Proposta francesa para o F-X2 pode definir futuro do C-130J no Armée de l’air
A França já se convenceu de que não terá o seu futuro avião de transporte Airbus A400M pronto no tempo necessário para substituir a atual frota de velhos C-160 Transall e C-130H. O programa de testes do novo cargueiro europeu está muito atrás do calendário proposto. Somente os problemas com o software que controla os motores já tomaram três anos além do esperado. E o motor em si enfrenta problemas relacionados à certificação.
Tomando o atraso no programa A400M como ponto inicial de discussão, a França possui poucas alternativas. Reformar e atualizar as células das suas aeronaves de transporte tático e continuar utilizando as mesmas até o limite da estrutura, arrendar algumas aeronaves, solicitar maior cooperação do SALIS (Strategic Airlift Interim Solution) da OTAN ou adquirir um outro modelo.
A primeira possibilidade parece estar descartada, pois não existem movimentos (ou pelo menos não foram divulgados) neste sentido. Por outro lado, a solução que mais ganhou força foi a aquisição de uma “aeronave tampão”. A idéia da compra de um certo número de aeronaves de transporte permitiria um menor desgaste dos atuais C-160 e C-130 franceses, “esticando” a vida operacional do mesmos sem que haja a necessidade de um programa de modernização e revitalização das células.
Pensando desta maneira, a Força Aérea da França iniciou estudos para adquirir uma aeronave “stopgap”. O desejo da mesma era a aquisição de um número limitado do avião de transporte C-17A, produzido pela Boeing. O C-17A possui um alcance maior e transporta mais carga que o A400M. No entanto, até mesmo uma pequena frota de C-17A teria um alto custo de aquisição.
A decisão mais viável parece ser a aquisição ou arrendamento de uma frota de aeronaves C-130J, fabricada pela Lockheed Martim. Pelo menos este era o pensamento dos estrategistas franceses até junho deste ano. A Lockheed, através do seu vice-presidente James Grant, chegou a afirmar que manteve conversações com autoridades francesas sobre a possibilidade de vender alguns C-130J.
Pelo lado francês existe uma preferência pelo modelo C-130J pelo seu tamanho, capacidade de transporte e alcance. Autoridades daquele país disseram que um número entre 12 e 15 aviões seria o ideal. Menos do que 10 aeronaves seria antieconômico.
Gargalos na produção
É claro que a Lockheed tem o maior interesse em vender estes aviões para a França. Acontece que a linha de produção do C-130J está sobrecarregada, pois a empresa está praticamente sozinha no mercado de aeronaves até 20 toneladas. O número de encomendas é muito grande para a capacidade atual de 12 aeronaves por ano e por este motivo ela está sendo duplicada.
Mesmo que a França formalize seu pedido junto à fabricante norte-americana hoje, ela demoraria para receber os aviões. Ela terá que aguardar uma enorme fila de alguns anos até que o seu pedido seja contemplado. Somente uma intervenção política dos EUA permitiria que o eventual pedido francês fosse “passado na frente”.
Areia no negócio dos outros?
Tudo caminhava para a aquisição de 12 a 15 C-130J pela Força Aérea da França e a Lockheed dava como certa mais essa venda. Não se sabe exatamente quando, mas a reviravolta no caso deve ter acontecido em julho ou agosto. Negociações entre representantes do governo francês e representantes do governo brasileiro, juntamente com membros da Embraer, devem ter ocorrido e na proposta do F-X2 foi oferecido o KC-390 para o lugar do C-130J.
O KC-390 veio exatamente para brigar no nicho do C-130J. Não é somente um confronto contra uma outra aeronave, mas sim uma disputa contra um complexo industrial militar gigante chamado Lockheed Martim.
Uma venda de 15 C-130J para a França significaria um contrato beirando 2,3 bilhões de dólares. Nenhuma empresa gostaria de perder um negócio destes.
Outros interessados
Na verdade o problema francês é só a ponta do iceberg. Todas as nações que fazem parte do consórcio A400M sofrem dos mesmos problemas de substituição de suas respectivas frotas de transporte. Com os atrasos no programa A400M, diversos países europeus também não poderão esperar até que os seus primeiros aviões sejam entregues. Portanto, existe um mercado muito provisor na Europa para aeronaves de transporte tático que, até o momento, não vinha sendo considerado em algumas análises.
É exatamente neste mercado que a Lockheed está de olho. E o KC-390 poderá disputá-lo somente se tiver um desenvolvimento rápido e sem sobressaltos.
