‘Lion Effort 2012’: começa a fase ‘Livex’
Segundo o site das Forças Armadas da Suécia, o exercício “Lion Effort 2012 entrou na sua fase de grande atividade. Até o sábado, os caças Gripen e seus pilotos da Suécia, Hungria, República Tcheca e África do Sul tiveram alguns dias para se conhecer e, no caso dos estrangeiros, se familiarizar com o espaço aéreo, as condições climáticas do Norte da Europa e a área de exercícios, além de um dia de descanso. E, neste último domingo, começou a fase “Livex”, com os combates entre grandes formações de aeronaves.
As missões variam desde combate entre caças fora do alcance visual até o apoio aéreo aproximado a tropas em terra. A ênfase está em missões COMAO (Combined Air Operations – operações aéreas combinadas), em que diversas nações formam unidades compostas, em que 15 a 20 aeronaves cumprem uma missão, em graus variados de dificuldade: por exemplo, casos em que caças no papel de inimigos não podem se comunicar. Os jatos de treinamento e ataque leve L-159 ALCA, da República Tcheca, também participam das missões, tanto em formações de uma só nacionalidade com multinacionais.
Pelos próximos quatro dias, duas ondas de ataque serão lançadas diariamente. Há um lado “Blue” e outro “Red” (azul e vermelho) e os pilotos dos vários países se revezam em cada lado, assim como nas suas tarefas. Dependendo da missão, há diferentes combinações de forças.
Não há cenários muito complicados: a força azul opera no sudoeste e a força vermelha no nordeste da área de exercícios sobre o Báltico, que mede aproximadamente 200 x 150 km. Uma das forças defende uma área, enquanto a outra procura fazer interdição aérea sobre a mesma.
Uma aeronave Saab S 100D/ASC 890 de Malmen, equipada com radar Erieye, é somada ao cenário fornecendo capacidade de alerta aéreo e controle, de forma a ampliar a complexidade das operações, tornando-as também mais realísticas. As aeronaves das nações que já têm capacidade para utilizar o Link 16 da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) o empregam no exercício. O C-130T sueco que tomou parte nas operações na Líbia também está sendo utilizado como aeronave reabastecedora.
Do ponto de vista sueco, a importância do exercício está en envolver diversas unidades das Forças Armadas, com o apoio do serviço de logística (FMLOG) e dos especialists em comunicações, rede e links (FMTM). Já para as demais nações, um ponto interessante a destacar é o revezamento (tanto das forças aéreas quanto dos indivíduos) de comandantes de missão para a força azul e a força vermelha.
Para análise dos resultados de cada surtida, o exercício usa um sistema que junta as coordenadas GPS e outras informações sobre cada aeronave e as alimenta num computador de avaliação para o “debriefing”.
O primeiro dia da fase “Livex”, segundo os pilotos tchecos:
Nessa primeira missão da fase “Livex”, os Gripens tchecos voaram junto com os sul-africanos, compondo a força vermelha. Eles defenderam a área contra ataques dos Gripens suecos e húngaros.
Segundo o major Petr Michenka, “tudo ocorreu bem. Tivemos que seguir regras de engajamento que eram ajustadas de forma bastante drástica”. O major também brincou: “Obviamente não ficamos felizes com isso”. Mas completou: “A força vermelha é sempre a ferramenta de treinamento para a azul. Essa foi nossa razão de estar aqui.”
Para a missão, alguns procedimentos tchecos foram ajustados ligeiramente para a operação junto com as aeronaves sul-africanas, apesar de ambas não terem nenhum meio de dividir informações por datalink. Apesar disso, as comunicações entre elas ocorreram perfeitamente, tanto na fase de planejamento quanto no ar. Quando um Gripen sul-africano tinha que deixar a área de patrulha, um outro da República Tcheca tomava seu lugar, trabalhando com a aeronave da África do Sul como um par. Na fase de familiarização, os tchecos tiveram algumas dificuldades de manutenção, e contaram com o apoio logístico sueco para receberem alguns equipamentos e ficarem com todas as aeronaves prontas para a fase “Livex”.
