Piloto afegão em treinamento na USAF voa pela primeira vez no A-29 Super Tucano
Um piloto aluno da Força Aérea Afegã em treinamento no 81st Fighter Squadron da USAF voou pela primeira vez em um A-29 Super Tucano ontem, 5 de março de 2015, na Base Aérea de Moody, na Geórgia, EUA. O piloto afegão foi avaliado durante todo o voo pelo instrutor. O 81st Fighter Squadron está realizando o treinamento de pilotos e mecânicos afegãos que vão empregar o A-29 Super Tucano em combate.
As fotos mostram o primeiro voo de um piloto afegão no A-29 com seu instrutor Capt. Matthew Clayton no assento traseiro, acompanhados por outro A-29.
No dia 27 de fevereiro de 2013, a USAF concedeu o contrato do programa LAS (programa de Apoio Aéreo Leve) à Sierra Nevada Corporation para fornecer 20 aeronaves A-29 Super Tucano da Embraer, bem como equipamentos para treinamento em solo, treinamento de pilotos e mecânicos e suporte logístico. As aeronaves serão utilizadas para desempenhar missões de apoio aéreo tático, reconhecimento e treinamento para as forças militares do Afeganistão.
Em março de 2013, a Embraer oficialmente inaugurou instalações com 3.716 metros quadrados na cidade de Jacksonville, na Flórida, para produzir as aeronaves do programa LAS.
FOTOS: USAF (Força Aérea dos EUA)
VEJA TAMBÉM:
- A-29 Super Tucano chega a Moody AFB
- Vídeos da chegada do A-29 Super Tucano à Base Aérea de Moody, da USAF
- Sierra Nevada e Embraer apresentam primeiro Super Tucano feito nos EUA para o Programa LAS da USAF
- Dez anos de Super Tucano na FAB
- Base americana poderá receber A-29 Super Tucano já em setembro
- LAS: fábrica da Embraer nos EUA possui seis ‘Super Tucano’ em montagem
- Segmento de defesa ajudou a elevar receita da Embraer
- Pilotos afegãos devem treinar no A-29 Super Tucano na Base Aérea de Moody
- Negado o protesto da Beechcraft ao contrato do Super Tucano nos EUA
- Embraer usará experiência do Phenom para entregar Super Tucano em tempo à Força Aérea dos EUA
- Embraer inaugurou instalações para montar o Super Tucano nos EUA
- Aviões A-29 Super Tucano e T-27 Tucano celebram histórico de operações na Força Aérea Brasileira
- A-29 Super Tucano da FAB emprega quatro bombas simultaneamente
- Super Tucano interceptou aeronave suspeita durante o jogo Brasil x Japão
- Cockpit do A-29 Super Tucano
- Equipe da FAB vai ao Chile realizar ensaios em voo de vento cruzado para o Super Tucano
- FAB apoia a instrução de pilotos e técnicos de Super Tucano da República Dominicana
- Super Tucano para os EUA: FAB deverá firmar contrato com Embraer para apoiar ensaios de voo
- Único Super Tucano privado exposto em Oshkosh 2013
- Super Tucano e jatos da família Phenom da Embraer estão em Oshkosh
- Entrega de Super Tucano exige plano diferenciado
- Há lugar para o Super Tucano na aviação dos ‘Marines’? (PARTE 3)
Prezados,
Não me surpreenderia se entre responder à altura à nossa ” política externa” – com a rejeição ao contrato com a Embraer – e a confirmar a encomenda dos A-29, a Indonésia optar pela segunda hipótese. Seria somente mais um “tapa de pelica” (porrada na cara) entre outros tantos. Não deixaria de ser um apoio aos brasileiros de bem e uma decisão sensata em relação às necessidades de sua força aérea.
Rommelqe, Espero que você tenha razão, mas não me sinto tanto otimista em relação à Indonésia. No mínimo eles vão querer refazer o contrato com a Embraer, aumentando o valor das multas por atraso na entrega. Me explico: Em setembro de 2014 o Poder Aéreo, num furo de reportagem, flagrou a passagem de 4 ST por Recife com destino a Jacarta, mas….tem sempre um mas, cinco meses antes, quer dizer, em abril de 2014, a situação era essa: “O Ministério da Defesa manifestou a sua decepção com a Embraer SA por um atraso de sete meses na entrega de quatro… Read more »
Se há problemas com atraso na linha de montagem do Super Tucano no Brasil, talvez os trabalhos no KC-390 seja a razão por traz disso, a melhor solução é passar a linha de montagem inteiramente para a Florida.
Saudações!
Quem sabe se o atraso não é culpa da Flórida?
A “culpa” é sempre dos outros.
Observando a fuselagem do A-29, é grande a quantidade de sujeira expelida pelo motor dessa versão americana. Os nossos são lavados com alguma regularidade ou pode ser diferença no óleo combustível?
Quiça horas voadas mesmo.
“Mauricio R.
7 de março de 2015 at 13:28 #
A “culpa” é sempre dos outros.”
Perdão, culpa de quê ?
Prezado Zampol, Obrigado pela informação. Aqui todos sabemos que a Embraer dispoe de uma divisão voltada para os negócios de defesa, independente da linha civil. Isso é praxe em muitas empresas (inclusive onde trabalho) em que diversos campos são mantidos isolados, evitando que negócios distintos possam propagar indesejados prejuízos e riscos. Bom como dito no texto que vc divulgou, a Indonésia ja teria pago a Embraer algo em torno de 130 milhoes de dólares, que representa apenas ~30% do valor devido pelo governo brasileiro no programa KC-390. Claro que não deveria isso ser razão suficiente para atrasar os A-29 à… Read more »
Além do observado pelo Antunes, referente a sujeira do motor, me surpreendi também com a quantidade de blindagem adicional que foi incorporada nessa versão.
O mais interessante é que à estibordo a blindagem é contigua e à bombordo é seccionada.
Alguém sabe por quê?
Aproveitando, Marcas de fuligem na fuselagem e na deriva, em maior ou menor quantidade, também são bastante comuns de se ver nas aeronaves do tipo na FAB. Algumas fotos abaixo: Até mesmo em fotos promocionais da Embraer, reproduzidas em diversos meios, essas marcas são bem visíveis: PS – quanto à pergunta sobre a blindagem em duas partes de um lado e contínua no outro, e complementando a correta resposta do Roberto, na verdade a blindagem é contínua a boreste, (termo correto utilizado operacionalmente, ao invés de “estibordo”, como escrito em comentário mais acima), ou seja, o lado direito da aeronave,… Read more »
Roberto e Nunão, obrigado pelas explicações e correções! 😉