Índia adquire 164 casulos Litening de designação de alvos

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Rafael LITENING Pod

A empresa israelense Rafael irá fornecer 164 exemplares de seu pod de designação de alvos Litening para a Força Aérea Indiana (IAF), para uso em quatro tipos de aviões de combate, incluindo os caças Sukhoi Su-30 MKI de Nova Deli.

Guy Oren, diretor da unidade de sistemas eletro-ópticos da Rafael, diz que os pods serão entregues nos próximos dois anos.

Uma versão avançada do Litening 4 – o Litening 4 I – será fornecido. O sistema melhorado foi equipado com câmeras infravermelhas melhoradas e uma câmera colorida para ajudar a identificar alvos no solo, particularmente em áreas densas, diz a Rafael.

A empresa acrescenta que a nova versão funciona como um sistema de vigilância e reconhecimento, além de ser um pod de designação de alvos.

Em fevereiro, foi anunciado que a aquisição dos Litening ficaria sob um acordo maior US$ 500 milhões entre a Índia e Israel, que também iria incluir as bombas guiadas de precisão Rafael Spice 250.

spice-250

FONTE: Flightglobal

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Nonato

Como são usados esses casulos?
Deixa direto no avião ou coloca dependendo da missão?
E essa parte da vigilância e reconhecimento e vigilância? Como funciona?
O avião vai dedicado para isso sem armas?
Em vigilância e reconhecimento, o que se vê? Tanques? Navios? Ou têm visão mais específica? Tipo há um atirador em cima do telhado?

Tamandaré

Nonato, os pods de designação de alvos são colocados apenas se necessário. Uma aeronave até poderia partir para uma missão de reconhecimento desarmada, mas isso não é usual. Normalmente elas decolam pelo menos com armamento autodefensivo. Numa missão de reconhecimento, a aeronave teria por objetivo observar o maximo possivel das formações adversarias, seja lá o que for!!

FM

É difícil comparar o Brasil com o resto do mundo, não sei se fico assustado ou indignado com a falta de atenção que temos com defesa, se a India quiser invadir nosso pais o que faremos??

Delmo Almeida

FM, fica querendo. Capacidade expedicionária são outros 500. A superioridade é uma coisa nas planilhas, mas trazer tudo pra operar aqui… Os países europeus penaram na implementação da resolução 1973 e 1974 em 2011 sobre a Líbia que é do lado, imagina a Índia aqui!!!
.
Um conceito muito interessante nos Estudos de Segurança Internacional é o chamado “Stopping Power of Water”. Não é o único elemento em questão, mas eu lembrei agora.

Leandro Costa

A gente fica no porto esperando, até porque a India não consegue invadir muita coisa por aqui, afinal de contas apesar de terem navios de desembarque, não conseguem transportar uma força expressiva para muito longe do continente deles. Sei que foi uma pergunta retórica, e entendo que alguém pode ficar pasmo com a comparação de aquisição de equipamento de Defesa entre Brasil e India, mas eu sou chato mesmo 😛

bosco123

Nonato,
Complementando o que o Tamandaré disse, pod de designação de alvos não é pod de reconhecimento, apesar de hoje em dia essa diferença estar sendo reduzida já que alguns pods de designação funcionam como de reconhecimento..
Um pod de reconhecimento tem objetivo de gravar ou/e enviar imagens (óticas/térmicas/radar) para posterior utilização enquanto um pod de designação de alvo serve para buscar e detectar alvos e designar armas, ou seja, é para utilização imediata.

Maria do Carmo Lacoste

FM 29 de junho de 2016 at 21:54
Você está bem?
Amigo, o Brasil dispõe desse equipamento e deste mesmo tipo de bomba spice, comprado do mesmo fabricante, isso já tem um tempo, não é coisa de outro mundo.
__________
Vamos aguardar a publicação do vídeo do KC-390 lançando carga, com as mangueiras de reabastecimento, quero fazer um comentário sobre o assunto.

Alfredo Araujo

“Delmo Almeida 29 de junho de 2016 at 22:19 Os países europeus penaram na implementação da resolução 1973 e 1974 em 2011 sobre a Líbia que é do lado, imagina a Índia aqui!!!” . Entre aspas né… Em um cenário de guerra total, feito as 2 guerras mundiais e outros poucos exemplos, toda capacidade industrial e econômica é voltada para o esforço de guerra. . Recursos para faze-lo todos os protagonistas mundiais possuem… o que torna dificil para que esses países mantenham forças expedicionárias fora da terra pátria faze-lo e ainda ter recursos para continuar “fabricando” Iphone e McLanche feliz… Read more »

Flanker

Maria do Carmo Lacoste,

O Brasil adquiriu três tipos de casulos da Rafael, que são usados pelos A-1 e pelos F-5M. Foram 8 Litening, 5 Recce Lite e 3 Skyshield….realmente, temos esses equipamentos, mas em quantidades ínfimas se comparadas com a quantidade comprada pelos indianos. Já as bombas Spice foram, ou serão, compradas para, salvo engano, uso nos Gripen e também nos A-1.

João Paullo Sampaio e Conceição

O Brasil atualmente não tem as Spice 250 …

bosco123

Eu até duvido daquela notícia que alega termos adquirido bombas Spice e mísseis Iris-T.

