Pentágono cogita reabertura da linha de produção do F22, USAF quer caça novo
Embora o Pentágono tenha expressado interesse na reabertura da linha de produção do F-22, a USAF (Força Aérea dos EUA) descarta essa possibilidade em favor de estudos para um caça de sexta geração, ou o que seria um novo programa F-X.
Uma das razões da não reabertura da linha de produção do F-22 seria o alto custo. Acredita-se que este atingiria o valor de US$ 17 bilhões ou US$ 267 milhões por aeronave para um lote de 75 aeronaves.
O Laboratório de Pesquisas da Força Aérea já está trabalhando ao lado de empresas privadas do setor aeroespacial num projeto totalmente novo. Boeing, Northrop, e a Lockheed já começaram a divulgar impressões artísticas de seus estudos e nenhuma delas parece estar baseada em caças já produzidos.
FONTE: DefenseIndustryDaily
Que doideira essa, preferem produzir caças novos do zero, com certeza vão gastar trilhões de dólares, a investir no formidável F22, que com a linha bem azeitada e muitos pedidos faria o preço cair, talvez até mesmo permitindo sua exportação, é inacreditável, os americanos tem dinheiro pra queimar mesmo…
Na verdade o que a USAF pretende evitar é justamente o tipo de desenvolvimento lento do F-22 e do F-35, desejam algo mais em linha c/ o desenvolvimento do novo bombardeiro B-21.
Não pretendem mais ruminar tecnologias durante 20-30 anos, p/ dai produzirem algo.
Hum…isso n seria um atestado que o F-35 nao atenderá a curto prazo as necessidades da FFAA norte-americanas?
Carlos Crispim 15 de março de 2016 at 0:28
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Sem chance. Os EUA jamais exportariam o F-22. Não venderam antes da linha fechar, e mesmo que a linha seja reaberta, duvido que exportações sejam cogitadas.
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Agora pergunto aos mais informados; a experiência que a USAF tem com aparelhos como o Global Hawk e o Predator por exemplo, ajudaria em um desenvolvimento mais rápido de uma aeronave de sexta geração não tripulada?
se estão nesse impasse …. vejo como reconhecimento que o F-35 não entregara o que precisam.
os Americanos jamais exportariam os f 22s porem os f22s que estao na polonia hoje sao pilotados por Americanos em bases na polonia talvez a polonia seja o primeiro pais do mundo em que seus mecanicos podem sentar e dizer e vei aquele bixo ali e o raptor f 22 hehehe sera que a base tem entrada restrita a somente Americanos ou os poloneses podem curtir o bagui?afinal os Americanos estao na terra deles pra defender eles sera que a polonia ja tem informacoes sobre este incrivel caca?
A insatisfação do Pentágono indica claramente o reconhecimento que o F-35 não atingiu e não atingirá os objetivos propostos. Começar um caça do zero, hoje, depois de serem gastos bilhões no F-35 dificilmente terá apoio político. Então essa notícia me parece o famoso balão de ensaio, aquilo que o interessado despretensiosamente joga na mídia pra avaliar a reação da plateia. Mas porque não utilizar o F-22 como plataforma para desenvolver um novo caça? Isso foi feito com o F-18 e deu muito certo, tanto em termos de tempo, quanto custo e apoio político
Impressionante o poder descomunal dos EUA, F-22, F-35 e agora o novo sexta geração.
Eu amo os EUA e seu povo maravilhoso.
Eu não diria que jamais vão voltar a produzi-lo, ou que jamais o venderiam. Hoje não tem nenhuma aeronave similar ao Raptor, por isso não o vendem, mas no futuro, quando eles já tiverem uma aeronave melhor, e outros países já igualarem ao F22, talvez eles mudem de ideia.
Um F22 produzido hoje viria com novas tecnologias, seria mais formidável ainda, com certeza haveria interessados, como já houve….
Não irão exportar o F-22, mas o desenvolvimento de uma aeronave também não teria qualquer relação com o F-35. Propósitos e gerações diferentes.
Uai! Acho que um F-22 com componentes mais modernos e uma linha de produçãomais enxuta, e talvez até com uma tinta RAM um pouco menos eficiente porém de menor manutenção seria mais barato e mais efetivo que um desenvolvimento do zero para um caça de mesma categoria. Afinal, o F-35 é de outra categoria, e numa categoria abaixo ainda tem os F-15SE e o F/A-18E.
P.S.: Se fizessem um F-22 omnirole (como é o F-35), seria absurdamente mais capaz que um Rafale, por exemplo.