Essa é a hora (já sem tempo) da Embraer e o Governo acelerar esse projeto e tira-lo da prancheta o mais rápido possível !
Esse é o momento pra Embraer e pro Brasil !!!
Estamos entrando em um jogo da Liga Principal. Qualquer aparelho da Embraer agrega uma quantidade enorme de tecnologia importada dos Estados Unidos. Enquanto estavamos brigando com Bombardier tudo bem, mas agora podem esperar problemas com venda de componentes a Embraer, especialmente se a retórica anti-americana dos Marco Aurélio Garcia da vida continuar. Os sindicalistas vomitam expressões de efeito do tipo: A decisão é minha, é político e estratégico, mas são incapazes de enxergar as conseqüências de cada palavra e ação. Isso não é uma negociação sindical entre patrão e empregado. Conforme for o desenrolar do FX2 e como ele será… Read more »
Brasil dá até o dia 21 para empresas apresentarem propostas sobre caças
Governo anunciou que França deve formalizar promessas de Sarkozy.
Objetivo é concluir análise técnica das ofertas até o fim de outubro.
MD 11 Setembro 2009
Ministério da Defesa
PROJETO F-X2
Empresas terão até 21 de setembro para entregar nova proposta sobre caças
Brasília, 11/9/09- A empresa francesa Dassault terá até o próximo dia 21 de setembro para formalizar junto à Força Aérea Brasileira uma nova proposta comercial para os caças Rafale que esteja compatível com os parâmetros referidos pelo presidente francês Nicolas Sarcozy. A data limite vale também para que as outras duas empresas concorrentes –Boeing (F-18) e SAAB (Gripen NG) – apresentem eventuais propostas que busquem equiparar-se à francesa.
Se o Brasil souber aproveitar essa brecha, sai ganhando mais do que o esperado até bem pouco tempo. Quem sabe pode incluir este negócio num pacotão com a França. Vamos torcer.
Boa noite senhores
eu ia tecer um comentario mas apos ler o seu comentario caro e prezado Wolfpack caso o amigo me permita nem o farei e assino embaixo do teu na integra sem mudar um ponto ou uma unica virgula
SDS Senhores
E o KC-390 que nem saiu da prancheta ainda fica pronto antes do A-400M? Com essa falta de recursos toda e a Embraer ainda na fase de procurar parceiros de risco? Sei não eim…
SEGUE A NOTA, NA ÍNTEGRA: Empresas terão até 21 de setembro para entregar nova proposta sobre caças Brasília, 11/9/09- A empresa francesa Dassault terá até o próximo dia 21 de setembro para formalizar junto à Força Aérea Brasileira uma nova proposta comercial para os caças Rafale que esteja compatível com os parâmetros referidos pelo presidente francês Nicolas Sarcozy. A data limite vale também para que as outras duas empresas concorrentes –Boeing (F-18) e SAAB (Gripen NG) – apresentem eventuais propostas que busquem equiparar-se à francesa. A expectativa da FAB é concluir o processo de análise técnica até o fim de… Read more »
Desde o EMB-145 que a Embraer só dá bola dentro. A família R/E-99, o ERJ170/190, a família Phenom, o Super Tucano, tudo saiu no prazo ou apenas pequenos atrasos. E como o KC-390 não tem nada de revolucionário, então seu desenvolvimento seria mera questão de liberar verbas. Competência para gerenciar o projeto a Embraer tem, basta a verba ser liberada.
Acho que não preceisa deizer mais nada!
Naum duvido muito que depois de seu sucesso no mercado o KC390 tenha novas versões.
Prezado Wolfpack Quando a Embraer começou a incomodar a bombardier, todos diziam à época que, ela seria engolida e que era uma questão de tempo, e teve contencioso na omc e a Embraer foi punida, mas sobreviveu edepois foi a vez da retaliação por parte da Embraer. A Lockheed Martin, dormiu em berço esplêndido, nunca imaginou que haveria um crise braba e que a Embraer fosse capaz de um rápido crescimento no cenário mundial. A Embraer, sempre soube, que não podia errar nos seus planejamento, sendo audaciosa, mas consciente dos baixo risco. A boeing que se cuide, pois na área… Read more »
Diversos meios existentes para curva a vontade dos outros:
1- perssuasão
2- negociação
3- retorsão e represálias
4- ameaça não implicando o uso eventual da força
5- ameaça implicando o uso eventual da força
6- uso da força
J-B Duroselle
Calma pessoal, muita água vai rolar até esse KC-390 sair da prancheta, fazer voos de teste, etc.
