e o Sr. Jobim usou todas as técnicas direitinho, elogiou os franceses e russos, mencionou a dificuldade de… Read more »

kaleu

Hornet, outra coisa… Diferentemente das outras ocasiões, o Gov, nesta negociação está fazendo o chamado “clean-game” (transparência), excencial para a negociação com os americanos, com alto nível de especifidade, ou seja, queremos esta tecnologia e parte desta outra, pois, queremos fabricar nosso próprio vetor 5ª geração, isto justifica a eliminação dos Russos e seu PAK FA T-50, (como poderíamos prosseguir negociando transf de tecno com os americanos e concomitantemente falar em PAK FA?). Se olharmos também para a atual política externa, identificará fortes indícios de rompimento com os chamados “bolivarianos”, com claras ameaças por parte do Brasil, atitude também fundamental… Read more »

Hornet

Amigo Kaleu, Não vou discodar de vc, não. Aliás, vc apontou para uma situação que eu não havia pensado e faz um certo sentido: quem desdenha quer comprar. Pode ser um caminho pra gente pensar…nesse jogo de adivinhação que nós fazemos em torno do FX-2, não discordo do amigo. No entanto, vejo um ponto que pode “bater de frente” com o projeto do FX-2 (eu chamo de projeto, e não de compra de caças apenas): a parceria para construir (ou possibilitar) um caça de quinta geração (ou sexta, dependendo da situação). A França se disponibilizou a contribuir com o Brasil,… Read more »

kaleu

Amigo Hornet, Compartilho totalmente de sua visão sobre o “projeto FX-2”, se fosse simplesmente compra de equipamentos já teríamos concluído as aquisições, com financiamentos e fim de papo. Não acredito em retrocesso, e os fatos e a morosidade na conclusão do processo, comprovam isso. A prioridade declarada da FAB é o 5ªG, embora haja pesquisas no ITA e CTA s/ um vetor hipersônico e veículos ñ tripulados (14-X), porém a questão da furtividade ou baixa assinatura no radar, não é uma questão tão complexa quanto pensamos, os estudos iniciaram-se na URSS nos anos 50 a matemática sobre o assunto é… Read more »

Hornet

amigo Kaleu, Eu também acho (achava) que o melhor caminho seria a parceria com a Russia, mas com a saída do SU-35 do páreo, creio que agora ficou difícil fazer parte do PAK-FA…posso estar enganado, e tomara que eu esteja, mas… Em relação ao estágio (se avançado ou não) da França e de outros países eu não saberia te dizer. O que sabemos é que em termos de furtividade só os EUA já tem os aviões prontos e a Russia está desenvolvendo o seu. Entretanto, um país como a França não costuma ficar “vendo a caravana passar” sem tomar nenhuma… Read more »

Hornet

erro: onde está o “Rafael”, leia-se Rafale.

[…] proporcionados pelo desenvolvimento desse avião, que a Embraer fabrica hoje seus modernos E-Jets, sucesso comercial em todo o […]

Mateus_LB

Será q o o modelo 195 q é o maior ñ poderia ser adptado para ser um avião de alerta antecipado como o boing 707? seria um belo concorrente,o 145 é bom mas o boing ainda é bem suoerior,se o Brasil tivesse um desses junto com os novos caças se tornaria bem mais respeitados,pois sua força iria aumentar muito.

[…] Sukhoi Superjet 100 é um jato regional na faixa de 75 a 96 assentos, feito para concorrer com os E-Jets da Embraer e similares. Ele foi projetado pela divisão aeroespacial civil da Sukhoi, da qual a Finmeccanica […]

XR

E não é à toa que a China quer adquirir tais soluções de engenharia…

Wilson Johann

Isso serve para aliviar um pouco minha indignação com a notícia do “foguete da India”. A Embraer nasceu como om projeto de governo que, posteriormente também, quase a levou a falência. Méritos do governo quanto a criação da empresa, mas nas mãos deste ela não existiria atualmente. Devemos seu sucesso atual a inicitiva privada, que soube conduzi-lá ao que é hoje, a maior empresa aeronática do hemisfério sul e a quarta (alguns afirmam ser a terceira) maior empresa de avição do mundo. Deveríamos privatizar o negócio de foguetes no Brasil. Logo, logo estaríamos batendo alguns grande do mundo.

Abraços!!

Hornet

Eu escrevi um comentário no post sobre a Índia que acho que continua valendo para este caso também, portanto vou repetí-lo aqui (fazendo apenas algumas adaptações): Comparações entre os Brics são complicadas de serem feitas. O termo BRIC foi, antes de tudo, um achado de “marketing” do banco Goldman Sachs, para denominar as economias que, segundo o banco, estarão entre (notem: estarão entre mas não serão) as economias mais fortes do mundo em 2050. A comparação deveria parar por aí, já que a estrutura das economias desses países, a história de cada um desses países e os desafios de desenvolvimento… Read more »

kaleu

Hornet, belissimo comentário e analise consistente dos chamados BRICs, compartilho com muitas das suas idéias.

