F-35: peso do capacete aumenta riscos na ejeção
A mais recente notícia sobre o programa do caça F-35 diz respeito aos riscos que podem ocorrer durante a ejeção de pilotos de baixa massa corporal em voos a baixa velocidade (ver matéria publicada aqui no Poder Aéreo no início do mês).
O Escritório Conjunto do Programa (JPO) colocou a culpa no fabricante do assento ejetável (modelo US16E), a Martin Baker. Mas informações trazidas à tona nas últimas semanas indicam que o peso e o volume do capacete complicam o problema. Ainda não está claro se a culpa repousa inequivocamente no capacete ou o assento, ou uma associação entre ambos.
O JPO busca melhorar o capacete, que já está na sua terceira versão em função de problemas técnicos, incluindo a redução do peso do mesmo. A Rockwell Collins está agora construindo um capacete leve da geração III informou David Nieuwsma, vice-presidente de estratégia e desenvolvimento de negócios para sistemas de governo da empresa, à Defense News na terça-feira.
Durante os recentes testes realizados com o capacete geração III, descobriu-se um aumento do risco de lesão em ejeções com baixa velocidade de pilotos mais leves, informou um porta-voz do Pentágono. O problema, potencialmente fatal, não havia ocorrido durante testes anteriores com os capacetes mais leves do tipo Geração II, de acordo com a fonte.
Testes ocorridos em julho e agosto falharam. No primeiro foi empregado um manequim de 103 libras (cerca de 47 quilos) e no segundo um de 136 libras (cerca de 62 quilos). Ambos foram executados a uma velocidade de 160 nós. Os testes foram conduzidos utilizando-se o capacete geração III.
A principal diferença física entre os capacetes é que o sistema geração III pesa 5,1 libras (2,31 quilos), cerca de seis onças (0,17 quilo) a mais do que o antigo capacete geração II, de acordo com a fonte. Este aumento de peso se deve principalmente às melhorias para a câmera de visão noturna, incluindo melhores sensores para corrigir problemas com resolução e sensibilidade do sistema.
A Lockheed Martin sugeriu soluções alternativas que poderiam aliviar o problema, como por exemplo, a adição de almofadas na região do maxilar, mas o JPO decidiu que a melhor solução a longo prazo seria reduzir o peso do capacete.
O JPO também está avaliando a possibilidade de alterar a configuração do assento ejetável para corrigir o problema, observou a fonte. Uma ideia é a adição de um interruptor que regula seqüenciamento do sistema de ejeção, dependendo do peso do piloto.
Embora o JPO não tenha respondido aos pedidos de comentário pelo prazo, um alto oficial da Força Aérea disse que o capacete é parte do problema de ejeção.
FONTE: Defense News (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
Eu pensava que a essa altura do campeonato eles já tinham pronto algo menor e mais leve do que era possível quando o projeto do F-35 começou, 15 anos atrás.
E na verdade ficou maior e mais pesado para resolver os problemas (principalmente lag das imagens captadas pelo DASS) da segunda versão.
O Ocidente deve comprar é AMX e F-5M e deixar esse F-35 de lado.
Um dia desses li num blog um relato de como nossos caças podem neutralizar as baterias S-300 venezuelanas, claro, relatada e corroborada por uma penca de russófilos.
Pra que um caça de 200 milhões de dólares que não tem a minima chance de fazer o serviço sendo que nossas velharias fazem com as mãos nas costas????
Não sei o porquê de tanta preocupação sobre riscos de ejeção do F-35. O piloto não pode pesar pouco ou usar um capacete…
Os outros aviões é que serão abatidos e os SAMs serão destruídos.
Tem sempre a possibilidade de haver uma invasão extraterrestre e há uma reduzida possibilidade de um F-35 ser derrubado.
Olá.
Paixões à parte, o F-35 vai conquistando seu lugar na história. Mesmo que seja na “história” do maior número de críticas “domésticas” feitas para um novo caça…
SDS.
OK, já sabemos, o anão raquítico não pode pilotar o F-35, senão vai fazer dodói no pescocinho…
🙂
Não-notícia 2.0.
No mais, ninguém consegue ser mais antiamericano do que um americano…
Esse avião apenas provou ser o LIXO mais caro da história.
problemas e mais problemas com um orçamento recorde…
que vergonha…