Maria do Carmo Lacoste

Flanker 29 de junho de 2016 at 23:11 Precisamos desses designadores e das Spice para atacar um acampamento de mal trapilhos das FARCS ou equivalentes, eles precisam para se defender de dois países muito bem armados, inclusive com armas nucleares, entende a diferença? As Spice foram compradas, se já chegaram ou não é detalhe. Qual a nossa hipótese de guerra hoje? O Brasil é na manha, nunca foi de divulgar o que possui e principalmente o que é capaz de fazer…. Enriquecimento de urânio com certa técnica por exemplo… todo o algoritmo matemático da W87.. ____________ bosco123 29 de junho… Read more »

bosco123

Dexter,
Mesmo sendo off-topic mas vou comentar assim mesmo. O título da notícia que vi em alguns sites é completamente equivocado já que esse booster de combustível sólido será utilizado no SLS, que é lançador orbital que está sendo desenvolvido e que terá capacidade de colocar no espaço uma nave que pode ir a Marte. Mas como todo booster ele será utilizado pra lançar o foguete que colocará cargas em órbitas,dentre elas naves e módulos direcionados a marte.
Seja que propulsão for utilizada pela nave que for a marte com certeza não será esse booster sólido.

Ocidental Sincero

Como já ouvi de alguns especialistas de plantão, aeronaves e armamentos russos não tem compatibilidade com sistemas ocidentais. Mas e agora “Arnaldo”? pods instalados nos Sukhoi Su-30 MKI? Agora adquirir T-90, Su-35, S-400 é totalmente impossível segundo alguns entendidos no assunto. E agora? É cada coisa …Armamentos e vetores nacionais pelo visto, são bem compatíveis com qualquer modelo russo, indiano e até chinês.

Bardini

Ocidental Sincero,
.
Bobagem…
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O Su-30MK”I”, que é fabricado sob licença pela “HAL” tem componentes de sua aviônica de origem Israelense, assim como também apresenta componentes de origem francesa.
.
Não é por conta da maleabilidade dos russos que o Su-30MKI usa o LITENING, mas sim por conta da maleabilidade dos fornecedores “Ocidentais”.

CWB Paraná

“Ocidental Sincero’. Os sistemas russos são incompatíveis SIM com 90% dos sistemas ocidentais.. Não vale a pena investir nisso.
E outra coisa, quais são as reais vantagens destes itens russos que você mencionou?

1) Nossos Leopard 1 são extremante eficazes em relação aos T-90.
2) Os Gripens NG estão no mesmo nível de performance dos Su-35.
3) Caso necessário, poderíamos ter o sistema antiaéreo americano Patriot ao invés do S-400.

Delmo Almeida

Ocidental e Bardini, maleabilidade de todo mundo… Os Indianos tinham um contrato gigante balançando nas mãos (maior que MMRCA), os russos tinham o caça que eles queriam, mas não do jeito que eles queriam e não estavam em posição tão poderosa pra forçar a barra como estão nos últimos anos, franceses e israelenses viram uma oportunidade de tirar uma lasca do contrato (lasca muito boa) e forneceram o recheio eletrônico do avião. O Su-30 MKI é uma mistura do que os russos possuem de bom com o que o ocidente possui de bom. . Alfredo Araújo, uma situação que ocorreu… Read more »

Tamandaré

Então os Su-30 MKI são basicamente fuselagem e motor russos com aviônica franco-israelense? É isso mesmo??
.
Poxa, gostei. Bem espertos esses indianos….. rsrsrsrsrs
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Boa tarde a todos

Bosco

Ocidental Sincero, O sistema S400 é um sistema autônomo que não traria grandes problemas de implementação, mas o T-90 já obrigaria a troca pelo menos dos sistemas de comunicação (além de obrigar os tripulantes a aprender russo) e sem falar que não fabricamos a munição do canhão e nem das metralhadoras ou dos lançadores de granadas fumígenos. O Su-35 com adaptações poderiam ser adotados mas aí teríamos que comprar armamento russo já que os fabricados no Brasil e no Ocidente não são qualificados. Ou então teríamos que fazer custosas alterações no avião ou levar anos até que estivéssemos fabricando armas… Read more »

Jorge F.

Fatalmente sempre compraremos alguma coisa russa como resultado de tratados comerciais, como o caso do MI-35 ou futuramente o PANTSIR… Lidar com a logística russa é um caos… Não que os equipamentos sejam ruins, mas porque os técnicos muitas vezes agem de forma impulsiva e descumprem os contratos (Não que o caracal seja um exemplo). Nossa industria aeroespacial nasceu ligada a tecnologia ocidental, seria muito difícil manter um link duplo fornecendo equipamentos que desfrutassem de ambas as filosofias. O único ponto a se considerar seria se a China, nosso principal parceiro econômico, conseguisse reverter a tendência ocidental e criasse um… Read more »

Heyarth

Nossas forças armadas possuem doutrina e equipamentos ocidentais, nossa industria de defesa é nos moldes ocidentais, somos um país ocidental de fato. Não seria muito lógico comprar um equipamento russo sendo que podemos comprar um equivalente ocidental. Veja que os países que compram dos russos são muitas vezes aqueles que não “podem” comprar dos americanos/europeus.

Bardini

E por falar em Lintening… Novo Vídeo do Gripen!
https://www.youtube.com/watch?v=txxMuBwmCIU