Acredito (sem ufanismo) que o Brasil é o país com maior potencial, não somente dos BRICs, mesmo numa análise mundial.

Também permita-me elogiar seu “nome” Hornet, torço por este vetor no FX-2, por estar pronto, compravadamente eficiente, é interesse EEUU, portanto deve vir com off-sets. em forma de transf de tecno.

Gostaria de saber sua opinião s/o assunto !

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Kaleu

William Canaris Jr

O exemplo dos E-Jets da Embraer é o resultado da profícua aliança entre instituições de ensino e pesquisa (como o complexo CTA) e indústria de base tecnológica (como a Embraer). A Força Aérea Brasileira foi muito competente em realizar esse tipo de desenvolvimento tecnológico, ao passo que a Marinha do Brasil optou pelo desenvolvimento tecnológico autárquico (como o Centro de Aramar/reator nuclear e o Arsenal de Marinha/submarinos). Já o Exército Brasileiro… deixa pra lá… desenvolve caveirinhas clonando carro de transporte de valores e que tais, apesar de contar com IME, CTEx, Imbel etc que estariam alinhadas como as insituições da… Read more »

Hornet

Amigo Kaleu, Não vou discodar de vc, não. Aliás, vc apontou para uma situação que eu não havia pensado e faz um certo sentido: quem desdenha quer comprar. Pode ser um caminho pra gente pensar…nesse jogo de adivinhação que nós fazemos em torno do FX-2, não discordo do amigo. No entanto, vejo um ponto que pode “bater de frente” com o projeto do FX-2 (eu chamo de projeto, e não de compra de caças apenas): a parceria para construir (ou possibilitar) um caça de quinta geração (ou sexta, dependendo da situação). A França se disponibilizou a contribuir com o Brasil,… Read more »

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kaleu

Mauro tambem dei boas risadas… Caro “Super hornet” De fato, sem dúvida, confio que a FAB vai selecionar a melhor opção no que se refere a transf de tecno, porem não compartilho de sua opnião de que vai dar rafale, acho inclusive que é a última opção do governo, qdo. o ministro Jobim pendeu para a oferta francesa, inclusive, menosprezando a oferta americana, me pareceu nitidamente uma encenação tipo “quem desdenha quer comprar”, digo isso confortávelmente, pois, negociar é o meu trabalho e o Sr. Jobim usou todas as técnicas direitinho, elogiou os franceses e russos, mencionou a dificuldade de… Read more »

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Hornet, outra coisa… Diferentemente das outras ocasiões, o Gov, nesta negociação está fazendo o chamado “clean-game” (transparência), excencial para a negociação com os americanos, com alto nível de especifidade, ou seja, queremos esta tecnologia e parte desta outra, pois, queremos fabricar nosso próprio vetor 5ª geração, isto justifica a eliminação dos Russos e seu PAK FA T-50, (como poderíamos prosseguir negociando transf de tecno com os americanos e concomitantemente falar em PAK FA?). Se olharmos também para a atual política externa, identificará fortes indícios de rompimento com os chamados “bolivarianos”, com claras ameaças por parte do Brasil, atitude também fundamental… Read more »

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Amigo Hornet, Compartilho totalmente de sua visão sobre o “projeto FX-2”, se fosse simplesmente compra de equipamentos já teríamos concluído as aquisições, com financiamentos e fim de papo. Não acredito em retrocesso, e os fatos e a morosidade na conclusão do processo, comprovam isso. A prioridade declarada da FAB é o 5ªG, embora haja pesquisas no ITA e CTA s/ um vetor hipersônico e veículos ñ tripulados (14-X), porém a questão da furtividade ou baixa assinatura no radar, não é uma questão tão complexa quanto pensamos, os estudos iniciaram-se na URSS nos anos 50 a matemática sobre o assunto é… Read more »

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amigo Kaleu, Eu também acho (achava) que o melhor caminho seria a parceria com a Russia, mas com a saída do SU-35 do páreo, creio que agora ficou difícil fazer parte do PAK-FA…posso estar enganado, e tomara que eu esteja, mas… Em relação ao estágio (se avançado ou não) da França e de outros países eu não saberia te dizer. O que sabemos é que em termos de furtividade só os EUA já tem os aviões prontos e a Russia está desenvolvendo o seu. Entretanto, um país como a França não costuma ficar “vendo a caravana passar” sem tomar nenhuma… Read more »

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Mateus_LB

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