Nas fotos, um jato de ataque A-1 (AMX) da FAB fotografado em São José dos Campos, equipado com o míssil antirradiação MAR-1 para testes de separação.

FOTOS: Rubens Barbosa Filho

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Clésio Luiz

Eu não sei porque tudo que envolve os militares no Brasil é tão difícil de conseguir informações. Esse míssil, a família Piranha, o fusil IA-2, a lista vai longe.

Vassili

Clésio,

Esqueceu o pq de todo o segredo que envolve o MAR-1????????? tecnologia extremamente sensível uai……….. baseado no AGM-45 Shrike, rsrsrsrsrsrss………….

Abraços

Darkman

Uma melhora considerável ficou muito bom a modernização dos AMX.
Ainda vai dar um bom caldo por muito tempo.

Abs

Gueorgui Jukov

O brasil tem esse míssil em desenvolvimento desde os tempos do termino da guerra das malvinas ou seja quase 30 anos e só agora ele foi lançado e só agora ele está em testes na força aérea ou já estava em testes antes e nunca foi divulgado a ninguém fora da força aérea, como sempre tudo que nossas forças armadas ou empresas ligadas desenvolvem ficam em absoluto segredo quando expõe esses projetos a maioria já esta obsoleta ou será que não, quantos outros projetos mirabolantes devam existir sem o conhecimento publico.

Mauricio R.

Não me causam espécie, falam desses mísseis a tanto tempo ,mas até hoje não disseram ao que vieram.

sagrancarvalho

Concordo que o desenvolvimento de qualquer arma no Brasil é quase como um parto a fórceps. Mas levando em conta que os investimentos são realizados a conta gotas e invariavelmente sofrem cortes, até que a FAB e a Mectron tem se saído razoavelmente bem. Agora, saber se o míssil em questão é o supra sumo de sua classe são outros quinhentos… Quanto ao A-1, depois de modernizado ainda dará um bom caldo!

LuppusFurius

“Meio off” mas por quê o A-1 (AMX) não têm nome? Alguém saberia informar? Só curiosidade?

Mauricio R.

Vai ver que não acharam um nome, que fizesse sentido em português, inglês e italiano.
Os exemplares italianos são chamados de “Ghibli”, nome do vento que sopra da Líbia p/ a Europa e de uma aeronave italiana da 2ª Guerra Mundial, especialista em atazanar o SAS/LRDG em suas operações no deserto.

joseboscojr

Luppus,
Salvo engano na Itália ele é chamado de Centauro (???)

Sagrancarvalho,
O supro sumo não é porque há coisas melhores no “mercado”.
Por exemplo, os americanos têm o AARGM guiado de forma passiva e ativa (radar milimétrico), além de GPS.
Os alemães estão desenvolvendo o Armiger, guiado de forma passiva e por formação de imagem IR.
Esses sistemas combinados aumentam as chances do míssil atingir um radar desligado e até podem ser usados para atingir outros componentes de uma IADS que não apenas os radares, tais como os próprios lançadores de mísseis ou os centros de comando.

joseboscojr

Mas de qualquer forma é ótimo que o Brasil esteja desenvolvendo esse míssil.
Parabéns aos engenheiros e à FAB.

Alexandre Galante

Clésio e Vassili;

Em 2009, o Poder Aéreo já tinha publicado alguns detalhes divulgados do MAR-1:

http://www.aereo.jor.br/2009/04/17/detalhes-do-missil-anti-radiacao-mar-1-da-mectron/

Como esse tipo de arma é dotada de tecnologia sensível, algumas informações são de natureza secreta e permanecerão assim por muito tempo.

Existe a questão de segredo industrial e militar do desempenho do míssil e temos que compreender.

No mais, essas fotos com certeza já foram salvas por muitos gringos e estão despertando o interesse de muita gente fora do Brasil.

Bronco

E tem mais: sairá daí, do desenvolvimento pleno do MAR-1 (inclusive com os testes exaustivos de separação, velocidade, aerodinâmica, verificação da queima de propelente, efetividade, guiagem, reação à contramedidas eletrônicas, alcance…), o míssil anti-navio nacional (MAN).

sagrancarvalho

Caro José Bosco, obrigado pela aula!

LuppusFurius

Joseboscojr, esta estória do Centauro eu já tinha lido à anos ,mas parece mais um apelido doque um Nome…Estranho né?! Pelo jeito não tem nome mesmo……..