O primeiro dia da fase “Livex”, segundo os pilotos húngaros:
O tenente-coronel Csaba Ugrik, comandante do destacamento húngaro, foi curto e grosso: “Foram oito missões planejadas, oito voos, e foi ótimo!”. No fim do domingo, dois dos novos pilotos de Gripen da Hungria ganharam sua primeira experiência num exercício COMAO, de operações combinadas. Nesse primeiro dia, os húngaros operaram com a força azul, junto com os suecos, e aproveitaram a oportunidade para validar seus novos equipamentos de comunicação.
Segundo o comandante Ugrik, “o rádio Have Quick funcionou adequadamente, o link sueco funcionou adequadamente e, principalmente, o Link 16 funcionou bem. Ontem foi a primeira vez que pudemos testá-lo em voos desse tipo. Os relatórios dos pilotos são de que ‘estamos abrindo o mundo’ com o Link 16. Ele é muito útil quando você está estabelecendo táticas, e pode ter toda a informação na tela.” No momento, apenas os Gripens suecos e húngaros operam com o Link 16. Agora que o sistema foi comprovado, os pilotos da Hungria vão operar em forças misturadas com outras nações, assim como parte dos defensores da força vermelha.
Vale lembrar que os caças Gripen da Hungria, recebidos entre 2006 e 2007, foram equipados com um alto padrão de sistemas, o que incluiu sonda retrátil de reabastecimento, sistema de guerra eletrônica avançado, suíte de comunicações interoperável com a OTAN, telas coloridas com informações em inglês. Além disso, foram especificados para ter compatibilidade com uma ampla gama de armamentos do padrão OTAN, o que inclui bombas guiadas a laser e mísseis AIM-120 AMRAAM. Os Gripens húngaros também usam o pod designador de alvos laser Litening e têm capacidade de datalink Link 16.
O comandante Ugrik também informou que o sistema de “debriefing” baseado no sistema de apoio à missão (MSS) do Gripen funcionou bem: “Esse sistema virtual não necessita de um pod ACMI (air combat manoeuvre instrumentation – instrumentação para manobras de combate), ele usa arquivos individuais de acompanhamento (track) para compilar uma bela imagem da batalha, com o “timing” a posição da aeronave e tudo o mais. Apesar de algumas diferenças (entre cada nação), o MSS é basicamente o mesmo para todos.” O tenente-coronel também disse estar satisfeito com o progresso até o momento: “Perdemos umas duas surtidas na fase de familiarização, mas os suecos foram bastante solícitos. Se você está nesse sistema de colaboração, e precisa de alguma ajuda, você terá. Não há problema de apoio na família Gripen!”
FONTES / FOTOS: Saab e Forças Armadas da Suécia
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Parece aquelas reuniões de pardais, cheias de barulho e excitação, pardais da redondesa vêm se juntar, e logo os pardais do bairro todo começam a festa.
Até que chega o gavião e sai todo mundo voando baixo se entocando.
O dia que alguns Su-35 surgirem na área, não vai ter tunel na Suécia suficiente para esconder essa gente.
Bob Santana, meu filho, não se pode esquecer que a Suécia desenvolveu o Gripen já sabendo do Flanker, o sistema Gripen + AEW foi desenvolvido para barrar os caças russos. Quando estive lá na Suécia, eles disseram é comum o “dogfight” com os russos vez por outra sobre o mar, vivem se testando mutuamente. Os suecos sabem muito bem como abater o “gavião” com vários Gripen.
