Caças da Marinha e da FAB realizam voo de reabastecimento
No dia 18 de outubro, em Anápolis (GO), o Primeiro Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque da Marinha do Brasil (MB), o Primeiro Grupo de Caça e o Primeiro Grupo de Defesa Aérea, ambos da Força Aérea Brasileira (FAB), realizaram uma operação de Reabastecimento em Voo (REVO) entre aeronaves de caça.
No treinamento, o objetivo era que as aeronaves AF-1 da MB provessem um apoio aéreo aplicável à tarefa de sustentação ao combate, transferindo combustível para as aeronaves de uma esquadrilha de caças F-5M da FAB e, por conseguinte, ampliando a autonomia/alcance das aeronaves recebedoras.
O fato, inédito no Brasil, se deu graças à capacidade de a MB atuar com aeronaves de caça como reabastecedoras, através do POD de reabastecimento Buddy Store (sistema que permite a passagem de combustível de uma aeronave para outra). Conectado à estação central das aeronaves AF-1, o Buddy Store foi projetado para permitir a realização do REVO de maneira rápida e eficaz em operações navais nucleadas em porta-aviões, assim como cumprir as funções de reabastecedor em aeródromos pequenos. Também pode ser empregado no caso de pane de reabastecedor ou em uma possível falta desse tipo de aeronave.
O exercício contribuiu para o desenvolvimento e para a otimização do emprego conjunto dos recursos materiais das Forças Armadas, bem como para aumentar o nível de padronização de doutrina e dos procedimentos. A operação demonstra o esforço da MB e da FAB para intercambiarem serviços, sem o comprometerem suas funcionalidades e consubstanciando o conceito de interoperabilidade.
FONTE: Marinha do Brasil
Quanto de querosene podem transferir?
Eu, particularmente, defendo a modernização dos AF-1 por sua versatilidade. Essa modernização deve contemplar a integração de mísseis anti navio ao caça.
Boa tarde Cel Nery, Não tenho esse dado, mas tenhamos em mente que um REVO para a FAB, com reabastecedor, tem um emprego no nível mais operacional ou estratégico, enquanto para a MB, com um outro caça como reabastecedor, o nível é tático, nas proximidades do NAe. Posso adiantar que é possível transferir tanto combustível interno quanto dos subalares do AF1, pois todo o sistema é interconectado. Teoricamente vc pode manter, como exemplo, um AF1 on station, no circuito de pouso do NAe, e ele pode transferir praticamente tudo o que tem, mantendo apenas o suficiente para o próprio pouso.… Read more »
Melhor economizar a verba e adquirir mais mísseis para os P-3.
Câmera em 360° no F-5
https://www.youtube.com/watch?v=Bi4vesxCaco
Espero que o Gripen tenha o sistema Buddy
É muito bom ver essa integração das forças, demonstra coordenação e logística séria.
E parabéns a todos aviadores pelo seu dia!!!
Pegando os números acima, dá 1x 1.
Daria para fazer a mesma coisa com o A1?
Marcos,
Sim.
Vagner, você falou mas não disse nada. Quem respondeu foi o Roberto. Até aonde sei, o REVO embarcado tem como função primária permitir que o caça decole com a carga de armamento necessária, reduzindo o combustível. O REVO ocorre praticamente na vertical do NAeL. Queria saber a quantidade do sistema buddy: 1.135 litros. Obrigado.
Senhores, e sobre o A4 que caiu antes da olimpíada, alguma noticia do piloto e/ou da aeronave?
—
Não ouvi mais falarem nesse assunto…
Lindo nos céus do Vietnam …
Comentário retido, porquê ?
Bille 24 de outubro de 2016 at 0:14
Vai pro PN.
Deus do céu, cadê o Gripen
Bille 24 de outubro de 2016 at 0:14
As buscas foram abandonadas a semana passada sem sucesso.
Diogo de Araujo 24 de outubro de 2016 at 6:58 Deus do céu, cadê o Gripen . Amigo, acho que nem a SAAB sabe. Prometeram o voo do “E” para este ano, e até agora nem sinal de fumaça. Desse jeito só sendo muito otimista para acreditar em Gripen por aqui em 2019. Muita enrolação… . Gostei muito da nova versão com todas suas melhorias, e acredito que tenha sido mesmo a melhor opção por custo-beneficio, mas tendo em vista a morosidade do programa, começo a achar que o barato vai acabar saindo caro.. Fossemos de SH ou mesmo Rafale,… Read more »
Só uma dúvida de leigo,
O A 4 na função de reabastecedor perde as suas caraterísticas de combate? ele precisaria de outras aeronaves pra dar cobertura ou mesmo com tanques externos cheios consegue combater?
