tejas-prototipo-com-trem-de-pouso-baixado-foto-forca-aerea-indiana

Os últimos dias têm sido pródigos em notícias dos jornais e sites indianos sobre os futuros meios da Força Aérea do país. Sobre o LCA – Light Combat Aircraft / Aeronave Leve de Combate, também conhecido HAL  Tejas e que já frequentou diversas vezes o Blog do Poder Aéreo e o Blog Naval, o jornal The Hindu noticiou que a EADS deverá realmente auxiliar no esforço por diminuir o peso do trem de pouso da aeronave. O programa está atrasado, e um dos motivos é a necessidade de refazer o projeto dos freios, do próprio trem de pouso, além reavaliar as especificações das rodas e pneus para reduzir o desgaste. Assim, além de prestar serviços relativos ao programa de testes da aeronave, acelerando as fases de liberação inicial e  final do modelo para operação, o conglomerado europeu prestaria assistência por 48 meses nos esforços para a redução do excesso de peso da aeronave,  estimado em 1,5 toneladas segundo o The Hindu, sendo que apenas o trem de pouso da versão naval já estaria com 400 quilos a mais do que o desejável.

Já o jornal Deccan Herald afirmou que o futuro do motor Kaveri, que vem sendo desenvolvido para equipar o LCA, tem sido alvo de discórdias entre a Força Aérea Indiana e o GTRE (Gas Turbine Research Establishment – estabelecimento de desenvolvimento de turbina gás). Na opinião da primeira, o empuxo da turbina está aquém do necessário e as propostas de desenvolvimento conjunto, junto a empresas estrangeiras, de componentes das “partes quentes” do motor não ofereceriam vantagens significativas em desenvolvimento de tecnologia. Isso porque a proposta estrangeira em questão, da Snecma francesa, residiria em adaptar à turbina indiana o “‘núcleo” do motor M-82, cujo desenvolvimento já está completo e não proporcionaria ganhos tecnológicos à indústria local, e implicaria no pagamento de pesados royalties. Por outro lado, o GTRE vem se esforçando para que a parceria com a Snecma vingue, como meio de garantir o futuro desenvolvimento do motor, que já consumiu muitos anos de trabalho e recursos. A Força Aérea Indiana já estaria prestes a mandar o RFP (Request for Proposal) para os fabricantes de dois motores que poderão equipar a versão “MkII”  do Tejas: o GE 414 (que equipa o F-18 Super Hornet norte-americano) e o Eurojet EJ 2000 (que equipa o Eurofighter Typhoon). Os primeiros dois esquadrões da aeronave ainda estariam equipados com a motorização atual, o GE 404, para liberação inicial para operações.

kaveri-aero-india-2007

Mas também há  notícias  de avanços no desenvolvimento do LCA. Segundo o Times of India, após 26 anos de desenvolvimento o Tejas chegou à sua milésima surtida, ultrapassando 530 horas de voo. Com dois demonstradores de tecnologia, três protótipos e duas aeronaves de pré-produção participando do desenvolvimento, e um protótipo biposto já montado, o projeto estaria ganhando “momentum” e maturidade, e o ministro da defesa A K Antony teria prometido que a Força Aérea Indiana receberá seus primeiros Tejas por volta de 2011, inicalmente em um esquadrão de 20 aeronaves, com a meta de chegar a pelo menos sete esquadrões. O “glass cockpit” da aeronave já teria sido extensivamente testado em suas interações com o capacete tipo DASH e o pod laser de designação de alvos. O disparo de mísseis ar-ar R-73 vem sendo realizado e a integração do radar multi-modo deverá estar finalizada nos próximos meses. Segundo o jornal The Hindu, o Tejas pela primeira vez lançou bombas de exercicio no seu programa de testes de armas nesta semana, com sucesso. O objetivo dos testes não é apenas comprovar a precisão do sistema de tiro, mas a capacidade do sistema fly-by-wire da aeronave em ajustar o voo da Tejas (naturalmente instável para ganhos de manobrabilidade) às diferenças de centro de gravidade resultantes do lançamento de armas.