Roberto, vou te contar uma história que, mesmo tendo ares de fábula, é real e se repete com frequência, à minha vista. Aqui da minha janela (e olha que eu moro em cidade grande), volta e meia aparece um gavião. E, mais de uma vez, já vi ele ser expulso da área por um casal de passarinhos também aqui da redondeza, cada um se revezando em mergulhar pra cima do bicho, em ataques muito bem coordenados. Mas também já soube que esse mesmo gavião / falcão ou seja lá o que for, arrebentou a gaiola de um vizinho aqui do… Read more »
Prezado Nunão , Sua história sobre esse falcão (gavião é o nome que se dá aos falcões aqui no Brasil) é bem propícia à discussão. A alusão feita por mim se confirma em seu relato que você testemunha de sua janela. Note que o falcão é uma ave de rapina por excelência, um predador capaz de fazer incursões em territórios que não lhe pertence. Ele apenas parece “se mandar” e quando acontece é por prudência de tática, nunca por reconhecimento de derrota, muito menos por medo, algum dia, meu caro Nunão, se lhe houver tempo ou um bocado de paciência,… Read more »
Roberto, Te contei uma história real sobre a “vida selvagem” e as estratégias de sobrevivência, com uma visão implícita. Você me contou sua opinião sobre Sukhois e Gripens. Opinião pessoal por opinião pessoal (“falei sobre o segundo melhor caça do mundo” ou “os Gripens , esses aviõezinhos, no máximo, seriam capazes de coça ocasional”), continuo com a minha, pois a sua é tão parcial quanto a que eu tenho. Quando eu ver de novo o gavião que volta e meia fica “encorujado” na antena do prédio do lado, até ser expulso, mandarei lembranças suas. Já para o casal de sanhaços… Read more »
Prezado Nunão, Certamente. Mande minhas lembranças e estimas a esse velho gavião, animal que estimo e admiro. Mas para o casalzinho de sanhaços, gostaria que ao invés de minhas recomendações, você cantasse para eles a seguinte canção de minha infância: Passa, passa, gavião Todo mundo é bom Passa, passa, gavião Todo mundo é bom Passa o tempo na janela Vejo tudo que se passa Passa o dia, passa a hora Passa a pressa de ir embora Passa o pranto de quem chora Passa o verso de quem canta Passa a dor e a dor é tanta Que eu nem sei… Read more »
Ehehehe,
Essa não é do meu tempo. Essa eu “passo”.
Abraço!
( rimou 🙂 )
Se o Sukhoi entrar num dogfiht contra o Gripen ele perde. Aliás, qualquer outro caça perde, porque nesse quesito o sueco excede a capacidade de qualquer outro caça operando hoje. Seja F-16, Rafale ou MiG-29. Se o Sukhoi apelar para os tiros de longo alcance, ele terá que chegar em grandes números, pois ao mesmo tempo que ele tem um radar mais potente, ele também tem um RCS várias vezes maior que o Gripen. E a capacidade BVR de um caça é tão boa quanto os mísseis que ele carrega, então nisso o Gripen também não fica a dever, ainda… Read more »
Prezado Clésio Luiz,
Quando você diz:
“(…)Se o Sukhoi entrar num dogfiht contra o Gripen ele perde. Aliás, qualquer outro caça perde, porque nesse quesito o sueco excede a capacidade de qualquer outro caça operando hoje. ”
Por favor defina primeiramente o que é “dogfight”.
Dito isto, apresente os dados do Gripen para que se comprove que sua capacidade excede as dos demais.
Gostei da história dos sanhaços, pássaros interessantes que vivem e voam sempre em grupo, no mínimo 2 (dois) como um elemento de caça.
Imagina só se estes sanhaços portassem mísseis ar-ar sob as asas, coordenando um ataque contra o valente gavião… seria interessante.
Pois é, coisa chata os mísseis.
Derrubam sanhaços, gaviões e até mesmo águias…
Eu falei sobre o segundo melhor caça do mundo, falei sobre a segunda melhor força aérea do mundo.
Leia mais (Read More): ‘Lion Effort 2012′: começa a fase ‘Livex’ | Poder Aéreo – Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil
Caro Roberto! A segunda melhor força aéra do mundo ostenta a estrela de Davi…….seguramente não seria nada bom os russos engajarem com eles no atual estágio de sua força.
Grande abraço
Senhores, pode ser uma opinião ortodoxica, mas vi alguém a repetindo por ai em outros fóruns e concordo com ela: 36 aviões podem significar algo contra um adversário mais fraco, mas não são páreos contra uma “potência de ponta”, que empregaria centena(s) de aviões. Portanto, o mais importante no FX parece ser a questão da “transferência de tecnologia”, seja como for que isso se materialize, e em qual grau, pois o importante é “aprendermos a fazer” (a velha parábola de dar o peixe o ensinar alguém a pescar). Portanto, sobre essa ótica, e até porque a Suécia é um país… Read more »
Prezado juarezmartinez,
Você tem toda a razão, eu queria dizer isso mesmo, Israel é a segunda melhor do mundo.
Prezado wallace,
Concordo.
Basicamente existem quatro forças aéreas no mundo:
Norte-Americana
Russa
Chinesa
E o resto.
