:::FINALISTAS DO F-X2: Dassault Rafale
Depois dos perfis do Saab Gripen e do Boeing F/A-18E Super hornet, chegou a vez de tratarmos do caça francês Dassault Rafale. O avião é considerado o favorito do Programa F-X2 da FAB, embora não tenha obtido até hoje nenhuma vitória nas concorrências que participou.
Esse caça bimotor francês, que rivaliza com o Eurofighter Typhoon, surgiu como ACT (Avion de Combat tactique) e ACM (Avion de Combat Marine), destinado a substituir os Jaguars da Armée d l’Air e os Crusaders e Super Etendards da Aéronavale.
O primeiro vôo do protótipo demonstrador de tecnologia Rafale A aconteceu em 4 de julho de 1986, propulsado ainda por turbinas americanas GE F404, pois as turbinas francesas desenvolvidas para ele não tinham alcançado a maturidade requerida. Somente no início de 1990 é que aconteceu o primeiro vôo com uma turbina SNECMA M88.
Os protótipos Rafale C01 (monoplace para a Força Aérea), Rafale M01(monoplace naval), e Rafale B01 (biplace para a Força Aérea) voaram em maio de 1991, dezembro de 1991, e abril de 1993, respectivamente.
Uma célula de testes, na configuração Rafale M, foi entregue ao CEAT de Toulouse em 10 de dezembro de 1991, para testes de fadiga em terra. Entre aquela data e 2 de março de 1993, foram completados mais de 10.000 vôos simulados, incluindo 3.000 catapultagens e 3.000 pousos a bordo. A validação estrutural foi atingida em 15 de dezembro de 1993.
Inicialmente, o Rafale B era para ser apenas um treinador, mas as experiências da Guerra do Golfo e do Kosovo mostraram que um segundo tripulante é inestimável em missões de ataque e reconhecimento e, sendo assim, mais Rafale Bs foram encomendados, substituindo alguns Rafale Cs.
Foi decidido que 60% dos aviões serão biplaces e a Aéronavale, que inicialmente não tinha encomendas de aeronaves de dois lugares, também quis obtê-los; a decisão, no entanto, foi posteriormente cancelada pela Marinha.
Prejudicado por cortes orçamentários
As demandas do Governo Francês pela redução de custos levaram à suspensão do programa Rafale em novembro de 1995 e o bloqueio dos fundos em 1996.
Os planos para três versões do Rafale em níveis diferentes de sofisticação foram abandonados, e substituídos por uma versão padrão e outra de exportação, com três softwares (F1, F2 e F3) de missão sendo introduzidos progressivamente nos aviões em produção.
Inicialmente as Forças francesas esperavam receber 294 aviões: 232 para a Força Aérea e 60 para a Marinha. Mas com passar do tempo e a elevação dos custos, este número caiu para somente 120 Rafales. Os aviões estão sendo entregues em três lotes distintos, tendo a encomenda mais recente sido feita no fim de 2004, para 59 Rafales, embora o Ministério da Defesa francês tenha revelado que este número pode cair para 51 aeronaves, com o mesmo “custo global” . Foi mencionado o sacrifício de 8 a 12 aeronaves para permitir a introdução de novas versões dos sensores desenvolvidos pela indústria francesa.
O Rafale M teve prioridade na produção inicial pela necessidade de substituição dos velhos Vought F-8 Crusader da Aéronavale. As primeiras entregas começaram em 2001, com o primeiro esquadrão, Flotille 12, formado em 18 de maio de 2001. A unidade iniciou as operações no NAe Charles de Gaulle em 2002, tornando-se plenamente operacional em 25 de Junho de 2004, depois de uma extensa opeval (avaliação operacional), que incluiu vôos de escolta e missões de apoio aéreo na Operação Enduring Freedom, no Afeganistão.
Suíte eletrônica
Dois sistemas eletrônicos principais foram desenvolvidos para o Programa Rafale: o radar multimodo de varredura eletrônica RBE2, e o sistema de auto-proteção SPECTRA.