Pois se o A400M não tiver seus problemas resolvidos em tempo necessário para um avião concorrente sair do papel e tomar seu lugar no mercado, é a hora de seus sócios repensarem se realmente compensa continuar a jogar dinheiro no ralo e partir para outro rumo, e que este rumo seja o KC-390.
A Embraer que nunca tinha fabricado um avião do porte do EMB-170 ,mas fez em tempo recorde se não me engano do inicio do projeto até o primeiro vôo 2 anos e 4 messes, sei que KC-390 e muito complexo mas acho que vai voar antes do A400.
PELO QUE PARECE LULA NÃO ESTÁ JOGANDO PRA PERDER, ESTÁ MUITO SEGURO DE SI…E O KC-390 “CAIU DO CÉU”(NO BOM SENTIDO PARA A PROPOSTA FRANCESA), É O DIVISOR DE ÁGUAS DESTA NEGOCIAÇÃO…SEM ESQUECERMOS DOS NOSSOS SUPER TUCANOS, QUE NÃO INTERESSAM AO AMERICANOS, MAS INTERESSA A NÓS VENDE-LOS E OS AMERICANOS ACEITAREM SE ESTIVEREM DISPOSTOS A VENDER SEUS SHORNET(PROPOSTA AMERICANA)…LULA E NJ, NÃO ESTÃO DE BOBEIRA, TUDO ISSO VAI ALÉM DE VALORES, É O LANÇAMENTO DA EMBRAER EM UM NOVO ESPAÇO DESTE SELETO MERCADO DE CONFIANÇA AERONÁUTICA… QUANTO AOS COMPONENTES DAS ANV(“GRANDE DEPENDENCIA AMERICANA, COMO CITADO PELO WOLF”) A PROCURA DE… Read more »
No mercado circula que não seria venda, mas leasing de 15 aeronaves C-130J, cuja linha de produção está p/ ser aumentada p/ 32 unidades/ano.
Segundo a própria EADS, o atraso do A-400M não passa de 3 anos ou 36 meses.
Então mta coisa teria que acontecer, p/ que a Embraer pudesse c/ o KC-390 tirar vantagem da necessidade da AA, pois ao contrário do C-130J o ac da Embraer sequer existe.
O Embraer KC-390 é um “carrinho de mão voador”. Os aviões KC-390, modelo de transporte militar da Embraer, são para o Ministério da Defesa da França, seu primeiro cliente, um “carrinho de mão voador”. A expressão foi usada pelo titular da pasta, Hervé Morin, para reduzir a importância da compra de 10 a 15 aeronaves, anunciada na segunda-feira em Brasília. O negócio faz parte do pacote de venda de 36 caças Rafale ao Brasil. A crítica indireta foi feita em entrevista a uma emissora de rádio de Paris. Morin fez a crítica ao ser questionado sobre a pertinência de adquirir… Read more »
Pelo jeito não foi só a FAB que não gostou do Acordo costurado pelo Lula e o Sarkozy. Os militares franceses vão ter que receber o Embraer KC-390 goela abaixo.
Bom Dia Senhores Enquanto o BRASIL vacila e brinca de virar potencia ou superpotencia olhem isto O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou nesta sexta-feira que o país vai receber em breve mísseis de fabricação russa com alcance de 300 quilômetros. “Em breve alguns foguetinhos estarão chegando. E eles não falham”, disse Chávez na capital venezuelana, Caracas, após voltar de uma viagem de 10 dias por países da África, Ásia e Europa, entre eles a Rússia. Chávez disse que os mísseis são apenas para uso defensivo. “Não vamos atacar ninguém, estes são apenas instrumentos de defesa, porque nós vamos defender… Read more »
Só um ocmentário para os críticos do Brasil, embraer e KC 390, alguns mêses atras postei sobre a EMBRAER e sua excelência em concepção e produção d eporojetos, fiz inclusive mensão ao fato da EADS/Airbus assim como a Boeing que são gigantes da aviação só conseguirem se manter de pé poruqe recebem aportes finaanceiros gigantescos dos seus governos. falei inclusive que a Embraer é um exemplo para a fabricante européia que vive o dilema de ter muito cacique pra pouco índio e que a fabricante brasielria conseguiria colocar o seu avião em voo antes do prazo estipulado. mas claro, muitos… Read more »
Como ele pode saber se a aeronave ainda não existe, as aeronaves da Embraer são equipadas com o que existe de melhor, não deixa a desejar, pelo visto a oposição lá é tá xarope quanto a daqui.
