Colômbia também está na mira. Opção por uma versão EW do Gripen a partir do biposto F está sendo avaliada

 

Gripen NG com seis mísseis e duas bombas - foto 4 Saab

A empresa sueca Saab acredita que a Índia ainda pode ser um cliente para o caça JAS 39 Gripen, apesar da aparente decisão do país pela compra do caça francês Dassault Rafale, disse Lennart Sindahl, vice-presidente executivo da companhia e chefe da SAAB Aeronautics.

“Nós estamos olhando para a Índia de novo”, confirmou Sindahl. “Eles decidiram de imediato pela compra direta de 36 caçsa Rafales e o cancelamento da concorrência [MMRCA]. No entanto, eles precisam de uma grande quantidade de aeronaves – vários esquadrões, na verdade.”

Sindahl também fez referência a outros clientes estrangeiros que estão na mira da Saab. Entre eles estão a Tailândia (um operador de Gripen, que está à procura de mais aeronaves), a Malásia e a Indonésia (ambos em busca de caças e aeronaves de alerta aéreo antecipado), além da Colômbia, que pretende substituir sua frota IAI Kfir C-10.

Enquanto isso, os planos comerciais de longo prazo incluem a viabilidade de converter o Gripen em uma variante de guerra eletrônica (EW) semelhante ao que se fez com o Boeing F / A-18F Super Hornet  (que posteriormente deu origem ao EA-18G Growler).

“Se você olhar para cenários de combate do futuro, numa força de alto nível num cenário de ampla ameaça, algo como um ‘Growler Gripen’ ‘irá fazer a diferença”, disse Sindahl.

“Estamos mirando nisso e é por isso que é muito bom o Brasil ter optado pelo modelo F (biposto)”.

FONTE: DefenseIQ (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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