O senhor das armas
No sábado 17, a Aeronáutica apresentou em Porto Velho (RO) os três primeiros exemplares de um lote de 12 helicópteros MI-35 comprados da Rússia por US$ 363 milhões (R$ 635 milhões). Equipados com canhões, mísseis e bombas, são sofisticadas máquinas de guerra que vão operar no patrulhamento da Amazônia. Desde que o contrato começou a ser negociado em 2005 até o voo inaugural, a FAB manteve silêncio incomum sobre o negócio. O sigilo ajudou a encobrir a presença constante na mesa de negociações de um ex- membro da própria FAB: o brigadeiro da reserva Wilson José Romão, que, apenas dez anos depois de abandonar a farda, se tornou um dos mais poderosos comerciantes de armas do Brasil. Dono da empresa de assessoria Logitec, diretor da Abimde – o sindicato da indústria bélica – e com relações no Comando da Aeronáutica, Romão tem aproveitado como poucos o boom de investimentos no setor e a ampliação das ambições geopolíticas nacionais.
Além do contrato dos MI-35, feito com a ajuda de um mercador de armas paquistanês chamado Shehzad Shaikh, Romão está por trás da venda de 100 mísseis da Mectron para o Paquistão, num negócio de 85 milhões de euros (R$ 200 milhões). Ele acaba de intermediar a venda de paraquedas para a Venezuela e mantém conversações com Colômbia, Equador, Peru e Chile. Além da Mectron, Romão representa os interesses das empresas brasileiras CBC, Equipaer, Condor, Imbel e Engepron. O brigadeiro ainda tentou emplacar a venda para o Brasil de helicópteros de transporte MI-171 e torce pelo cancelamento do programa F-X2 para a compra de 36 aviões de combate, na esperança de reabilitar o caça russo Sukhoi na disputa. Nada mal para um brigadeiro duas estrelas. “Fui diretor da Divisão de Material Bélico da FAB. Estou apenas usando minha experiência. Se eu não trabalhar, morro”, argumenta.
Em tese, não há nenhum crime no fato de Romão ter constituído uma empresa especializada na venda de armas e equipamentos militares e ganhar dinheiro com os negócios que faz. O problema é que na própria Aeronáutica a atuação do militar da reserva é vista com desconfiança por seus ex-colegas de farda. Muitos admitem, abertamente até, que no caso da compra dos helicópteros de combate MI-35, o governo brasileiro poderia ter economizado, no mínimo, algo próximo a US$ 20 milhões, se não houvesse a participação de intermediadores.
A FAB não encontra explicação, por exemplo, para a triangulação feita por Romão com o comerciante paquistanês Shaikh na venda dos MI-35. “O Romão ficava calado e o Shaikh fazia umas ligações para Moscou. Sinceramente, não sei o que eles estavam fazendo ali”, questiona o brigadeiro Edgar de Oliveira Jr., chefe do Centro Logístico da Aeronáutica. Indicado pelo comandante Juniti Saito para coordenar e fiscalizar as negociações com os russos, Oliveira Jr. garante que “tudo poderia ter sido tratado diretamente com a Rosoboronexport”, a gigante estatal russa de defesa. Shaikh é um dos maiores comerciantes de armas do mundo, com ligações em praticamente todos os países interessados em equipar-se militarmente. Atuan do intimamente com a indústria bélica russa, esteve no Brasil na semana passada acompanhando o presidente Dimitri Medvedev. No Brasil seu parceiro de negócios é Romão.
As comissões para esse tipo de negócio variam entre 2% e 3%. Fazendo as contas, o contrato dos MI-35 teria rendido US$ 11 milhões (quase R$ 20 milhões) em comissões aos intermediários. “Isso é uma injustiça”, disse Romão à ISTOÉ., referindo- se às suspeitas levantadas sobre sua atuação “Tudo o que eu ganho está declarado. Pago meus impostos”, garante.
RESPOSTA DO CECOMSAER À IMPRENSA
A negociação pelo Brasil para aquisição de 12 helicópteros MI-35 da Rússia foi firmado diretamente entre o Comando da Aeronáutica (COMAER) e a empresa russa Rosoboronexport, sem a participação de intermediários.
