“Os últimos serão os primeiros”
Entregue o último Hawk para a Índia, na verdade, o primeiro produzido para a encomenda indiana
A BAE System comunicou que o 24º treinador a jato Hawk, produzido no Reino Unido, foi entregue para a Força Aérea Indiana (Indian Air Force – IAF), após completar um contrato de voos de desenvolvimento. Trata-se da aeronave HT001, a primeira da encomenda a ser produzida, e que nos últimos três anos serviu como plataforma de testes para a integração de novos sistemas e capacidades para a frota de Hawks da IAF, assim como na formação de instrutores indianos.
Este último exemplar voou 3.000 milhas atravessando a Europa, África e Oriente Médio, tendo nos controles pilotos de teste da BAE Systems, para se juntar aos outros Hawks já entregues na base de Bidar, na Índia. O primeiro Hawk da encomenda indiana foi entregue à IAF em novembro de 2007, e as demais entregas, excetuando-se o HT001, foram completadas já em 2008. Com o HT001, a BAE Systems informa que chega a 860 o número de jatos Hawk entregues no mundo.
FONTE / FOTOS (obs: as fotos são de aeronaves diferentes): BAE Systems
LEIA MAIS SOBRE O HAWK:
Galante,
Muito simpático o Bae Hawk, mas já ‘tá meio passado’.
Gostaria de ver um post sobre o italiano M-346 ‘Mestre’, do YAK-130, ou melhor ainda, de ‘ambos os dois’… kkkkkkk… irmãos gêmeos de criação…
Ivan,
O Master já frequentou bastante as páginas do Blog, e continuará aparecendo, assim como seus concorrentes, sempre que algo de novo e importante surgir a respeito – já que o Blog considera importante publicar posts sobre os treinadores da categoria lift do mercado.
Para ver as que já foram publicadas, basta digitar o nome das diversas aeronaves do tipo, Hawk, M-346, T/A/F-50 Golden Eagle, M-339, Yak-130 etc no campo busca, no canto direito da página.
Saudações!
Nunão, Desculpe a brincadeira, mas é que acredito na necessidade de um LIFT que possa se desdobrar em um caça leve, barato e econômico para uma futura combinação HI/LOW para o Brasil. A África do Sul, no seu tempo de conflitos, construiu o seu ‘Xavante’ e sua versão monoposto ‘Impala’, que terminou por compor com seus Mirage III e F-1 sua linha de frente. O YAK-130, irmão umbilical do M-346, tem uma versão (projetada ou construida, não lembro) monoposto, com canhão de 30mm, radar, motores ligeiramente mais potentes e blindagem para piloto e partes sensíveis. Com dois motores pequenos, sáo… Read more »
Ivan,
Se você colocar no google “YAK-130” e pedir por imagens, vai vê-lo não com canhão de 30 mm, mas com com uma gama de armas bem grande.
Casulos lança foguetes ( prá variar), mísseis ar-ar e até ar-superfície além de bombas.
Só que pelo jeito o aviãozinho sobe aqui e desce logo ali. Bem perto mesmo.
Casag,
No livro Russia´s Military Aircraft in the 21st Century, o autor Yefim Gordon descreve o projeto de uma versão do YAK-130 muito especial.
Seria o Yak-131 Single-Seat Light Strike Aircrafs.
Transcrevendo um pedaço do texto:
” The strike version will bave ists combat radius extended to 1.000 km (620 miles). It will be provided with a built-in 30mm cannon. The weapon complement wil also include the Vikhr´(Whirlwind) laser-guided anti-tank missiles.”
O conceito me pareceu bom, pois não sei o que pode ser feito com o projeto do M-346. Mas, a princípio, vale a pena estudar.
Casag e Nunão,
Acabei de ler em outro site que a Boeing, dentro da proposta do SuperHornet, oferece a possibilidade da Embraer converter alguns dos F-5E monoplaces atuais em F-5F biplaces, dentro do pacote de conversão conhecido como “Tiger Century”, desenvolvido pela Northrop Grumman, que faz parte do consórcio F/A-18.
