Pousou hoje em território nacional, a primeira aeronave P-3BR Orion da Força Aérea Brasileira. O avião pousou na Base Aérea de Salvador às 15h. Em breve traremos mais informações sobre esta data histórica.

Parabéns aos patrulheiros da FAB por mais esta conquista! Que venham os outros.

NOTA DO EDITOR: O P-3AM da FAB chegou às 15h e nós postamos a notícia 15 minutos depois. Mais um furo do Poder Aéreo!

 

BATE-PAPO ONLINE: Converse sobre a chegada do P-3BR e comemore com outros leitores no ‘Xat’ do Poder Aéreo, clicando aqui.

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Samuel B. Pysklyvicz "Jaguar"

Bons Voos

Alexandre Galante

Graças a Deus!

Mauricio R.

Maravilha, aposto que a Embraer não gostou, afinal este foi o avião dos gloriosos anos 50 , que despachou pro limbo aquela novidade sem sal ou utilidade do ERJ-145MPA.
Qnto a um hipotético 2º lote, espero que troquem o FITS pelo SICONTA.

Darkman

Finalmente chegou os Orions !!!
Jà tinha passado do tempo.

Abs.

Luiz Padilha

A FAB não deu nenhum um banho na aeronave para comemorar a sua chegada.
Caramba!

fsneto

ô tristesa… pena que eu não estava na minha terra pra ver isso.

Bons voo e junto com a marinha defendam nossas águas.

Wiltgen

Um momento tão especial para a FAB merecia um destaque maior…

Já que não houve, o Poder Aéreo divulga em 1º mão a chegada do P-3BR.

Baschera

Mas bahh….tchê….aleluia, aleluia…..

De tanto tempo que se fala nos Orions….parece que já estão velhinhos……rsssss.

Quando chegam os outros ??

Sds.

Ozawa

Padilha disse:

“A FAB não deu nenhum um banho na aeronave para comemorar a sua chegada.”

Padilha, vai ver a Dilma proibiu além dos vôos, o banho de boas vindas na FAB…

Guilherme Poggio

Belo furo pessoal!

Atenção leitores do Poder Aéreo. Teremos ainda muito material sobre o P-3.

Aguardem!

alexandre.bagatini

Aonde está o Flir que aparecia nas primeiras imagens destas aeronaves?

Almeida

Parabéns ao blog pelo furo de reportagem, mas é sério que estamos comemorando a chegada de um avião estrangeiro dos anos 50 usado, modernizado com tecnologia dos anos 90 em outro país e que custou os olhos da cara e demorou quase uma década para ficar pronto? Enquanto isso, ao contrário do que alguns pensam aqui, o Embraer ERJ-145MPA, aviões novos e modernos, voam sobre o Caribe com as cores do México, que está muito feliz com a aquisição. Ninguém vai me convencer que as qualidades patrulheiras do P-3A, depois de recauchutado, são suficientes para denegrir um ótimo projeto nacional,… Read more »

Almeida

Vale lembrar que o principal motivom pelo qual a FAB decidiu pelos P-3AM ao invés do ERJ-145MPA foi que este ainda estava em desenvolvimento e poderia demorar muito tempo para entrar em operação.

Pois bem, os ERJ-145MPA mexicanos foram entregues e entraram em operação tem mais de 3 anos já.

Justin Case

Almeida, boa noite.

Se me lembro dos comentários da época, há outros aspectos importantes que levaram à opção pelos P-3 modernizados:
1. Capacidade antissubmarino
2. Autonomia on-station.
Abraço e bom domingo,

Justin

Luiz Padilha

Almeida, inicialmente, o ERJ-145 que voa no Mexico não tem nada a ver com o P3BR.
São aeronaves completamente diferentes no que tange a parte operacional. O ERJ-145 que o México opera não é capaz de caçar submarinos, não tem bomb bay para poder carregar e lançar torpedos contra submarinos, e tãopouco pode lançar o Harpoon.
Isso sem falar que não tem capacidade de voar mais de 6 horas on station.