O problema é que em um cenário ‘hipotético’ de confronto com os russos, o combate começaria ‘ao modo’ americano com mísseis evaporando os tuneis suecos e o que sobrar voando teria que encarar 3 camadas de caças (pelo menos), mig-29 a uma distância/altitude mais curta, Su-27 (média/baixa altitude) e por fim os Mig-31 operando com datalink de modo mais independente varrendo o que sobrar. Todos esses armados com mísseis BVR e utilizando a tática russa de disparar ‘em salvos’ (para ter 2x a chance de acerto). A possibilidade de um Gripen enfrentar um Su-27 1×1 era (é) bem improvável. E… Read more »
Prezado Magal,
Ou seja,eles iriam dominar até a chegada dos americanos, aí sim a coisa iria ficar feia.
Contra os russos, só os americanos.
Coloque os Israelenses no jgo para ver quantos Su ficariam no ar.
grande abraço
A argumentação é tão sem sentido que fiquei com dificuldade de imaginar como começar este texto. Pensei logo no grande psicólogo Sherk que ao falar do Lord Farquaad. O ogro observa que O Lord gosta de tudo grande, e diz para o burro: “ele quer é compensar”. Freud também explica! Se caças grandes fossem supervitoriosos o Mig 25 teria sido a mais fantástica maquina de matar de todos os tempos, e era uma porcaria. Ser grande não que dizer ser ágil, ao contrário, se Mig’s 17, 19 e 21 vs F-4, F-15 vs F-16/A-4/F-5 já demostraram é que em dogfight… Read more »
SU-35S x Gripen E/F ..quem venceria.?
No 1 x 1 eu diria que a vantagem teórica fica com o SU-35S. Agora, o Gripen E/F poderia fazer um bom estrago usando de suas técnicas de guerra centrada em rede: Ou seja: Um Gripen nunca opera sozinho, faz parte de um Sistema.
[]’s
Ricardo, O combate aéreo mudou, o dogfighter mudou, só o que não mudou foi a necessidade de consciência situacional para ver e matar antes que o vejam e o matem… A necessidade de combater dentro de uma NCW (Network Centric Warfare) é essencial para qualquer força aérea moderna. Assim sendo, a situação hipotética de Gripens linkados entre si e com um AEW Eireye na área contra Flankers solitários ou em pequenas esquadrilhas pode representar um impasse como a fábula do Nunão. Os Flankers entram no território dos Gripen, mas serão coordenadamente atacados por estes, possivelmente com mísseis que fazem mais… Read more »
Boa noite Nick,
Estava escrevendo enquanto vc postava.
Porque não dispor de caças leves para o dia a dia e grandes caças para missões especiais? 🙂 🙂
Sds,
Ivan.
O que as vezes eu não entendo é que parece que vocês colocam como se os Gripens fossem operar em redes, todos em grupinhos interligados, com o supra-sumo da tecnologia e daí teriam vantagens contra os passivos e andando em grupos não interligados “Su”. Assim até o nosso F-5EM tem alguma chance. A diferença é que a realidade lá no Báltico é que a Suécia teria que encarar uma F Aérea muito bem equipada e os russos assim como americanos não atacam em bandos desparcerados e separados nunca. A coisa funciona em camadas e camadas de aeronaves de Defesa Aérea… Read more »
Para ilustrar um pouco a história das distâncias, notar que o Gripen AB foi concebido sem a necessidade de sonda de REVO e era tido por muitos críticos por ser ‘perna curta’ o que pode ser algo relevante em países grandes como Brasil e Índia, mas não faz a menor diferença para um país como a Suécia cujo alcance do Gripen original mais do que fazia as suas necessidades operacionais e esse é um dos luxos que um país pode se dar quando desenvolve a sua própria aeronave 🙂 e eu acho isso muito bom. O problema disso foi que… Read more »
Eu me sinto tão burro quando leio essas coisas. Sério mesmo, é sem sarcasmo! Porque a única coisa que eu penso é nos ICBMs e como eles varreriam tudo antes de qualquer aeronave pensar em sair do chão quando se trata de um possível conflito entre um país ocidental e a Rússia. Vá lá que a Suécia não é membro da OTAN, porém não acho também que iriam deixar a Rússia entrar lá. Por muito menos entraram na 2GM por causa da inexpressiva Polônia. E essa coisa toda de quero-quero, sabiá e gavião… Eu não sou muito bom de parábolas… Read more »
Senhores, poderíamos fazer um desafio Poder Aéreo: achar algum conflito onde os caças a jato russo não tenham sido massacrados pelos seus pares ocidentais.