Além da aquisição de 12 helicópteros de ataque citados na matéria, o contrato firmado pelo COMAER engloba ainda: um simulador de vOo com transferência de tecnologia, treinamento de pilotos e mecânicos na Rússia e no Brasil, um Centro de Treinamento computadorizado, armamentos os mais variados, customização de equipamentos às necessidades do país, suporte logístico, internação no Brasil de oficinas completas para a manutenção de motores, caixas de engrenagem, rotores principal e de cauda, bem como estruturas do helicóptero, etc.
Por fim, do contrato firmado surgiu o acordo de intercâmbio entre os órgãos de certificação e homologação entre os dois países, Brasil e Rússia. Tal fato possibilitará ao Brasil oferecer serviços de manutenção a helicópteros russos operando em outros países.
CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA
FONTE: Revista ISTO É, via Notimp
Ééééééé… estranho neh?
Estranho?… sim, mas com fundamento? claro!
E este interesse alucinado da FAB… COPAC no NG? sei não…
Reclamam do GF/MD, talvez com razão, mas esquecem que nos bastidores do poder, seja ele qual for, são tramados esquemas e favorecimentos mil… este brigadeiro, “mercador de armas”, tem que ter acesso a ex-colegas, não funcionaria se não fosse assim! …. ele não teria este sucesso todo…
O TCU atua nesse caso?
Sabe Vader antes de atirar alguma pedra acho que o brigadeiro merece ser visto como inocente até prove o contrario pq ele não esta vendendo produto roubado, danificado, nem nada apenas como um bom capitalista oferece um serviço de acesso a certos mercados e pessoas. Pergunta ele subornou alguem? Pois o simples fato dele cobrar comissão não quer disser nada ou vc acha que ele trabalha de graça?
E importante dizer, como é necessária a liberdade de imprensa.
Se conseguirem colocar o cabresto na imprensa e meios como o próprio blog, aí vira “Chicago anos 30” ……..
O mercado de armas mundial é produto dos interesses de lobbistas internacionais que com o uso de sua experiência e status influenciam as autoridades e governos dos países para obterem seus lucros e, já que esses negócios demoram a se concretizar e envolve muitas comissões e “patrocínios”, os valores das comissões dos negociadores promotores da negociação tende a ser alto. Já houve muitos casos na história de que os conflitos entre nações tenham sido influenciados e incentivados por mercadores de armas e banqueiros, como exemplos Família Rotchild (entre França e Inglaterra e a família mais poderosa do planetea), família Bush… Read more »
Já que é assim que funciona a coisa, no Brasil não seria diferente e vejo esse contrato como muito produtivo p/ o Brasil e se tais conquistas na negociação foram frutos do intermédio do brigadeiro está tudo bem, é justo.
OK, vamos supor que o Brigadeiro levou/levará comissão no MI-35.
Agora, respondam:
1) O que o prefeito de São Bernado foi fazer na Suécia? TIrar férias?
2) O que Michel Temer e mais um bando de deputados foi fazer na França em Julho passado? Comprar foie gras?
Ou seja: lobby tem em tudo que é canto. em tudo que é negócio (infelizmente). Quem pode mais, chora menos.
E a compra do Mi-35 para o Exército? Está parada? A FAB teinteresse em comprar outros lotes do aparelho?
Concordo com o Augusto. Devemos esperar os acontecimentos antes de julgar.
Teoricamente, o que o Brigadeiro fez não é errado.
Usou contatos para fomentar negócios.
Saiu mais caro com atravessadores? Com ctza. É assim em qualquer negócio.
Ele cobrou mais do que deveria e a culpa é dele? Com certeza não é.
Quem pagou fomos nós. Se o TCU não se pronunciou o aprovou as contas, o negócio teoricamente também é legítimo.
O verdadeiro marreteiro é o paquistanês, esse tá levando muita grana.
O papel do brigadeiro é só de apresentar o cara para as pessoas certas.
Isso acontece em qualquer processo de compra em qualquer lugar do mundo, foi semper assim.
A inveja sempre vem, afinal, todo mundo deve estar se perguntando:
Puxa! Porque não tive essa idéia?!