O RBE2 (Radar à Balayage planos Electronique 2) é uma radar desenvolvido durante os anos 90. É um equipamento do tipo PESA (passive electronically scanned array), considerado inferior aos AESA mais recentes, como o AN/APG-79 do F/A-18E/F do Super Hornet. Porisso está sendo desenvolvida a versão RBE2-AA (active array), que deve entrar em serviço em 2012.
Diz-que o RBE2 pode rastrear até 40 alvos simultâneamente e engajar 8 deles, com alcance máximo em torno de 120km, para alvos do tamanho de um caça.
O sistema defensivo do Rafale é o SPECTRA, uma suíte de sistemas defensivos que combina sensores capazes de acusar emissões de laser e de radiação eletromagnética, lançadores de chaff e de flares, interferidores eletrônicos para “jammear” sistemas inimigos e detectores de lançamento de mísseis guiados por infravermelho.
O Rafale também tem um sistema eletro-óptico Thales/SAGEM OSF de busca e rastreamento infravermelho, instalado no nariz da aeronave.
Alto custo de desenvolvimento e preço salgado
Segundo algumas fontes, o custo total do Programa do Rafale foi de € 28 bilhões (cerca de US$ 38 bilhões), o que se traduz em um custo unitário de cerca de € 95 milhões. Só o desenvolvimento da versão de exportação, Rafale Mk.2, custou €1,3 bilhão!
O “flyway price” de 2006 era de € 51,8 milhões (cerca de US$ 72,5 milhões) para a versão da Força Aérea, e € 56,6 milhões, para a versão naval.
Nas concorrências de Singapura e Coréia do Sul, o Rafale foi oferecido por US$ 95 milhões.
Até agora, nenhum avião exportado
Apesar de vários países terem demonstrado interesse no Rafale, o avião não conseguiu vencer nenhuma concorrência:
- Em 2002, o Rafale competiu com o Boeing F-15K para o F-X da Coréia do Sul, mas acabou perdendo.
- Em 2005, o Rafale perdeu novamente para o F-15, na disputa pelo melhor caça para a Real Força Aérea de Singapura.
- Em 2006 foi anunciado que a Líbia queria comprar de 13 a 18 Rafales por US$3,4 bilhões, mas o negócio não foi concretizado.
- Em 2007, o Rafale também participou de uma concorrência no Marrocos, perdendo para o F-16.
Que o “Rafalito” é o favorito, não tenho dúvidas. Se esse favoritismo vai se concretizar ou não, já é uma outra história (eu até acho que vai…mas minha bola de cristal anda meio enferrujada ultimamente). o problema maior que o Rafale pode enfrentar: os offsets do Tio Sam. Se quiser tirar o “escorpião do bolso” (pra usar a expressão do Galante), o Tio Sam pode oferecer uma infinidade de contra-partidas comerciais…aí, o favoritismo penderá pro Super Hornet (ou mesmo pro Gripen, dependendo da situação). a virtude maior deste caça para vencer o FX-2: a independência tecnológica francesa e o acordo… Read more »
Muitos falam que esse será o avião do F-X2- ao menos alegam que é o favorito na concorrência internaciona -, mas por esse preço não consigo imaginar o Brasil adquirindo essas aeronaves, ainda que o lote inicial seja de apenas 36 aviões, o que é uma quantidade irrisória para um pais como o nosso.
E a FAB tambem não vai compra….. Esse coitado como eu ja falei, subiu no telhado…..
Este caça é muito caro e talvez isto explique que o mesmo não ganhou uma concorrencia até agora. Até a França vem com prando menos do que pretendia em função do alto preço.
Dentre todos ele é o que tem a manutenção mais “salgada”.
se o Brasil mal mantem o que tem imaginem a manutenção dos Rafales brasileiros.
Apesar da torcida de muitos acho que vai dar Super Hornet!!
Manutenção salgada? Põe salgada nisso!!!
É RLobo, as viuvas do Rafale ja podem começar a chorar, ele ja morreu agora só falta enterrar!!!!! vai dar Super Hornet!!
Esse aí é o antigo mirage 4000 francês? Deve ser pois ostenta aquele enorme “chifre” característicos do caças dos anos 70 e primórdios dos 80!!