O KC-390 está muito bem adiantando, a Embraer já domina quase 100% da tecnologia da aeronave, salvo engano, só falta o lance de balanceamento de carga no momento de lança-la por paraquedas.
Prezados
Quero estar vivo para ver a Embraer, assumir o lugar do A400M, pois a Embraer começou construindo o ERJ-135 e hoje fabrica o ERJ-190/195.
Infelizmente, poucos acreditam no potencial da EMbraem, ficam torcendo negativamente e são partidário do quanto pior melhor.
Acredito que num lapso de temponão maior que 40-50 anos seremos o maior fabricante de aviões do planeta.
sds
os ingleses que o digam
A questão é:
Os EUA vão aceitar a derrota para o Rafale e não vão retalhar com a proibição, sobrepreço ou algo em troca pelos componentes, motores, avionica, etc? Que na maioria dos produtos da EMBRAER é Americano/Canadense?
Além dos aviônicos americanos, há os franceses e israelenses. Aviônicos poderiam ser desenvolvidos aqui também. Além dos motores americanos há os franceses. E há, também, desenvolvimento de motores por aqui, no CTA (creio), mas embrionário, claro. Questão 1: política. Os americnos tem a “força” e poderiam barrar muita coisa. Questão 2: tecnológica. Nosso desenvolvimento de motores e aviônica poderia ocorrer, porém no médio-longo prazo, ou seja 10 a 15 anos. Tempo demais nesse caso. Questão 3: financeira. Quanto custa desenvolver um motor a partir do “nada”? E aviônicos? Qual o seu desdobramento para além de um programa para o KC… Read more »
No Planalto falta competência para sermos submissos. ou encaramos os americanos, ou nos submetemos aos seus desejos e no futuro seremos conhecidos como “os selvagens” do Admirável Mundo Novo.
A Embraer, a 6ª “airframer” mundial, atrás de Airbus; Boeing; Bombardier; Cessna e Gulfstrean, ao ter 25 encomendas canceladas na China, recebeu um “agradinho” do governo companheiro e petralha, esse “agradinho” se chama: KC-390 Se e qndo a Embraer, que tá vivendo da gordura acumulada; backlog e não de encomendas novas, fosse esssa “ultima bolacha do pacote” que uns e outros tanto arrotam, ia peitar a ATR/Bombardier no mercado de turbo-hélices!!! Mas não, preferiu se encostar no governo e foi prontamente atendida. Em tempo, a Boeing e o governo americano conseguiram provar junto á WTO/OIC, que a Airbus tem recebido… Read more »
[…] Proposta francesa para o F-X2 pode definir futuro do C-130J no Armée de l’air […]
Caro Maurício R., segundo senso geral, a EMBRAER é quarta ou terceira maior fabricante de aviões do mundo. Em que fonte de informação te baseias para afirmar que EMBRAER é menor que a “Cessna” e que a “Gulfstrean”?
O mercado não concorda c/ o senso geral, procura na net.
Deio,
Qual vc pensa ser, o motor “frances” p/ o KC-390???
Não penso. Apenas quis dizer que a França possui um fabricante de motores. Mas o fornecedor também poderia ser inglês. Que tal?
Meu comentário em outro Post ____________________Embraer…___________ ______________E O Sonho De Ser Grande_____________ Amigos \o/ “O que falta à Embraer é minimizar a independência de tecnologia e principalmente receber verba do governo, para ser pelo menos a logo prazo 2ª maior do mundo, pois desbancar a Boeing vais ser tarefa difícil. E que acarretará em uma carga de responsabilidade muito grande. Amém… Que nossos governantes vejam a Embraer não como um objeto de barganha (para tirar vantagem) e sim como uma “Medalha de Honra” para o Brasil. Uma empresa nacional que chegou a onde chegou com MUITA responsabilidade. Aos amigos do… Read more »
No primeiro parágrafo é minimizar a dependência e não a [independência]
Errar é humano rsrs
Debaixo do panos os acordo são bem diferente.
Os franceses por essa não estava esperando,como o ditado sempre fala tapinha não dói nas costa em.
Não só o Brasil está com o abacaxi como também os franceses(Brasil fica com os caças e elescom os nosso KC-390).
E agora os americanos eo suecos como fica?
abraços
Deio,
CFM International é uma join-venture 50% GE americana e 50% antes Snecma, hoje Safran; passível de embargo pelos americanos.
A outra opção seria a RR, que tb pode ser embargada pelos americanos.
Somente uma turbina russa, c/ tds os problemas que isto acarretaria, poderia nos livrar nesse caso de problemas c/ os americanos.
Ok Maurício, sem problemas.