Alguém viu o filme a Grande aposta?
também existe um artigo interessante no site misses ponto org , sobre o fundo madof…
vale a pena ler o artigo e ver o filme…
O que mudou o modo de ver foi a operação dos F-22 na Síria. Se arrependeram profundamente de haver encerrado a linha de produção na metade. Uma imensa cagada, pois agora, terão de investir o dobro, seja para reabrir a linha de produção, seja para abrir uma nova. O fato não é que o F-35 é uma grande falha. Se funcionar, será um avião razoável para algumas funções específicas. O fato é que nenhum avião poderá suprir as capacidades do F-22 quando este se aposentar. Será um passo atrás. Nunca antes na história da USAF, ela teve uma geração de… Read more »
@ofilhote
O conceito omnirole foi justamente a ruína do F-35.
Os yankess viajam na maionese. Coloquem logo essa linha de produção do F-22 para funcionar. Substituam gradativamente seus F-16, F-18 e F-15. e em 10 anos teriam uma força imbatível por mais uns 50 anos.
Não acho que essa pretensão tenha nada a ver com o F-35 ser melhor ou pior do que a USAF imaginava. Tem sim a ver com a mudança das prioridades frente aos cenários previstos.
Hoje as operações de alta intensidade voltaram a ser a tônica e um caça de superioridade aérea como o F-22 numa maior quantidade seria muito bem vindo.
Mas eu sinceramente acho que isso tudo é fogo de palha e não vai dar em nada.
Alguém poderia me ajudar e falar sobre um caça “pilotado” por inteligência artificial?
Caro Bosco
Por favor, na sua opinião, o que a USAF vai fazer no final?
Posto que vc(como eu) tb acha que não vai dar em nada(reabrir a linha dos F-22), mas imaginando, que de uma forma ou outra(frente aos novos cenários que tem se mostrado vindouros), a mesma terá que “reforçar” a sua linha de frente, algo terá que ser feito.
Abs
Jairo,
É só o que eu acho, mas pra mim a USAF tinha que apostar no F-15 com maior capacidade (redução de RCS, maior quantidade de mísseis ar-ar, radar AESA e IRST). Esses, trabalhando em conjunto com os “poucos” F-22 e com os F-35, podem segurar o piano até que uma nova geração de caças de superioridade aérea entre em operação.
Ou seja, pra mim é mais fácil apostar no F-15 que ainda está com sua linha de produção aberta do que abrir a do F-22.
Um abraço.
O f-35 cumpre a missão o problema que ele só vai estar operacional lá pra 2020 , os stealth precisão de mais alguns stealth no inventário pra ontem, umns 350 no total,co tando com os já operacionais .Por isso a prosposta de mais f-22 um avião já provado e sem os defeitos que o f-35 está enfrentando
Eu não acho o F15 a aposta certa, o F22 está muito à frente, é o substituto natural do do F15, é um caça que funcionou e está a anos-luz de qualquer caça ocidental e oriental. Não vejo problema em exportação para países super-aliados como Inglaterra, Alemanha e Itália, a Inglaterra usa reatores nucleares americanos em seus Astutes, como os EUA negariam o uso do F22? Ainda mais que os Typhoon se mostraram fracos.
Como alguém já mencionou acima, reabrir a linha de produção do F-22 não é algo simples, e provavelmente no início iria bater o valor atual do custo unitário de um F-35. Isso significaria não apenas em desencaixotar todo o ferramental de produção do F-22, mas também requalificar pessoal para o trabalho e, principalmente, colocar toda a cadeia de produção do F-22 pronta para produção em larga escala de novo, ou seja, centenas de milhares de empresas sub-contratadas que fazia parte da cadeia produtiva, terão que reiniciar suas atividades, realocando pessoal que hoje em dia pode estar em outros projetos, e… Read more »
Os Typhoon se mostraram fracos? Essa é nova para mim.
Independente dos caminhos a serem tomados é uma pena o fim do F22 pois, na minha opinião, é o caça com as linhas mais belas já produzidas pela indústria. Diferente das linhas adotadas pelo F35, gordinho, ou os outros F’s que possuem um desenho um pouco antiquado.
Almir, negariam da mesma forma que negaram até hoje, ou seja, F-22 para exportação never….
Uma hipotética reabertura da linha de produção do F-22, já poderia contar com varias tecnologias novas, incluindo o capacete Gen III Helmet Mounted Display System (HMDS), que atua como um “head up display” e “night vision goggles” para o piloto, promete bastante…
Provavelmente a USAF, que é contra a reabertura da linha de produção, acha o número de F-22 suficientes para o futuro próximo e ao mesmo tempo prevê que o F-22 não será mais efetivo no longo prazo, portanto melhor focar no futuro tentando manter a superioridade tecnológica do que aumentar a superioridade que eles já tem no presente.