Outra coisa feia no Rafale: a sonda de reabastecimento.
Eu sei que o FX-2 não é “concurso de beleza”, tô sabendo! Mas não custa nada reclamar um pouquinho do design do Rafale!!! O Mirage (qualquer uma das versões) é tão elegante…já o Rafale…
abraços
O Rafaleco é bonitinho. Gostaria de saber o que torna ele e sua manutenção principalmente tão cara.
Já que eu só falei mal do Rafale até agora, deixa eu elogiar um pouco: a suite eletrônica e o painel são fantásticos! Coisa de dar inveja a qualquer um.
brincadeiras à parte: o Rafale é um caça de respeito! Se for ele o escolhido para o FX-2 estaremos muito bem na foto, podem ter certeza!
abraços
O Rafale é uma máquina e tanto! Mas pelo fato de não ter tido compras externas a sua produção ainda não foi diluida e os custos ficaram muito altos.
Economia de escala: poucas unidades produzidas, preço elevado.
Os preços do Rafale estão fora da realidade da FAB, que até pouco tempo atrás, não tinha dinheiro para trocar os pneus carecas dos F-5E, que muitas vezes estouravam com os aviões taxiando.
Vocês sabiam que pilotos do 1GAvCa faziam rateio para comprar filme para suas câmeras de combate?
Não tem a mínima possibilidade de a gente comprar um caça que custa quase US$ 100 milhões por unidade!
Pelo jeito vai dar Gripen, por ser mais barato de comprar e manter. Vamos fazer dobradinha com a África do Sul, que também comprou.
US$95 Milhões a unidade e ainda por cima sem AESA?!?!? Péssimo negócio, prefiro o Super Hornet com AN/APG-79, é dois pelo preço de um Rafale.
Corre na “boca pequena” que os F/A-18 Super Hornet caso escolhidos viriam com uma “pancada” de Off-Set…incluindo até reabastecedores KC-135 dos estoques da USAF???
Agora vejam bem: a França gasta US$ 38 bilhões para desenvolver um avião, e vem o Brasil gastar no máximo US$ 2 bi e quer que eles nos transfiram toda a tecnologia? Mas nem f…. isso vai acontecer.
Esse papo de transferência de tecnologia é ilusão. É um termo que o pessoal ouviu e fica repetindo, mas não sabe o que realmente significa.
O que haverá é apenas alguma abertura dos códigos do software do sistema de armas, para compatibilização com algum tipo de armamento diferente. Alguma coisa do radar também. E só.
Concordo com o Galante!!!!! Transferencia de tecnologia não quer dizer que vamos poder construir um igual!!!!
Concordo que ele é um bom caça!!! Mas que o bichinho é feio isso ele é!!!! Parece um porco gordo!!!
Abraços!!!
É… tmb começo a acreditar, e torçer, por uma vitória do F-18!
Depois do Su-35, esse aviao é o mais bonito da concorrencia… mais estaremos pagando caro por essa beleza!!!
Entao se o governo americano garantir transferencia de tecnologia, estarei torcendo pelo F-18!!! Com mais 10 pilas compramos 2 F-18 com o dinheiro de 1 Rafale!!
MHenrrique, a versao do Rafale q esta na concorrencia é a F-3… q estará com esse radar AESA, q atualmente esta em desenvolvimento..
Marcandrey, “porco gordo” vc matou a pau!!! O Rafale é bem isso mesmo…rs.rs.rs. ô aviãozinho desengoçado, sô!!! Mas se vier pra FAB já passo a achá-lo lindo e maravilhoso, o melhor do mundo etc….rs.rs.rs. Galante, Bem lembrado. Seu comentário foi muito feliz (como sempre!). Não podemos confundir essa chamada “transferência de tecnologia” que por ventura possa ocorrer no FX-2, com desenvolvimento de tecnologia ou de equipamentos em conjunto (mais ou menos como aconteceu com o AMX). São realmente coisas diferentes. A França já fez (projetou e construiu) o Rafale sozinha e não tem mais como entrarmos como “sócio” no negócio,… Read more »
Com ou sem transferência de tecnologia, ao meu ver é a melhor opção.