Putz, que doidera…
Nossos 36 míseros caças estam valendo muito…
Ou é o Brasil que está valendo muito mais do que imaginávamos?
Ivan,
Esse é um projeto lá de 2002(?), quando a Suíça disponibilizou para venda apenas F-5E. O Projeto da Northrop e Tiger Century planejava substituir as fuselagens dianteiras por novas, de biplaces, já no ponto para receberem o pacote “M” na Embraer. Para a época, era uma alternativa interessante. Agora já chegou o reforço da Jordânia.
Justin
Mas da Jordânia só vieram 3 (três) F-5F.
Ficaram então 9 (nove) F-5FM?
Opnião de leigo:
O ideal seria uns 15 ou 18 no PACAU para conversão operacional.
Com as capacidades de simulação que temos hoje, poucas horas de vôo seriam necessárias em duplo comando para a conversão. A formação inicial na anv, algumas horas poucas horas de combate, tiro aéreo, etc. No total, não mais que 15 horas por piloto, eu creio. Acho que daria para fazer com seis aviões F-5FM.
Justin
Ivan
Um avião econômico, pequeno, leve, rápido, ágil, não deve exigir grandes pistas, este interessa em quase todos os cenários.
Armado com 30 mm e mísseis anti-tanque interessa especialmente contra… colunas blindadas.
Não consigo enxergar uma ameaça deste tipo contra o Brasil no cenário atual. Tanques e Amazônia não combinam.
Mas, armado adequadamente às nossas necessidades, com um raio de combate de 750 Kms que seja, seria uma meio muito bom, sem dúvida.
JustinCase, A quantidade de aviões para treinamente avançado precisa ser um pouco maior. Seja F-5F, M-346, Mako ou qualquer outro, a necessidade é bem maior. Infelizmente não estou capacitado a fazer este cálculo, então fico apenas com meu feeling. Casag, Mísseis anti-tanque realmente não foi um bom exemplo da capacidade do Yak-130 e Yak-131. Na verdade acredito que mísseis guiados são necessários em vários teatros de operação, mas é outra história. Acredito que o Brasil vai precisar de um LIFT (acho que assim que chamam) para substituir os Xavantes e complementar (terminar o treinamento) dos T-27 e T-29. Esta mesma… Read more »
Desculpem: ‘ÚTIL’.
Ivan
Você tem toda a razão. Acredito mesmo que os pequenos jatos, até médios, já estão a serviço do tráfico. Justamente neste cenário que o YAK (ou 346 Mestre) seria de grande utilidade até mesmo para evitar o fogo de armas leves vindo de terra com mais segurança.
Outra utilidade seria ser efetivo para localizar e destruir helis, de combate ou de transporte de tropas, que geralmente são pesadamente blindados.
Casag,
Mas vc lembrou com muita propriedade o problema do alcance.
Tem que aumentar o combustível interno. A princípio seria no espaço deixado pelo segundo tripulante, mas uma revisão de projeto é sempre possível para maximizar espaços, vide Gripen NG, seja qual for o escolhido.
O M-346 tem minha simpatia pelas suas características e por ser italiano, já velho conhecido.
Mas se os alemães desenterrarem o MAKO, pode ser até melhor, com turbina F-414 ou M-88 ECO, quem sabe…
Abç,
Ivan.
Ivan, Passei um fim-de-semana um tanto agitado então não deu pra responder antes. Também gostaria da possibilidade de um Lift / caça tático na FAB, compondo um low com o escolhido do F-X2 (hi), operando em quantidades significativas. Por enquanto, a FAB vai utilizar seus F-5F (três do lote ex-agressors modernizados e, ao final da revisão / modernização, os três do lote ex-Jordânia). Creio que operarão em conjunto com outros monoplaces em um único esquadrão, que operará boa parte do tempo de voo disponível para a conversão operacional para a primeira linha. Ainda acho que são poucos monoplace. Mas a… Read more »