Paradoxalmente, a recessão mundial também poderá ajudar no desenvolvimento do LCA, segundo a a versão indiana do zeenews.com. Isso porque a constante saída de técnicos altamente qualificados do programa, que pode ser considerada um dos motivos para os atrasos no projeto, tende a diminuir, já que as tentadoras ofertas do mercado de trabalho em Tecnologia da Informação também diminuiram com a crise. Diversos técnicos que já trabalharam no projeto teriam mostrado disposição em voltar.

tejas-foto-forca-aerea-indiana

Já sobre o projeto do MCA (medium combat aircraft – avião de combate de porte médio) a mesma publicação (zeenews.com) noticiou que a aeronave, que deverá ter características stealth, será desenvolvida em uma parceria da ADA (Aeronautical Developement Agency – agência de desenvolvimento aeronáutico) com a Força Aérea Indiana, segundo informações do diretor da agência. Na categoria de peso de 20 toneladas, a aeronave estaria sendo planejada para receber o motor Kaveri aprimorado pela Snecma, segundo o que o site apurou junto à ADA, apesar das dúvidas que a Força tem a respeito do futuro da turbina (vide notícia mais acima).  A idéia é que o desenvolvimento do novo vetor seja, desde o início, uma atividade conjunta da ADA com a IAF (Indian Air Force – Força Aérea Indiana).

Por fim, o MMRCA: segundo o IndiaDefense, a parte técnica de avaliação dos seis concorrentes ao programa “medium range multi-role combat aircraft” (avião de combate multifuncional de alcance médio), já estaria praticamente completa, e os voos de avaliação, ou “testes de campo” deverão ser iniciados em abril ou maio. Os concorrentes são o MiG-35, o Dassault Rafale, o Eurofighter Typhoon, o SAAB Gripen, o Boeing F-18E/F Super Hornet e o Lockheed Martin F-16, e as propostas (algumas com 10.000 páginas) dos fabricantes foram entregues em abril do ano passado. Há a obrigação contratual de que o vencedor invista pelo menos 50% do valor do contrato final na indústria indiana ou na Índia em geral (offset). Ao todo a Força Aérea Indiana pretende adquirir 126 jatos.

Enquanto o programa prossegue, a força atual de caças e aviões de ataque indianos continua a receber modernizações, de que já foram objeto as frotas de Jaguar, MiG-27 MiG 21-BIS, sendo que o programa do MiG-29 está em andamento e o do Mirage-2000 deverá ser iniciado em breve. Ao mesmo tempo, a introdução em serviço de novas unidades de Su-30 MKI, produzidas localmente pela Hindustan Aeronautics Ltd (HAL) em Nashik, estaria sendo acelerada.

su-30s-foto-forca-aerea-indiana

Fotos –  Tejas e Su-30: Força Aérea Indiana. Motor Kaveri: LCA Tejas.org

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Iuri Korolev

Não sei o que a India pretende com essa Kaveri. O modelo estatal de desenvolvimento tecnológico é um saco sem fundo de recursos que no final entrega um produto tecnologicamente defasado. Na área de motores aeronáuticos e (turbinas em geral) tem que ter uma empresa forte por detrás com muitos clientes ( ou como no caso dos EUA um cliente enorme que é o Governo americano) e um pé também no mercado privado. Embora invistamos muito menos do que a Índia gostei mais da solução do ITA que desenvolveu uma pequena turbina, mas tem por trás investidores privados fortes como… Read more »