E pensar que ainda tem gente que se pré-dispõe ao conformismo alegando que não precisamos de comprar nada em matéria de defesa.
Ainda acho que 36 unidades são poucas.
Apenas uma pergunta. Será que avião BONITO é sinônimo de qualidade?
Sei não hein.
Deveriamos fazer como a Índia. Ir logo de 120 unidades em uma paulada só.
Ai seria uma bela compra (E que compra).
RL,
Concordo com vc…e nem estava pensando na “beleza” como algum fator importante… sabemos que o FX-2 não é um concurso de beleza!!!
Como eu disse, pode até ser feinho, mas é um caça bom de briga…120 desses bichinhos operando na FAB, imporia respeito a quem quer que seja! Sem dúvida alguma.
um forte abraço
tb torço pelo Rafale,mas depois da rasteira que o SU35 levou ,vai dar mesmo F18.
Uma coisa que vem me intrigando nesses últimos dias: não conseguigo torcer pra “mim mesmo”!!! No caso, o Super Hornet. Por mais que eu tente, algo me diz que fazer negócio com o Tio Sam nessa altura do campeonato seria uma roubada e tanto. Não morro de amores nem pelo Gripen e nem pelo Rafale (como já disse aqui, sou mais um dos “viuvos” do SU-35), mas dadas as circunstâncias prefiro mais o Rafale que os outros dois. Não por achar o Rafale muito melhor que os outros, como vetor. Acho até que os 3 estão mais ou menos no… Read more »
Hornet, não é so preconceito seu não, é pensamento da maioria!!! Realmnte o F18 é para mim o melhor avião, mas o problema é que ee é americano e isso já é um problema. Não sabemos amanhã, se o Obama não quizer cumprir o que está no contrato, iriamos ficar com um avião sem garras(mísseis). Nós estamos ouvindo a confirmação do representante da Boeing e não do presidente sobre a transferência de tecnologia. Por isso eu acho que vai dar o Rafale, devido somente o pacote geral que inclui os subs e fragatas.para mim o Gripen é o azarão que… Read more »
em tempo: erro de digitação…onde se lê “Sun MNuclear”, leia-se Sub Nuclear…
Caro pjms, eu também gosto muito do Super Hornet (meu nick já me entrega, não é?)…mas tenho essa preocupação que falei. Mesmo sabendo que a Boeing está disposta a passar os códigos fontes, mesmo sabendo que o MD e a FAB não iriam selecionar um caça para a próxima fase do FX-2 que não cumprisse com todos os requisitos estipulados etc. Mesmo assim, não vejo com bons olhos fazer esse negócio, neste momento, com os EUA (comprar Blackhawks, por exemplo, é uma coisa, reequipar os esquadrões de caça da FAB é uma outra coisa na minha modesta opinião). Sem falar… Read more »
Manfred, concordo com vc. Custo de aquisição e, principalmente de operação fazem a diferença pra quem até pouco tempo atrás tinha pneus carecas nos F5 – e olha que o F5 é um caça digamos “simples” de manter (é claro, estou simplificando também). Agora entendi porque o Galante demorou um pouco mais pra postar sobre o Rafale. Belo post, crítico como deve ser em relação a “unanimidades” da imprensa, e que precisa de um pouco mais de cuidado pra produzir. De qualquer modo, o Rafale é um belo avião, bonito mesmo. E um belo caça, não ficaríamos nem um pouco… Read more »
Os franceses já deixaram Taiwan na mão, tanto as fragatas como os Mirage 2000-5, por pressão chinesa.
Qndo o “Tiger” foi desclassificado da concorrência ATAK na Turquia e ficaram no short-list o “Mangusta” e o “Rooivalk”, a França passou uma rasteira e tanto na Denel, ao não liberar a fabricação da turbina “Malika” localmente.
Precisa lembrar que, a Helibrás não fabrica nada de nada, sem partes e peças manufaturadas na França???
Então alem de ajudarmos a sustentar os trabalhadores estatais da Aerospatiale, agora vamos tb sustentar os da iniciativa privada na DCNS e na Dassault???
