‘Silent Hornet’ no Aero India
Um modelo tamanho natural da versão furtiva do Boeing F/A-18+ Super Hornet será uma das atrações do Aero India 2011, que começa no próximo dia 9 de fevereiro na Base Aérea de Yelahanka.
O vice-presidente da Boeing para o mercado de espaço, defesa e segurança, Vivek Lall, disse que um dos dois F/A-18 que serão apresentados estará configurado com tanques de combustível conformais, motores de elevada performance, SM/LW (spherical missile laser warning), compartimento de armas interno, novo cockpit e IRST integrado.
O ‘mock up’ a ser apresentado no Aero India será o primeiro F/A-18 a ser desenvolvido como parte do programa ‘International Super Hornet Roadmap’ que foi anunciado pela Boeing no último Farnborough Air Show.
Designado como a próxima evolução do Super Hornet, a aeronave terá características que aumentarão a sobrevivência, a consciência situacional e a performance.
Lall disse que se a Índia assinar o contrato do MRCA com a Boeing, ela também terá a possibilidade de moldar essa tecnologia no futuro. “Estamos trabalhando em uma plataforma que combaterá nos próximos 30 ou 40 anos” disse Lall.
FONTE: DNA
TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Poder Aéreo
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Há que se estudar isso com grão de sal.
O plano da Boeing é excelente, porém há um “probleminha” concernente às alegações de custos mais baixos frente ao F-35: a carteira deste é GIGANTESCA, ou seja, os seus custos vão cair de forma vertiginosa !
[ ]s
Bem que o Brasil podia embarcar nessa.
ZE disse:
3 de fevereiro de 2011 às 11:36
Exatamente o mesmo problema do NG.
É o filho único que compartilha com o pai somente o nome.
Sou muito mais o F-35.
Mas já que o momento é de revisão (ainda que parcial), bem que a Boeing poderia nos oferecer os 12 primeiros Super-Hornets na versão atual (Block II), já com a possibilidade de conversão posterior, e os próximos em 2016, já na versão “Ultra-Hornet”.
Seria um vetor fantástico nas mãos de nossos pilotos. Em quantidade (72+), nos daria superioridade no TO latino-americano pelos próximos 30 anos.
Essa versão sem dúvidas seria uma boa solução para o FX-2, 36+36 e talvez mais 24 para a MB.
Resta aguardar.
[]’s
Olá,
Não tenho duvidas que será um otimo vetor(se existir) eles sabem o que fazem, mas nessa concordo plenamente com o Rodrigo, alguns pontos a se verificar:
-Comunidade de peças com o modelo antigo;
-Custo para implemantação do “up-grade”;
-Compras externas;
-Compras internas;
-Em quanto tempo;
De inicio vejo como mais vantajoso o Super Hornet, com escala garantida e custo certo e já fixado seja de hora de voo ou de aquisição.
Abraços,
Cavalheiros, a Boeing tem uma certa preocupação porque simplesmente não tem nenhum caça nem programa de caça de quinta geração no horizonte. Embora F-15 e F-18 (principalmente) tenham ainda um horizonte de 30 anos pela frente até que o ultimo deixe de operar, estes programas Silent Hornet e Silent Eagle são formas dos estrategistas da Boeing dar uma nova “roupagem” a seus produtos, não necessariamente soliticações de FA´s americanas, seus principais clientes, que inexoravelmente caminham para aeronaves furtivas nos proximos 20 ou 30 anos. É claro que haverá ganhos de desempenho em ambos os projetos, mas a tecnologia base é… Read more »
koslowa disse:
3 de fevereiro de 2011 às 14:28
Koslowa, consta que o Japão já fechou a aquisição do F-35. E Israel já adquiriu também.
Sds.
Sim Vader.
A questão é se estes países irão optar por manter além do F-15 um caça de maior alcance mantendo a lógica de Hi-lo-mix que mantiveram nas ultimas décadas.