Lecen

Pois é… eles têm Su-30, e nós um FX-2 que tudo indica que será cancelado ou postergado indefinidamente. Até hoje essa estória do Su-35 e do PAK-FA terem sido recusados pelo governo brasileiro não foi explicada de fato. Vejam bem, o governo brasileira alega que a Rússia não queria vender o Su-35 com transferência de tecnologia e que o PAK-FA não nos interessava. O governo russo alega que não só prometeu a venda do Su-35 e mais a transferência de tecnologia, como o Brasil também iria participar do projeto do PAK. Qual é a verdade? E por que este blog… Read more »

alex

As dificuldades da Índia no desenvolvimento dos seus projetos nacionais é bastante ilustrativo. A Índia tem uma política de defesa muito mais séria e com investimentos sólidos que a nossa, tem vários projetos em conjunto com outros países que lhe permitem absorver tecnologia, e mesmo assim vejam as dificuldade dela neste campo. Vejamos o caso do Brasil que fala tanto em transferência de tecnologia para fazer acordos na área de defesa com outros países, como um país com investimentos tão limitados na área de defesa e com menos estrutura tecnológica consequentemente, teria condições de absorver de fato qualquer tecnologia de… Read more »

Renato

esta força aérea indiana é uma salada completa!

Nunão

Pois é, Renato, mas é uma salada completa em mais de um sentido…

E a parte “salada russa” pode diminuir ou não, dependendo do resultado desse MMRCA.

Lecen

Mauro,

Sabe o que é engraçado?

O infame “PAC” do atual governo tem como montante total mais de R$500 bilhões.

Meio trilhão de reais.

Se pegássemos dessa bolada 50 bilhões de reais apenas para reequopar as Forças Armadas, ainda assim sobrariam incríveis 450 bilhões de reais para o PAC.

Não tem dinheiro por que não quer e por que os militares não fazem pressão de fato. E não, não estou falando nada de ameaças, golpes ou alguma infantilidade do tipo.

JACUBÃO

Apesar de ser uma salada de caças, se comparar com o Brasil, que quer comprar 36 caças apenas, e que tem um território maior que o da India, só pode ser uma grande gozação mundial.

Marlos Barcelos

Se este caça tiver radar aesa e mísseis bvr seriam inimigos poerosos, já que possuem baixo rcs, num combate a cura distância, levariam grande desvantagem, mas nos de longa distância dariam trabalho.

Marlos Barcelos

se tiver radar aesa e míssei bvr e forem baratos, o Brasil poderia ter um desses como caças mais leves mesmo, e os rafales ou outro do fx2 como caças mais “pesados” para enfrentarem inimigos mais poderosos.

Nunão

Pois é, Marlos, e a versão MkII que eles querem desenvolver logo terá o GE 414 no lugar do 404 e, de quebra, uma versão naval. Há dois concorrentes do F-X2 equipados com o GE 414.

E quanto ao terceiro concorrente, vai saber no que vai dar essa questão do motor Kaveri com a Snecma, quem sabe vinga de alguma forma…

Mas enfim, só elocubrações, é claro!

Nunão

Aliás, só um adendo em relação à questão do RFP para dois fornecedores de motores, a General Eletric (GE 414) e a Rolls Royce / Eurojet (EJ 2000), conforme uma das notícias acima: pode-se ao menos imaginar que, em relação aos offsets previstos no MMRCA, os fabricantes de caças que empregam esses motores (F-18 Super Hornet e Eurofighter Typhoon, além do Gripen, no caso do NG), em conjunto com esses dois fornecedores de turbinas, possam estar fazendo um “bem bolado” para aumentar suas chances nas duas frentes, não? Ainda acho que o natural para a Índia seria a opção por… Read more »

Lecen

Alegrem-se todos!

O PAC agora está calculado em mais de 1 TRILHÃO de reais!!

E viva o lulismo!!

Enquanto isso, as Forças Armadas sobrevivem de migalhas!

Para trás, Brasil!

Abrivio

Com relação a msg postada por Hornet no tópico sobre o L-39

Caro Hornet,

Leia as mensagens de novo e veja quem disse o quê. Jogar piadinhas e insinuações no ar é coisa de gente covarde. Cite as pessoas ao fazer seus comentários.