Valeu Obrigado Boscão
Sds

Mauricio R.

Sensacional, se o tal do MAN-1 sairá daí, então pq raios estamos pagando aos franceses, os tufos p/ integrarem o Exocet ao EC-725???
Pois qnto a tecnologia que é bom, nossos “parceiros estratégicos”, estão somente se esquivando e procastinando.
Pô podemos mto bem viver alguns anos, somente operando o míssil Penguin, pois este já está homologado tanto no Sea Hawk, como tb no Super Lynx.
Se bem que os Super Lynx poderiam dar lugar a mais alguns Sea Hawk, de modo a poderem desalojar aquelas porcarias dos Esquilos, que não carregam nada além de seu próprio peso morto.

Justin Case

Amigos, boa tarde.

Sobre o nome do AMX na Itália, é o que disse o Maurício:

“Mauricio R. disse:
27 de agosto de 2011 às 3:32

“…
Os exemplares italianos são chamados de “Ghibli”, nome do vento que sopra da Líbia p/ a Europa e de uma aeronave italiana da 2ª Guerra Mundial, especialista em atazanar o SAS/LRDG em suas operações no deserto.”

Abraços,

Justin

Baschera

Este AMX da foto não pertence ao lote dos que serão modernizados.
Este A-1 é do GEEV (agora IPEV)….

Reparem que o missíl de ensaio é o que está na cor avermelhada e o outro, na asa oposta (esquerda), é o contra-peso.

Já escrevi aqui que este míssil está sendo uma grata surpresa nos testes que estão sendo levados a cabo, principalmente nos quesitos cabeça de busca e alcance…..

Sds.

asbueno

E o que é aquilo no centerline?

Baschera

É um pood de telemetria.

Sds.

rtegli

Na minha opinião, considerando fatores como $, infra, histório de desenvolvimento de armas similares, etc., não há como o MAR1 ser “bom e barato”… vai ser barato. A vantagem, no entanto, é enorme: 1) acho que nenhum outro pais na Ámérica do Sul possui algo similar (muito embora não há também sistemas de defesa antiaérea no continente a serem batidos – ou seja, o nosso MAR 1 é suficiente para o cenário atual), 2) como este tiipo de míssil não é vendido pelos países que o produzem para qualquer terceiros, o Brasil poderia faturar alto com tais países; e 3)… Read more »

Baschera

Lembrando que antes mesmo de ser adquirido pelo país, o MAR-1 foi vendido (e co-financiado) ao Paquistão (100 unidades- US$ 100 milhas).

Sds.

sergiocintra

Baschera/Bosco

MAR/MAN tem pedigree daquele do Vulcan?

asbueno

Obrigado pela resposta mais acima Bachera.

Se queremos chegar ao topo, ou ao menos próximo a ele, devemos começar por algo. É isso o que está ocorrendo.

Talvez, tal-vez, em uma década, com investimentos constantes tenhamos armas aqui desenvolvidas e em quantidade suficiente para dissuadir um desafiador mediano. A questão, hoje e amanhã, é qual será o vetor. fill in the blanks: __ __ __ __ __ .. .. .. __ __ ..

Abraços.

joseboscojr

Sergio,
Reza a lenda que o MAR é fruto de engenharia reversa do Shrike.
Já o MAN deve ser do Exocet.
Também já li que nossos antigos Roland não receberam manutenção do fabricante francês porque descobriu-se que o Brasil estava fazendo engenharia reversa do mesmo.
Só que nunca virou nada, que eu saiba.

Mauricio R.

Nossos sistemas Roland foram adquiridos á Alemanha, eram montados em chassis Marder.

joseboscojr

Foi mesmo Maurício.
Equívoco meu.

Baschera

sergiocintra disse:
27 de agosto de 2011 às 22:18

Como disse o Bosco, mais acima, é o que reza a lenda…… mas mesmo no inferno, há por lá quem reze muito…… vai se saber ??

O que eu sei é que o MAR-1 é muito bom….. mesmo tendo sofrido da cronica falta de verbas….e da costumeira demora em desenvolver-se tecnologia bélica no Brasil.

O que me preocupa é tê-lo vendido ao Paquistão….. a dois toques do contato chinês….. se é que me entende !!

Sds.