É ruim hein!!!!
O Rafale perdeu em concorrências nas quais os norte-americanos podiam oferecer vantagens maiores a seus aliados estratégicos. Na Arábia Saudita venceu o Thypoon.Acho que a FAB vai decretar uma espécie de empate entre o Rafale e o SuperHornet.A questão é como será feito o desempate.
Para os desavisados. Na questão de armas o Obama não vai decidir nada e sim, o Congresso. E vocês viram que o Congresso de lá não abaixa a cabeça para a vontade do presidente
Concordo totalmente com o pjms,os rafales , pra mim, irão ganhar esse fx-2 mais pelo “pacotão” frances do que por sim só.Essa compra de subs, tecnologia pro sub nuclear, as fragatas e helis, teve como off-set do lado frances a compra do rafale.Pra frança isso é excelente , pois ela realiza a primeira venda do seus avioes a um pais que provavelmente irá comprar mais do que essas primeiras 36 unidades.
Bem lembrado Nelson Lima, quem decide tais questões (venda de material bélico e repasse de tecnologia de defesa) nos EUA não é o presidente, e sim o Congresso. O que me deixa ainda mais com a pulga atrás da orelha em relação ao Super Hornet. Supondo que tenhamos fechado o negócio com a Boeing, com o Super Hornet, e o Congresso Yankee não aprova o repasse de tecnologia, nem de mísseis e nem nada que a gente gostaria de ter…e aí? A vaquinha teria ido pro brejo ou teríamos como recorrer? É uma pergunta mesmo, não sei a resposta… um… Read more »
Após ler a reportagem começo a ter dúvidas quanto ao Rafale, é bonito, independente mas… é muito fraco e caro. Parece que o Gripen é melhor que ele em aviônica, custo, manutenção, etc… além de ja estar voando em vários países.
Acho que o melhor seria o F18 mesmo, provado em combate, com um radar moderno, versão naval…e a garantia do presidente da Boeing que irá repassar a tecnologia (códigos fontes). Se for colocado isso em contrato, até os EUA respeitam. Basta explicitar claramente no contrato o que deve ser repassado.
Olha eu acho que o Rafale foi o escolhido, mas to com “medo” de dar Hornet ….
Hornet, entendo suas preocupações, mas se o Congresso dos EUA desaprova vendas, também as aprova, e acho que o segundo caso é maioria. Tem congressistas muito interessados nos negócios e nas vendas dessa ou daquela companhia, assim como outros interessados em melar os negócios de uma e ajudar o de outra e por aí vai…
Mas já aprovaram muitas vendas pro Brasil, e o negócio do FX-2 não deve ser de jogar fora. Quer dizer, espero que não seja. E espero que as três propostas possíveis fiquem cada vez melhores para ajudar nesse negócio. A sueca principalmente, na minha preferência…
Nunão, Vc tem razão, o mesmo Congresso que desaprova pode aprovar. E já li em algum lugar que tem muitos congressistas americanos tentando diminuir as inúmeras restrições que os EUA colocam na venda de seus equipamentos militares, entre outras coisas, porque a economia norte-americana não pode se dar ao luxo, neste momento, de perder bons contratos por causa de tais coisas. Pra ser sincero, acho que o Brasil está numa posição boa nessa questão do FX-2. Pois não estamos “passando o chapéu” e nem “esmolando” como em outras ocasiões. Nós queremos um caça. Mas eles (os fornecedores e seus países)… Read more »
Caro Hornet Mais um capitulo da série : “Será que algum dia teremos high tech ou seremos eternamemte a Botocundia (como dizia Monteiro Lobato) ? ” Não sei se você concordará comigo, mas para mim tecnologia não é um fim em si mesmo. Tecnologia deve ser desenvolvida dentro de empresas para satisfazer o cliente (mesmo que ele seja o Governo) e gerar lucro. Assim é o capitalismo e parece que funciona melhor desta forma. Tecnologia desenvolvida dentro de estruturas estatais não vai para frente. (acho que aqui você não concorda …) O lucro é o grande motor gerador de tecnologia,… Read more »
Pois é, Hornet, apesar da torcida que não escondo, reconheço que qualquer um dos três vai me deixar feliz, sinceramente. Só que vou ficar muito mais feliz ainda se, nos anos seguintes à sua incorporação, o caça escolhido estiver sendo operado plenamente e voando bastante, para o bem de todos e felicidade geral da nação.