Obrigado

welington

Mauro o pós venda Russo (Sukhoi em relação à índia, por exemplo, não é um pós venda de se repudiar eles estão muito satisfeitos com suas aeronaves assim como a China e os outros usuários dos Flankers) no Brasil caso a Sukhoi ganhasse a concorrência a mesma iria abrir um centro de manutenção completo para toda a America latina,gerando ainda mais empregos e de certa forma nos transferindo mais tecnologias e conhecimentos não materializados, o que elimina a questão do pós venda, e o Rafale F3 o Gripen NG também não são uma realidade “pronta” e sobre as versões Russas… Read more »

Iuri Korolev

Mauro
Acho que o welington está conseguindo te convencer aos poucos das vantagens do caça russo.
Consciente não, mas inconscientemente sim rsrsrrsrsrs

Abs
Iuri

welington

Bom porem a sukhoi iria abrir um centro de manutenção se ganhasse e com certeza iriam pois, seria posto em contrato pois este seria um ponto fundamental sobre a escolha. Caças de combate não tripulados (UCAVs) são aeronaves que serão operacionais somente depois de 2030 até La a 5º geração reinara absoluta depois disso ainda funcionarão como postos de comando para somente depois os caças de “6º” geração serem “independentes” , ou seja são mais de anos para serem funcionais e eficientes contra outros vetores de 5º ou 5,5º geração. Quem falou asneiras não Fui eu como: *pós venda Russo(Os… Read more »

Iuri Korolev

De acordo товарищ welington
Continue que você chega lá …rsrsrsrs
До свидания !

Hornet

Abrivio em 06 fev, 2009 às 20:55

respondi lá mesmo, naquele post.

abraços

Cinquini

Bom, muito já disseram muitos coisas aqui e corro o risco de “chover no molhado”. Acredito que o modelo adotado pela Índia é bastante interessante pq além de ter equipamentos de ponta fabricados no exterior ou montados em seu país, eles ainda mantém projetos próprios alavacando o desenvolvimento tecnológico da sua indústria. Outro fator que acho interessante é que teve uma pessoa aqui do blog que está criticando a Índia por estas medidas pois “enquanto isso tem milhões morrendo de fome”, o engraçado é que ele também critica o nosso Estado por ajudar milhões que estão passando fome dizendo “que… Read more »

Vovódka Bolivariana da Venezuela

Tava na hora de botarem uma foto de Sukhoi aqui neese blog que so’ mostra aviao de biquinho mais da proxima veiz ve se voceis poem uma foto mais bonita!!!!!!! esses indianos nao sabem tirar foto bonita de sukhoi nao????? e ontem a veia aqui viu essa novela de voceis ai’que fala dos indianos na tela multifuncao do painel do Su-30 dos pilotos bolivarianos que a antena do bicao do Sukhoi e’ tao boa que pega ate’ a globo!!!!!!! e esse MCA vai ser o PAK que e’ Sukhoi tambem e os home da Chavelandia ta’ de olho nele tambem!!!!!

welington

KKKKKKKKKKKK Iuri Korolev Мать обнять!
еще приятель.
Благословение Vovódka!
Обнять всех

Baschera

EUA MUDAM REPENTINAMENTE A POLÍTICA DE EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE ALTA TECNOLOGIA. Pois é, muitos aqui, mas não excluivamente por aqui, dizem “vamos modernizar, vamos comprar, vamos fabricar….. mas nem sempre é possível. Neste sentido, certos estão os Indianos que, bem ou mal, pelo menos tentam andar com as próprias pernas em termos de capacitação e desenvolvimento de seus próprios meios. A grande pedra no sapato, para nós e nossas FFAAs chama-se USA. Vou dar alguns exemplos : A continuidade de fabricação dos S.Tucanos EMB 314 está ameaçada, assim como a continuidade de modernização dos F-5BR e A-1 ou pelo… Read more »