Rodrigo M 24 de outubro de 2016 at 9:54
“…acredito que tenha sido mesmo a melhor opção por custo-benefício…”
Só se for o custo de operação pois os custos de compra foram exorbitantes.
Por isso acho interessante o A4 modernizado, mesmo que em pequena quantidade, permanecer na ativa, para se um dia, com os Sea Gripen farão uma ótima dupla para nossa realidade. ($$$)
Imaginem nosso opalão com 6 A-4, 12 Sea Gripen, 2 SH60 SeaHawk, 1 esquilo e 2 S-2 Turbo Tracker? Um sonho para nós meros mortais. (haja dinheiro e sonho)
Abraços!
Essa aeronave não agrega nada, melhor destinar a verba para o upgrade do maior número possível de A-1.
Porta-aviões e aviação naval de asa fixa não nos fazem falta, fazem falta as escoltas paradas.
Glasquis7,
Os custos de aquisição do Super Hornet e do Rafale seriam ainda mais exorbitantes – vide Rafale na Índia.
Rafael Oliveira 24 de outubro de 2016 at 13:47 O custo de cada SH em 2013 era de aproximadamente 55 milhões de dólares americanos a unidade. Hoje acho que não deveria ultrapassar os 75 Milhões mas na época do fechamento do FX deve ter estado em torno dos 60 Milhões. (chutando ne?) Mas a questão não está no custo do vetor mas sim na negociação imposta pelo Brasil. Aquela coisa que conhecemos como TOT. Isso é o que fez os preços dispararem. Comprou-se um caça que ainda não existia, pra custear o desenvolvimento da modernização do JAS 39 pra ver… Read more »
Off Embraer
http://www.valor.com.br/empresas/4753321/embraer-negocia-com-surf-air-dos-eua-venda-de-us-495-milhoes
Hipoteticamente falando, quais os custos de aquisição, manutenção e operação dos seguintes caças, novos e usados:
SU 30;
Su35;
MIG 29 e 35;
Mirrage 2000;
F16;
F15;
F18.
Agradeço desde já!
Glasquis 7
.
Você realmente acompanhou todos os capítulos da novela chamada “FX-2”?
.
Quem acompanhou sabe que, o Gripen E, mesmo “não existindo”, “sendo um protótipo”, e toda aquela conversa, era o que entregava tudo o que a FAB exigia, e ao menor custo depois de passada a régua na compra.
Bardini 24 de outubro de 2016 at 15:02 Sei sim. A minha crítica é justamente essa. Devido à exigência da TOT, os custos dispararam e os prazos foram se dilatando. Se o FX apenas compra-se os caças o custo seria (no caso do SH 18) esses que mencionei e já teríamos alguns voando por estas bandas. Acredito que a SAAB insistiu por que pra ela foi um ótimo negócio, eles desenvolvem a próxima serie do JAS 39 e o Brasil ajuda a pagar a conta. Eu sei, o Brasil vai receber a transferência de tecnologia que o fará um produtor… Read more »
Bardini…
Onde se lê “ra FAB fica com os risos do projeto” leia-se “a FAB fica com os riscos do projeto “.
Glasquis7, segundo reportagem da Istoé de dezembro de 2012: “O documento da FAB mostra, por exemplo, que o F-18 tem um custo de US$ 5,4 bilhões para o pacote de 36 aeronaves. É quase a metade dos US$ 8,2 bilhões orçados no Rafale. O Gripen NG, oferecido a US$ 4,3 bilhões, é o mais barato dos três.” . O valor do Gripen, ao fechar o contrato, foi de US$ 4,5 bi. Não duvido que o tal documento fosse verídico e apenas houve uma correção de valores, dada a demora e outros pormenores. . Essa exigência de ToT e fabricação parcial… Read more »
Roberto, acho que a expressão “self contained”, nesse contexto, significa que o casulo não precisa de ajuda (força elétrica ou hidráulica) do caça para funcionar, por causa da pequena hélice no nariz que gira o compressor/alternador do casulo.
.
Dia desses estava vendo um documentário sobre o A-4 que dizia que o casulo pode transferir quase todo o conteúdo interno e externo (os tanques das asas) do A-4 para a aeronave reabastecida.
.