Já ouvi algumas estórias.. 1-) Não são 3 helis que estavam operacionais, mas somente dois, pois como o evento já estava agendado, voaram somente os que estavam OK, ou seja, o heli continua com problema NO Brasil; 2-) Não houve qq interferencia do Shaikh na compra do heli, o Brigadeiro somente está querendo se aparecer para negócios futuros; 3-) Sim, houve interferencia do Shaikh que agilizou a venda dos misseis da Mectron (que somente com o apoio deste senhor que o Brasil abriu uma linha de produção para os misseis), o plus pago no heli é normal (pois existem comissões)… Read more »
Amigos, o Brigadeiro deve ser a ponta o Iceberg! ele não está sozinho neste “negócio”, seis são “tolinhos”! isso não se cria da noite para o dia, não acho que seja como o Roberto falou: “ter essa idéia”! isso, este lobby, é um esquema, já impetrado há tempos! e não há necessidade nenhuma nestes atravessadores! o Brasil/FAB sabe muito bem onde comprar, não precisa de atravessadores, pois esta comissão está embutida no preço final! quem permite isso? observem que ele é um ex-brigadeiro,não um deputado… atentem para isso… ou vão dizer que ele tem experiência!? experiência em quê? em AMX?… Read more »
Eu aqui espero, os pedidos de desculpas, que me é devido, por todos aqueles que de maneira estúpida, atacaram-me tempos atrás, em outro tópico, quando revelei que a aquisição dos helicópteros de ataque, havia se dado, através de uma operação triangular, que envolvia a venda de mísseis MAR-1 para o Paquistão, e que tal operação se deu sob a intermediação de “mercadores da morte paquistaneses”. Fui inquirido além da boa norma, de maneira má – educada, desrespeitosa e insolente, por alguns dos freqüentadores contumazes deste espaço, dentre eles, posso nomear, os senhores Grifo e Vader. Mantive-me íntegro, não revelei a… Read more »
Ilya Ehrenburg disse: 26 de abril de 2010 às 12:42 Caro Ilha: não me recordo de tê-lo inquirido no tópico a respeito do MI-35, até porque essa foi uma negociação que não acompanhei a fundo. Se de alguma maneira contradice suas assertivas creio que provavelmente tenha sido por conta de algum paralelismo estúpido que o colega tenha tentado traçar, exemplo: com o FX2 (negociações totalmente distintas). No mais, se o colega me provar que o desrespeitei erroneamente, no tocante à aquisição do MI-35, ficam desde já minhas desculpas. Errar é humano. Mais a mais sempre entendi que a compra de… Read more »
Mantive-me íntegro, não revelei a fonte que me informara, tampouco atravessei a matéria de um outro profissional. Caro Ilya, todo mundo sabe qual foi a sua fonte. É um sujeito que é tido na FAB como uma piada e tem ainda menos credibilidade que a IstoÉ. Eu sinceramente não vejo nada de errado na atuação do brigadeiro citado aí na matéria, já que ele está na reserva. Do ponto de vista da FAB o contrato foi feito pela Rosoboronoexport, se ela quer pagar comissão para o paquistanês o problema é dela. A Rosoboronexport é famosa por não dar exclusividade para… Read more »
Fazer negócio com equipamento Russo é fria, porque 1. a confiabilidade é duvidosa e 2. A Russia é um país corrúpto. Em negócios de alta responsabilidade é melhor se restringir ao ocidente.
Ilya Ehrenburg disse:
26 de abril de 2010 às 12:42
Mais a mais caro Ilha, sujeitinho rancoroso você não? Rancoroso e choramingas. Se eu fosse lembrar de todos os absurdos e ofensas que já li aqui, não fazia outra coisa a não ser exigir desculpas dos outros.
Pare de choramingar, isso aqui é um blog, não uma sala de terapia em grupo.
Eh… tem muita coisa por taz de uma negociacao de armas… e raramente chegamos a saber de metade…
Mas que os Mi-35 jah estao chegando no Brasil, isso eles estao.
Entao aproveito o ensejo, e mando logo:
“LuLiNhA LuLaO… CADE o aviao!”