Iuri Korolev

Baschera Excelente informação ! 1)Para mim a saída é se aproximar tecnologicamente dos franceses. 2)Esse é o alto preço que se paga por achar caro desenvolver tecnologia sensível. É o dito popular : o barato saindo caro… 3)E não é só nisso não que eles estão sacaneando o Brasil. Até no satélite CBERS com a China eles estão embargando equipamentos. 4) Numa coisa o sapo barbudo está certo : os americanos pensam 1º, 2º e 3º lugar neles.. 5) Ainda bem que o mundo não é só os EUA ! Ô povo escroto com a cultura mais horrível do mundo… Read more »

welington

Rs Mauro não disse em momento algum caças de 6º geração tripulados rs, sobre aeronaves de combate “independentes” para o combate superiores a aeronaves tripuladas somente depois de 2030 e mesmo assim não existe uma data precisa para ocorrer, a “6º” geração utilizara tecnologias não existentes ate o momento como inteligência artificial a um nível humano aliado grande capacidades de busca de dados como táticas utilizadas pelos inimigos e as contramedidas a serem utilizadas alem de aprender com o inimigo o tempo todo e transferir este conhecimento para uma central para repassar as novas táticas que uma aeronave aprendeu em… Read more »

Flavio Santana

Já que voltamos a falar do “defunto”, mais algumas informações (um tanto velhas OK, mas válidas) do seu “atestado de óbito”:

http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=328

http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=456

http://www.areamilitar.net/noticias/noticias.aspx?NrNot=386

Abraços!!!

E que venha Rafale, Super Hornet ou Grippen….
Mas não Lada Voador!!!

(Desculpem a maldade, mas nao pude perder a piada)

welington

Mauro a Sukhoi é uma estatal Russa… A Sukhoi possui um bom pós venda, pois a China, Índia, Malásia, Venezuela, etc. não reclamam, com a montagem do centro de manutenção seria superior a qualquer pós venda de qualquer empresa hoje no mundo, pois tudo seria feito em terras nacionais gerando mais empregos para a nação, a Sukhoi iria fazer este centro de manutenção para o Brasil a Venezuela e outros clientes da America do sul e talvez alguns países sul afrianos africanos, isto partiria mais como um of set que contraria em um contrato, mas se você continua com seus… Read more »

welington

Flavio Santana em relação à Sukhoi isto foi no programa SU-30 MKI e não a respeito das aeronaves, este elaborado programa conta com tecnologia estrangeira israelense o que atrasou o programa, mas que trouxe vários ganhos como por exemplo a capacidade do mesmo poder incorporar armamentos ocidentais, os Indianos estão bastante felizes com seus SU-30 MKI não há reclamações sobre os mesmos e sobre pós venda que esta ocorrendo normalmente e não há mais nenhuma reclamação, houve uma critica ridícula contra os Russos quando os indianos tiveram que mandar suas turbinas para á Rússia por causa de FODs mas ao… Read more »

welington

Mauro sobre ser estatal ou não sou mais uma empresa estatal para grandes negócios que incluem transferência tecnológica do que empresas propriamente privadas, pois sendo uma estatal a mesma pode garantir por meio de governo e sem influências contrárias as transferências e demais of sets, por estes motivos tende a ter mais facilidades em parcerias do que com uma empresa civil. Sobre o centro de manutenção geraria vários empregos em solo pátrio alem de nos trazer vários outros conhecimentos e tecnologias alem de capacitar vários trabalhadores. Sobre calote Mauro saiu um estudo feito por um Russo que esta no Blog… Read more »

[…] Cooperação com empresa local é parte da estratégia da Saab para vencer o projeto MMRCA […]

Lecen

Mauro,

Sabe o que é engraçado?

O infame “PAC” do atual governo tem como montante total mais de R$500 bilhões.

Meio trilhão de reais.

Se pegássemos dessa bolada 50 bilhões de reais apenas para reequopar as Forças Armadas, ainda assim sobrariam incríveis 450 bilhões de reais para o PAC.