Oi Iuri, a parte que eu não concordo vc já “adivinhou”…rs.rs.rs… (na história temos vários exemplos de que isso não é uma verdade em si mesmo, depende muito do momento histórico, das questões envolvidas…lembre-se que mesmo nos EUA nem tudo foi feito na base do empreendedorismo apenas, ou do livre mercado. O Estado sempre esteve atuante, e ainda está em muitas questões). No resto que vc comentou estou de pleno acordo, só acrescentaria uma coisa: a tecnologia tem que servir as pessoas, não pode apenas servir ao lucro das empresas. Mas concordo plenamente: a tecnologia não pode e não deve… Read more »
Caro Hornet Dizem os místicos (não sei se você acredita nessas coisas) que o Brasil terá um importante papel mundial no século XXI, não só como líder espiritual mas material também. O primeiro tudo bem, mas o segundo me surpreende. E se for líder material terá que ter desenvolvimento tecnológico, assim penso eu. Realmente a industrialização tardia do Brasil começou de verdade com Vargas na década de 30 a 50.Teve até que ter uma revolução por causa disso. Mas como você disse, até que avançamos muito. Temos muitas amarras ainda : tributárias, educação, etc, mas ainda acho que o maior… Read more »
Mais pé no chao, por favor!!!!! Os Estados Unidos são um país superior, e seu povo possui uma atitude superior, pois sempre levam em conta o bem da nação como um todo e por isso, sempre consideram uma atitude correta. Só de escutar os sonhadores desse fórum projetarem o Brasil como adversário, no sentido de se contrapor ao poder americano; dá pena e vontade de rir. NENHUM país JAMAIS irá superar a grande nação americana. Falam sobre a China? Têm idéia de como a China é um desafio aos seus próprios líderes? O medo de movimentos contrários ao governo central,… Read more »
LEMBRANDO MINHA CHAMADA TEMPOS ATRÁS, VOCÊS VÃO VOTAR CONSCIENTEMENTE NESTAS ELEIÇÕES??? PESQUISARAM OS CANDIDATOS?? JÁ DECIDIRAM EM QUEM VOTAR???
E NÃO VENHAM COM A ATITUDE FROUXA DE QUE VAI VOTAR EM BRANCO OU ANULAR!!! SABEM QUE ISTO NÃO É SOLUÇÃO PRA NADA!!!!
UM BRASIL MELHOR SE FAZ A APRTIR DO MOMENTO EM QUE VOCÊ ASSUME SUA PARCELA DE RESPONSABILIDADE, TÃO IMPORTANTE QUANTO À DOS POLÍTICOS QUE SEU VOTO ELEGEU!!!!!!!!
Iuri, não sou muito chegado a misticismo, não… Mas uma coisa é certa, sem “ambiente” não tem como ter empresas high tec, nisso estou de pleno acordo. São Carlos é um pólo tecnológico dos mais importantes do país, Conheço bem a cidade, tenho parentes e amigos por lá (aliás, estive na UfSCar na semana retrasada em um congresso internacional, com pesquisadores brasileiros, espanhóis, norte-americanos e franceses). São Carlos é uma cidade e tanto, portanto, não me surpreende o que vc me disse. Eu não sabia disso, mas ali tem sempre coisas acontecendo neste sentido. Eu sei que o governo (via… Read more »
Nunão,
só li seu post agora…desculpa pelo “atraso” em “responder”…Sem dúvida nenhuma, isso é o que mais importa. Não adiantará nada termos Super Hornets, Rafales ou Gripens pra servir de decoração de hangares ou então pra serem usados só nos desfiles do 7 de setembro. Também ficaria feliz com qualquer um dos 3 candidatos, e tal como vc, ficaria ainda mais feliz se depois de incorporados eles estivessem operando e voando bastante, pra felicidade geral da nação, e particularmente a nossa!!!