Já erá hora do Brasil ter uma pessoa enfluente no que dis respeito a armaentos, ou ficariamos a vida toda mercer das empresas convecionais, que estamos acostumados a negociar, tem que abrir novos mercados e novas armas e novas tecnologia viram com abertura de novos mercados fornecedores de armas para o Brasil. Um exemplo disso foi a compra do Mi-35 para FAB, e a possivel compra de baterias anti-aereas para o exercito de origem Russa, o Brasil até então nunca tinha operado uma aeronave Russa agora temos a primeira aereronave de asas rotativas de miutiplos emprego ataque e defesa. Vamos… Read more »
Já é mais do que tempo o Congresso Nacional, regulamentar a atividade do Lobby a exemplo da legislação norte americana.
Abs.
“LuLiNhA LuLaO… CADE o aviao!”
“Se algo foi feito ao arrepio do interesse público, já sabemos de quem é a culpa.” A culpa é do povo mesmo que 1. elegeu os governantes e 2. metem o pau, criticam as faucatruas, mas não participa de forma plena no processo democrático, que envolve ir regularmente as reuniões dos diretórios dos partidos para opinar e reclamar e escrever para seus representantes no congresso sobre esses temas, em vez de ficar perdendo tempo discutindo nesse blog.
Brandalise disse:
26 de abril de 2010 às 13:40
Boa!!!
De fato regulamentar o lobby seria uma boa, vender brinquedos do diabo nunca foi um negócio bonito mesmo, mas organizar seria uma boa. Dez anos na reserva já é mais que qualquer quarentena no mundo exigiria, portanto a princípio o brigadeiro não está fazendo nada de errado. Se ele ainda tem influência a essa altura do campeonato é pq a própria FAB deixaria ele ter essa influência. E se estão desconfiados que alguém andou levando uma bola, é só investigar o sigilo bancário dos funcionários públicos (no caso os militares) envolvidos para ver se há algo fora do padrão. Um… Read more »
Não me surpreende, apenas mais um negócio no Brasil onde alguem tem que levar o dinheiro público pra casa. E assim caminha a humanidade…
Concordo c/ o Renato! Organizar eh mesmo uma boa, neh?
Melhor do que ficar dirigindo a concorrencia, pedindo p/ refazer relatorio, que nao saber para quem ou de onde vem os 3%, que ficar esperando 10 anos pros caras fazerem todo esse nhem-nhem-nhem que estao fazendo…
Pessoal vou fazer uma pergunta inocente.. Como a matéria disse, porque a FAB não tratou pessoalmente com o Governo russo? Seria para que houvesse compra dos mísseis da mectron pelo Paquistão? Se for mesmo isso, esse Mercador Paquistanes praticamente comanda as forças no Paquistão, eu sei que o Lobby é sujo, onde tem muita grana a pessoa vende a mãe……mas o lobbysta até onde eu sei é como um lacaio, ele não pode chegar com umas caixas de mísseis do outro lado do mundo, se não houver interesse por parte do Paquistão. Não sei se eu me expressei corretamente, mas… Read more »
Ahh mais uma coisa, regular o lobby no brasil, seria como fazer o teto de salário dos políticos de brasília, ser de 3.000 reais mensal, ou seja Impossível.
Vou ser prático e objetivo.
Se para renovar nossas FAs for preciso pagar comissão a lobbystas, podem pagar. Prefiro gastar mais e ver as coisas acontecerem do que ficar a ver navios.
Agora é interessante observar grande vontade da FAB pelo Grippen… será que é uma vontade visando somente o bem estar do Brasil ou tem “caroço nesse angu?”
Ficou estranho… isso ficou…
Olha só, o trapo, falando do farrapo!
Qual o propósito destes artigos pela mídia? Se a mídia se acha tão boa, por que não intermediam os negócios?
Nada é bom para nossa mídia?
Eles só não falam dos documentos sigilosos que acabam parando na mão de seus “jornalistas”, corrupitores, que pagam propina aos juízes, escrivão, desembargadores, políciais e delegados…
Essas ações não vira notícia deles! É revoltante!!!
E o piór é ver a opinião pública dando crédito a essa mídia mal intencionada!
Bela ___________….. O cara recebeu uma comissão por fazer um intermédio, ótimo! Ele tinha os contatos, influência e adiantou uma excelente compra (que aliás, teve sim TT), todas as grandes companhias mundiais fazem isso, o jogo político que envolve a negociação de armas é assim.