Leandro Costa 15 de março de 2016 at 12:52
Os Typhoon se mostraram fracos? Essa é nova para mim.
Ué, vc não leu que vão projetar um novo caça para substituir o Tornado? Que eu saiba o Typhoon seria o substituto do Tornado, mas aparentemente ele não deu conta. O coment do Carlos é pertinente.
Ahhhh sim. Bem, não encaro um desenvolvimento de substituto para o Tornado como o Typhoon sendo fraco. Da mesma forma que não encaro o fato que a USAF prefere desenvolver um substituto para o F-22 do que reabrir a linha de montagem. Talvez a RAF simplesmente prefira uma aeronave moderna dedicada de ataque e com maior alcance do que o Typhoon e/ou F-35, até porque TODOS os Tornado ADV da RAF já foram substituídos pelos Typhoon. Uma aeronave ‘penetradora’ era algo que a RAF buscava a bastante tempo, desde a era do desenvolvimento do TSR2. As ameaças mudaram durante o… Read more »
Difícil ver F35 no lugar do F15 ,principalmente para superioridade aérea, longe de criticar a Usaf a mais experiente força aérea atualmente , mas eles deviam ter feito mais F22 para substituir os F15 Eagle , o mesmo F22 que Israel queria e os Eua disse um não bem grande.Porque os Eua donos do projeto F22 sabem muito bem a capacidade do mesmo, a prova maior foi que não o exportaram nem para os melhores aliados . O F35 será um bom caça, mais seu principal trunfo será a sua boa furtividade para atacar alvos de superfície, radares e defesas… Read more »
Seria bem interessante ver uma parceria da Boing, Northrop e Lockheed para a produção de um novo caça, com certeza iria sair algo surpreendente para os admitidores aeronáuticos e algo ruim para os inimigos da “democracia americana”
Vão ficar de F-15/16 e 18 versão super até a chegada da sexta geração, com certeza…
Carlos Crispim 15 de março de 2016 at 17:07
A Alemanha está planejando desenvolver um novo avião para substituição da função ataque solo e missões secundarias que o Tornado faz, não que o Typhoon não o consiga fazer, mas querem um avião mais barato para fazer isso com manutenção mais simples e menores custos de operação. Eu creio ser esse o intuito.
Bosco
É isso ai, F 15 NG e ponto.
Estenderia a vida do SH NG também.
OFF TOPIC… . …mas nem tanto!!!! . Frota de possível substituto do U-2, cotada em 3,8 bilhões USD. . “Lockheed Martin’s plan to construct a fleet of 30 high-altitude, single-engined tactical reconnaissance aircraft from cannibalised U-2S Dragon Lady and RQ-4B Global Hawk components would take 10 years and cost approximately $3.8 billion if adopted, a company official says.” . “Instead of tearing it apart and rebuilding it as a U-2, you’d tear it apart and scavenge its parts and rebuild it as a TR-X,” “Yes, we’d be scavenging pieces and parts off the Global Hawk, primarily it’s sensor inventory. You’d… Read more »
O “Typhoon” é um sistema de média altitude, era p/ ser “um tipo de F-15C (superioridade aérea)” e hoje está mais p/ “um tipo de F-15E (interdição de longo alcance)”, mas ele não tem nem o alcance e menos ainda o desempenho a baixa altitude que o “Tornado” é capaz de proporcionar. A algum tempo atrás a RAF pretendia substituí-lo por um UCAS (drone armado de combate). A boa notícia é que os alemães tb estão pensando em algo bastante parecido. A má notícia é que os britânicos assinaram justamente c/ os franceses, um acordo p/ produzir um demonstrador de… Read more »
Dizem os rumores que a USAF, está triste com a Lockheed, eles disseram que o avião tem tanta tecnologia, mais tanta mesmo que um simples raio pode derruba-lo. Tsc…Tsc…Tsc…é por isso.
O primeiro país a ter um avião de combate não tripulado terá uma vantagem estratégica gigantesca e esse é o futuro da aviação militar de combate. Hoje tecnologias com a da hiper velocidade ou da ultra manobrabilidade permitem a caças fazerem manobras com muito mais força G que o corpo humanoseria capaz de suportar. Hoje o “piloto” é a grande barreira para o uso dessas tecnologias e estamos dando um passo muito maior que apenas o avanço da 5ª para a 6ª geração. Estamos avançando da 5ª para a 10ª geração e os americanos jamais ficariam parados…
É muito dinheiro para jogar fora! Vale até uma CPI nisso, ihihihih