Eu tb defenderia um produto Embraer, desde que o mesmo fosse capaz, mas infelizmente não é o caso.
Abraços,
Padilha

Ivan

Almeida, O Lockheed P-3 Orion e o Embraer P-99 são aeronaves de classe e características completamente diferentes. Por essa razão se destinam a missões diferentes. Possivelmente a FAB pretendia operar novamente um vetor de longo raio de ação, grande persistência na área de patrulha, capacidade combinada ASW / ASuW e um bom porão de armas. De certa forma a Força Aérea já teve uma força assim, com até 14 (quatorze) P2V-5 Neptune. Alguns dados das aeronaves: ► Lockheed P-3 A Orion: Peso vazio…….. ~ 27.900 Kg.; MTOW………….. ~ 64.400 Kg.; Velocidade máxima….. ~ 750 km/h; Velocidade cruzeiro…. ~ 610 km/h;… Read more »

Mauricio R.

A FAB avaliou o projeto do ERJ-145MPA/P-99 da Embraer, e considerou-o inadequado as suas necessidades. Forças armadas geralmente adquirem aquilo que avaliado, lhes atende as necessidades estabelecidas. Qndo essa “regra” é infringida, por qualquer motivo, temos asneiras do quilate daquela do Super Cougar. E contra aquilo que o P-3 pode oferecer em termos de autonomia, volume interno da célula e adaptabilidade p/ a missão, a aeronave da Embraer não tinha chance. Veja que alem do México, mais ninguem se interessou pela aeronave, apesar da capilariedade do ERJ-145 no mercado e nesse meio tempo, até a Airbus/CASA colocou um concorrente no… Read more »

Almeida

Que bom que alimentei a discussão hehehe! 🙂 Vejam bem, eu não discordo que o Orion é mais capaz nesta missão que os ERJ-145MPA. Só não acho que a diferença de performance é tão grande assim a ponto de prejudicar nosso orçamento, nossa indústria e desenvolvimento tecnológico. Para quem acha que os ERJ-145 não dão conta de patrulhar grandes áreas mar adentro, lembrem-se que o vetor mais importante na busca pelos destroços do Airbus da Air France foi R-99, mesmo avião, sensores semelhantes porém dedicado à outra missão! Imaginem o P-99, dedicado, no lugar! Dada o avanço nos sensores e… Read more »

Almeida

P-8
P-96
P-99
C-295MPA
.
.
.
P-3AM

Vader

Estou com o Almeida nessa. Ridículo comprarmos aeronaves da Lockheed tendo um produto similar. Temos sim que prestigiar a Embraer, da mesma forma que ela tem que se esforçar para oferecer produtos cada vez melhores mesmo.

E sinto muitíssimo, mas querer me convencer de que um jato/fan não faz o que um turbohélice faz num dá. A 10.000 ft/msl ambos conseguiriam cumprir sua missão igualmente.

Nunca gostei desses P3.

Luiz Padilha

Almeida e Vader. Vou lançar um desafio a vocês. “Quanto aos armamentos, os P-99 do México não carregam mísseis e torpedos porque não foi pedido. O projeto original da Embraer prevê integração de mísseis Exocet ou Harpoon e torpedos leves.” Um Brigadeiro da FAB que hoje está descansando lá no céu, um belo dia me contou como teria sido a reunião aonde um engenheiro da empresa afirmou que o ERJ-145 poderia carregar um torpedo e misseis anti-navio. Bastou ele perguntar como seria feito para cair por terra qualquer chance de que isso se concretizasse. N fatores tornam impossível ao ERJ-145… Read more »