Eu não diria que o problema era dos aviões soviéticos, mas sim da doutrina soviética. Os aviões eram bons. Cada um em sua época (MiG-15, MiG-21, Su-27, etc). O problema é que eles eram empregados de forma equivocada.
Junta-se tudo isso e adiciona-se o treinamento. Atualmente quantas horar por ano um piloto russo voa? E um piloto sueco?
Não tem mágica. Avião bom (não precisa ser o melhor) e bem mantido com armamento de qualidade e piloto treinado não tem pra ninguém.
Nunão, excelente fábula. Parabéns.
Grifo: vc se esquece de que os pobrezinhos caças russos sempre foram pilotados por pilotos incompetentes, nunca tiveram AWAC, nunca tiveram mísseis equivalentes, etc., ou seja: nunca puderam disputar de verdade com os “ocidentais”; são sempre uns coitadinhos… 🙂
Caro Ivan, “Outro ponto que os amigos esquecem é que um bom míssil ar-ar nivela as plataformas lançadoras”. Amigo eu não esqueci! Escrevi em meus comentários que ambos, Gripen e Sukhoi, carregam mísseis de médio alcance (R-77 e Meteor), o que os colocam no mesmo patamar em termos de distância. A questão é que a eletrônica do Meteor “parece” ser melhor que a do seu oponente russo. Fiz também menção indireta a NCW. Os sistemas eletrônicos do Gripen (data link, radar, WE, etc …) são bem superiores a dos Sukhois. Essa é uma questão importante. Com um AWACS os Gripens… Read more »
Ricardo, Tenho certeza que vc não esqueceu. É que temos outros amigos na ‘blogosfera’ que precisam ser lembrados de vez em quando… rs rs rs. Quanto a comparação entre aviões russos e ocidentais temos que dar muita atenção ao argumento do Poggio, pois a doutrina soviética, com tudo extremamente centralizado, do comando da produção estatal ao comando de defesa aérea, estava completamente equivocada. Tanto é que a União Soviética quebrou e seus MiGs receberam a infeliz pecha de ineficazes, quando na verdade eram empregados de forma errada e muitas vezes sem o equipamente adequado. Só como exemplo, lembro que antigamente… Read more »
Corsário,
Vc deve estar se referido a MAD…
…Mutually Assured Destruction.
Bem, quando Rússia e EUA passaram a ter condições de destruir nosso planteta várias vezes, individualmente ou em conjunto, a MAD ficou mais doida do que já era e soluções flexíveis tiveram que ser adotadas.
A Suécia, sempre neutra mas nunca desarmada, sabia que estava e ainda está no caminho de vizinhos poderosos. Assim sendo ela se manteve e se mantém preparada para cobrar caro a passagem por sobre seu território, na esperanaça que ninguém pretenda pagar o preço.
Abç,
Ivan.
Caro Ivan, Sou defensor dessa idéia, e é um dos motivos de defender o Gripen NG (E/F) C1 . A maioria dos países detém essa fórmula, que é ter um caça leve(ou médio-leve) em quantidade, e outro mais pesado, para missões de Interdição ou mesmo Superioridade Aérea. Não que o caça mais leve não possa fazer, mas é interessante manter em inventário um vetor capaz de “entregar mais encomendas” na casa do seu eventual agressor . E falo em algo com bem mais alcance do que os 3 da Short-list 🙂 Por outro lado padronizar com um caça pesado é… Read more »
Pergunta. O quanto a doutrina russa mudou depois do fim da URSS? Não tenho a menor idéia. O que sei é que eles treinavam mal e tinham uma concepção de combate ar-ar horrível. Os árabes demonstraram isto da pior forma possível
Não acredito em um faz tudo, acho a estratégia de dois caças mais lógica. Gripen E/F mais F-18 SH? Seria interessante, muito interessante. F-18SH mais F-15JSF, se há muita munição no bolso.
Abs,
Ricardo