A Cobham, provavelmente a única fabricante desses casulos hoje, diz que ele pode transferir combustível interno da aeronave reabastecedora para a aeronave receptora:
.
http://www.cobham.com/mission-systems/air-to-air-refuelling/hose-and-drogue-systems/buddy-refuelling-pods/31-300-buddy-store-datasheet/
Os custos do F-18 mencionados são “fly away cost” em MYP “multi year procurenent contract” para a US Navy. Nenhum outro país compra F-18 nesses preços.
O mesmo com o Rafale. O preço do Rafale para a França está na ordem de 140 milhões de Euros.
Rafael Oliveira 24 de outubro de 2016 at 16:08 Justamente, assim com você mencionou, eu não critico a aeronave nem a opção que a FAB fez por ela. O que eu critico é o negocio em si. Se não tivesse a TOT, o Brasil teria hoje uma boa parte da sua nova frota de caças voando e a custos muito mais baixos, seja ele (o caça) qual for que tivesse sido escolhido. O SH 18 apenas serve como referência de valor. Imagina que o Br5sil optasse pelo SH, seria US$ 227 milhões por cada SH contra US$ 50/60 milhões na… Read more »
O SH é vendido, na média, por 90 milhões, o Rafale 135 na versão C e 145 na versão N (naval), e o Gripen a 75. Considerando que o ToT dobrou o valor do nosso contrato, calculem o preço de qualquer uma das opções se fôssemos incorporar a tecnologia.
Agora que já fizemos a compra da tecnologia, o governo tem que trabalhar para manter aberta a linha de produção aqui, assim o conhecimento não se perde. O AMX nos trouxe várias coisas positivas, mas poderia ter sido muito melhor se a linha tivesse se mantido por mais tempo.
Creio que nem faria muito sentido contar com o sistema Buddy, se não houver possibilidade de transferir o combustível interno e externo dos outros tanques.
.
O Gripen E, com três tanques externos e a capacidade interna, contará com algo entorno de 7.000kg de combustível.
.
Qual o fator usado para converter o kg de JP-5 para Litros?
~0,81 kg/l?
Petardo 24 de outubro de 2016 at 17:00
“O SH é vendido, na média, por 90 milhões,…”
Tudo isso??? Em 2013 eram US$ 55 Milhões por unidade.
Recordar é viver… Anos 70, Vietnam nos céus do Brasil em 2016, serão cenas de algum filme que estão filmando? Ops! Me enganei. É nossa Defesa, com equipamento antigo e limitado, tirando leite de pedra. – Caramba, o contrato dos Gripens já foi assinado, tudo já foi encaminhado e está andando. Mas tem uma turma que ainda está parada no FX, e outra no FX2, e outra ainda em ambas as passadas concorrências. Que saco isto! Outros com preguiça de pesquisarem coisas básicas, na cara dura, entram aqui querendo que se lhes informe custos e diferenças entre caças. Tira a… Read more »
Farroupilha,
A 4 retrofitado pelos Israeli fica muito bom, ainda mais que nossas células não estão no osso.
Radar Elta, Derby, Python V, AIM 120, Harpoon e bombas “inteligentes” o tornam ainda uma boa arma em nosso TO.
Por isso defendo esse retrofit em todas as células disponíveis a ser realizada pelos Israelenses,
função principal Ar-Sup. Com capacidade REVO o tema-tópico amplia nossas variáveis para ataque/defesa. Basta raciocinar.
Operando a partir da BANT e BAeNSPA.
KC’s são bem vindos.
http://www.naval.com.br/blog/2009/04/29/o-novo-radar-dos-af-1/
Comentário retido, papo normal, não me dirigi a ninguém ….. Qualé que é ?