Alexandre Galante

Países que operam o P-3 Orion: EUA Argentina Austrália Canadá Chile Alemanha Irã Japão Nova Zelândia Noruega Paquistão Portugal Taiwan Coreia do Sul Espanha Tailândia O Brasil é o mais novo operador. Pessoal, o P-3 Orion é um clássico, talvez a melhor aeronave já feita para a função de patrulha marítima e guerra antissubmarino. Quem fala mal é porque não conhece ou não se lembra de que tínhamos até agora operando na função o P-95 Bandeirulha, bastante limitado. A pergunta que se deve fazer é: o P-3 cumpre a missão? Resposta: sim, cumpre com excelência e prova-se pelo número de… Read more »

Ivan

Sei que sou “persistente” neste argumento, mas vou repetir: Olhem o MAPA !!! http://geography.about.com/library/cia/blcatlantic.htm Se o Brasil é enorme, o Atlântico é ainda maior, talvez 7 (sete) maior em extensão territorial, sendo que boa parte nos cabe “tomar conta”. Significa conhecer, reconhecer, patrulhar, ocupar, proteger e resgatar (SAR e C-SAR). Basta ver a responsabilidade oficial do Brasil no Salvamar: (Mapa de novo… he he he…) http://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2008/12/areas_dos_dn_e_salvamar.jpg Na época da compra dos patrulheiros de longo alcance apenas 3 (três) modelos de aeronaves seriam compatíveis: – Lockheed P-3 Orion, – Ilyushin Il-38 ‘May’ e – Hawker Siddeley Nimrod. O Boeing P-8 era… Read more »

Ivan

Galante,

“…lembra de que tínhamos até agora operando na função o P-95 Bandeirulha…”

E é bom lembrar o que tinhamos antes do P-95, o venerável P2V Neptune, um patrulheiro de verdade… para sua época.

Sds,
Ivan.

Mauricio R.

O pressuposto da performance do R-99 nas buscas ao AF-477, está incorreto, pois foi devido ao radar canadense que o equipa e não a aeronave. E mesmo assim o que a aeronave encontrou, descobriu-se ser uma bela mancha de óleo e não destroços da aeronave da Air France. Qnto a capacitação tecnológica nacional, a TAP(ex-VEM) e a Atech, entre outras alem da própria FAB, foram contempladas neste projeto. Poderia ter sido melhor, mas custaria mais caro, se o SICONTA sistema de comando e controle da MB, fosse inserido no projeto ao invés do FIST. A operação de sensores modernos, de… Read more »

Alexandre Galante
viniciusdonadio

Graças a Deus os Orios estão em territorio brasileiro, já era hora, agora é torcer para q essas aeronaves sejam empregadas de forma ”impecável” pela FAB, aumentando significativamente a nossa capacidade de busca anti-submarino!
Abraços

juarezmartinez

Eu fui e sou copntra a aquisição destas aeronaves pela FAB, mas ainda, hoje , antes de entrada operacional do P 8, são os que há de melhor em combate ASW no mundo.
O 145 MPA, ccomo o nome já diz é simplesmente um esclarecedor marímo, incapaz de realizar ASW full, as baais de aramzenam,ento seriam extremamente apertadas e o municiamento teria que ser feito em pistas onde houvesse uma porão que permitesse um vão livre para adentrar e içar os torpedos e as cargas de profundidade.

Grande abraço

Ivan

Maurício,

Sou grato pelos seus links.

Primeiro pelo conteúdo, sempre interessante.

Segundo por me tirar da posição incomoda de postar muitos links sozinho… he he he… assim sendo levamos ‘bronca’ em conjunto.

Sds,
Ivan.

Ivan

Juarez

Desconfio que seria difícil e certamente anti-econômico adaptar um porão ou baia de armamentos sob um EMB-145, ou mesmo sob um novo EMB-190.

Além do espaço apertado nos R-99 e P-99, há a questão da escala necessária para justificar um investimento destes. Melhor ficar só com os pilones externos, que demandam apenas reforço estrutural, maior geração de energia e cabeamento adequado.

Sds,
Ivan.

Mauricio R.