Se fosse uma trambicagem ________que não levasse a nada e ainda chupasse nosso dinheiro, aí tudo bem, mas não foi o caso MESMO…
Além disso o CECOMSAER desmentiu essa bagaceira toda criada pela Istonãoé!
NOTA DO EDITOR: MELHORE O PALAVREADO
Galileu disse:
26 de abril de 2010 às 14:34
“Ahh mais uma coisa, regular o lobby no brasil, seria como fazer o teto de salário dos políticos de brasília, ser de 3.000 reais mensal, ou seja Impossível.”
Onde assino?
Sds.
Tudo que envolve governo existe um Lobbista por trás!!! sem demagogia todos sabemos disso!!!
Se for para fomentar nosso comercio internacional e se empregado % justos como mencionado (entre 1% a 3%) claro retendo todos os impostos devidos.
Como não é de interesse regulamentar esta profissão vide maiores lobistas de brasilia (Familias do Maranhão, Bahia, Alagoas etc.), a coisa continua assim “livre”.
As figuras dos intermediadores estão em grande parte das negociações de armamentos. À partir do momento que o Brasil passa a ser negociador cada vez de maior parte (tanto comprador como vendedor) era de se esperar uma hor aou outra alguem tirando sua “casquinha” e intermediando negócios aqui e ali… Nos casos de compra acredito que o Brasil deveria ter ido diretamente e SE interessasse contratasse os serviços de especialistas (como o ex-brigadeiro se fosse o caso) para apoio nas negociações com uma remuneração justa, mas fixa… Comissões ganhariam, se existirem, os intermediadores dos vendedores (comissão paga pelos vendedores, não… Read more »
Qndo regulamentamos criamos espaco para todos. Isso afeta um monte de areas no Brasil, do setor de Defesa ao comercio de animais silvestres, e ao gerenciamento de recursos naturais (principalmente os geologicos). Isso eh um dos maiores verpeiros o Brasil, e nao interessa aos poucos beneficiados. Quem vai lah cutucar? Aqui no blog jah da o maior pow, neh?! Galileu, eu ateh concordo, e certamente que assino embaixo… mas o problema do politico nao eh o salario de R$ 3.000… eh a verba de gabinete + beneficios do cargo. Com direito a pizza! [por falar nisso, estou sentindo cheiro de… Read more »
Nisso tudo tenho uma pergunta! O negócio dos mísseis foi fechado? Não havia sido cancelado?
Ofereço algumas reflexões sobre o assunto: 1- Esta aquisição – tal como todas as outras – deve ser submetida à Lei 8.666/93. 2- O Brig. Romão conhece o assunto. Participou da alienação dos F-5B (http://www.aereo.jor.br/2009/10/26/ganhou-mas-nao-levou/), e conviveu com a fraude montada (http://www.youtube.com/watch?v=FC095TTphLM), assinando, por ordem do Brig. Enyr, junto com os Brig. Bueno e Valacir, ata de transformação ilegal do certame. (Não sei colocar o documento aqui – Guilherme Poggio – Será que esta ata está entre os documento que te mandei no ano passado?). 3- O Brig. Edgard também conhece o assunto, havendo gerenciado a alienação dos F-103, no… Read more »
Caro Galileu, Vou colocar os meus achos aqui..É claro que posso estar redondamente enganado.. O governo russo não vende ou intermedia qq arma (nem o governo brasileiro), um governo no máximo autoriza (ou não) a venda de armas. Creio que o caminho natural seria o adido militar brasileiro que está na embaixada do Brasil na Russia entrar em contato com o governo Russo para pegar informações de como adquirir um equipamento militar ou a FAB entrar em contato com o adido militar russo na embaixada Russa no Brasil. Um outro caminho totalmente legal, seria a FAB entrar em contato com… Read more »
se todos envolvidos no programa fx2 penssase como este brigadeiro,nós certamente estariamos em condições de receber otimos aparelhamneto de defesa russo e de grande sofisticação como EUA CHINA e ALEMANHA. ´mas o lula e o jobim se apaixonarão pela champanha francesa.