Não tem dinheiro por que não quer e por que os militares não fazem pressão de fato. E não, não estou falando nada de ameaças, golpes ou alguma infantilidade do tipo.

alex

As dificuldades da Índia no desenvolvimento dos seus projetos nacionais é bastante ilustrativo. A Índia tem uma política de defesa muito mais séria e com investimentos sólidos que a nossa, tem vários projetos em conjunto com outros países que lhe permitem absorver tecnologia, e mesmo assim vejam as dificuldade dela neste campo. Vejamos o caso do Brasil que fala tanto em transferência de tecnologia para fazer acordos na área de defesa com outros países, como um país com investimentos tão limitados na área de defesa e com menos estrutura tecnológica consequentemente, teria condições de absorver de fato qualquer tecnologia de… Read more »

Renato

esta força aérea indiana é uma salada completa!

Lecen

Pois é… eles têm Su-30, e nós um FX-2 que tudo indica que será cancelado ou postergado indefinidamente. Até hoje essa estória do Su-35 e do PAK-FA terem sido recusados pelo governo brasileiro não foi explicada de fato. Vejam bem, o governo brasileira alega que a Rússia não queria vender o Su-35 com transferência de tecnologia e que o PAK-FA não nos interessava. O governo russo alega que não só prometeu a venda do Su-35 e mais a transferência de tecnologia, como o Brasil também iria participar do projeto do PAK. Qual é a verdade? E por que este blog… Read more »

Iuri Korolev

Não sei o que a India pretende com essa Kaveri. O modelo estatal de desenvolvimento tecnológico é um saco sem fundo de recursos que no final entrega um produto tecnologicamente defasado. Na área de motores aeronáuticos e (turbinas em geral) tem que ter uma empresa forte por detrás com muitos clientes ( ou como no caso dos EUA um cliente enorme que é o Governo americano) e um pé também no mercado privado. Embora invistamos muito menos do que a Índia gostei mais da solução do ITA que desenvolveu uma pequena turbina, mas tem por trás investidores privados fortes como… Read more »

Nunão

Pois é, Renato, mas é uma salada completa em mais de um sentido…

E a parte “salada russa” pode diminuir ou não, dependendo do resultado desse MMRCA.

Iuri Korolev

Mauro
Acho que o welington está conseguindo te convencer aos poucos das vantagens do caça russo.
Consciente não, mas inconscientemente sim rsrsrrsrsrs

Abs
Iuri

welington

Bom porem a sukhoi iria abrir um centro de manutenção se ganhasse e com certeza iriam pois, seria posto em contrato pois este seria um ponto fundamental sobre a escolha. Caças de combate não tripulados (UCAVs) são aeronaves que serão operacionais somente depois de 2030 até La a 5º geração reinara absoluta depois disso ainda funcionarão como postos de comando para somente depois os caças de “6º” geração serem “independentes” , ou seja são mais de anos para serem funcionais e eficientes contra outros vetores de 5º ou 5,5º geração. Quem falou asneiras não Fui eu como: *pós venda Russo(Os… Read more »

Hornet

Abrivio em 06 fev, 2009 às 20:55

respondi lá mesmo, naquele post.

abraços

Iuri Korolev

De acordo товарищ welington
Continue que você chega lá …rsrsrsrs
До свидания !

welington

Mauro sobre ser estatal ou não sou mais uma empresa estatal para grandes negócios que incluem transferência tecnológica do que empresas propriamente privadas, pois sendo uma estatal a mesma pode garantir por meio de governo e sem influências contrárias as transferências e demais of sets, por estes motivos tende a ter mais facilidades em parcerias do que com uma empresa civil. Sobre o centro de manutenção geraria vários empregos em solo pátrio alem de nos trazer vários outros conhecimentos e tecnologias alem de capacitar vários trabalhadores. Sobre calote Mauro saiu um estudo feito por um Russo que esta no Blog… Read more »

JACUBÃO

Apesar de ser uma salada de caças, se comparar com o Brasil, que quer comprar 36 caças apenas, e que tem um território maior que o da India, só pode ser uma grande gozação mundial.