um forte abraço
Huh, a Franca negocia com o Brasil a construção de submarinos convencionais MAIS o submarino nuclear e a comunidade Poder Aéreo acha um absurdo que o Su-35 fosse eliminado do Programa F-X2 da FAB?????? (refiro-me à pesquisa acima) Vamos!! Achavam realmente que o Projeto FX estaria limitado às especificações técnicas da FAB??? Realmente pensaram que não haveriam desdobramentos da oferta francesa em ceder tecnologia de construção de submarinos???? É claro que o Rafale irá vencer!!!! Se o Brasil quiser mesmo seu submarino nuclear, este será o escolhido!! A aquisição dos Mirage (lembram?) não foi nenhuma compra de oportunidade!!!! Isto já… Read more »
O caça Rafale é como uma jóia francesa, você compra uma ou duas, o Brasil deve ter acesso a esse caça para o fim de engenharia reversa e pronto! Que compre 12 como tem feito a séculos da França e agrade o presidente francês. Não se acredite em tranferencia de tecnologia pelos franceses, não há histórico que comprove isso. Foi bem lembrado que a Helibras só monta helicópteros franceses aqui nada mais, tudo é feito lá na França. É isso que nós queremos? Os políticos são iludidos pelas conversas regadas a champagne e caviar. É o mesmo que jogar no… Read more »
Boa tarde amigos, vamos a algumas considerações acerca deste desenrolar de negociações. 01- Quando da LAAD 2005, o caça ofertado na época pela Embraer/Dassault era o Mirage 2000BR, mas corria nos bastidores que este não levaria pois era concenso dentro dos pavilhões que o escolhido seria o Rafale-F-3(este com radar aesa, suite completa e novo motor com empuxo elevado, proporcionando super-cruise inclusive, segundo testes algo em torno de Mach 1,15 a 1,2), quando da LAAD 2007 a Dassault fez questão de colocar em exposição 03 gerações de caças com as marcas da FAB(Mirage IIIE, Mirage 2000C e Rafale F-3), sem… Read more »
Peço licença aos amigos para contar uma História. Que até agora está sem conclusão. Nos anos de 1975/76 eu era repórter aqui em Curitiba. Conheci e entrevistei na ocasião o presidente da estatal Embraer, sr. Osiris Silva. Na época a jóia da coroa da empresa era o Bandeirante. Ele revelou que já estavam em estudos o Tucano e o AMX. Ou um deles. Não lembro mais. Mas a grande notícia que ele deu foi que estava sendo cogitado o desenvolvimento de um supersônico. Eu até brinquei com ele perguntando se isso se concretizaria antes de uns 50 anos. Respondeu com… Read more »
Gostaria de salientar que sou fã de tecnologia russa, que o SU 35BM seria mas do que um sonho realizado na FAB, mas infelizmente por motivos técnicos ou político, econômicos, isso não será possível! Mas como sabemos que no Brasil “nada se faz tudo se copia” essa transferência de tecnologia acho que é desnecessária pois só vamos copiar mas uma vez, pára não ter tempo abiu de ser usado, e se for vender com a benção internacional seja americana ou não pq mesmo russa acreditem ela terá que vir certamente quando não for de interesse do fornecendo que certo comprado… Read more »
Luiz Carlos Azedo [ Correio Braziliense ]
“A cúpula da Força Aérea Brasileira bateu o martelo: a preferência é pelo caça francês Dassault-Rafale, em operações no Afeganistão, para reaparelhamento da Força. Serão 36 novos aviões a serem adquiridos por R$ 2 bilhões. A pré-seleção dos caças F-18E/F (norte-americano) e Gripen NG (sueco) foi mera formalidade para excluir o russo Sukhoi 35, considerado o melhor do mundo, e com isso agradar aos Estados Unidos. A geopolítica falou mais alto”.
Pode ser isto mesmo. O Nelson Jobim já teria falado sobre o Rafale(+-28aug). Vamos esperar mais informações.
[]s