Mais um pitaco… funcionário público corrompido por lobby – mais especificamente do alto escalão (aquele que decide), de orgãos como as FAs, onde existe, em alguns casos, como segurança nacional, a dispensa de licitação – se submete em final de carreira, esperando, talvez, um cargo na empresa “favorecida”… será que na empresa deste Brigadeiro não existe outros militares?… eu acredito que sim…
Coisas deste tipo vão se tornando um “monstro” dentro da instituição, a ponto, deste sujeito ter um “poder” maior do que poderia….
penso eu…
É curioso que tenha gente defendendo como “normal” a presença de intermediários nesse negócio. Se for assim, então para que a FAB abre uma concorrência internacional, com RFI, passa meses analisando os requisitos técnicos e tal, se no final das contas tudo vai ser resolvido por causa da influência de alguns junto ao comando ou a quem decide no Planalto. O MPM e o TCU deveriam entrar de sola nisso aí!!!
Interessante. Diante dos fatos, cedo meus argumentos, realmente é ilegal e inadimissível tal ação dentro de um processo de aquisição. Contudo, Franco Ferreira, li a seção V da lei que você citou [http://www.searh.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/searh/arquivos/licitacoes/lei_federal_n_8.666_de_21_de_junho_de_1993.pdf] e não achei irregularidades no processo de compra, poderia ser mais específico onde houve ilegalidade perante a lei, para aqueles que não estão habituados com os detalhes da mesma?
Obrigado
Só lembrando que foi negada veementemente a matéria, então tudo isso parte do princípio que o CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA esteja mentindo e que a Istoé disse apenas o que ocorreu, sem por nem tirar.
MA;
Os primeiros 5 artigos da Lei tratam da abrangência dela. Salvo engano, estas questões estão no 1º e 2º.
“(…) então para que a FAB abre uma concorrência internacional, com RFI, passa meses analisando os requisitos técnicos e tal (…)” Ora, Paulo… a FAB faz tudo isso para na hora “H” o Ministrao dar uma carteirada e mandar refazer o relatorio! Se fosse pelas “vias normais” (e ponha aspas neste ‘normais’ aih), essa compra ia se arrastar uns anos aih. E a gente teria de fazer um short list, pq “os outros” mandaram, e aih os Mi-35 caiam fora (como foi o caso do ‘Ocaso dos Sukhois’). Entendo teu comentario, Paulo Roberto… veja bem: nao defendo o intermediario em… Read more »
Franco Ferreira, estou falando como um alienado completo, pois desconheço totalmente a constituição, mas lembro-me que no Blog haviam citado que compras de caráter militar não necessitam de licitação prévia, ou estou enganado?
Obrigaod mais uma vez
MA; Os artigos da Lei 8.666/93 são, realmente, o 1º e o 2º. O 3º exige a licitação prévia, sem exceção! A licitação é o instrumento legal que conforma a Administração Pública (em qualquer nível) com a Lei. O artigo 24, entretanto, dispensa a licitação em casos determinados (em 29 incisos – vale dizer – situações). O inciso XIX do artigo 24 é o único que trata de inexigibilidade de licitação para materiais destinadas às forças armadas. Lá se determina: “XIX – para as compras de material de uso pelas Forças Armadas, com exceção de materiais de uso pessoal e… Read more »
O único problema do lobby é que não foi regulamentado no Brasil, portanto, não é profissão. Isso quer dizer o que? Nada!
Alguém questionou aqui a ida do Michel Temer a França. Tá doido? Tem que ir mesmo!
Normal a atividade do Brigadeiro. Agora os outros brigadeiros devem estar chateados porque andam de Astra enquanto esse aí ta com uma Mercedes novinha, além de ter comprado um título no Country, onde os militares não entram por absoluta falta de poder aquisitivo.
flw
Brandalise, houve short list na concorrencia dos MI-35, que ficou lado a lado com o helicoptero Mangusta italiano. O italiano venceu em todos os quesitos, menos no preço e no off-set. Lembro que não se trata de licitação em si, mas de “concorrência internacional”, gerida sim pela 8.666. Mas há que se ter em conta o seguinte: A compra dos MI-35 foi postulada em 2005, para equilibrar a balança comercial com a Russia. Os intermediários entraram aí, e não saíram mais. Mesmo quando o comando mudou, assumiu o Saito que tentou dar ares de legalidade ao processo, abrindo o RFI.… Read more »