Eu particularmente acredito que não, mas é um cenário que a Boeing considera.
Erro de digitação “Além do F-35 um caça…”
Elizabeth e Vader, Acredito, como vcs, que a Boeing pretende ‘esticar’ a vida útil dos seus produtos Eagle e SuperHornet com um up-grade Silent, gerando mais vendas de aeronaves novas e programas MLU. Entretanto não creio que um grupo poderoso como este não tenha um produto para o futuro não muito distante, afinal suas propostas YF-23 e YF-32, mesmo derrotadas, certamente agregaram um razoável conhecimento sobre furtividade. Em recente chamada publicada na Defensa.com (espanhola?), traduzida pelo nosso Lord Vader em seu blog, noticiou que a Boeing lançou seus dois primeiros estudos conceituais para a Marinha norte americana. http://vaderbrasil.blogspot.com/2010/11/boeing-avalia-o-sucessor-do-fa-18ef.html Ainda neste… Read more »
Apenas para constar, a capacidade interna de combustível dos furtivos Lightning II estão entre 18.498 lbs (8.400 kg.) do F-35 A e 19.624 lbs (8.920 kg.) do F-35 C. A versão STOL, em função do fan vertical, leva algo em torno de 13.326 lbs (6.057 kg.) de combustível interno. Porém pode operar mais próximo da linha de frente. Segundo a GlobalSecurity, o F-15 E Strike Eagle tem a seguinte capacidade de combustível: Combustível Interno …………… = 13,123 lb (5952 kg) Tanques conformais – CFT …. = 21,645 lb (9818 kg) O Silent Eagle perderá os CFT para transportar armas ‘internamente’… Read more »
Ivan,
Mas há uma diferença de capacidade de 6 toneladas favorável ao F-15E quando se verifica o peso vazio e o peso máximo de decolagem, comporado ao F-18E/F
Essa capacidade, que traduz em carga/autonomia/alcance, é que faz do F-15E ser um caça pesado, mesmo que a previsão de combustível interno seja equivalente.
Talvez os projetistas considerem que aumentar o combustível interno em relação à carga máxima (considerando o peso vazio e o peso máximo de decolagem) reduza a flexibilidade, já que não há como o combustível interno ser trocado por “carga paga”. Com tanques internos com menor capacidade, mas mantendo a carga máxima ampliada, consegue-se maior flexibilidade, em que pese um aumento do RCS e do arrasto. O mesmo não vale para aviões furtivos, é claro, onde é interessante a maior quantidade de combustível internamente e há espaço para uma determinada “carga paga” padrão que é levada internamente. A aplicação do conceito… Read more »
Bosco, Seria interessane vc postar o peso vazio e máximo das aeronaves em questão, para que outros possam acompanhar seu raciocínio. Entendo seu ponto de vista, mas a questão era sobre autonomia, o que é sempre muito polêmico. Assim sendo, o combustível interno é um parâmetro objetivo para dar partida ao debate. Observe que o Strike Eagle e o Super Hornet possuem praticamente o mesmo combustível interno. Mas ao somar os CFT a diferença passa a ser favorável ao F-15 E, considerando que o F-18 E ainda não os possue. Mas se vc observar os tanques externos ‘pendurados’ encontrará uma… Read more »
Ah! Eu estava achando que você fazia um paralelo entre um caça pesado e um médio, no sentido de demonstrar não haver diferença de alcance entre um e outro. Este negócio de alcance realmente é complexo, e tem a ver com uma série de fatores: consumo específico do motor, quantidade de motores, quantidade de combustível interno, carga máxima (que pode se traduzir em combustível extra), coeficiente de arrasto, perfil de vôo, etc. Quanto aos pesos referidos no meu comentário das 16:51: F-15E: Peso vazio:14,3 t Peso máximo de decolagem:36,7 t Diferença entre o peso vazio e o PMD: 22,4 t… Read more »
Bosco,
A configuração do F-15 E Strike Eagle seria então com tanque interno cheiro, dois CFT cheios, três tanques subalares para 610 US galões cada e seis toneladas de armas penduradas nas laterais da fuselagem e nos dois pilones externos.