Marlos Barcelos

Se este caça tiver radar aesa e mísseis bvr seriam inimigos poerosos, já que possuem baixo rcs, num combate a cura distância, levariam grande desvantagem, mas nos de longa distância dariam trabalho.

Marlos Barcelos

se tiver radar aesa e míssei bvr e forem baratos, o Brasil poderia ter um desses como caças mais leves mesmo, e os rafales ou outro do fx2 como caças mais “pesados” para enfrentarem inimigos mais poderosos.

Nunão

Pois é, Marlos, e a versão MkII que eles querem desenvolver logo terá o GE 414 no lugar do 404 e, de quebra, uma versão naval. Há dois concorrentes do F-X2 equipados com o GE 414.

E quanto ao terceiro concorrente, vai saber no que vai dar essa questão do motor Kaveri com a Snecma, quem sabe vinga de alguma forma…

Mas enfim, só elocubrações, é claro!

Nunão

Aliás, só um adendo em relação à questão do RFP para dois fornecedores de motores, a General Eletric (GE 414) e a Rolls Royce / Eurojet (EJ 2000), conforme uma das notícias acima: pode-se ao menos imaginar que, em relação aos offsets previstos no MMRCA, os fabricantes de caças que empregam esses motores (F-18 Super Hornet e Eurofighter Typhoon, além do Gripen, no caso do NG), em conjunto com esses dois fornecedores de turbinas, possam estar fazendo um “bem bolado” para aumentar suas chances nas duas frentes, não? Ainda acho que o natural para a Índia seria a opção por… Read more »

Lecen

Alegrem-se todos!

O PAC agora está calculado em mais de 1 TRILHÃO de reais!!

E viva o lulismo!!

Enquanto isso, as Forças Armadas sobrevivem de migalhas!

Para trás, Brasil!

Abrivio

Com relação a msg postada por Hornet no tópico sobre o L-39

Caro Hornet,

Leia as mensagens de novo e veja quem disse o quê. Jogar piadinhas e insinuações no ar é coisa de gente covarde. Cite as pessoas ao fazer seus comentários.

Obrigado

welington

Mauro o pós venda Russo (Sukhoi em relação à índia, por exemplo, não é um pós venda de se repudiar eles estão muito satisfeitos com suas aeronaves assim como a China e os outros usuários dos Flankers) no Brasil caso a Sukhoi ganhasse a concorrência a mesma iria abrir um centro de manutenção completo para toda a America latina,gerando ainda mais empregos e de certa forma nos transferindo mais tecnologias e conhecimentos não materializados, o que elimina a questão do pós venda, e o Rafale F3 o Gripen NG também não são uma realidade “pronta” e sobre as versões Russas… Read more »

Cinquini

Bom, muito já disseram muitos coisas aqui e corro o risco de “chover no molhado”. Acredito que o modelo adotado pela Índia é bastante interessante pq além de ter equipamentos de ponta fabricados no exterior ou montados em seu país, eles ainda mantém projetos próprios alavacando o desenvolvimento tecnológico da sua indústria. Outro fator que acho interessante é que teve uma pessoa aqui do blog que está criticando a Índia por estas medidas pois “enquanto isso tem milhões morrendo de fome”, o engraçado é que ele também critica o nosso Estado por ajudar milhões que estão passando fome dizendo “que… Read more »

Vovódka Bolivariana da Venezuela

Tava na hora de botarem uma foto de Sukhoi aqui neese blog que so’ mostra aviao de biquinho mais da proxima veiz ve se voceis poem uma foto mais bonita!!!!!!! esses indianos nao sabem tirar foto bonita de sukhoi nao????? e ontem a veia aqui viu essa novela de voceis ai’que fala dos indianos na tela multifuncao do painel do Su-30 dos pilotos bolivarianos que a antena do bicao do Sukhoi e’ tao boa que pega ate’ a globo!!!!!!! e esse MCA vai ser o PAK que e’ Sukhoi tambem e os home da Chavelandia ta’ de olho nele tambem!!!!!