Ivan,

Não há de que, os seus mapas tb ajudam a discutir o assunto.

Abraço,

Mauricio R.

Almeida

Galante, todos esses outros operadores de Orion compraram células novas, ou semi-novas, décadas atrás. Nada mais natural para muitos deles modernizarem estes vetores e os manterem em operação por mais alguns anos. Mas optamos por começar a operar um novo vetor a partir de células antigas e com sérios problemas estruturais quando poderíamos ter partido para algo mais novo e fácil de manter, que sejam até mesmo P-3C usados. Ivan, é exatamente isso que estou trazendo à discussão: por que P-3A caindo aos pedaços, que levaram vários anos para serem postos em voo e modernizados, quando até mesmo P-3C usados… Read more »

Alexandre Galante

Almeida, a FAB analisou muito bem as células antes de comprá-las e a modernização pela EADS assegurou a operação delas por mais 15 anos, pelo menos.

A Coreia do Sul comprou células de P-3B no mesmo estado que as nossas.

Penso que não teremos problemas com peças de P-3, pois eles começarão a ser desativados pela USN por causa do P-8 e teremos abundância delas, a preço de banana, como pagamos pelas células de P-3A.

Não há no mundo ainda avião tão bom quanto o P-3 Orion para patrulha marítima, pelo preço que pagamos.

juarezmartinez

Estas células, apesar de bem velinhas, passram por dois refits estruturais na CASA/EADS, que efetuou a troca e reconstrução da longarina de asa e o reforço estrutural de cauda, peças de P 3 até emn ferro velho tem, a FAb vai ter 3 Scrappers, o problema vai ser operar full ASW, por duas questões básicas:

Perda de doutrina e $$$$$$ para operacionalizar tudo

Grande abraço

juarezmartinez

Juarez Desconfio que seria difícil e certamente anti-econômico adaptar um porão ou baia de armamentos sob um EMB-145, ou mesmo sob um novo EMB-190. Além do espaço apertado nos R-99 e P-99, há a questão da escala necessária para justificar um investimento destes. Melhor ficar só com os pilones externos, que demandam apenas reforço estrutural, maior geração de energia e cabeamento adequado. Sds, Ivan. Meu no bre mestre Ivan! As estruturas de asa, junto com alterações no passo de Cg da aeronave dificultariam isto em muito, sem contar que cargas de profundidade e minas provocariam um arrrasto aerodinâmico enorme. Grande… Read more »

Mauricio R.

“…pois as células de P-3A compradas pela FAB demoraram uma década para serem reformadas…” Não foi somente c/ a FAB, que isso aconteceu. (http://www.defenseindustrydaily.com/lockheed-opens-wing-production-line-to-keep-p3-orions-flying-01534/) “…deles voando comercialmente então a escala está garantida.” Não há nenhuma escala garantida, pois as aeronaves existentes, são somente transportadores de passageiros civis. A qntidade de células das variantes militarizadas do ERJ-145, não chega a 2 dezenas. “Com o orçamento apertado e as necessidades enormes que temos, é muito…” Com orçamento apertado, simplesmente não se desenvolve aeronave nova. “…quando as peças dos 3 P-3A extras e não modernizados acabarem, como…” O ERJ-145 tb já não é… Read more »

Almeida

Tomara que você esteja certo Galante, tomara!

Mas ainda assim, eu acho melhor uma maior comunalidade. Mas eu sou apenas um entusiasta e singelo contribuinte fiscal.

Nautilus

O P-3AM é uma ótima aeronave a entrar em serviço na FAB e que cumprirá muito bem as missões atribuídas a ela pela FAB, ao contrário do que seria se a opção fosse pelo P-99. O P-99, como proposto seria, isso sim, uma ótima opção para substituir os P-95 Bandeirulha.
Agora, se a Embraer conseguir colocar um bomb-bay decente no EMB190ER, aí sim, teremos o futuro substituto dos P-3AM.
Abraços!