Algo como o da foto:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:RAF_F-15E_Strike_Eagle_Iraq_2004.jpg
Bem, aí é o uso da força bruta… mas acredito que a maioria das missões de uma campanha aérea não precisam de tudo isso.
Por esta razão, entre outras, que defendo um Hi / Low Mix em uma força aérea que pretenda ser efetiva e presente.
Abç,
Ivan.
Assim como o Mestre Vader, sou mais o F-35. Mas o programa vive sofrendo atrasos e aumentos de custos, então o Silent Hornet é uma opção excelente de tapa buraco, muito mais avançado qua qualquer outro caça da América Latina. 72 dessas belezinhas e ficaríamos muito à frente na região por décadas. Ainda assim, eu preferiria comprar F-35. Nada impede de fazer um hi-lo mix dos dois, que poderiam servir muito bem à MB tb, e usar inclusive como ‘penalidade’ à LM, tipo, atrasou o F-35 eu compro F-18. Furtividade por furtividade é muito relativo. Não acredito que usaríamos quantidades… Read more »
Ops, BVS não, BVR rsrs
Rodrigo disse: 3 de fevereiro de 2011 às 11:44 “ZE disse: 3 de fevereiro de 2011 às 11:36 Exatamente o mesmo problema do NG. É o filho único que compartilha com o pai somente o nome”. Rodrigo, aí é que você se engana: O Gripen NG vai usar o mesmo motor do Super Hornet. A SAAB já deixou bem claro que será praticamente o mesmo motor. A razão é uma só: diminuir custos. Grande parte dos componenetes são COTS. Motivo: diminuir custos. No caso do Super Hornet e do Silent Hornet, muito possivelmente o motor deste será uma modificação daquele.… Read more »
O F-15C e E na verdade incorporaram os CFTs como se fizesse parte da estrutura do avião. Também é quase impossível ver uma foto oficial deles sem dois tanques externos. Num site oficial do F-15E não há nenhuma configuração sem os 2 CFTs e sem os 2 tanques alijáveis. Praticamente todas as armas ficam acopladas aos CFTs e aos pilones subalares, acima dos tanques (mísseis ar-ar). Ou seja, a capacidade “normal” de combustível do F-15E é de 8300 kg externamente (2 CFT de 750 galões cada + 2 tanques externos de 610 galões cada) mais 5952 kg internamente, o que… Read more »
Ah! Na verdade o que sobra para armas é menor tendo em vista o peso dos próprios tanques vazios, que eu não computei. rsrsrs
Mas mesmo assim deve dar pra levar uma bagatela de 4 t de armas numa configuração de combustível máxima.
Vou dar uma espiada e ver quanto pesa esses tanques vazios.
Se achar volto a postar. rsrsr
Outro abraço.
Minha pergunta, minha ilusao…ou melhor dizendo, vou viajar na maionese:
Sera que McCain propos essa possibilidade para a Dilma: substituir o F/A-18E/F Super Hornets como concorrente americano do FX-2 pelo novo projeto da Boeing F-15SE ou F-18 MegaHornet???
Acho que viajei na maionese…rsrsrsrsrs.
Caro Tadeu Mendes,
Acredito que o senador McCain, como bom vendedor, ouviu da Dilma, as questões que mais pegam para o F-18 E SH que são as garantias de TT. Mais por parte do Congresso Americano. Se a presidente receber essas garantias por escrito, e mais um descontinho… Eu diria adeus Rafale, e por tabela Gripen NG também.
O ideal mesmo para o Brasil seria esse Silent Hornet. Pelo menos, para o FX-2.
[]’s