http://www.naval.com.br/blog/2009/04/29/o-novo-radar-dos-af-1/
Boa noite, Glaquis. Antes de mais nada quero te dizer que tenho extremo respeito pelo Chile, incluindo certamente seu povo, a ENAER, etc. Mas quero fazer um comentario: não seria mais adequado, então, não desviar dinheiro da venda de minerio de cobre para asforças armadas, mas sim para outras finalidades? Me parece que sem a aquisição de meios pelas respectivas forças armadas, as industrias belicas de paises como EUA, UK, Russia, simplesmente seriam suprimidas. Assim, a FAB prover recursos diretamente à industria nacional não somente é uma forma adequada para sua operacionalização, como tambem é uma contribuição enorme e indiscutivel… Read more »
Rommelqe 24 de outubro de 2016 at 20:35 “não seria mais adequado, então, não desviar dinheiro da venda de minério de cobre para as forças armadas, mas sim para outras finalidades?” A lei de reserva do cobre está implementada no Chile através de poder Constitucional desde 1958. Não se desvia dinheiro pras FFAA do Chile, apenas se destina um 10% dos lucros, apenas dos lucros líquidos, da venta de cobre como reserva pra compra e modernização do material das FFAA. Não vejo como possa ser considerado como “desvio” . As FFAA do Chile, neste caso específico, a FACh faz seu… Read more »
“a FAB prover recursos diretamente à indústria nacional não somente é uma forma adequada para sua operacionalização, como também é uma contribuição enorme e indiscutível para o desenvolvimento tecnológico e econômico. E mais clara.” A função da FAB é prover ao Brasil segurança na parte aérea. Desenvolvimento tecnológico e econômico, assim como empregos e ventas de material pro estrangeiro, são funções de outros ministérios que poderiam sem dúvida ser em auxiliados pela FAB sempre que esta tenha as suas obrigações de segurança completamente cobertas. Acho que não é o caso da FAB. Negligenciar a função de defesa pra ir atrás… Read more »
Todos os A4/podem realizar esta missão? Para missões em áreas desprovidas de muitas pistas que operam o F5 é de grande importância, não?
Rommelqe 24 de outubro de 2016 at 20:35
“Concordo que com segurança e defesa nacional não se deve absolutamente titubear, questão essa muito mais critica sob a ótica chilena do que a brasileira. Concorda?”
Por favor se explique melhor, não entendi aonde quer chegar.
Glasquis 7 24 de outubro de 2016 at 21:44
.
“Art. 16. Cabe às Forças Armadas, como atribuição subsidiária geral, cooperar
com o desenvolvimento nacional e a defesa civil, na forma determinada
pelo Presidente da República.”
.
A FAB cumpre a missão, que vai muito além de: “A função da FAB é prover ao Brasil segurança na parte aérea”.
.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp97.htm
Rommelqe 24 de outubro de 2016 at 20:35 “você é contra a participação chilena no KC390?” Não mas, sou contra a participação da ENAER no desenvolvimento do KC-390 pois a sua composição estatutária lhe impede de participar em projetos de desenvolvimento em empreendimentos comerciais e no caso do KC, faria parte de um consorcio que visa a o desenvolvimento e a sua construção pra comercialização do mesmo e isto, no caso de ENAER, só pode ser uma variante resultante do desenvolvimento pra FACH mas apenas uma variante o que não é o caso. Mas o Chile poderia participar através da… Read more »
Bardini 24 de outubro de 2016 at 22:10 O texto é claro “como atribuição subsidiária geral” não como missão. Entenda a missão da FAB como sendo uma coisa e as “atribuições dela, outra coisa totalmente diferente. FAB MISSÃO: •Manter a soberania no espaço aéreo brasileiro com vistas à defesa da Pátria. VISÃO: •Até o ano 2015 – A FAB estará dimensionada adequadamente para explorar suas características, atuando em qualquer área de interesse nacional, dispondo da capacidade para reagir oportunamente, utilizando seus meios, com elevados níveis de prontidão e adestramento. •Até o ano 2023 – Ser reconhecida, nacional e internacionalmente, pela… Read more »
Glasquis 7 24 de outubro de 2016 at 22:34 . Você parece esquecer de certas informações e, manipula outras tantas para poder formular sua opinião. . – A FAB segue um planejamento de longo prazo, visando como horizonte, o ano de 2041. Ler: “Força Aérea 100” http://www.fab.mil.br/Download/arquivos/FA100.pdf . – A FAB, por meio da COPAC, selecionou a aeronave cujo qual julgou agregar o maior número de benefícios a área de defesa aérea do país e ao seu planejamento, como lhe foi exigido. A demora pela escolha não recai sobre a FAB, mas sim, sobre a Presidência da República. . –… Read more »
Bardini 24 de outubro de 2016 at 23:17
A missão da FAB – Força Aérea Brasileira
http://www.aereo.jor.br/2010/03/12/a-missao-da-fab-forca-aerea-brasileira/
Carlos Alberto Soares-Israel 24 de outubro de 2016 at 20:11,
Concordo.
Mas essa mania de puxadinho deveria ser para nações verdadeiramente merrecas. O que não é nosso caso.
Vamos ver se estancando essa corrupção caudalosa de nossos políticos começa a aparecer dinheiro para acertarmos o passo com os países desenvolvidos.
Chega de puxadinho para tudo que é lado!
–
Minha esperança é que com os KC-390 e Gripens NG, pelo menos nossa FAB, entre numa fase de renovação permanente doravante. Já que a Marinha e o Exército estão bem devagar.